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DIREITO COMERCIAL

AULA 1: SOCIEDADES POR AÇÕES: SOCIEDADE ABERTA E FECHADA. CONSTITUIÇÃO.


OBJETO. CAPITAL SOCIAL E AÇÕES.

SOCIEDADES POR AÇÕES: SOCIEDADE ABERTA E FECHADA.

Este tipo societário é regulado pela Lei nº 6.404/76 e modificado pela Lei nº 10.303/2001.

As sociedades por ações são também conhecidas por Sociedades Anônimas. Tal sociedade
capitalista tem como característica a sua divisão por meio de ações não atribuídas somente a um nome
específico. Por se tratar de uma sociedade capitalista, tem como objetivo a obtenção de lucros.
Segundo Dylson Dória, a sociedade anônima ou sociedade por ações “é a que possui o capital
dividido em partes iguais chamadas ações, e tem a responsabilidade de seus sócios ou
acionistas limitada ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas”. (in curso de Direito
Comercial, Editora Saraiva, vol. 1). Os sócios da instituição são impessoais, pois o mais importante
para tal instituição são as ações. Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a
sociedade por ações.
Devemos destacar que, seja qual for o ramo de atividade da sociedade anônima, ela será
sempre uma sociedade comercial, sendo regulada pelas leis e usos do comércio.
As sociedades por ações são divididas em sociedades abertas e fechadas. A sociedade
aberta é aquela que coloca suas ações no mercado para venda, submetendo-se à fiscalização
da Comissão de Valores Mobiliários. Na sociedade fechada o capital é sempre de seus
fundadores, que não lançam ações no mercado, como ocorre com a sociedade aberta. No entanto,
os títulos representativos das ações podem ser vendidos particularmente fora do mercado
mobiliário, para pessoas interessadas em integrar o capital da sociedade.

CONSTITUIÇÃO

Ao obter-se a vontade de duas ou mais pessoas para a fundação de uma sociedade, estas
possuem duas possibilidades para constituírem a empresa. A primeira é mediante assembléia com
todos os fundadores, adquirindo-se todo o capital necessário para a fundação. A segunda é por meio
de apelo popular, quando não se obtém todos os recursos necessários, colocando-se ações à venda
no mercado para a obtenção de tais recursos.

A aquisição das ações pode ser feita de duas maneiras: por subscrição particular ou por
subscrição pública. A subscrição particular ocorre quando a todo o capital é comprado por seus
fundadores. A subscrição pública se forma quando o capital provém das ações ofertadas ao
público. Entretanto, a sociedade por ações só terá início quando houver um documento escrito,
podendo ser uma escritura pública ou uma ata da assembléia de constituição da empresa.

É obrigatória na sociedade a existência de duas ou mais pessoas para sua formação,


como estabelece a Lei nº 6.404/76. A lei também estabelece que, deve ser alienado à vista um
mínimo de 10% do capital subscrito. Esta porcentagem é de 50% quando se tratar de
instituições financeiras. Tal capital, vendido à vista, deverá ser depositado em instituições
financeiras filiadas ao Banco Central do Brasil. Também deve ocorrer o arquivamento do
estatuto na Junta Comercial.

O nome comercial deve conter antes ou após, a denominação “Sociedade Anônima”, ou


sua abreviação S/A, ou Companhia ou Cia. Seguem alguns exemplos:
 Sociedade Anônima Arco-Íris Cosméticos;
 S/A Arco-Íris Cosméticos;
 Arco-Íris Cosméticos Sociedade Anônima;
 Arco-Íris Cosméticos S/A;
 Companhia Arco-Íris Cosméticos;
 Cia Arco-Íris Cosméticos;
O nome do fundador, acionista, ou pessoa que por qualquer outro modo tenha concorrido para
o êxito da empresa, poderá figurar na denominação. Se a denominação for idêntica ou semelhante a
de companhia já existente, assistirá à prejudicada o direito de requerer a modificação, por via
administrativa ou em juízo, e demandar as perdas e danos resultantes.

A sociedade anônima, como regra geral, não é denominada pelo nome de nenhum acionista,
pois estes sócios não têm responsabilidade pessoais em relação à sociedade. É por isso que elas são
sociedades anônimas, isto é, sociedades sem o nome civil dos sócios. Permite-se, contudo, a título de
homenagem, que a sociedade anônima tenha o nome do fundador ou de algum acionista especial. Mas
estes casos constituem exceção. A regra geral nas denominações da sociedade anônima é o nome
"fantasia", ao qual se devem acrescentar as expressões S. A ou Cia. (Advirta-se que a expressão
Companhia só é permitida no começo da denominação e nunca no seu final.).

A administração da sociedade anônima é atribuída ao Conselho de Administração e à


diretoria. O Conselho de Administração é a órgão da companhia que serve como elemento de
ligação entre a assembléia geral dos acionistas e a diretoria da empresa. Cabe ao Conselho de
Administração diversas funções decisórias, entre as quais destacamos as seguintes:

o Fixar a orientação geral dos negócios da companhia.

o Eleger e destituir os diretores da companhia e fixar-lhes as atribuições.

o Fiscalizar a atividade dos diretores, examinar, a qualquer tempo, os livros e papéis da


companhia, solicitar informações sobre contratos e quaisquer atos praticados pela
diretoria.

o Manifestar-se sobre o relatório da administração e as contas da diretoria.

