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VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA SOFRIDA POR ALUNOS DO

5° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE UMA ESCOLA


EM MACAPÁ-AP E SUA INFLUÊNCIA NO PROCESSO
DE APRENDIZAGEM

Eliete Félix Nicácio Campos1


Brígida Ticiane Ferreira da Silva2

1 Introdução

A escola, ambiente propício para o desenvolvimento de múltiplos saberes e


habilidades, também pode ser um lugar de manifestação de comportamentos hostis,
desagradáveis, extremamente desrespeitosos e até mesmo de agressões físicas e
psicológicas.
Diante do exposto, se concebe que a escola é também uma importante fonte de
investigação, seja a respeito do trabalho da gestão escolar, da relação
escola/comunidade, escola/família, professor/aluno, violência na escola e uma
infinidade de temas, no entanto, há também que se investigar a violência psicológica e
sua possível influência na aprendizagem, pois, este é um tema que requer bastante
atenção.
Nesse sentido, o propósito inicial de realizar essa pesquisa, se deu mediante
interesse pessoal da pesquisadora pela análise do fenômeno da violência, mais
especificamente a psicológica que ocorre no ambiente escolar e por visualizar que
atualmente a relação professor/aluno tem sido ameaçada pelos diversos conflitos que
permeiam o ambiente da sala de aula, principalmente por comportamentos agressivos
que ora partem de alunos; ora de professores, atitudes estas que em alguns casos tornam
a convivência na instituição muito difícil e em casos extremos; impossível.
Ao contrário do que muitos podem pensar este tipo de violência não é uma
novidade, todavia, só recentemente teóricos passaram a estudá-la, com a finalidade de
averiguar os danos que ela pode causar ao desenvolvimento psicológico, pois, de acordo
com Stevens (1999), os danos da violência psicológica no desenvolvimento da criança e
adolescente têm maior incidência na área psicológica.
Para iniciar a discussão dessa temática buscou-se explaná-la a partir das
contribuições de alguns autores como Andrade (2007), Azevedo e Guerra (1995), Silva
(2010), entre outros, explorando esse tema a partir do seu histórico, os tipos que estão

1
Graduada em Licenciatura Plena em Pedagogia pela Universidade do Estado do Amapá (UEAP). E-
mail: elietefelixnicacio@gmail.com

2
Professora adjunta do colegiado de Pedagogia da Universidade do Estado do Amapá (UEAP). E-mail:
brigida.silva@ueap.edu.br
presentes na escola, suas implicações na aprendizagem e uma abordagem sobre a
questão da escola enquanto espaço de ações politico-pedagógicas.
O trabalho no primeiro momento faz uma abordagem histórica sobre a violência
de uma forma mais ampla como: contexto histórico, definições e influências da era
tecnológica. O segundo capítulo da pesquisa traz alguns tipos de violências presentes no
âmbito escolar. O terceiro trata das implicações da violência psicológica, papel do
professor na mediação de conflitos e para a educação.
A presente pesquisa buscou compreender a violência psicológica sofrida por
alguns alunos e as possíveis consequências sobre o processo de aprendizagem;
analisando a temática a partir de questões norteadoras. Os participantes que
protagonizaram esse estudo foram alunos de três turmas do 5º ano do ensino
fundamental na escola campo (105 alunos), que estudam no turno da tarde, cuja faixa
etária é de 9 a 15 anos, o nível socioeconômico é médio/baixo e que estão matriculados
na escola pesquisada.

2 Violência: Histórico, Definição e Influências da Era Tecnológica

Ao estudar a História da humanidade será possível visualizar exemplos de


violência em toda a trajetória humana, como as Cruzadas (FALBEL, 2001;
RUNCIMAN, 2003), que foram as batalhas entre católicos e mulçumanos que além de
longa, culminou com milhares de pessoas mortas. O holocausto, o qual dizimou
centenas de judeus na Alemanha, (STIVELMAN, 2001).
No Brasil, a própria formação da sociedade brasileira lança seus alicerces a partir
da escravização de índios e negros (RIBEIRO, 1996) esses são apenas alguns exemplos
de como a violência está arraigada na biografia da humanidade e de como essas ações
violentas modelaram o mundo atual.

