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PROJETO ESTRUTURANTE DA REDE COLABORATIVA

DE COMPUTAÇÃO DE ALTO DESEMPENHO E

APLICAÇÕES DA BAHIA

REDE CO.C.A.D.A. DA BAHIA

ILHÉUS, 06/11/2009
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INTRODUÇÃO

O uso de sistemas computacionais é hoje não apenas um ato corriqueiro,


mas parte absolutamente essencial da vida e do trabalho de grande parte das
pessoas, ao menos nos centros urbanos, e a tendência é que esta presença
apenas se aprofunde no futuro. A este caráter cada vez mais ubíquo da
informática, soma-se também o aumento da complexidade e dos requerimentos de
performance dos equipamentos para que dêem conta de um número de tarefas
cada vez maior em menor tempo, e tarefas cada vez mais complexas.
O aumento do poder de cômputo dos equipamentos, até pouco tempo
atrás, era percebido pelos usuários através do aumento da freqüência dos
processadores, fruto do aumento da densidade de transistores impressos nas
pastilhas de semicondutores, com desenhos cada vez mais complexos e técnicas
de fabricação miniaturizada cada vez mais caras e mais próximas dos limites que
a física impõe.
Ao chegarmos mais perto das escalas em que os efeitos da mecânica
quântica tornam impraticáveis as consecutivas diminuições dos tamanhos dos
transistores, passamos a depender do aumento da eficiência do desenho de
sistemas que já são incrivelmente complexos, em que se exige compatibilidade
com as arquiteturas legadas e a capacidade de execução de tarefas universais por
um mesmo instrumento de processamento.
Da mesma forma que é difícil imaginar o abandono dos sistemas
computacionais pela sociedade moderna, também acostumamo-nos com o
inexorável progresso do poder de processamento de nossos computadores, ao
ponto de chegarmos a planejar ações futuras tendo como base “segura” do
aumento de nossa capacidade de resolver problemas o avanço previsto pela
famosa Lei de Moore, no mínimo.
Para contornar o efeito dos gargalos provocados pelos limites da miniaturização, a
principal alternativa para mantermo-nos abastecidos de nossa necessidade de
poder de computação é a adoção da associação física e lógica de duas ou mais
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unidades de processamento para executar as tarefas antes delegadas a uma


única. Esta associação pode ser feita dentro de um mesmo “chip”, como ocorre
nos hoje corriqueiros processadores dual-core (dois núcleos em um chip) e quad-
core (já há protótipos de 80 núcleos em um mesmo chip). Também pode ser feita
interligando-se duas ou mais máquinas numa rede rápida local, como nos “clusters
beowulf”, ou mesmo dividindo as tarefas entre vários computadores distribuídos
geograficamente, montando “grids” de processamento. Estas mesmas soluções
podem ser empregadas quando, ao invés (ou além) do aumento do poder de
processamento (alto desempenho), queremos realizar várias tarefas ao mesmo
tempo, sem perda sensível de performance (alta disponibilidade). Estas soluções
não requerem apenas a modificação no arranjo físico das máquinas, mas
geralmente dependem da adequação das aplicações e, invariavelmente, da forma
como o usuário se relaciona com esta aplicação. Requerem, para sua eficiente
utilização, bastante conhecimento específico.
Para além do uso corriqueiro da Computação de Alto Desempenho (C.A.D.) nas
tarefas ordinárias, domésticas ou comerciais, há também uma infinidade de
aplicações na indústria, na ciência, na medicina, nas finanças e na defesa (entre
outros) que requerem cada vez mais poder computacional. Exemplos
emblemáticos disso são as previsões da evolução do clima, alimentadas
periodicamente por simulações feitas nos supercomputadores mais poderosos do
planeta, assim como a simulação de explosões nucleares, do comportamento de
mercados financeiros e da estrutura de novos materiais e de fármacos. O
planejamento de novos produtos na indústria automobilística e aeronáutica faz
forte uso de simulação computacional, bem como qualquer sistema complexo na
indústria. É, freqüentemente muito mais barato simular que montar protótipos.
Uma aplicação bastante prática e de interesse público é a simulação de tráfego
urbano de automóveis, que envolve uma grande quantidade de cômputo e seus
resultados podem servir de apoio em ações de planejamento visando otimizar o
fluxo de automóveis em grandes cidades. Talvez o principal “cliente” para esta
tecnologia no Brasil seja a Petrobrás, que tem os principais equipamentos de
computação paralela no Brasil, além de desenvolver redes de competência com
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laboratórios financiados espalhados por Universidades e centros de pesquisa em


vários estados.
A constituição de sistemas de alto desempenho e a formação de capacidade
técnica para o trabalho com estes sistemas e seu desenho já foi tratada como
questão de competitividade e é hoje encarada como questão de segurança
nacional nas principais potências do planeta.
Desta maneira, entendemos que a constituição de grupos especializados nas
tecnologias de C.A.D. e a formação de pessoal especializado e preparado para
utilizar-se desta ferramenta em empresas e na academia são ações
imprescindíveis para o progresso técnico e científico da Bahia.
Nos dias 28 e 29 de novembro de 2008, foi organizado na UESC, com apoio da
FAPESB, o Primeiro Workshop de Computação de Alto desempenho da Bahia (I
WCADBA - http://labbi.uesc.br/nbcgib/publico/wcad_apresentacao.php), no qual
cada instituição apresentou as áreas em que está trabalhando com C.A.D. e foi
estabelecida a idéia de uma parceria entre UESC, UEFS, UFBa, UNEB, CEFET-
BA e UNIFACS, intitulada Rede Colaborativa de Computação de Alto
Desempenho e Aplicações da Bahia (Rede CoCADA-Ba).
A discussão foi complementada na IX Escola Regional de Computação
Bahia/Alagoas/Sergipe (ERBASE, no período de 04 a 08 de maio de 2009),
também organizada na UESC. Esta Rede tem como principal missão a troca de
experiências, as parcerias em projetos de pesquisa e a disseminação da
Computação de Alto Desempenho na Bahia. Decidiu-se também que as
instituições envolvidas unirão esforços para implementar, ainda em 2010, uma
especialização em C.A.D. com sistema de residência. A sede da primeira edição
desta especialização será a UESC.
Este projeto propõe o formato e o financiamento da Rede e do I Curso de
Especialização em C.A.D. da Bahia, como duas ações complementares.
Nesta rede encontram-se hoje representadas as seguintes instituições: UFBA,
UESC, UNEB, UEFS, IFBA e SENAI-CIMATEC.
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JUSTIFICATIVA

Até recentemente, os temas ligados à Computação de Alto Desempenho


estavam restritos a poucas áreas da academia e a poucas instituições que podiam
adquirir máquinas especialmente desenhadas para prover performance e
disponibilidade. Com a necessidade estratégica da indústria de processadores em
investir em estruturas multi-núcleo (multicore), e mesmo antes, com a emergência
dos "clusters", máquinas paralelas que podem ser montadas a partir de unidades
não-especializadas, mais acessíveis a instituições de menor porte, cada vez mais
aplicações comerciais e acadêmicas foram adaptadas de maneira a aproveitar as
vantagens de estruturas computacionais paralelas, distribuídas geograficamente
(GRIDS), para melhor resolver os problemas em que são aplicados. Esta
mudança de ambiente oferece ao mesmo tempo uma necessidade e uma
oportunidade para pesquisadores envolvidos em computação nas várias ciências
atendidas por recursos computacionais e que demandam maior eficiência.
Oferece também uma oportunidade de negócios a empresas fornecedoras
de equipamentos computacionais, especialmente os de missão crítica
(servidores).
A Bahia tem crescido nas áreas de ciência e engenharia de computação,
tem pesquisadores de outras áreas que "consomem" C.A.D. e abriga empresas
que já oferecem produtos voltados para C.A.D. (como o caso da ACCEPT,
instalada no Pólo de Informática de Ilheús) e outras que poderiam investir neste
mercado, além de ter unidades da Petrobrás, o que poderia justificar parcerias no
desenvolvimento de capacidades nesta tecnologia. O estado ainda não tem
nenhuma instituição de ensino e pesquisa com massa crítica para a criação de
uma pós-graduação stricto sensu neste tema e mesmo inexiste qualquer pós-
graduação lato sensu para a formação de especialistas neste setor, o que dificulta
o estabelecimento e o crescimento de qualquer iniciativa, pela carência de
material humano especializado.
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Sendo este um tema multidisciplinar, faz-se bastante oportuna a


