RESUMO: A formação de professores pode benefi- One group interacted preferably through an online
ciar da utilização das tecnologias de informação e platform, facilitating the analysis of theirs dynamics
comunicação. Testemunho disso é o projecto “Inves- of interaction. In previous studies we found that the
tigação e práticas lectivas em Educação em Ciência: group formed a community of practice and devel-
dinâmicas de interacção”, que promoveu, com recur- oped innovative practices, having the materials pro-
so a ferramentas de comunicação online, a articula- duced been implemented by the group’s teachers and
ção entre a investigação e as práticas lectivas. Este by colleagues who were teaching in theirs schools.
projecto originou quatro grupos de investigadores e
In this contribution we analyse the group’s dynamics
professores que conceberam, implementaram e ava-
of interaction to delineate recommendations on
liaram módulos curriculares. Um grupo interagiu
teachers’ work in communities of practice and their
preferencialmente via uma plataforma online, facili-
contribution to the teacher’s professional develop-
tando a análise das suas dinâmicas de interacção. Em
ment, one of the shortcomings of the literature. The
estudos anteriores verificou-se que esse grupo cons-
study developed a qualitative, descriptive and explo-
tituiu uma comunidade de prática e desenvolveu
ratory case study, of the type single case study, be-
práticas inovadoras, tendo os materiais produzidos
ing the case the group’s dynamics of interaction.
sido implementados pelos docentes do grupo e por
These were researched from the analysis of messag-
colegas das escolas em que leccionavam. Nesta
es published in forums of the online platform of
contribuição analisam-se as dinâmicas de interacção
support of the project and the statistics of utilisation
do grupo, tendo em vista delinear recomendações
of the platform.
relativas ao trabalho docente em comunidades de
prática e seus contributos para o desenvolvimento Key words: dynamics of interaction, linkage be-
profissional de professores, uma das lacunas da tween teachers and researchers, online community of
literatura. O estudo desenvolvido é qualitativo, des- practice, teacher’s professional development
critivo, exploratório e do tipo estudo de caso único,
sendo o caso as dinâmicas de interacção do grupo.
Estas foram investigadas a partir da análise das men- INTRODUÇÃO
sagens publicadas em fóruns da plataforma online de A interacção entre as práticas lectivas e a
apoio ao projecto, bem como das estatísticas de investigação em educação permite a persecução
utilização da plataforma.
de objectivos comuns, pode produzir conheci-
Palavras-chave: dinâmicas de interacção, articula- mento transdisciplinar in situ e pode originar
ção entre professores e investigadores, comunidade processos de inovação (AUBUSSON, 2002).
de prática online, desenvolvimento profissional de Contudo, a literatura revela que esta interacção
professores não é frequente (GOOS, 2008). Este foi o ponto
ABSTRACT: Teacher training can benefit from the de partida para o projecto “Investigação e práti-
use of technologies of information and communica- cas lectivas em Educação em Ciência” (IPEC),
tion. Testimony of that is the project "Research and que visou promover a interacção entre professo-
teaching practices in Science Education: dynamics res e investigadores de diferentes regiões do
of interaction", which promoted, using online com- país, em contexto de Educação em Ciência
munication tools, the linkage between research and
(EC). Um grupo de trabalho do IPEC, o G2,
teaching practices. This project resulted in four
groups of researchers and teachers that designed, tem vindo a ser objecto de estudo pelos autores
implemented and evaluated curriculum modules. deste artigo, tendo-se verificado que o mesmo
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blemas da prática. Estabelecem que conheci- desenvolvimento do projecto IPEC. Este tradu-
mento deve ser partilhado e como tal deve ocor- ziu-se na constituição e manutenção de uma
rer. Assim, os membros partilham dicas e comunidade, em actividade de Maio de 2006 a
conhecem profundamente a prática individual Setembro de 2008, envolvendo trabalho colabo-
uns dos outros (idem). rativo entre investigadores e professores de
ciências. Negociaram-se interesses e problemá-
Surge a necessidade de organizar, sistema-
ticas emergentes das práticas dos professores
tizar e detectar falhas no conhecimento da CoP.
com o intuito de formar quatro grupos de traba-
Criam-se de padrões de boas práticas e identifi-
lho (G1, G2, G3 e G4). Estes conceberam,
cam-se temáticas de ponta. Trata-se do progres-
implementaram e avaliaram módulos curricula-
so para a fase de maturação, havendo novas
res de temas relativos à Sustentabilidade, inte-
exigências, em termos de tempo e empenha-
ragindo a distância com recurso a tecnologias
mento. A produção de valor intelectual atrai
de comunicação online e presencialmente.