2.1 Definições de violência

Definir ou conceituar a violência não se constitui tarefa fácil. Héritier (1996,


p.17), considera que a violência pode ser definida como “qualquer ameaça de natureza
física ou psíquica capaz de gerar o temor, o deslocamento, a infelicidade, o sofrimento
ou a morte de um ser vivo”. A respeito disso, considera-se que a violência pode ser
qualquer ação na qual é empregada a força física, ou mesmo o uso de palavras ofensivas
podendo ser perpetrada por qualquer pessoa, cuja finalidade seja impingir o sofrimento
físico ou psicológico a outrem ou mesmo levá-lo a morte.
Semelhantemente, os autores Silva & Salles (2010) concebem a violência como
uma ação de brutalidade, seja ela de caráter físico e/ou psíquico contra alguém, na qual
as relações interpessoais se caracterizam, sobretudo por opressão, intimidação, medo e
terror.
Diante do exposto, cabe ressaltar que essa ação não se restringe unicamente ao
âmbito físico, pois, a violência pode se manifestar também por meio de preconceitos,
desenhos, metáforas, anedotas que causam constrangimento, palavras, atitudes e por
qualquer outra coisa cujo objetivo seja impor o medo, podendo ser entendida
principalmente como uma ameaça.
Nesse sentido, faz-se necessário uma análise dos tipos de violência mais presentes
na sociedade atual, porém, é importante ressaltar que sempre estiveram presentes na
humanidade, todavia, atualmente, estão mais explícitas, tornando um maior número de
pessoas vitimizadas.

2.2 Violências mais comuns na sociedade

A violência se caracteriza em diversas formas podendo estar presente nos mais


variados lugares e envolvendo diversos sujeitos, por diversos motivos. Diante dessa
explanação, Odália salienta que:
Atualmente, a violência, qualquer que seja sua intensidade, está presente nos
bairros sofisticados e nas favelas, nos bairros da classe média e nos
pardieiros, nos campos de futebol da várzea ou no estádio do Morumbi. Ela
se estende do centro à periferia da cidade e seus longos braços a tudo e a
todos envolvem, criando o que se poderia chamar ironicamente de uma
democracia na violência (1985 p. 9-10).

O autor faz lembrar que a violência não permeia apenas o universo da camada
pobre da população, mas, de todos que se encontram na sociedade, independente de qual
seja sua posição social, profissão que desenvolve e nível de conhecimento, uma vez que
ela tem a ver com a divergência de interesses, ou seja, de algum modo está atrelada a
interesses pessoais e específicos.
A seguir serão apresentados alguns tipos de violência de acordo com a Associação
Brasileira de Proteção à Infância e a Adolescência - ABRAPIA, (1997), Azevedo e
Guerra (1995) e Cabrita (2007).
Violência psicológica: A Associação Brasileira de Proteção à Infância e a
Adolescência-ABRAPIA, (1997) define a violência psicológica da seguinte forma:
Constitui-se, portanto, em violência psicológica: rejeição, humilhação,
constrangimento, depreciação, ameaça de abandono, discriminação,
desrespeito, utilização da criança como objeto para atender a necessidades
psicológicas de adultos. Pela sutileza do ato e pela falta de evidências
imediatas, esse tipo de violência é um dos mais difíceis de caracterizar e
conceituar, apesar de extremamente frequente. Cobranças e punições
exageradas são formas de violência psicológica, que podem trazer graves
danos ao desenvolvimento psicológico, físico, sexual e social da criança.
(1997, p. 11).

Esse tipo de violência causa um choque que perpassa a capacidade da


incorporação psicológica da criança ou adolescente podendo ocasionar prejuízos ao
desenvolvimento psicoafetivo, bem como nas relações sociais dos mesmos.
Violência Física: configura-se como toda ação que causa dor física numa criança,
desde um tapa até o espancamento fatal Azevedo e Guerra (1995). Diante do exposto
entende-se que a violência física é aquela em que a força é empregada, cujo objetivo é
ferir, podendo ou não deixar marcas visíveis ou até mesmo matar a vítima.
Violência verbal: pode se manifestar através do silêncio, que muitas vezes é
muito mais violento que os métodos utilizados habitualmente, tais como as ofensas
morais (insultos), as depreciações e ainda os questionamentos exaustivos. “A violência
verbal não é uma forma de violência psicológica e normalmente é mais utilizada com a
finalidade de importunar e incomodar a vida das outras pessoas” (CABRITA, 2007,
p.18).
Violência sexual: Azevedo & Guerra (1988 p. 13) definem este tipo de violência
como "todo ato ou jogo sexual, relação hetero ou homossexual, entre um ou mais
adultos e uma criança ou adolescente, cuja finalidade seja estimular sexualmente a
criança ou o adolescente”. Nessas situações o agressor busca no corpo da vítima um
estímulo ou o prazer sexual para si mesmo ou para outros que estejam assistindo.
Não obstante a todas essas forma de violência que podem suceder nos mais
diversos ambientes, mais que porém, a vítima pode ter um lugar no qual pode sentir-se
protegida, ainda há uma forma mais agressiva, capaz de persegui-la onde quer que vá,
pois trata-se da violência que ocorre através dos meios de comunicação, por meio das
redes sociais como é o caso do cyberbullying.