coordenação de esforços nesta área para promover o crescimento e a troca de
informações entre as instituições de ensino e pesquisa do estado no sentido da
formação de competências e na aplicação destas tecnologias.
A UESC teve aprovada pela FINEP (e está em poceso de instalação) um
equipamento bastante promissor para a a realização de cálculos utilizando uma
mistura de computação paralela com memória compartilhada (os "processos"
diferentes acessam os mesmos espaços de memória) e memória distribuída (os
pocessos acessam apenas um banco de memorias particular, podendo trocar
informações entre si através da rede). Trata-se do Projeto do Centro de
Armazenamento de Dados e Computação Avançada da UESC (C.A.C.A.U.). A
máquina em questão conta com um cluster interno com 20 nós bi-processados,
sendo cada processador um Xeon Quad-Core (4 núcleos, perfazendo 8 por
servidor), com 2Gb de memória RAM por núcleo, num total de 160 núcleos, com
capacidade estimada de 1,7TFlop (1 trilhão de operações de ponto flutuante por
segundo), o terceiro mais poderoso do norte-nodeste do país. Esta capacidade de
pico pode ainda ser dobrada com a aquisição de um nó experimental composto de
várias GPU's (processadores especializados das placas de vídeo, essencialmente
computadores vetoriais com 128 núcleos internos, cada), que serviria como
acelerador matemático para o cluster. O C.A.C.A.U. ficará abrigado no Núcleo de
Biologia Computacional e Gestão de Informações Biotecnológicas (NBCGIB-
UESC), que é um espaço voltado para o trabalho em rede, na Bahia, envolvendo
Bioinformática, um dos setores consumidores de C.A.D.
Esta máquina está sendo adquirida para suprir as necessidades de
armazenamento do dados das pós-graduações e grupos de pesquisa de todo o
setores da UESC, email e outras funções, além das necesidades de C.A.D. dos
grupos, esencialmente das áreas de exatas. Também prevê, em seu projeto
original, o estabelecimento de parcerias com outras instituições no Brasil ou no
exterior. Seria extremamente oportuno aproveitar a existência de tal equipamento
para iniciar uma colaboração interinstitucional com a finalidade de sedimentar o
setor de C.A.D. no estado, evitando a fragmentação de esforços e falta de
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cooperação tão característicos de vários setores da academia no Brasil. Para tal a


UESC interligou-se recentemente à RNP (Rede Nacional de Enino e Pesquisa,
que provê interconexão de alta velocidade entre as instituições do Brasil -
http://www.rnp.br) com link de 52Mbits.
Por ocasião da organização do I WCADBA, firmou-se um consenso da
necessidade de criação da Rede C.O.C.A.D.A., envolvendo ações de pesquisa
conjunta, troca de informações e formação de pessoal. Para tal é necessário que
os membros da Rede tenham facilidades de mobilidade e uma infra-estrutura
mínima de trabalho em suas instituições. A proposta inovadora de uma
especialização em rede, com residência durante o estágio inicial dedicado às
disciplinas, também faz parte integrante da formação desta Rede, provendo desde
já o trabalho unificado de formação de competências na Bahia, também como
atividade fortalecedoa de parcerias entre as instituições. O cluster do C.A.C.A.U é
hoje o principal equipamento de C.A.D. sendo instalado no estado. No futuro
próximo, esperamos que seja sempre atualizado, mas caminhando para ser mais
uma máquina dentro de uma rede de várias máquinas sendo operadas por
pessoal de alto nível e aumentando a competitividade da Bahia neste setor
estratégico para virtualmente todas as áeas do conhecimento.

OBJETIVO GERAL

Esta Rede tem como objetivo geral fortalecer as colaborações envolvendo


pesquisadores atuando nas instituições baianas, tanto da área de Computação
quanto os de outras áreas do conhecimento que façam uso intensivo de
Computação de Alto Desempenho (CAD).
Os recursos a serem captados deverão prover mobilidade para troca de
experiências e devem visar um crescimento sustentável da área de CAD na Bahia.
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OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Fortalecimento dos grupos de pesquisa do estado da Bahia, envolvidos no


desenvolvimento de ferramentas para a Computação de Alto Desempenho ou
usuários destas ferramentas;
- Estabelecimento de laços de cooperação entre estes grupos, envolvendo troca
de experiências e compartilhamento de infra-estrutura e contatos externos;
- Promoção de acordos e colaborações estratégicas com instituições do Brasil e
do exterior e
- Formação de pessoal de alto nível para atuar no setor.

DADOS DAS INSTITUIÇÕES PARTICIPANTES

UFBA
A Universidade Federal da Bahia, criada pelo Decreto-Lei nº 9.155, de 8 de abril
de 1946, e reestruturada pelo Decreto nº 62.241, de 8 de fevereiro de 1968, com
sede na Cidade de Salvador, Estado da Bahia, é uma autarquia, com autonomia
administrativa, patrimonial, financeira e didático-científica, nos termos da Lei e do
seu Estatuto.
Apesar de instituída oficialmente como Universidade da Bahia, em 8 de abril de
1946, sua constituição englobou a articulação de unidades isoladas de ensino
superior preexistentes, públicas ou privadas.
Essas Unidades de Ensino Superior constituíram o núcleo inicial da Universidade
da Bahia. Em que pese o Decreto-Lei de 1946, naquele momento ainda não se
implantava uma verdadeira Universidade. Além de agrupar as antigas escolas,
fazia-se necessário um amplo esforço de criação de novas unidades e órgãos
complementares, para constituir um efetivo sistema universitário, capaz de atender
às necessidades culturais da sociedade baiana. Esse foi o desafio enfrentado pelo
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Reitor Edgard Santos até 1961, nos quinze anos em que esteve à frente da
Universidade da Bahia.
Atualmente, a UFBA possui 32 unidades de ensino; oferece 66 cursos de
Graduação, 136 cursos de pós-graduação lato sensu (especialização e
atualização), 51 cursos de Mestrado Acadêmico, 4 cursos de Mestrado
Profissional e 38 cursos de Doutorado.
A UFBA está empenhada não somente em expandir as vagas e o número de
cursos regulares de graduação, como em diversificar a oferta, introduzindo cursos
na modalidade de Educação a Distância, cursos Seqüenciais de Complementação
de Estudos e cursos de graduação fora da sede, com a perspectiva de contribuir
para o fortalecimento e expansão do ensino superior público e de qualidade no
Estado da Bahia.
Dentro desse contexto, no âmbito das universidades, a Ciência e Tecnologias da
Computação têm sido consideradas uma área estratégica para o bom andamento
das pesquisas, do ensino e da própria gerência administrativa da instituição. Na
UFBA, o lócus principal para as atividades de computação é o Departamento de
Ciência da computação (DCC) do Instituto de Matemática, criado pelo Decreto n.
62.241 de 8 de fevereiro de 1968. Desde sua criação o DCC tem se envolvido com
atividades de ensino de graduação, tendo sido o responsável pela criação do
primeiro curso brasileiro de graduação em Computação (Bacharelado em
Processamento de Dados) cuja primeira turma iniciou suas atividades em meados
de 1969. No que toca a pesquisa e pós-graduação, o DCC teve um crescimento
marcante nos últimos anos, contando hoje com três cursos de pós-graduação:
Especialização Avançada em Sistemas Distribuídos, Mestrado em Mecatrônica e
Doutorado em Ciência da Computação. O antigo curso de Bacharelado em
Processamento de Dados sofreu uma reforma em 1996 e recebeu a denominação
de Bacharelado em Ciência da Computação. Além desse bacharelado, o DCC tem
forte participação no curso de Engenharia de Computação oferecido pela Escola
Politécnica, além de apoiar diretamente os cursos de Engenharia de Controle e
Automação e Engenharia de Produção e Bacharelados Interdisciplinares, entre
outros cursos da UFBA que requerem alguma formação básica em computação.
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Além desses, encontram-se em fase avançada de projeto dois novos cursos de


pós-graduação(Mestrado em Ciência da Computação e Doutorado em
Mecatrônica) e dois cursos novos de graduação (Bacharelado em Sistemas de
Informação e Licenciatura em
Computação) foram recentemente aprovados para início de funcionamento no
primeiro semestre de 2010.
Atividades de pesquisa em Computacao de Alto Desempenho na UFBA têm sido
desenvolvidas principalmente pelo grupo Gaudi - Grupo de Computação
Distribuída, coordenado pela profa.
Fabíola Gonçalves Pereira Greve do DCC. Os esforços são localizados na área
de Tolerância a Falhas, mais especificamente: Algoritmos e Sistemas Distribuídos,
Grades Computacionais, Redes Móveis Ad-Hoc, Sistemas P2P e
Desenvolvimento de Middleware.
Em função de um longo histórico de projetos desenvolvidos, o Gaudi tem muitos
recursos a oferecer a rede Cocada, entre eles, destaca-se um cluster Network of
Workstations (NOW). Abaixo estão algumas especificações sobre as máquinas
disponíveis neste aglomerado:
Codinome CPU Memória Discos Rede
node0 2 AMD Opteron 4 GB PC3200 2 SATA300 Gigabit
Modelo 246 ECC 160GB Ethernet
node4 2 AMD Opteron 4 GB PC3200 1 SATA300 Gigabit
Modelo 248 ECC 160GB Ethernet
node1, node2, 2 AMD Opteron 2 GB PC3200 1 SATA300 Gigabit
node3 Modelo 246 ECC 160GB Ethernet

