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Avarias e Desgastes da Ferramenta

Diversos são os tipos de desgastes e avarias que acontecem em uma ferramenta de


usinagem. Antes de começar a definir estes desgastes e avarias, é importante
diferenciar desgaste de avaria. Desgaste é a perda continua e microscópica de
partículas da ferramenta devido a ação do corte. Além dos desgastes, diversas
outras ocorrências aparecem na ferramente em uso, como será visto a seguir. Todas
estas outras ocorrências são denominadas de avaraias. Isto posto, pode-se agora
passar para a descrição destas avarias e desgastes, que são:

a) Desgaste Frontal (ou de flanco) – ocorre na superficie de folga da


ferramenta, causando pelo contato entre ferramenta e peça. É o tipo de
desgaste mais comum. Todo processo de usinagem causa desgaste frontal
(Figura 6.1). Sempre existe a formação do desgaste indicado pela letra a na
Figura 6.1. Em algumas ocasiões, também ocorre a formação dos desgastes
indicados como b e c na figura, sempre nos dois extremos de contato entre a
superficie de folga da ferramenta e a peça, que são também chamados de
desgaste de entalhe. Esse tipo de desgaste ocasiona deterioração do
acabamento superficial da peça e, por modificar totalmente a forma da aresta
de corte original, faz com que a peça mude de dimensão, podendo sair de
sua faixa de tolerância. É incentivado pela aumento da velocidade de corte.

Este é o padrão de desgaste mais comum. É uniforme sobre uma área localizada e
acelera com altas temperaturas. Ele aparece como uma superficie áspera sobretudo
no flanco da ferramenta e, em menor grau, na face da ferramenta. Haverá uma
pequena marca de queimadura na borda de fuga do padrão de desgaste. Este tipo
de padrão de desgaste é o tipo mais favoravel em relação aos demais, quando é
uniforme e progride lentamente

Possiveis causas: Velocidade de corte muito alta ou muito baixa (se a causa for a
presença de APC), Resistencia ao desgaste insuficiente da ferramenta, abrasão,
aresta postiça de corte. (entalhe) Oxidação com agente antioxidantes, Redução da
velocidade de corte.
Ações para minimização: Redução da velocidade de corte, Seleção de classe de
ferramenta mais resistente ao desgaste, Aumento da velocidade de corte se o
desgaste for causado pela APC. (entalhe) Seleção de fluido de corte.
b) Desgaste de Cratera – é o tipo de desgaste que ocorre na superficie de
saida da ferramenta, causado pelo atrito entre ferramenta e cavaco (Figura
6.2). Pode não ocorrer em alguns processos de usinagem, principalmente
quando se utiliza ferramentas de metal duro recobertas (a cobertura de
Al2O3 é a mais eficiente contra craterização), ferramentas cerâmicas e
quando o material da peça é fragil (gera cavacos curtos). O crescimento do
desgaste de cratera resulta na quebra da ferramenta, quando tal desgaste se
encontra com o desgaste frontal.

Sobre a face da ferraenta, o desgaste de cratera surge como uma cunha em áreas
localizadas. As craterização vai aumentar até atingir a ponta, causando lascamento
ou fratura. Lascamento ou fratura é um avançado estado de desgaste de cratera e
muitas vezes enganosa.

Possiveis causas: Difusão que possua cobertura de óxido de alumínio.


Ações para minimização: Seleção de classe de ferramenta.

c) Deformação Plástica da Aresta de Corte – é um tipo de avaria da


ferramenta. Muitas vezes a pressão aplicada a ponta da ferramenta, somada
a alta temperatura, gera deformação plastica da aresta de corte, que toma
uma forma bem tipica, conforme mostrado na Figura 6.3. Tais deformações
provocam deficiencias do controle de cavacos e deterioração do acabamento
superficial da peça. O crescimento dessa deformação pode gerar a quebra
da aresta de corte. É evitado pelo emprego de uma ferramenta com maior
dureza a quente e maior resistência a deformação plástica, ou plea mudança
das condições de usinagem e/ou geometria da ferramenta. Visando a
diminuição dos esforços e da temperatura de corte.

Possiveis causas: Altas temperaturas combinadas com altas pressões na região de


corte.
Ações para minimização: Seleção de classe de ferramenta com maior dureza a
quente, Redução da velocidade de corte.

O desgaste de deformação é sempre acompanhada por um bojo de material da


ferramenta na área do flanco. Haverá provas de linhas térmicas visto como
descolaração. Esta deformação grave é rapidamente seguida por fratura. Micro-
revestimento da ferramenta pode ser muito aceitável, mantendo a estabilidade
dimensional.

O desgaste de flanco e as craterizações se desenvolvem durante a vida de trabalho


de todas as ferramentas para HPT. Saber sobre como o desgaste aparece e o efeito
que ele tem nunca ajudará a maximizar os benefícios de produtividade do
torneamento de acabamento de aços endurecidos por cementação. As craterizações
são normalmente o modo de desgaste dominante. Isso afeta gradualmente a
resistência da pastilha e, no final da vida útil, também o acabamento superficial.

Em contraste, o desgaste de flanco gradualmente afeta a tolerância dimensional das


peças usinadas por um período de tempo. A tolerância de mais uma peça é portanto
um risco se essa categoria de desgaste não for compreendida e monitorada de
perto. O desgaste de flanco e as craterizações são, cada um, afetados
diferentemente por diferentes dados de corte. A faixa de dados de corte também
diferem para diferentes classes de pastilha.

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