2.3 Violência na era tecnológica: o cyberbullying

A escola durante séculos tem empregado esforços para educar crianças e


adolescentes nos moldes éticos que busca valorizar e respeitar a pluralidade de sua
clientela (ou pelo menos tenta), todavia, tem visto que esses meios não têm sido
suficientes uma vez que não tem conseguido inibir o bullying que se instalou no âmbito
escolar, sendo protagonizado pelos pares, ou seja, no meio escolar tem vítimas e
agressores.
É importante ressaltar que o bullying, ao longo do tempo se fortaleceu e adquiriu
uma variação que é o chamado cyberbullying, ou violência virtual, que não apenas
adentrou o espaço escolar, como também se estendeu aos espaços extraescolares, ou
talvez, vice-versa. Essa nova modalidade de violência tem como principal recurso, as
redes sociais, pois, é por meio destas que essa violência tem sido cometida. Como esse
fato ocorre na internet, é visualizado por um público inumerável e incontrolável, já que
a cada instante esse número aumenta mais, a partir da publicidade.
Com relação à segurança por meio do anonimato no cyberbullying, Silva (2010) salienta
que:

No caso do cyberbullying, a natureza vil de seus idealizadores e/ou


executores ganha uma blindagem poderosa pela garantia de anonimato que
eles adquirem. Sem qualquer tipo de constrangimento, os bullies cibernéticos
ou (virtuais) se valem de apelidos (nicknames), nomes de outras pessoas
conhecidas ou de personagens famosos de filmes, novelas, seriados. Os
bullies virtuais são, a meu ver, verdadeiros covardes mascarados de
valentões, que se escondem nas redes de “esgoto” do universo fantástico dos
grandes avanços tecnológicos da humanidade (2010, p.126).
Com relação ao conceito desse tipo de violência Maldonado (2011) sintetiza que o
cyberbullying é toda intimidação ou ameaça mediante meios eletrônicos, com a intenção
de causar dano a outro. Entretanto, Torres & Vivas (2012) consideram difícil conceituá-
lo em razão das inúmeras acepções pelo mundo, corroborando com essa ideia os autores
Bauman & Belmore (2015) acrescentam que esse termo ainda necessita ser bastante
discutido para que se defina sua extensão e suas reais características.
Ao analisar o bullying e o cyberbullying, é possível notar uma importante
distinção entre ambos: o bullying, ocorre em um lugar específico, ou seja, pode ocorrer
na escola ou em qualquer outro ambiente frequentado pela vítima, que estará livre dessa
agressão logo ao sair desse ambiente, ou seja, ao ir para casa, ou qualquer lugar que
possa sentir-se protegido.
Ao contrário dessa situação, a vítima do cyberbullying fica enredada pelas
ofensas, agressões, atos de discriminação e preconceitos, mesmo quando está em casa,
ou onde considera seu lugar seguro, pois, isto não impede que a sua vítima receba
mensagens de texto, e-mails ou recados em sites de relacionamento que a agridem
moralmente, que a caluniem e discriminem (SLONJE; SMITH, 2008).

3 Violência no âmbito escolar

A educação é uma das fontes primordiais para o desenvolvimento humano, pois, é


a partir dela que as pessoas passam a agregar saberes, valores, comportamentos e a
desenvolver a capacidade de exercer seu papel na sociedade como cidadãos aptos e
capazes para o exercício da cidadania.
Para Pereira (2010), a tarefa de trabalhar a temática da violência com a criança,
deve começar ainda nos anos iniciais e incentiva que os docentes busquem uma forma
lúdica de trabalhar essa questão presente na sociedade, oportunizando momentos de
reflexão que poderão auxiliar na transformação social do sujeito.
A partir dessa explanação, é necessário que se aponte alguns tipos de violências
presentes na escola sendo protagonizadas por seus agentes para com sua clientela, ou até
mesmo sendo perpetrada por aqueles que deveriam ser educados pela mesma.

3.1 Violência simbólica

Esta é o tipo mais comum no ambiente escolar, pelo fato de ser considerada
indispensável e necessária para o processo, e ainda por se tratar de uma questão
histórico-cultural, que tem ultrapassado as barreiras do tempo. Bourdieu & Passeron
(1970) classificam-na como a imposição da cultura da classe dominante sobre a classe
dominada e, portanto, consideram-na arbitrária uma vez que valoriza uma minoria em
detrimento da maioria.