Outras pesquisas ligadas a CAD também têm sido realizadas no Instituto de


Física, coordenadas pelo professor José Garcia Vivas Miranda, nas áreas de
oceanografia, meteorologia, modelos moleculares e aplicações complexas.
Vale ressaltar que varios destes objetos de pesquisa do grupo Guadi e do Instituto
de Fisica foram desenvolvidos em parceria com outros institutos de pesquisa do
pais, como o LNCC (Laboratorio Nacional de Computacao Cientifica)
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No ano de 2009, em função de concursos públicos associados ao REUNI, oito


novos docentes foram contratados pelo DCC, dos quais dois tem interesse em
CAD: o prof. Celso A. Saibel Santos e a profa. Laís do Nascimento Salvador. O
primeiro trabalha em aplicações de CAD, principalmente em Gestão da
Informação Multimídia, enquanto que a professora Laís tem interesse em
programação paralela, área de seu doutorado. Apesar da recente contratação,
estes novos professores têm se articulado com pesquisadores de outros
departamentos da UFBA -- com destaque o de GeoFisica --, na busca de
aplicações na área de CAD, a fim de que a comunidade científica da UFBA seja
beneficiada pela rede Cocada.
Os Pesquisadores da UFBA membros da Rede são:
Nome Titulação Principal Área de Formação/Atuação
Celso A. Saibel Santos Dr. Aplicações Multimídia
Fabíola Gonçalves Pereira Dra. Tolerância a Falhas
Greve
Genaro Fernandes de Dr. Sintonização Dinâmica de Aplicações
Carvalho Costa em Grid
Guna Alexander Silva dos Dr. Tolerância a Falhas em Clusters de
Santos Computadores
José Garcia Vivas Miranda Dr. Física / Aplicações Complexas
Lais do Nascimento Dra. Computação de Alto Desempenho
Salvador

UESC
A Universidade Estadual de Santa Cruz está localizada entre as cidades de
Ilhéus e Itabuna, principais pólos da região litoral Sul da Bahia, também conhecida
como Região Cacaueira. Abriga 28 cursos de graduação, 11 de mestrado e 1
doutorado e é a única Universidade pública integralmente localizada no Sul da
Bahia. A UESC tem se ocupado também com a interação em simbiose com o
meio produtivo, numa perspectiva de reforço da capacidade de pesquisa da
Universidade e do conteúdo tecnológico das empresas dasua área de influência.
Iniciou em 2006 um programa de aproximação com as empresas do Pólo de
Informática de Ilhéus, responsável pela produção de cerca de 20% dos PCs do
país (segundo o SINEC - Sindicato das Indústrias de Aparelhos Elétricos,
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Eletrônicos, Computadores, Informática e Similares de Ilhéus e Itabuna) que


resultou no desenvolvimento de uma série de projetos de pesquisa aplicada e
extensão tecnológica, com a captação de verbas via Lei de Informática da ordem
de 1 milhão de Reais entre os anos de 2006 e 2007, com destaque para a criação
do Laboratório de Polímeros e do Laboratório de Ensaios Mecânicos e Resistência
dos Materiais (LEMER). Também em 2007 foi aprovado pela FINEP o projeto do
Centro de Armazenamento de dados e Computação Avançada da UESC, que
encontra-se em fase final de instalação.
Nas linhas de pesquisa que envolvem a Ciência dos Materiais e as
Tecnologias da Informação e Comunicação, está sendo instalado, através do
INOVATEC (SECTI-BA) o Laboratório de Pesquisa e Inovação de Materiais
Avançados para Tecnologias de Informação e de Energia, para pesquisas na área
de polímeros bioluminescentes para telas e painéis fotovoltaicos. Em 2008 foram
aprovados, junto à FAPESB (Edital de Apoio a Projetos em Temas Estratégicos),
recursos para o Laboratório de Filmes Finos, para o desenvolvimento de
polímeros reforçados por fibras naturais e sintéticas para uso em pás eólicas e
para o desenvolvimento de novos tipos de blocos de cimento leve reforçados com
fibras vegetais.
Em 2009 iniciou-se a primeira turma do primeiro mestrado da área de
ciências exatas da UESC, o mestrado em Física, envolvendo como linhas
principais a Física Nuclear e a Astrofísica. Encontra-se em avaliação pela CAPES
o projeto de mestrado em Ciência, Inovação e Modelagem em Materiais. O
planejamento do Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas (DCET-UESC)
envolve ainda a submissão em 2010 para a CAPES do mestrado em Modelagem
Matemático-Computacional.
Para a maior parte das linhas de pesquisa em consolidação no DCET-
UESC, as atividades de modelagem e simulação computacional são importantes e
o desenvolvimento de competências em Computação de Alto Desempenho é
estratégico. Os grupos de Modelagem Aplicada e Computacional, de Física
Nuclear e de Astrofísica já fazem uso de ferramentas e métodos de computação
paralela, tendo seus próprios clusters. O Núcleo de Biologia Computacional e
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Gestão de Informações Biotecnológicas (NBCGIB-UESC), no momento abriga 2


clusters pequenos (de até 6 nós) e uma Altix SGI (de memória compartilhada),
hospedando pesquisas que vão da Bioinformática à Neutrônica e a Fusão
Termonuclear Controlada, e também está sendo preparado para abrigar o
C.A.C.A.U.
Os Pesquisadores da UESC membros da Rede são:

Nome Titulação Principal Área de Formação/Atuação


Adriano Hoth Cerqueira(*) Dr. Astrofísica
Alvaro Vinicius de Souza MSc. Ciência da Computação/Grids
Coelho Computacionais
Aprígio Augusto Lopes MSc Modelagem Computacional
Bezerra
Dany Sanchez Rodriguez Dr. Modelagem Computacional
Esbel Valero Dr. Modelagem Computacional
Felix Mas Milian Dr. Física Nuclear/Sistemas Eletrônicos
Fermin de la Caridad G. Dr. Física Nuclear
Velasco
Francisco Bruno Souza Dr. Modelagem Computacional
Oliveira
Gesil SampaioAmarante Dr. Fusão Termonuclear
Segundo Controlada/Modelagem Computacional
José Craveiro Neto Dr. Ciências da Computação/ Bancos de
Dado Paralelos
Martha Ximena Torres Dra. Engenharia/Computação de Alto
Delgado Desempenho
Paulo Eduardo Ambrósio Dr. Ciências Médicas/Reconhecimento de
Padrões
Vânia Cordeiro da Silva Dra. Ciência da Computação/Compressão de
Imagens
(*)Coordenador do Projeto C.A.C.A.U. (FINEP)

O Representante institucional da UESC para a Rede será o Prof. Gesil Amarante.