novos membros, conduz à descoberta de novos
interesses e necessidades e possibilita a forma- O G2 era constituído por 5 professoras (4
ção de novas relações. Estas mudanças origi- de biologia e geologia e 1 de física e química) e
nam ciclos de alta e baixa energia (idem). por 3 investigadores em EC (2 masculinos e 1
feminino). As professoras possuíam vários anos
Na fase de hospedagem, desenvolve-se
de experiência lectiva (entre 11 e mais de 21
um sentimento de orgulho no trabalho realiza-
anos), tinham formação pós-graduada e usavam
do, que origina um forte sentimento de posse.
frequentemente as tecnologias da informação e
Porém, para manter a relevância, as CoP neces-
comunicação (TIC), principalmente, processa-
sitam de um influxo de novas ideias, perspecti-
dor de texto, browser de Internet e e-mail, mas
vas e relações. Surge então uma tensão entre a
nenhuma tinha experiência na utilização dessas
manutenção da posse do conhecimento desen-
tecnologias para comunicar a distância. Os
volvido e abertura a novas ideias (idem).
investigadores possuíam formação doutoral e
As CoP podem ainda atravessar a fase de mais de 20 anos de experiência. Dois utilizavam
transformação. O avanço para esta fase pode o mesmo tipo de ferramentas TIC que as pro-
ser despoletado por um evento dramático, tal fessoras e um era um perito em tecnologia edu-
como um fluxo súbito de novos membros, que cacional, utilizando as TIC frequentemente com
sentem menor posse dos tópicos da CoP, ou por vários objectivos, incluindo o ensino.
uma queda no nível de energia, originada pelo
No início do projecto os docentes foram
desinteresse dos seus membros. A transforma-
entrevistados e quase todos indiciaram um ensi-
ção pode conduzir ao retorno a uma etapa ante-
no centrado em conteúdos e baseado no profes-
rior, à conversão num grupo social (manutenção
sor. Classificaram as suas actividades de ensino
das relações pessoais, acompanhada da perda
como expositivas, principalmente devido a
do sentido de hospedagem de conhecimento), à
pressões de cumprimento do currículo nacional
divisão em comunidades, à fusão com outras ou
e limitações temporais. Contudo, alguns já
mesmo ao fim da CoP (idem).
recorriam a actividades de pesquisa, assim
como a trabalho de campo, e encorajavam apre-
METODOLOGIA, CONTEXTO DO ESTUDO E sentações de trabalhos dos alunos. A avaliação
CARACTERIZAÇÃO DO G2 DO IPEC era essencialemnte sumativa, através do teste
escrito tradicional.
O estudo desenvolvido é de natureza
qualitativa, descritiva, exploratória e do tipo
estudo de caso único (YIN, 2003), sendo o caso DINÂMICAS DE INTERACÇÃO DO G2
as dinâmicas de interacção no seio do G2 do Professores e investigadores colaboraram
projecto IPEC. Estas foram investigadas a partir no IPEC de Maio de 2006 a Setembro de 2008.
da análise das mensagens publicadas em fóruns Nos primeiros quatro meses negociaram inte-
da plataforma online de apoio ao projecto, ou resses para formar grupos de trabalho e nos
seja, através da observação directa (mediada últimos dois sintetisaram o seu trabalho para o
pela plataforma) não participante, bem como apresentar no seminário final, pelo que a análise
das estatísticas de utilização da plataforma. das dinâmicas do G2 excluiu esses períodos.
Como foi referido na introdução, o reco- Para facilitar a análise foi elaborado o Gráfico
nhecimento do distanciamento entre práticas e II, com base nas frequências totais de acesso e
investigação em educação, constituiu mote de publicação de mensagens em fóruns da plata-
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forma pelas docentes do G2, em cada mês do Por fim, no 3.º período, elevou-se a partici-
período de Setembro de 2006 e Junho de 2008. pação, dada a implementação do módulo
pelas restantes professoras do G2 e a sua
Gráfico II – Frequência de acesso e de publicação avaliação. Verifica-se neste período, que
em fóruns pelas professoras do G2 antecede o final do projecto, os maiores
níveis de publicação em fóruns.