3.2 Bullying

O bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão; acontece
quando alguém intenta fazer ou mesmo diz coisas para mostrar poder sobre outra
pessoa. Esse tipo de violência se caracteriza por comportamento agressivo através de
insultos, apelidos cruéis, gozações, ameaças e acusações injustas.
Silva (2006) afirma que o bullying é um problema muito sério e que pode levar
desde o suicídio, homicídio e até mesmo a dificuldades de aprendizagem, isso porque a
vítima sofre calada, não tem coragem de conversar sobre o assunto e porque apresenta
dificuldades de relacionamento, pois, sente-se inferior diante dos outros, essa violência,
segundo o autor, provoca fobia social, psicoses, depressão e principalmente baixo
rendimento escolar.

3.3 Violência psicológica

Essa forma de violência, objeto central desse estudo, está presente nos mais
diversos espaços de convivência como: no lar, na escola, no trabalho e em outros mais,
podendo ser protagonizada por qualquer pessoa, do convívio da vítima, ou seja, os
autores podem ser os pais, professores, podendo ocorrer entre os próprios adolescentes,
em relações de amizade ou até mesmo com os irmãos menores.
Trata-se, portanto, de uma relação de poder desproporcional entre o adulto (ou o
mais velho) que manda, pois, está investido de autoridade e a criança que por ser menor
em idade, deve prestar obediência e em algumas relações, ela deve ser prestada
incontestavelmente, sob pena de punição, podendo esta ser um severo castigo.
Guerra (2008) ressalta que a violência psicológica não deixa de ser uma espécie
de tortura psicológica, uma vez que ocorre quando um adulto de modo contínuo avilta a
criança e bloqueia suas tentativas de auto aceitação, provocando-lhe sofrimento mental.
Este tipo de atitude resulta em que a criança se veja como indigna de qualquer
demonstração de afeto, e desprovida de capacidade para realizar tarefas comuns à sua
idade. Aceitando, portanto, a condição de desprezo que lhe é imposta.
Esse tipo de violência pode ser perpetrado por qualquer agente do ambiente
escolar, portanto, pode ocorrer na sala de aula tendo o professor e os colegas de turma
como autores; ou pode ocorrer nos espaços da escola sendo protagonizado por qualquer
um de seus agentes, ou colegas de outras turmas; esse tipo de comportamento pode
gerar ainda mais violência no ambiente educacional.
As autoras Njaine & Minayo (2003) em sua pesquisa, constatam que a
humilhação é a forma de agressão mais sofrida pelos alunos, inclusive na escola,
relatam ainda que os discentes sentem dificuldades para lidar com a falta de atenção da
escola para suas necessidades e a violência verbal gerada por parte dos professores e
funcionários da escola; salientam ainda que o comportamento distante e autoritário dos
docentes impossibilita a comunicação entre ambos e impede que haja uma boa relação
entre professor e aluno.

4 Implicações da Violência Psicológica

A violência psicológica, assim como os demais tipos de violência, pode causar


sérios prejuízos às vítimas, deixando marcas profundas e irreparáveis que podem
prejudicar parte ou mesmo todo o processo de formação social e intelectual de crianças
e/ou adolescentes vitimizados.
Zaluar & Leal (2001) chamam a atenção para o recurso que a escola utiliza para
disciplinar os alunos como, por exemplo, as situações utilizadas para castigar e
humilhar alunos, precisa ser repensado, para que não ocorra de o sujeito sofrer na sua
estrutura afetiva, pois isso poderia resultar na perda da autoestima, no desenvolvimento
de timidez demasiada, revolta ou falta de vergonha de cometer algo moralmente errado
diante da sociedade.
É imprescindível que os professores atentem para seus atos na prática pedagógica,
a fim de que seu comportamento não influencie de forma negativa seus alunos e
comprometa a sua formação enquanto seres humanos, uma vez; que as atitudes
negativas por parte do docente podem refletir na vida dos educandos; tornando-os
pessoas retraídas, extremamente tímidas e até mesmo violentas.
Professor e aluno são pontos extremos e ambos têm papéis distintos, porém,
indispensáveis para funcionamento efetivo da escola, diante disso, constata-se a
relevância desses atores para o trabalho de conscientização quanto à amenização da
violência no contexto escolar por meio do trabalho pedagógico.