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UNEB
A Universidade do Estado da Bahia - UNEB é uma instituição pública,
gratuita, mantida pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Educação.
Está presente geograficamente em todas as regiões do Estado, estruturada no
sistema multicampi.
A complexidade de sua estrutura está diretamente ligada ao seu papel
social, pois possui 29 Departamentos sediados na capital e em 24 centros
regionais de médio e grande porte. Além disso, a Rede UNEB 2000, um programa
especial em convênio com prefeituras municipais, faz-se presente em
aproximadamente 137 municípios, para graduar professores em exercício na rede
pública. Nos seus diversos cursos de graduação, o aluno tem acesso a um
sistema de biblioteca informatizada, laboratórios e equipamentos de informática,
que garantem as atividades de ensino.
Abrigando 36 cursos de graduação, 7 de mestrado e 1 doutorado a UNEB
desenvolve também Pesquisa, possuindo programas de iniciação científica e bolsa
de monitoria para os seus estudantes, em pleno funcionamento.
Na área de tecnologia de informação a UNEB abriga o ACSO - Núcleo de
Arquitetura de Computadores e Sistemas Operacionais, núcleo de pesquisa da
universidade, formado por determinado conjunto de pesquisadores do
Departamento de Ciências Exatas e da Terra, Campus I- DCET I, têm por
objetivos abrigar atividades de pesquisa, ensino e extensão, além de fornecer o
devido suporte para pesquisas dos alunos de graduação da UNEB e contribuir
para a formação continuada dos Professores da UNEB e de instituições
acadêmicas da Bahia e do Brasil.
Atualmente o ACSO atua em pesquisa, ensino e extensão. Presta à
comunidade acadêmica, industrial, comercial e governamental serviços com
qualidade na área de processamento de alto desempenho, utilizando computação
paralela com memória distribuída, em especial clusters de computadores e grids
computacionais. Atualmente abriga a linha de Computação de Alto Desempenho
objetivando trabalhar na criação de uma infra-estrutura tecnológica e humana
entre diversos grupos dedicados ao campo da informática e com experiência na
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área de aplicações científicas potencialmente usuárias da tecnologia de Clusters


de Computadores e Grids Computacionais.
Além da linha de C.A.D., o ACSO investiga e desenvolve agentes robóticos
autônomos que “raciocinam” sobre experiências obtidas, tomam decisões, são
capazes de atingir metas específicas sob restrições de tempo e recursos. Integram
planejamento reativo e deliberativo de atividades, são capazes de colaborar
(colaborativos) com outros agentes para resolver problemas e realizar tarefas
complexas e são capazes de aprender (adaptativos) à medida que adquirem
experiência.
Os pesquisadores da UNEB envolvidos diretamente na rede são:
Dr. Josemar Rodrigues
Dr. Leandro Coelho
Atc. Dr. Marco Simões

UEFS
Autorizada pelo Decreto Federal nº 77.496 no ano de 1976, Reconhecida
pela Portaria Ministerial nº 874/86 de 19-12-86 e Recredenciada pelo Decreto
Estadual nº 9.271 de 14-12-2004, a UEFS vem se expandindo rapidamente,
concentrando suas ações no centro-norte baiano, território que integra o semi-
árido, e está presente em cerca de 150 municípios baianos, em cumprimento do
seu objetivo social que é preparar cidadãos que venham a exercer, tanto liderança
profissional e intelectual no campo das atividades a que se propõem, quanto a
terem responsabilidade social no sentido de serem capazes de desempenhar,
propositivamente, o seu papel na definição dos destinos da sociedade baiana e
brasileira. O cumprimento desta função social a torna reconhecida como uma das
mais expressivas Instituições de Educação Superior do Estado da Bahia e do
País.
Hoje, a UEFS mantém 47 cursos de Graduação, destes, 25 referentes a 02
Programas de Formação de Professor que desenvolve em parceria com a
Secretaria de Educação do Estado e Prefeituras Municipais. No que tange ao
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ensino de pós-graduação conta com 09 Mestrados e 03 Doutorados, mais os


cursos de Especialização, reunindo uma população de 10 000 estudantes. Quanto
à Pesquisa, além dos Projetos institucionais nas diversas áreas do conhecimento,
e mais de uma centena de grupos de pesquisa cadastrados junto ao CNPq, o que
assegura uma importante produção científica, a UEFS coordena duas redes de
pesquisa junto ao Instituto do Milênio do Semi-Árido (Imsear), tendo, sob esta
coordenação 23 Universidades e Órgãos de Pesquisa, destes, 20 no Nordeste,
mais a UFRJ, a Senagen/UnB e o Kew Garden na Inglaterra. A outra rede é o
Projeto Biodiversidade do Semi-Árido (PPBIO), coordenando 15 Universidades
todas no nordeste. Para assegurar a participação dos estudantes em programas
de iniciação científica, emprega, ao ano, recursos da ordem de 1.500 mil só em
bolsas para estudantes de graduação.
Em 2007, foi aprovado junto à FAPESB o projeto COMPGRAFS:
IMPLANTAÇÃO DE UMA INFRA-ESTRUTURA PARA COMPUTAÇÃO EM
GRADE NA UEFS, que permitiu a aquisição de 25 máquinas para a montagem de
um cluster para o curso de Engenharia de Computação. Esse cluster atualmente
se encontra em operação plena e saturado de trabalho pois atende a alunos e
professores tanto do curso de Engenharia de Computação quanto do Mestrado e
Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia (PPGBiotec).
Os Pesquisadores da UEFS membros da Rede são:
Nome Titulação Principal Área de Formação/Atuação
Alex Guterres Taranto Dr. Farmácia / Química Computacional
Angelo Amâncio Duarte Dr. Computação de Alto Desempenho /
Bioinformática
Antonio Lopes Apolinário Dr. Computação Gráfica / Visualizações
Júnior(*) Volumétricas
Aristóteles Góes Neto Dr. Biologia / Bioinformática
Fabiana Cristina Bertoni Dra. Sistemas Inteligentes
Maurício Cunha Escarpinati Dr. Processamento de Imagens / Imagens
Médicas
Nilton Souza Dantas Dr. Física / Física dos Materiais
(*)Coordenador do Projeto COMPGRAFS (FAPESB)
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IFBA
O IFBA - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia -
terá inicialmente dois campi participando da rede: Salvador e Santo Amaro.
O campus de Salvador é representado pelo Prof. Msc Allan Edgard Silva
Freitas , líder do grupo de Pesquisa em TI deste campus , assim como um dos
responsáveis técnicos pela REMESSA (Rede de Alta Velocidade de Salvador).
Atualmente o prof. Allan é aluno regular do doutorado MultiInstitucional entre
UFBA-UNIFACS-UEFS. Já o campus de Santo Amaro é representado pelo Prof.
Msc. Francisco Borges, mestre em modelagem computacional, sua área de
atuação são algoritmos paralelos, balanceamento de carga e scheduling.

Atualmente o campus de Salvador possui o curso de Graduação


Tecnológica em Análise e Desenvolvimento de Sistemas , com 80 vagas anuais e
que tem ocmo objetivo formar profissionais de nível superior capacitados para
atuar como desenvolvedores de Sistemas de Computacionais e de Informação,
procurando suprir, à curto prazo, as maiores necessidades na área de
desenvolvimento de software na Região Metropolitana de Salvador. Os alunos
formados pelo curso passarão por matérias tanto de programação como de
análise e especificação de sistemas, permitindo rápida inserção no mercado de
trabalho. O curso é coordenado pelo Prof. Msc Pablo Vieira Florentino, que tem
formação na área de Banco de Dados Distribuídos e vem participando dos
encontros e discussões para formação do projeto estruturante da rede. O campus
Salvador tem planejado para 2010.2 a implantação da Licenciatura à Distância em
Informática e para 2011 o curso de Engenharia Mecatrônica. Em termos de
pesquisa, o campus Salvador, através dos professores aqui citados, vem
desenvolvendo alguns trabalhos em computação distribuída. Em especial o
LABIC, Laboratório de Biologia Computacional, tem desenvolvido trabalhos de
computação distribuída e paralela que processam algoritmos de análise e
comparação de moléculas.
17

Já o campus de Santo Amaro iniciará em 2010.2 a Licenciatura de


Informática, oferecendo 40 vagas dando continuidade ao eixo de Tecnologia de
Informação no qual o campus já possui cerca de 400 alunos nos cursos de ensino
médio ou subseqüente em Técnico em Tecnologia da Informação. Além disso, o
campus Santo Amaro prevê em seu PDI - plano de desenvolvimento institucional a
criação em 2013 do curso de bacharelado em Informática. O campus Santo Amaro
dispõem hoje de quatro laboratórios para a prática das disciplinas técnicas, com
quinze máquinas cada e está previsto a ampliação para mais dois laboratórios.
Além dos professores acima citados teremos também como equipe
executora:

Em Salvador

• Romildo Martins Bezerra - doutorando na área de Redes do DMCC Santo


Amaro

• André Ferreira e Harley Rosa - discente especialista em redes

• Islan Junior e Robson Bispo - técnico administrativo locado na coordenação


de informática.

As contrapartidas oferecidas pelos campi são:

Em Salvador

• Disponibilizar carga horária dos docentes e técnicos administrativos;

• Instalações das salas de pesquisa e laboratório para desenvolvimento de


atividades de pesquisa relacionadas ao projeto.