Pelo atrás exposto coloca-se a hipótese de
que a participação em comunidades online de
professores e investigadores poderá ser condi-
cionada pelos seguintes factores:
Épocas de final de período lectivo serão
menos propícias à interacção, dado o
Meses de elevada interacção
aumento do volume de trabalho nas escolas
– “A época é má para ter tempo disponível,
pois o final do 1º período está aí.” (Fórum:
O Gráfico II evidencia que o G2 vivenciou Plano de trabalho do grupo 2; Data:
meses de maior e de menor participação, o que 2006/11/30; Autor: ProfD);
parece ser típico das CoP (WENGER et al., Ciclos de maior ou menor envolvimento
2002). Analisando estes picos de participação, dos investigadores – “esta semana resolvi
considerando o ano escolar, verificamos que: regressar ainda que devagarinho (…) pedia
Durante o 1.º período do primeiro ano do que me fizessem um ponto de situação”
IPEC terá ocorrido uma grande exploração (Fórum: Grupo 2 no ano lectivo 2007/2008;
da plataforma, indiciada pela maior fre- Data: 2008/05/05; Autor: Inv2);
quência de acesso a mensagens. Realização de reuniões presenciais – “nota-
No 2.º período do mesmo ano houve pouca se uma crise acentuada de interacção. (…)
interacção, possivelmente devido às difi- propomos uma reunião presencial”
culdades do G2 em estabelecer um plano de (Fórum: Grupo 2 no ano lectivo 2007/2008;
trabalho com que todos se identificassem. Data: 2007/11/27; Autor: Inv1);
O 3.º período (assim como o período de Premência de cumprir prazos estabelecidos
interrupção lectiva da Páscoa) foi marcado na comunidade – “já está marcada oficial-
por elevada intensidade de participação, mente a visita dos alunos da minha escola à
dada a proximidade da época de implanta- Pedreira do Moínho! (…) antes dessa data
ção do módulo curricular por uma docente. há que trabalhar os documentos de prepa-
ração da saída de campo, etc” (Fórum:
O final do ano lectivo foi marcado por uma Grupo 2 no ano lectivo 2007/2008; Data:
diminuição da participação em Junho de 2008/02/01; Autor: ProfD).
2007, seguida por uma maior participação
em Julho, altura em que o grupo iniciou a Contudo, esta hipótese é formulada com
reflexão e avaliação do trabalho desenvol- reservas, pois verificaram-se diferenças rele-
vido. Esta foi interrompida pelas férias dos vantes entre os dois anos de interacção do G2.
membros do G2, em Agosto. O G2 constituiu uma CoP (MARQUES,
Durante o 1.º período do segundo ano hou- 2008) que vivenciou as fases potencial, coales-
ve uma maior participação, antes do encon- cente, de maturação e de hospedagem.
tro geral do IPEC sobre avaliação de com- A fase potencial caracteriza-se pela des-
petências. Contudo, o final deste período é coberta de um domínio comum por um grupo
marcado por um decréscimo da interacção. de pessoas, pelo que terá tido início com o pri-
No 2.º período verifica-se uma maior inten- meiro encontro geral do IPEC, em Maio de
sidade de participação, para reformulação e 2006, antes da formação do G2. Após a época
adaptação do módulo curricular a uma nova de férias, o G2 começou a tentar definir o seu
implantação. Constata-se uma diminuição domínio: “Estamos a pensar [ProfB e ProfE]
antes da interrupção lectiva da Páscoa. que seria interessante trabalhar ao nível da
sustentabilidade no décimo ano.” (Fórum:
Criação dos grupos; Data: 2006/09/25; Autor:
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ProfB) e um plano de trabalho, que incluiu os com outros estudos, tal como o de Barab e
objectivos a alcançar; as competências didácti- colegas (2001) que indica que tópicos de dis-
cas a desenvolver; as áreas temáticas a aprofun- cussão muito amplos não incitam à participa-
dar; a calendarização; e a avaliação do trabalho ção. Nesta reunião seleccionaram-se os conteú-
do G2 (abrangendo estratégias, instrumentos e dos programáticos do módulo curricular
momentos de avaliação). (“Exploração sustentada de recursos geológi-
cos”), definiu-se a saída de campo como princi-
A especificação do plano de trabalho cons-
pal estratégia e foi seleccionado o seu contexto
tituiu um marco que potenciou a evolução do
de implementação: uma turma de 11º ano de
G2 para a fase subsequente. Assim, a fase coa-
escolaridade de Biologia e Geologia da ProfC.
lescente, terá iniciado em Outubro de 2006.