5 Metodologia

A pesquisa que embasou este artigo baseou-se em uma Pesquisa de Campo, do


tipo estudo de caso educacional com abordagem quanti-qualitativa. Yin (2005, p. 32),
“o estudo de caso é uma investigação empírica que investiga um fenômeno
contemporâneo dentro de seu contexto de vida real”.A pesquisa de campo segundo
Chizzotti (2010) tem a finalidade de levar para a prática empírica a construção teórica
elaborada, onde, é possível combinar instrumentos tais como a observação, questionário
ou outras modalidades de comunicação e interlocução, bem como ainda o levantamento
de material necessário para a consolidação da pesquisa, ou seja, um momento de
confirmação ou refutação de hipóteses e de construção teórica.
Os participantes que protagonizaram esse estudo foram alunos de três turmas do
5º ano do ensino fundamental na escola campo (105 alunos), que estudam no turno da
tarde, cuja faixa etária é de 9 a 15 anos, o nível socioeconômico é médio/baixo e que
estão matriculados na escola pesquisada.
Para alcançar o objetivo desse estudo utilizaram-se alguns métodos de pesquisa
tais como: a observação não participante na sala de aula (MARCONI; LAKATOS,
2003), com aplicação de um questionário semiestruturado para os alunos. Com relação
ao uso do questionário em pesquisa, Marconi & Lakatos (2003 p.201). ressaltam que: “o
questionário é um instrumento de coleta de dados, constituído por uma série ordenada
de perguntas, que devem ser respondidas por escrita e sem a presença do entrevistador.
[...] depois de preenchido, o pesquisado devolve-o do mesmo modo.
Após a aplicação dos questionários estes foram analisados e com base nos
resultados obtidos selecionou-se um grupo de 6 pré-adolescentes entre homens e
mulheres das turmas B e C com os quais foi utilizada a técnica do grupo focal; para isto,
foi solicitado autorização dos pais ou responsáveis e do próprio estudante mediante a
assinatura dos Termos de Consentimento Livre e Esclarecido (TCL) sendo esclarecidos
quanto aos objetivos e os procedimentos de estudo utilizados, bem como a necessidade
do consentimento para a análise e publicação dos resultados.
A respeito da técnica de grupo focal, Patton (2002, p. 385) esclarece que: “uma
entrevista tipo focal é uma entrevista com um pequeno grupo de pessoas sobre um
tópico específico. Em regra, os grupos são formados por 6 a 8 pessoas que participam
da entrevista por um período de 30 minutos a 2 horas”.
Consoante à análise dos dados, trata-se da análise de conteúdo (BARDIN, 1977).
Nessa etapa os resultados foram apresentados em categorias que foram enumeradas de
A a D de forma que os objetivos deste estudo fossem contemplados. A categoria A
ressaltará o conhecimento dos alunos em relação a essa forma de agressão. A categoria
B evidenciará o local de ocorrência da violência psicológica. A Categoria C destacará
quem são os perpetradores da violência psicológica. A Categoria D averiguará a
influência da violência psicológica na aprendizagem.

6 Resultados e Discussões

Esta sessão apresenta os resultados e análises dessa pesquisa, para tanto, se faz
necessário destacar que serão apresentadas apenas as informações que contribuirão para
a compreensão da influência da violência psicológica no processo de aprendizagem;
tendo como objetivos específicos: verificar se os alunos sabem identificar ou não esse
tipo de violência; averiguar se os alunos em questão já sofreram alguma forma dessa
violência no ambiente escolar e identificar a existência de práticas educativas de
prevenção contra a violência na escola, pois, quanto a esta última, durante a observação
nada foi visto, todavia, é necessário constatar através dos alunos.

6.1 Categoria A: conhecimento dos alunos quanto a essa forma de agressão

Nessa categoria buscou-se averiguar o conhecimento dos alunos quanto a essa


forma de violência. A primeira pergunta do questionário consistia em coletar dados
referentes ao conhecimento dos alunos sobre a violência psicológica.
Os alunos da turma A, em sua maioria afirmaram ter ciência dessa forma de
violência, entretanto, vale lembrar que a professora lhes falou o que seria esse tipo de
agressão, o que pode ter influenciado em suas respostas. Os discentes das turmas B e C,
embora (64% e 74% respectivamente), tenham afirmado não saber o que vinha a ser
esse tipo de violência, à medida que foram lendo o questionário, tiveram conhecimento
dessa prática que segundo eles, é comum no seu dia a dia.

6.2 Categoria B: local de ocorrência da violência psicológica

É importante destacar ainda, que em razão da sutileza pela qual é praticada, essa
manifestação pode ocorrer em qualquer ambiente do convívio social da vítima. Quando
perguntados sobre o local de ocorrência dessa violência, as respostas dos alunos
comprovaram a afirmativa mencionada acima, uma vez que também responderam que é
prevalente, tanto no lar, como fora dele.
É fato que na escola também ocorre violência psicológica, todavia, Nascimento
(2011) destaca que na literatura, essa forma de agressão contra crianças e adolescentes é
geralmente estudada como uma das formas de violência doméstica e/ou familiar.