Santo Amaro

• Disponibilizar carga horária dos docentes e técnicos administrativos;

• Dois computadores para desenvolvimento de atividades relacionadas ao


projeto;
18

• Instalações da sala de pesquisa e laboratório para desenvolvimento de


atividades de pesquisa relacionadas ao projeto.

O IFBA possui mais sete campi: Barreiras, Camaçari, Eunápolis, Porto


Seguro, Simões Filho, Valença e Vitória da Conquista, com dois Núcleos
Avançados em Dias D’Ávila e Brumado. Além disso, o campus de Valença passa
a oferecer curso de Licenciatura em Computação a partir de 2010.2 e o campus
de V. da Conquista oferece curso de Bacharelado em Engenharia Elétrica. Com o
Plano de Expansão do Governo Federal, até 2010 serão 17 campi: Bom Jesus da
19

Lapa, Feira de Santana, Ilhéus, Irecê, Jacobina, Jequié, Paulo Afonso e Seabra.
Pretende-se que a rede COCADA em uma segunda etapa contemple esses outros
campi, o que seria interessante para o Estado da Bahia vista a capilarização do
IFBA no interior do estado facilitando dessa forma a difusão do conhecimento.

IFBA
R. EMÍDIO DOS SANTOS, S/N, BARBALHO, SALVADOR-BA
www.ifba.edu.br

SENAI-CIMATEC
20

ADERÊNCIA AO PLANO ESTADUAL DE C, T, I.

Os Projetos Estratégicos da Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e


Inovação são: o de Fortalecimento da Base Acadêmica, o de Fortalecimento da
Base Empresarial (voltada a APL's de pequenas e médias empresas), o de Pólos
Regionais de T.I., o de Melhoria de Infra-Estrutura de Transmissão de Dados, o de
Cidades Digitais, o de Centros Vocacionais Tecnológicos Territoriais e o Plano
Setorial de Qualificação em T.I.
Fica evidente uma identificação clara do desenvolvimento do setor de
Tecnologias da Informação e Comunicação como condição para o
desenvolvimento econômico, científico e tecnológico da Bahia. Para que este
desenvolvimento seja sustentável, há a necessidade de capacitação de pessoal
para a utilização das tecnologias disponíveis, para o aumento na produtividade
dos diversos setores em que estas são aplicadas. É também necessário o domínio
das tecnologias mais avançadas, tanto para o avanço do setor acadêmico quanto
no setor empresarial, para que a adoção de projetos e iniciativas inovadoras se dê
de maneira mais rápida e eficiente.
O projeto da Rede Co.C.A.D.A prevê ações de fortalecimento do setor
acadêmico por meio de cooperação, mas também uma ação imediata de formação
de pessoal em nível de especialização e ativo contato com empresas do setor
para que a transferência de tecnologia se dê da maneira mais rápida e ampla
possível. Desta forma, o projeto encontra-se perfeitamente alinhado com as ações
e objetivos da Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação.
21

DESCRIÇÃO GERAL DO PROJETO

Por se tratar de uma área onde avanços tecnológicos acontecem em


grande velocidade, a Computação de Alto Desempenho demanda que os
pesquisadores estejam em contínua cooperação para que possam usufruir das
informações e evoluções contínuas. Portanto, torna-se natural a criação Rede
Colaborativa de Computação de Alto Desempenho e Aplicações da Bahia
(CoCADA). O contexto atual se tornou particularmente propício à criação da rede
CoCADA por conta de uma aglomeração particular de pesquisadores baianos da
área de Computação de Alto Desempenho, os quais são oriundos de um mesmo
programa de doutorado e que retornaram para a Bahia em 2006, 2007 e 2009.
Associado a isso, a instalação do Núcleo de Biologia Computacional e
Gestão de Informações Biotecnológicas (NBCGIB) permitiu a montagem de uma
infra-estrutura computacional de alto desempenho que pode fazer frente às
demandas de pesquisas avançadas em Computação de Alto Desempenho e,
principalmente, às áreas fins às quais a Computação de Alto Desempenho presta
serviços, mais notadamente Bioinformática e Física no nosso caso. Some-se
também a esses dois fatos, a criação do Programa Multi-institucional em Ciência
da Computação, que já possui um doutorado em operação e obteve recentemente
aprovação para a criação do mestrado, o qual aumenta as condições para o
desenvolvimento de pesquisas na área de Computação de Alto Desempenho. A
partir desses eventos, criou-se uma condição propícia para que diversos
pesquisadores se reunissem para fomentar uma rede de colaboração em
Computação de Alto Desempenho com três linhas iniciais de ação:

• Estimular e cooperação entre pesquisadores e usuários de Computação de


Alto Desempenho no estado;

• Capacitar recursos humanos na área de Computação de Alto Desempenho;

• Buscar parcerias com iniciativa privada.


O grupo de pesquisadores envolvidos na criação da rede apresenta
competências diversas, as quais podem ser aglomeradas em três grandes áreas
22

de atuação: computação de alto desempenho, bioinformática e física. Esse


conjunto de competências é suficiente para iniciar uma colaboração substancial
para o desenvolvimento de tecnologias que dêem suporte a áreas vitais para o
desenvolvimento do estado. Além do mais esses pesquisadores do CoCADA
também compõe uma vasta rede de contatos com outras instituições de pesquisas
nacionais e internacionais, facilitando a rápida integração da rede em projetos de
cooperação multi-institucional. Além de aumentar o raio de ação da rede, essas
cooperações aumentam as oportunidades e captação de recursos para pesquisa,
principalmente com órgão internacionais de fomento.
Como o estado da Bahia abriga duas grandes empresas cuja operação é muito
dependente de pesquisas, a FIOCRUZ e a Petrobrás, há muito espaço para
colaboração com seus pesquisadores e usuários locais, os quais, muitas vezes
por estarem afastados das sedes, têm carência de tecnologias e informações na
área de computação de alto desempenho. Alguns pesquisadores da rede
CoCADA já desenvolvem trabalhos nessas instituições e a formalização da rede
facilitará muito a criação de parcerias formais para projetos novos de grande porte.
Por ser estrategicamente composto por pesquisadores espalhados em diversas
cidades baianas, a rede CoCADA sera capaz de alcançar todo o Estado da Bahia.
A união em rede dos diversos equipamentos de alto desempenho das instituições
envolvidas permitirá a computação em grid (grade, em português) para obter um
desempenho muito superior ao que se conseguiria caso os equipamentos fossem
mantidos isolados.
Com a distribuição de recursos tanto materiais quanto humanos, será possível
capacitar recursos humanos em praticamente todas as ICTs do estado através de
disciplinas nos cursos de graduação e pós-graduação já estabalecidos, além do
próprio curso de especilização em Computação de Alto Desempenho que será
ministrado pelos pesquisadores da rede.
23

MECANISMOS GERAIS DE EXECUÇÃO

O Projeto terá um coordenador e um vice-coordenador que serão de


instituições diferentes. Aos coordenadores compete:

• Encaminhar a execução das decisões da Rede;

• Cuidar para que as informações relevantes à C.A.D. estejam acessíveis aos


membros da Rede;

• Representar a Rede em todas as instâncias acadêmicas e administrativas;

• Gerir os recursos financeiros deste projeto e

• Promover o estudo e a pesquisa dos temas relevantes para a C.A.D. no


estado da Bahia.

Cada instituição terá um representante que deverá manter a Coordenação da


Rede alimentada acerca de informações relevantes para a C.A.D. em sua
instituição, bem como encaminhar à Coordenação questões levantadas por seus
pesquisadores.
Para auxiliar os coordenadores nas suas atribuições acima descritas haverá
dois bolsistas de Inovação tecnológica.
Haverá a cada ano Workshops de Computação de Alto Desempenho da Bahia,
durante o que o andamento das atividades da Rede e o progresso dos grupos
serão debatidos e decisões gerais sobre as atividades da Rede serão tomadas,
por maioria simples dos representantes institucionais.
24

SUBPROJETOS

Sub-Projeto 1: Infra-Estrutura e Mobilidade para a Rede Co.C.A.D.A.

Objetivos
O objetivo desta rede é ampliar as oportunidades de cooperação e a troca
de experiências entre os grupos de pesquisa que têm a computação de alto
desempenho como principal objeto de estudo ou ferramenta importante. Esta
cooperação envolverá trabalhos conjuntos, co-organização de eventos e o
compartilhamento de infra-estrutura e contatos com vistas a acelerar o progresso
dos grupos, individualmente e do setor como um todo no estado. Também
deverão ser organizadas ações conjuntas de atração e fixação de competências
neste setor, entendendo-o como estratégico e de importância singular para uma
vasta gama de outras áreas.