Assim, principalmente através de interacções
Durante esta fase os membros reconhecem
online, o G2 concebeu um módulo curricular
valor e benefício na CoP – “Gostaria bastante
centrado no trabalho de campo numa pedreira e
de aprender mais coisas neste campo [constru-
teve por base orientações da literatura, nomea-
ção de portfolios], por isso parece-me esta uma
damente no que respeita as Actividades Exterio-
boa oportunidade” (Fórum: Plano de trabalho
res à Sala de Aula - AESA (MARQUES, 2006)
do grupo 2; Data: 2007/01/21; Autor: ProfC);
e CTS (MEMBIELA, 1997).
partilharam algumas opiniões sobre estratégias
de ensino e experiências profissionais – “Estou Após a implementação do módulo, em
a pensar abordar esta temática com estratégias Maio de 2007, e mediante sugestão dos investi-
diferentes, dependendo do nível de escolaridade gadores, o G2 procurou definir a avaliação do
(…) gostaria de discutir com o grupo e com os mesmo (ao nível do processo de ensino e de
investigadores outras ideias” (Fórum: Plano de algumas aprendizagens dos alunos): “Como
trabalho do grupo 2; Data: 2006/11/16; Autor: podemos verificar se os alunos adquiriram ou
ProfA); e procuram esclarecer alguns conceitos não as competências?” (Fórum: Plano de traba-
chave – “objectivos e competências (…) os dois lho do grupo 2; Data: 2007/05/20; Autor: Pro-
conceitos aparecem associados, sem que no fA). A avaliação foi realizada através de um
entanto se esclareça o significado dos mesmos questionário aplicado aos alunos.
e que relação existe entre ambos.” (Fórum:
No final desse ano lectivo, o G2 iniciou
Plano de trabalho do grupo 2; Data:
um processo de reflexão sobre o seu trabalho no
2006/11/27; Autor: ProfD).
IPEC: “tendo em vista, a avaliação do trabalho
Os membros do G2 descobriram diferentes desenvolvido pelo grupo, deixo como sugestão
formas de participação. Os investigadores que se faça uma troca e discussão de opiniões
assumiram um papel de orientação do trabalho, sobre o trabalho desenvolvido até agora.”
procurando focar a atenção em aspectos consi- (Fórum: Plano de trabalho do grupo 2; Data:
derados relevantes, indicando bibliografia 2007/06/26; Autor: Inv2). O G2 reconheceu que
potencialmente útil, propondo reuniões presen- sentiu dificuldades na definição dos objectivos
ciais, contactando potenciais colaboradores, educacionais e das competências a desenvolver
etc.: “Depois de uma leitura das várias inter- pelos alunos e, por consequência, com a sua
venções deixo aqui algumas notas: (…)” avaliação. Surgem, portanto, indícios caracterís-
(Fórum: Plano de trabalho do grupo 2 Data: ticos da fase de maturação de uma CoP, a
2006/11/28 Autor: Inv1). As docentes assumi- saber, a análise do trabalho desenvolvido, com
ram responsabilidades no desenvolvimento do vista à identificação de lacunas e à sua reformu-
plano de trabalho do grupo, na realização de lação. Esta análise permitiu definir o futuro da
leituras de sustentação científica, de redacção comunidade, nomeadamente, a realização de
do documento de planificação e dos materiais um seminário sobre avaliação de competências.
de apoio: “Estou a tentar contribuir para o
A participação após esse encontro, realiza-
guião que a ProfE e a ProfA estão a fazer”
do a 12 de Outubro, foi incipiente, reforçando a
(Fórum: Plano de trabalho do grupo 2 Data:
ideia de que as formações pontuais são insufi-
2007/04/11 Autor: ProfB).
cientes: “Creio que ainda subsistem algumas
As sessões de trabalho presenciais estimu- ideias menos claras nas nossas cabeças, pese
laram a interacção no G2. É o caso da reunião as 2ªs jornadas em Lisboa - uma coisa é falar,
de 10 de Fevereiro de 2007, durante uma época outra é tentar pôr no papel aquilo que se pen-
de baixa interacção online, atribuída, pelas sava ter entendido.” (Fórum: Grupo 2 no ano
docentes, à falta de clareza nos objectivos do lectivo 2007/2008; Data: 2008/01/13 22H55m;
trabalho a desenvolver. Tal facto é coerente Autor: ProfD). Desta forma, o G2 reuniu de
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