A diretoria será composta por dois ou mais diretores, eleitos e destituíveis a qualquer
tempo pelo conselho administrativo. É função da diretoria exercer todo seu zelo e dedicação na
realidade dos negócios da empresa para que a companhia possa alcançar, de modo satisfatório, os
objetivos traçados nos seus estatutos. O administrador da companhia (incluindo-se, aqui, conselheiros
e diretores) deve empregar, no exercício de suas funções, a capacidade de dedicação que todo
homem ativo e honesto costuma empregar na administração dos seus próprios negócios.
São, portanto, características básicas das sociedades anônimas:
 Companhia aberta: registro na CVM com denominação e Estatuto.
 A responsabilidade do sócio é no limite da integralização de suas ações. Se houver
ilícito (dano) do administrador, a responsabilidade é sua.
 Os sócios podem retirar-se e negociar sua ação. Pode ser penhorada sua ação e ninguém
pode impedir o ingresso de ninguém.
 A Constituição da SA é pela Assembléia-geral, mediante uma convocação com metade do
capital social (subscritores) e em segunda convocação, com qualquer número.
 Objeto: Mercantil

OBJETO

O objeto da sociedade por ações é definido por seu estatuto, sendo que este não deverá
ir contra a legislação e os bons costumes. A sociedade por ações será sempre companhia
mercantil. A companhia pode ter por objeto participar de outras sociedades; ainda que não
prevista no estatuto, a participação é facultada como meio de realizar o objeto social, ou para
beneficiar-se de incentivos fiscais.

CAPITAL SOCIAL E AÇÕES

Na sociedade anônima ou companhia, o capital divide-se em ações, obrigando-se cada


sócio ou acionista somente pelo preço de emissão das ações que subscrever ou adquirir. O
estatuto da companhia fixará o valor do capital social, expresso em moeda nacional. O capital
social poderá ser formado com contribuições em dinheiro ou em qualquer espécie de bens
suscetíveis de avaliação em dinheiro.
O estatuto fixará o número das ações em que se divide o capital social e estabelecerá se
as ações terão, ou não, valor nominal. Na companhia com ações sem valor nominal, o estatuto
poderá criar uma ou mais classes de ações preferenciais com valor nominal. O valor nominal será o
mesmo para todas as ações da companhia. O valor nominal das ações de companhia aberta não
poderá ser inferior ao mínimo fixado pela Comissão de Valores Mobiliários. O número e o valor
nominal das ações somente poderão ser alterados nos casos de modificação do valor do capital social
ou da sua expressão monetária, de desdobramento ou grupamento de ações, ou de cancelamento de
ações autorizado na Lei. É vedada a emissão de ações por preço inferior ao seu valor nominal.

As ações, conforme a natureza dos direitos ou vantagens que confiram a seus titulares, são
classificadas em ordinárias, preferenciais, ou de fruição.
Ações ordinárias são aquelas em que normalmente se divide o capital social, e que não
conferem aos titulares quaisquer privilégios nem lhes impõem restrições, concedendo-lhes tão-somente
os direitos usuais de sócio, tais como o direito de voto nas assembléias. Ações preferenciais são
aquelas que conferem aos titulares determinados privilégios, em relação aos titulares das ações
ordinárias, como, por exemplo, ter prioridade no reembolso de seu capital, em caso de liquidação da
empresa ou prioridade no recebimento de dividendos, ou ainda, ambos os privilégios conjuntamente.
Ações de fruição são aquelas que resultam da amortização integral das ações comuns ou
preferenciais, desde que assim dispuser o estatuto ou determinar a assembléia geral extraordinária,
contendo restrições fixadas pelo estatuto ou pela assembléia; são destituídas de capital. e devolvem ao
acionista o valor de seu investimento; a amortização das ações não impede seus titulares de
participarem na vida social da empresa, podendo eles participar dos lucros, fiscalizar a sociedade e
exercer demais direitos.
As ações ordinárias da companhia fechada e as ações preferenciais da companhia aberta e
fechada poderão ser de uma ou mais classes. As ações ordinárias da companhia fechada podem
ser agrupadas em classes em função de sua conversibilidade em ações preferenciais, da exigência de
nacionalidade brasileira do acionista e do direito de voto em separado para o preenchimento de
determinados cargos de órgãos administrativos. O número de ações preferenciais sem direito a
voto, ou sujeitas a restrição no exercício desse direito, não pode ultrapassar 50% (cinqüenta por
cento) do total das ações emitidas.

Existem também as ações nominativas e nominativas endossáveis. As ações


nominativas são aquelas em que se declara o nome de seu proprietário. Sua transferência consta
no Livro de Registro de Ações normativas. As ações normativas endossáveis também constam o
nome de seus proprietários, mas a transferência é feita por simples endossamento, constando
no verso ou dorso da ação.

Existiam antigamente no Brasil ações de portador, que são aquelas que não possuem em
seu título o nome do portador da ação. Sua transferência ocorria por simples tradição manual.
Os possuidores deste tipo de ação não possuíam direito a voto em assembléia. Porém, este tipo
de ação foi abolido pela lei 8.021/90, que modificando o art. 20 da Lei das S/A, que dispôs que todas
as ações devem ser nominativas. Ou seja, desde 1990, no Brasil, não existem mais ações ao portador.

Existem ainda as ações escriturais, quando não há a emissão de certificado. O estatuto da


companhia pode autorizar ou estabelecer que todas as ações da companhia, ou uma ou mais classes
delas, sejam mantidas em contas de depósito, em nome de seus titulares, na instituição que designar,
sem emissão de certificados.

Somente as instituições financeiras autorizadas pela Comissão de Valores Mobiliários podem


manter serviços de ações escriturais. A companhia responde pelas perdas e danos causados aos
interessados por erros ou irregularidades no serviço de ações escriturais, sem prejuízo do eventual
direito de regresso contra a instituição depositária.

A propriedade da ação escritural presume-se pelo registro na conta de depósito das ações, aberta
em nome do acionista nos livros da instituição depositária.

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