Justificativa e Relevância
A área de Computação de Alto Desempenho segue em franco
desenvolvimento e apresenta inúmeras oportunidades de contribuição. e que
depende de investimento em equipamentos que podem ter a sua utilização
partilhada mesmo sem a presença física o usuários. Há um número relativamente
pequeno mas crescente de pesquisadores nesta área na Bahia, sem grande
concentração em uma instituição em particular e todas estas características
tornam a área de C.A.D. propícia à criação de uma rede temática estadual, o que
pode ser replicado para outras áreas do conhecimento. Esta área provê, ademais,
instrumentos importantes para várias outras áreas de conhecimento.
25

Impactos Previstos

 Impacto Científico

Com a montagem da rede CoCADA espera-se consolidação a pesquisa em


Computação de Alto Desempenho na Bahia, com estabelecimento de
colaborações internas e externas, aumento no número de publicações na área
de Computação de Alto Desempenho e afins e consequentemente melhorando
a participação da Bahia no cenário de pesquisa nacional em TIC.

 Impacto Tecnológico

A utilização de técnicas de Computação de Alto Desempenho permite a


obtenção de resultados mais rápidos e melhores para as demais áreas de
pesquisa que se valem de métodos computacionais para realização de simulações
complexas ou como meio rápido de obter resultados de cálculos que sirvam para
realização de suas atividades finais. Parcerias com o setor produtivo são
consequências diretas do estabelecimento da rede CoCADA, principalmente
quanto se leva em consideração a criação em futuro próximo do Parque
Tecnológico em Salvador. Empresas como FORD Petrobrás e Braskem, para
citar apenas alguns nomes que já se encontram instalados na Bahia, são usuárias
regulares de sistemas sistemas que demandam alto desempenho de cômputo
para a obtenção de resultados. Estas empresas via de regra se valem de sua
estrtutura externa para fazer frente às demandas computacionais quando
poderiam passar a se valer de serviços fornecidos dentro do nosso próprio estado.
Com as tecnologias que serão viabilizadas pela rede CoCADA, estas empresas
poderão enxergar a possibilidade de utilizar recursos humanos e materiais locais
para o suporte às suas atividades.
26

 Impacto Econômico
A atração de competências e investimentos como frutos da interação com a
industria é um dos dedobramentos mais desejados deste projeto. O
aperfeiçoamento de técnicas e de produtos como resultado da aplicação de
técnicas de computação de alto desempenho aplicadas à modelagem
computacional mais eficientes e poderosas provoca um ganho de produtividade e
de eficiência nos processos produtivos, criando um efeito propagador que se
expande por demais setores da cadeia de produção com resultados diretos e
indiretos sobre a geração de pequenas empresas de base tecnológica. A atração
de investimentos é um desdobramento possível do fortalecimento do setor no
estado.

 Impacto Social
Além de criar oportunidades de formação/qualificação de mão de obra, a
rede CoCADA pode fomentar a atração de pesquisadores da área de TIC para o
estado da Bahia, aumentando a atratividade para que pesquisadores oriundos de
grandes centros do país e do exterior se instaklem em nosso estado. Com o
fomento do fornecimento de soluções/serviços para grandes empresas nacionais e
o surgimento de pequenas empresas de base tecnológica há uma possibilidade
real de aumento de renda direta e indireta para os profissionais de TIC no estado.

 Impacto Ambiental
Uma das várias áreas de atuação de C.A.D. envolve a simulação de
impactos de efeitos diversos no clima e a propagação de poluentes, tanto na
atmosfera quando em ambinetes aquáticos. A análise do impacto da construção
do Porto Sul, por exemplo, grane projeto do P.A.C. pra a região de Ilhéus, será
toda realizada em instituições de fora da Bahia (principalmente COPPE-UFRJ, que
detém capacidade de modelagem computacional de simulação de correntes
marítmas), uma amostra da necessidade de capacitação do estado para aferir
efeitos das grandes obras de infra-estrutura de que necessita no futuro próximo.
27

Metodologia
O projeto de construção da rede que deve durar dois anos e englobará
quatro ações da Rede durante essa etapa. Todas as ações serão discutidas e
decididas através de um Comitê Gestor da Rede, que será composto por um
representante de cada instituição. A coordenação-geral do Comitê Gestor, a quem
caberá a direção do Comitê, a execução e o acompanhamento das ações, caberá
aos professores Gesil Amarante (UESC) e Josemar Rodrigues de Souza (SENAI-
CIMATEC).
A primeira ação será o estabelecimento de um Plano de Capacitação e
Desenvolvimento na área de C.A.D. na Bahia, que envolverá o mapeamento mais
detalhado da situação atual e do investimento necessário para uma infra-estrutura
de uso comum com serviço ininterrupto e seguro com pessoal treinado, bem como
para o estabelecimento de uma infra-estrutura adequada a todas as instituições
membros da Rede. Durante esta fase este papel poderá ser prestado em caráter
experimental pelo C.A.C.A.U. (UESC).
A segunda ação será a de promoção da área dentro das ICT's no estado,
culminando com a organização de um evento regional m meados de 2010 (II
WCADBA) e um evento internacional na área de C.A.D., com expectativa de ser
realizada em meados de 2011 em local a ser ainda determinado.
A terceira ação envolverá o financiamento e acompanhamento dos
trabalhos de cooperação técnico-científica entre os grupos baianos, basicamente
provendo mobilidade para os pesquisadores dentro do estado e em eventos
externos, em que apresentarão resultados das psquisas envolvendo C.A.D. como
representantes da rede (e também de sua instituição), necessariamente. A
submissão de propostas de utilização desta verba de mobilidade será em caráter
de fluxo contínuo e a decisão caberá ao Comitê Gestor da Rede.
A quarta ação será a de estabelecimento de convênios e projetos de cooperação
com empresas e organizações de setores que envolvem C.A.D. Tais cooperações
podem envolver financiamento de projetos da Rede, com especial atenção para o
fortalecimento de sua infra-estrutura.
28

Mecanismos de Transferência de Resultados


29

Sub-Projeto 2: Especialização em Computação de Alto Desempenho

Objetivo
O Curso objetiva fornecer o embasamento teórico e prático necessários à
capacitação de profissionais da área de informática, de nível superior, na
utilização de novos recursos computacionais, técnicas e métodos da computação
de alto desempenho. Desta forma, o objetivo principal desta especialização é o de
dotar o estado de pessoal qualificado para atuar na área de CAD, tanto no setor
produtivo quanto na academia, também preparando terreno para um possível
programa de pós-graduação stritcto sensu de mesmo tema.

Público Alvo:
O curso de Especialização em Computação de Alto Desempenho oferece
vagas para candidatos diplomados em cursos de graduação da área de Ciência da
Computação, Análise de Sistemas, Sistemas de Informação ou demais cursos
superiores e que possuam atuação correlata.

Justificativa e Relevância
A importância estratégica deste setor para várias áreas de ciência e
tecnologia e a falta de profissionais com formação específica de CAD no estado
requerem ações dirigidas e urgentes no sentido da preparação de uma quantidade
de profissionais capacitados para atuar em diversas áreas atingidas num curto
período. Não há, no momento, ICT's no estado com pessoal e infra-estrutura
própria suficientes para o preenchimento desta lacuna, oferecendo um curso deste
tipo. Também vemos como oportuna a associação de várias ICT's de diferentes
matizes (estaduais, federais e privadas) num único programa como este para dar
aos futuros alunos uma visão bastante ampla das possibilidades destas
tecnologias em que será capacitado.
30

Impactos Previstos
 Impacto Científico
Tal ação, além de prover material humano de qualidade para os grupos de
pesquisa do estado, tem o potencial de solidificar os elos entre as instituições
participantes da rede, o que propiciará um maior intercâmbio de idéias e
experiências entre os grupos.

 Impacto Tecnológico
A formação de profissionais em C.A.D. no estado tem o potencial de
viabilizar a absorção e a utilização mais rápida destas tecnologias por setores
diversos, especialmente por empresas inovadoras criadas ou instaladas na Bahia.
Desta forma esta previsto:
-O estabelecimento de parcerias com empresas do setor de T.I. receptoras de
profissionais especialitas em C.A.D.
-O estabelecimento de parcerias com empresas do setor de T.I. e/ou centros de
pesquisas em C.A.D. para desenvolviemento de aplicações de interesse.
-O estabelecimento de parcerias com empresas do setor de T.I. e/ou centros de
pesquisas para transferência de resultados e crescimento sustentável.