6.3 Categoria C: perpetradores de violência psicológica

Nessa categoria buscou-se destacar quem são os perpetradores de violência


psicológica. Constatou-se, por tanto, que esse tipo de violência também ocorre na sala
de aula, mostrando-se evidente que, em parte, esta era perpetrada pelos professores
(uma vez que este está incluso entre adultos que trabalham na escola) e também por
colegas da turma.

6.4 Categoria D: influência da violência psicológica na aprendizagem

Nessa seara buscou-se averiguar se os alunos conseguem estudar normalmente


após sofrerem algum tipo de agressão psicológica. Mediante as respostas dos discentes,
foi possível constatar que essa forma de violência é capaz de provocar a perda de ânimo
para estudar. Alguns discentes argumentaram que, após, sofrer esse tipo de agressão na
sala de aula, não conseguem estudar normalmente, pois, não conseguiam se concentrar
no conteúdo trabalhado, sentiam vontade de se retirar e ir embora.

7 Grupo focal: perfis, análises e reflexões

Nessa etapa, contou-se com a participação de 6 (seis) estudantes, das turmas do 5°


ano que serão apresentadas como turmas B e C, a faixa etária desses alunos é de 12 à 15
anos, logo, nota-se uma defasagem idade x ano, fato que é comum nas escolas de
periferia. Eis os nomes fictícios dos protagonistas dessa pesquisa: Mikaelle, Fabrícia,
George, Maressa, Káila e Júlio. Os atores entrevistados no grupo focal são na maioria
do sexo feminino.
Mikaelle, 13 anos, apresenta dificuldades para leitura, além de não entender o que
lê e tampouco consegue resolver as quatro operações, pelo segundo ano consecutivo
repete o ano.
Fabrícia, 12 anos lê bem e resolve as operações de adição e subtração, admite,
porém, dificuldades em responder as atividades na sala de aula.
George, 15 anos quase não consegue ler ou resolver as operações, repetiu o ano
três vezes, por motivo de evasão em função de descontentamento em relação à
professora.
Maressa, 15 anos, resolve as quatro operações, tem dificuldade para entender as
disciplina de português (considera uma disciplina muito complicada, tanto para falar
bem como para escrever), história e geografia, esta aluna consegue ler, porém não
consegue interpretar a leitura, o atraso nos estudos se deu em virtude de se sentir
prejudicada pela professora.
Káila, 14 anos, já repetiu o ano também, lê pouco e pouco compreende as outras
disciplinas, a razão da repetência se deu por motivo de viagem e por diversos
desentendimentos na escola, tanto com professores quanto por agentes da escola.
Júlio, 14 anos, por duas vezes iniciou o ano letivo e desistiu, segundo esse aluno,
a professora o humilhava diante da turma, no presente ano, pretende ir até ao final.
Nos parágrafos anteriores, foram apresentados os perfis dos seis alunos
participantes, na etapa seguinte serão apresentados os resultados obtidos e organizados
em categorias enumeradas de A a D de forma que os objetivos deste estudo fossem
contemplados.

7.1 Categoria A: atitudes de violência psicológica encontradas na prática das


professoras

Essa categoria apresentou como objetivo analisar as atitudes de violência


psicológica no exercício docente. Com relação à atitude de rejeição e humilhação, os
alunos da turma C expressaram por meio das falas o que percebem na postura dos
agentes da escola, o tratamento que lhes é conferido, causando nos mesmos os
sentimentos de constrangimento, vergonha, tristeza, frustração, entre outros:

George - acho errado o que eles fazem com a gente... eles chamam a gente de
vândalo por que a gente tem essa idade (13 à 15 anos) e ainda “tamo” no 5º
ano, a gente é atrasado mesmo, a gente sabe; só que nós “num somo
vândalo”, coisa nenhuma... a gente num rouba... num picha, num quebra
nada. Eles num dão atenção para nós, fala mal da gente pelo corredor.

Maressa - essa pedagoga é igual uma cobra, quando fala com gente, ela finge
que tá sorrindo, quando vai virar a costa pra gente ela vira os olhos fazendo
careta. Quando um da nossa turma vai na sala dela... ela vai logo perguntando
bem alto: o que foi heim? Mas, quando vai alguém das outras turmas ela
atende rápido e atende bem, a gente? A gente tem que esperar a boa vontade
dela, aí quando ela bem quer, atende, quando não quer manda embora e não
tá nem aí.