 Impacto Econômico
O aperfeiçoamento de técnicas e de produtos da C.A.D. assim como dos
serviços oriundos desta tecnologia, aliados à possível geração de pequenas
empresas de base tecnológica e atração de investimentos culminará numa
possibilidade tangível através do programa de especialização proposto, servindo
inclusive como base para fortalecimento do setor tecnologico no estado.

 Impacto Social
Com o programa de especialização proposto, o surgimento de novas
oportunidades para formação complementar de profissionais e pesquisadores da
31

área tecnologica é objeto concreto. Este programa possibilitará a inserção de


pesquisadores em um novo mercado especializado e condensado nas grandes
empresas de T.I. e grandes centros de pesquisa em território nacional e
internacional, possibilitando também a apresentação à sociedade de resultados
dos esforços de pesquisa que vêm sendo desenvolvidos na área. Assim sendo,
espera-se:
Consolidação do programa de capacitação em tecnologia crítica para o estado;
Consolidação de parceria entre a Rede Co.C.A.D.A e empresas de base
tecnológica, com a conseqüente geração de empregos industrias para
profissionais pós–graduado em áreas de ciências exatas.

Metodologia
Este programa de especialização será planejado para adequar-se às
necessidades atuais da Computação de Alto Desempenho. Face às
especificidades deste programa, será necessário sua estruturação em três etapas:
Aulas presenciais, Seminários da Rede Co.C.A.D.A. e Elaboração de monografia.
Para tornar flexível a participação dos interessados, este programa foi
concebido na modalidade de residência.
O Curso consta de um total de dez disciplinas que compõe dez módulos.
Dentre o total de disciplinas ofertadas, oito serão obrigatórias e duas opcionais,
agregando um total de 410 horas, entre todas.
Para a execução do programa serão disponibilizados/utilizados os
Laboratórios de Informática e as salas de aulas da I.E.S. sede do programa bem
como a Biblioteca concernente às áreas do conhecimento envolvidas no curso.
O programa prevê a docência multi-institucional através de módulos
diferenciados que serão ministrados por docentes de diferentes IES. Cada módulo
terá um professor responsável que irá desenvolver a modelagem dos objetos
educacionais do referido módulo. A maior parte deste material será disponibilizado
através de ambiente virtual (i.e., através de site específico da Rede Co.C.A.D.A.),
incluindo apostilas, vídeos, fóruns de discussão, questionários, entre outros. Cada
32

módulo educacional, deverá contemplar no seu final um mínimo de 30 horas de


atividade presencial, em que os alunos irão poder praticar, com a orientação do
professor, o conteúdo assimilado.
Cada módulo será ministrado durante uma semana específica no
calendário do programa, respeitando os limites característicos de carga horária de
cada um. Desta forma, a disciplina será ministrada em turnos de um total de 3
horas, durante cinco dias na semana (segunda-feira a sexta-feira), sendo
necessárias quatro semanas por disciplina, perfazendo um total de 60 horas por
módulo. Durante esse período serão ministradas aulas teóricas e práticas. Para os
módulos com requerimentos menores a 60 horas, serão ministradas aulas em
turnos equivalentes aos módulos de 60h, entretando com menor quantidade de
dias despendidos.
O curso de Especialização em Computação de Alto Desempenho será
ministrado por um corpo docente de professores com titulação mínima de
mestrado que integram a rede.

Mecanismos de Transferência de Resultados


O modelo de transferência de resultados adotado pela Especialização em
C.A.D. da Rede Co.C.A.D.A., tem como fundamento a capacitação
técnica/científica de recursos humanos para atuar em áreas de interesse do setor
tecnologico da C.A.D. Para isto, será criada e mantida uma base de dados on-line
(através de site específico) contendo todos os trabalhos técnicos e/ou científicos
de profissionais em formação e/ou formados pelo programa de especialização
proposto.
Também existe a preocupação em manter contatos com empresas de ponta no
segmento de tecnologia da informação voltadas à C.A.D., através de uma base de
dados centralizada. contendo informações de empresas de ponta do setor de
tecnologia da informação voltadas à C.A.D. que facilitará a criação de projetos
conjuntos.
33

Outra forma de viabilizar a transferência de resultados é através de realização de


Workshop técnico direcionado para um público com interesse em aplicações
operacionais de interesse em computação de alto desempenho. A Rede
Co.C.A.D.A. pretende, anualmente, realizar um Workshop Internacional desta
natureza, o qual deverá atraír diferentes participantes de diversos segmentos da
T.I..

Disciplinas e Corpo Docente


As disciplinas estão organizadas em módulos de 30Horas de aula por semana, nas
seguintes formas:

08:00h às 13:00h, de segunda a sábado. 6 dias = 30 horas.

08:00h às 13:00h + 16:00h às 19:00h de segunda a sexta 5 dias=30 horas

CRONOGRAMA DAS DISCIPLINAS E CORPO DOCENTE


Pertence ao
Início Término Professores Quadro
Nº de
Título:Vinculo Permanente
Disciplinas Código horas
Mês/ano mês/ano Responsáveis da IES?
Sim Não
Sistema
04/2011 Leandro
Operacional M01 60 03/2011 Dr. UNEB X
Coelho
Linux

Programação 06/2011 Francisco


M02 60 05/2011 Msc. IFBA X
de Scripts Borges

Conceitos e
Fundamentos Guna
de M03 30 Dr. UFBA X
Alexander
Computação
Paralela
Guna
Dr. UFBA X
Clusters Alexander
M04 30
Beowulf

Francisco
Paradigma de IFBA X
Borges
memória M05 60 Msc.
distribuída
34

Arquiteturas Leandro
M06 60 Dr. UNEB X
Multicore Coelho
Ferramentas
para gestão de M07 30 Allan Freitas Msc. IFBA X
Clusters
Aplicações Martha
M08 45 Dra UESC X
Paralelas Torres
Seminários
Especializados
Martha
nas aplicações M09 15 Dra UESC X
Torres
da rede
Cocada
Banco de
Dados
Distribuídos e Pablo MSc.
M10 20 IFBA X
Grades de Florentino
Dados
(DataGrids )
35

Ementas das disciplinas

EMENTA
CREDITAÇÃO CARGA
NATUREZA CÓDIGO
DISCIPLINA TOTAL HORÁRIA
T P TB

Obrigatória M1 3 1 - 4 60
Sistema Operacional Linux
Instalação, configuração de rede, compilação de kernel, atualizações, firewall, router,
criação de máquinas virtuais, boot de acesso remoto, servidor http, smtp.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
• Instalação via modo texto, modo expert, modo gráfico: local e remota
• Kernel: Estrutura do núcleo do Sistema Operacional
• Chamadas de sistema
• Alteração e compilação de kernel
• Programação via shell scripts para agilizar a execução de diversos serviços do
sistema operacional.
• Relacionamento entre os serviços e funções do shell
• Configuração de dispositivos de entrada e saida
• Configuração de interface de rede
• Ferramentas de administração de redes

o Acesso remoto via security shell


o Serviços de segurança: Firewall: iptables
o Serviços de roteamento
• Serviços adicionais: Servidor web, Servidor de Arquivos, Servidor de
menssagens.
• Instalação e configuração de máquinas virtuais em Linux
METODOLOGIA
· Aulas Expositivas;

· Análise de problemas reais;

· Trabalhos práticos;

· Seminários Coletivos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
 SILBERSCHATZ & GALVIN. Operating System Concepts. Ed. Addinon
Wesley pub.
 Gleicon da Silveira Moraes. Programação Avançada em Linux. Novatec. 2005.
 Gilson Marques da Silva. Segurança em Sistemas LINUX. Ciência Moderna.
2008.
 Evi M., Garth S. e Trent R. H. Manual Completo do Linux: Guia do
36

Administrador 2. ed. Pearson. 2007.