Para Alencar & La Taille (2007), a humilhação é uma arma poderosa, capaz de
destruir o autorrespeito e, ainda, tornar impossível o respeito entre os seres, o que pode
acarretar em sérios prejuízos no desenvolvimento, tanto da criança quanto do
adolescente, podendo até mesmo interferir nas relações sociais.
A partir dessa explanação, nota-se que aos alunos resta apenas o sentimento de
constrangimento, de vergonha de serem expostos diante dos colegas da turma. Desse
modo, é necessário que o docente repense sua prática, para que esta venha colaborar
significativamente com a aprendizagem de todos os alunos, sem promover a exclusão de
uns em relação aos outros.
A indiferença se constitui uma grave ação de violência psicológica e
provavelmente a mais presente na sala de aula. Ferraz e Ristum (2012) ressaltam que a
indiferença se caracteriza mediante a omissão, ou a negação de necessidades na
aprendizagem ou de afeto, ou mesmo que impossibilitam a criança de se relacionar.
6.2.2 Categoria B: A influência dessa forma de agressão na aprendizagem

Ao perguntar aos alunos, se eles sentiam que a violência psicológica perpetrada


pela figura do professor prejudicava o processo de aprendizagem, as respostas foram:

Fabrícia- não sei... acho que sim. Acho que sim, por que quando a professora
humilha a gente... eu... eu fico com muita raiva, não consigo me concentrar,
parece que me dá um branco, não consigo ler, pensar direito, só me dá
vontade de pegar as minhas coisas e sair correndo, a verdade é que já fiquei
reprovada por causa disso [...] Já me deu vontade de parar de estudar... mas,
daí eu fico pensando, minha mãe não vai deixar... e, se eu desistir e depois
pegar ela de novo?

Júlio- parece que eu tenho sorte pra isso, já abandonei a escola duas vezes
por causa disso, já fui reprovado também [...] mas, não era essa, era outra
doida, desculpa, era outra professora, ela não está mais aqui (na escola) ...
aquela? Aquela era pior que essa, queria ser rica, chamava a gente de pobre,
de gente sem educação, vivia dizendo: - não adianta, vocês nunca vão
aprender, nunca vão aprender... pobre é assim mesmo. Do nada ela gritava-
não é possível que vocês não aprendam nada. Aí chamava palavrão e dizia,
eu não aguento, eu não aguento mais tanta burrice... acho que não aguentou
mesmo, que ela foi embora daqui.
Preliminarmente, embora a literatura não comprove que a violência psicológica
possa resultar em evasão escolar, percebe-se que entre os alunos existe certa semelhança
nas falas, que é o distanciamento em relação à escola mediante a postura agressiva do
professor para com os mesmos. Esse tipo de violência pode desestimular o aluno, deixá-
lo retraído, excessivamente tímido, pois, em razão de muitas vezes ser censurado pelo
docente, o aluno perde o interesse pela participação na sala de aula.
Por outro lado, a reprovação é constatada como um resultado da violência
psicológica e muitas vezes desperta sentimentos negativos nas pessoas que vivenciaram
essa experiência, e ainda diminui a autoestima dos estudantes. Em pesquisa realizada
com estudantes, Abramovay & Castro (2003) destacaram no depoimento dos mesmos
sentimentos de frustação, decepção, tristeza, vergonha e rejeição por terem sido
reprovados.
Ratificando essa opinião, Souza (2008, p.125) concebe que “a criança que sofre
algum tipo de violência, não tem um bom desempenho em suas atividades escolares e
sociais”, isso ocorre por que compromete todo o desenvolvimento humano, podendo
refletir de forma negativa nas brincadeiras, no exercício escolar e no cotidiano.

6.2.3 Categoria C: O que pensam os alunos sobre os possíveis motivos que levam os
professores agir com violência psicológica na prática docente?

Essa categoria teve como objetivo ressaltar o que pensam os alunos sobre os
possíveis motivos que levam os professores a agirem com violência psicológica na
prática docente.
George - sei lá... só sei que isso que eles fazem é errado, mas, por que eles
fazem eu não sei não, por que se for causa do que a Mikaelle falou, a gente
não tem culpa não, mas, acho que eles deviam chegar com a gente e falar... e
explicar. Acho que é por que não gostam da gente mesmo.

Mikaelle - também não sei não, mas eles reclamam muito, dizem que não é
bom ser professor por que ganha pouco e trabalha muito... que a escola não
dá nada, tem muita gente na sala, que o professor não tem tempo nem para se
coçar, sei lá mais o que...

Diante das falas dos participantes dessa pesquisa, constata-se que de fato eles não
sabem o porquê desse comportamento do docente, porém, apenas fazem suposições a
respeito de quais sejam os motivos.
Corroborando com a fala de Mikaelle, (MARRIEL et al. 2006) chama a atenção
para a necessidade de debater as dificuldades que os professores encontram uma vez
que não são poucos os problemas que permeiam o trabalho docente. Entre eles, pode se
destacar a desvalorização dos professores, a falta de tempo para e a formação
continuada em razão do trabalho excessivo.
Compreende-se que nenhum desses motivos justificam uma ação de violência
psicológica, todavia, se faz necessária a compreensão de que o fato de alguns
trabalharem em diversas escolas, a sala de aula lotada, a falta de material didático, pode
indubitavelmente causar níveis elevados de estresse, de modo que sequer consigam se
aplicar as necessidades do seu trabalho.

6.2.4 Categoria D: A opinião dos alunos quanto à justificativa do uso desse tipo de
agressão para educar e disciplinar os educandos.

Quando foi perguntada a opinião dos estudantes, se eles concordavam com a


justificativa de professores de que empregar certa medida de agressão na sala de aula,
também se constituía como parte do processo educacional eles responderam:
Júlio – não, claro que não. Porque o que o professor tem que fazer não é
educar? Quem disse que gritar com alunos, humilhar e rejeitar é educar? Pra
mim não é. Isso é falta de educação, isso sim.

George – mais nunca que é, onde já se viu? A pessoa grita contigo, te


humilha, tu vai achar isso educado? Claro que não, educação é quando te
tratam bem, te respeitam.... te ensinam de verdade, isso é educação.

A fala dos participantes é contundente ao afirmarem que tal atitude não se justifica
deste modo. Anteriormente, no ensino fundamental e médio, era possível encontrar
professores e demais agentes da escola agindo de modo a humilhar os alunos, isso se
justificava pelo objetivo que era empregado, o qual era o de corrigir com a finalidade de
torná-los pessoas melhores e para tanto, poderiam até mesmo utilizar castigos físicos ou
agressão verbal e todos esses castigos eram feitos em consonância com os pais
(ALENCAR; LA TAILLE, 2007). Corroborando com essa ideia (MARRIEL et al,
2006) afirmam que isso é reflexo de uma pedagogia enraizada no ensino tradicional,
cujo modelo insiste em perdurar nos dias atuais.
Diante disso, é indispensável uma formação mais voltada para a humanização,
que seja totalmente desprendida de raízes tradicionais, que outrora funcionavam como
forma de educar, mas, que hoje só exclui e fere os direitos daqueles que supunham estar
no fazer pedagógico a possibilidade de uma ascensão intelectual, social e econômica.

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esta pesquisa teve como objetivo investigar a violência psicológica perpetrada por
professores na prática docente e suas possíveis influências na aprendizagem, para tanto,
tornou-se necessário destacar quais as atitudes de violência psicológica encontradas na
prática das professoras, evidenciar a influência dessa forma de agressão na
aprendizagem bem como buscou-se ressaltar o que pensam os alunos sobre os possíveis
motivos que levam os professores a agirem com violência psicológica na prática
docente e ainda foi averiguada a opinião dos alunos quanto à justificativa do uso desse
tipo de agressão para educar e disciplinar os educandos.
Mediante a análise das vozes dos educandos participantes do grupo focal, foi
notória a identificação das principais reclamações dos estudantes que estão pautadas,
sobretudo, na necessidade de mostrar respeito para com o outro, de colocar-se no lugar
do outro e do cumprimento do dever, despindo-se de qualquer preconceito e forma de
discriminação. A falta dessas ações, ou de projetos voltados para essa temática tem
proporcionado um distanciamento entre docente e discente, o que se caracteriza
sobretudo em uma lacuna no avanço da aprendizagem dos alunos.
No contexto desse estudo, embora ocorram ações de violência psicológica,
todavia, os alunos não tinham ciência de que se tratava de uma forma de violência,
sequer tinham ciência da existência dessa nomenclatura. Consideravam, antes de tudo,
que se tratava apenas de características da personalidade do professor, ou mesmo de um
distúrbio mental ou emocional. Entretanto, ao passar por esse estudo perceberam que a
prática dessa violência ocorre em qualquer lugar, sobretudo no lar.
Diante de tudo o que foi exposto, a presente pesquisa teve sua construção pautada
no princípio de valorização e do respeito ao outro, a partir de um meio pacífico de
respeito às necessidades alheias, possibilitando assim uma minimização de preconceito
e discriminação no espaço escolar, exigindo mais estudos nessa área, por se tratar de um
tema relevante para a área da educação.
No que concerne à relevância social, espera-se que essa pesquisa possa servir
como indicativo para novas discussões a respeito desse assunto, capaz de incitar
políticas públicas para a formação de professores, redução do excesso de trabalho,
melhores salários, entre outros, e no contexto escolar, mudanças nas práticas educativas,
nas quais o docente possa ser visto como um contribuinte do processo de aprendizagem
e não como um algoz; que é como passam a ser visto aqueles que por algum motivo
agem com violência psicológica.
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