EMENTA
CREDITAÇÃO CARGA
NATUREZA CÓDIGO
DISCIPLINA TOTAL HORÁRIA
T P TB

Obrigatória 1 1 - 2 30
Programação de Scripts M2
Bash, Perl, vi, expressões regulares
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
• Shell Scripts – conceitos, bash;
• Criação e execução de scripts;
• Interação com usuário;
• Declaração e utilização de variáveis;
• Parâmetros;
• Comandos do shell;
• Expressões regulares;
• Comandos condicionais e repetição;
• Filtros e redirecionamento;
• Editor vi e seus comandos básicos do vi;
• Perl;
METODOLOGIA
· Aulas Expositivas;

· Desenvolvimento de programas usando MPI;

· Trabalho prático.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
 ERIC FOSTER-JOHNSON, JOHN C. WELCH, AND MICAH ANDERSON.
Beginning Shell Scripting (Programmer to Programmer) . Wrox , 2005
 LARRY A. WALKER Professional Unix Shell Programming. BookSurge
Publishing, 2006.
 KEN O. BURTCH; Scripts de Shell Linux com Bash; Ciência Moderna;
 RICHARD BLUM. Linux Command Line and Shell Scripting Bible. Wiley
Publishing, Inc., 2008.
37

EMENTA
CREDITAÇÃO CARGA
NATUREZA CÓDIGO
DISCIPLINA TOTAL HORÁRIA
T P TB

Conceitos e Fundamentos de Obrigatória 4 - - 4 30


M3
Computação Paralela
Arquiteturas paralelas. Modelo Computacional Paralelo.Complexidade de algoritmos.
Evolução e implementação de algoritmos paralelos. Estudos de caso no âmbito da
computação paralela.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
• Arquiteturas paralelas

o SISD, SIMD, MISD e MIMD


o Maquinas NUMA e UMA
• Princípios de paralelismo

o Paralelismo de Hardware

• Paralelismo Espacial
• Paralelismo Temporal
o Paralelismo de Instruções

• Processadores Superescalares
• Processadores VLIW
o Paralelismo a Nível de CPU

• Máquinas Paralelas com Memória Compartilhada


• Máquinas Paralelas com Memória Distribuída
o Paralelismo ao Nível de Linguagem de Programação

• O Modelo Troca de Mensagens


• O Modelo Memória Compartilhada Distribuída
• Algoritmos paralelos,

o Paradigmas de Paralelização

•Master-Worker
•SPMD
•Pipeline
•Divide and Conquer
o Algoritmos Básicos. Soma, Soma de Prefixos, Integração e algoritmos com
número de rodadas constantes de comunicação.
o Busca e Ordenação Paralela.
38

o Algoritmos para Problemas em Grafos.

 Algoritmos para Problemas de Programação Dinâmica (DDDAS),


Biologia Computacional, Algoritmos Numéricos.
o Definições e Medidas de Complexidade
• Redes de interconexão

o Topologias (Malhas, Toros, Hiper-cubos, Fat-Trees, Fully


connected/Crossbar)
o Protocolos (Infiniband, Myrinet, 10G Ethernet)
• Escalonamento e Balanceamento de carga,
• Fundamentos de Cluster e Grid computing,
• Tolerancia a Falhas

o Conceito Falha, Erro e Avaria


o Técnicas de Redundância (DMR, TMR, Voting)
o Rollback-Recovery

• Estado Consistente
• Efeito Dominó
o Checkpointing (Coordenado, não coordenado, induzido por
comunicação) e log de mensagens (pessimista, otimista e causal)
METODOLOGIA
· Aulas Expositivas;

· Análise de problemas reais;

· Trabalhos práticos;

· Seminários Coletivos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
• J.Hennesy & D. Patterson. (1990/4). Computer Architecture. A
Quantitative Approach. Morgan Kaufmann. 3ª edição, 2003

• Koren I.; Mani Krishna C. (2007). Fault Tolerant System,

• D.E. Culler, J. P. Singh, A. Gupta (1999). Parallel Computer


Architecture: A Hardware/Software Approach. Morgan Kaufmann

• B. Wilkinson, M. Allen (2005). Parallel Programming. Techniques


and Applications Using Networked Workstations and Parallel
Computers. Second Edition. Pearson, Prentice Hall.

• J. Jájá, Introduction to Parallel Algorithms, Addison-Wesley,


39

1992.

• Ian Foster , Designing and Building Parallel Programs, Addison-


Wesley , 1995.

• S. Akl, Parallel Computation – Models and Methods , Prentice


Hall 1997.

• Grama, A. Gupta, G. Karypis, and V. Kumar Introduction to


Parallel Computing, 2nd edition, Addison-Wesley, 2003

• JALOTE, Pankaj. 1994. Fault Tolerance in Distributed Systems. P


T R Prentice Hall.

• Buyya, Rajkumar. High Performance Cluster Computing:


Architectures and Systems, Vol. 1, 1999 by Prentice Hall.

EMENTA
CREDITAÇÃO CARGA
NATUREZA CÓDIGO
DISCIPLINA TOTAL HORÁRIA
T P TB

Obrigatória M4 2 - - 2 30
Clusters Beowulf
NIS, NFS, ssh, Ferramentas automaticas de instalação e configuração de bewoulf,
Benchmarks de caracterização de clusters.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
• Definição e características de clusters Bewoulf

o Classificação dos clusters


• Sistemas de autenticação

o Network Information Service (NIS) – Instalação e configuração


• Sistemas de arquivos

o Network File System (NFS) – Instalação e configuração


o LUSTRE Parallel File System
• Administração e Gerenciamento de clusters

o ROCKS
o GANGLIA
o bWatch - Linux Cluster (Beowulf) Monitoring Software
o Gerenciamento de Filas - SGE
• Benchmarks
40

o NPB – NAS Parallel Benchmarks


o Intel® MPI Benchmarks 3.2
o High Performance Linpack (HPL)
• Virtualização

o Xen
METODOLOGIA
· Aulas Expositivas;

· Análise de problemas reais;

· Trabalhos práticos;

· Seminários Coletivos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
• http://www.beowulf.org/

• T.L. Sterling (2002). Beowulf cluster computing with Linux. MIT


Press

• T.L. Sterling (1999). How to build a Beowulf: a guide to the


implementation and application of PC. MIT Press

• K. Bauer, N. Campi (2008). Automating Linux and Unix System


Administration. APress

• F. Sarmanho et al. (2007). Instalação e configuração de clusters


beowulf. ICMC-USP

• http://www.rocksclusters.org/

• http://www.ganglia.sourceforge.net/

• http://www.sun.com/software/sge/

• http://www.nas.nasa.gov/Resources/Software/npb.html

• http://www.netlib.org/benchmark/hpl/

• http://software.intel.com/en-us/articles/intel-mpi-
benchmarks/
41

EMENTA
CREDITAÇÃO CARGA
NATUREZA CÓDIGO
DISCIPLINA TOTAL HORÁRIA
T P TB

Paradigma de memória
Obrigatória M5 3 1 - 4 60
distribuída - MPI
Programação Paralela
Paradigmas de memória distribuída: MPI, OpenMPI, Depurção de programa paralelo,
Programação paralela.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
• Memória distribuída;
• MPI – Message Passing Interface;
• Processo;
• Tratamento de erros;
• Criação e gerenciamento de processos;
• Comunicação entre processos;
• Agrupamento de dados;
• Topologias;
• Tratamento de I/O;
• Debug de programa paralelo;
• Projeto e codificação de programas paralelos;
• Implementações MPI: MPICH, OpenMPI, LAM;
METODOLOGIA
· Aulas Expositivas;

· Desenvolvimento de programas usando MPI;

· Trabalho prático.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
 GEORGE EM KARNIADAKIS AND ROBERT M. KIRBY II. Parallel Scientific
Computing in C++ and MPI: A Seamless Approach to Parallel Algorithms and their
Implementation. Cambridge, 2003.
 GROPP, WILLIAM; LUSK, EWING; SKJELLUM, ANTHONY. Using MPI - 2nd
Edition: Portable Parallel Programming with the Message Passing Interface. MIT
Press: Scientific and Engineering Computation Series, 1999.
 MARC SNIR ; WILLIAM GROPP. MPI: The Complete Reference. MIT Press,
1998.
 MICHAEL J. QUINN. Parallel Programming in C with MPI and OpenMP.
McGraw Hill Higher Education, 2003.
 PACHECO, PETER S. Parallel Programming with MPI. 4ª Edição, Morgan
Kaufmann, San Francisco , 1997.
42

EMENTA
CREDITAÇÃO CARGA
NATUREZA CÓDIGO
DISCIPLINA TOTAL HORÁRIA
T P TB

Obrigatória 2 2 - 4 60
Arquiteturas Multicore M6
Paradigmas de memória compartilhada - Threads: OpenMP, JavaThreads PThread -
Paradigma Hibrido
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
• Arquitetura de memória compartilhada
• Modelo de programação em memória compartilhada
• Sistemas Operacionais Multi-threads
• Modelos de programação em threads
• Sincronização e controle de concorrência.
• Programação paralela

o OpenMP
o Programação Posix Threads
o Programação Java Threads
• Integridade dos dados

o Proteção e segurança de recursos distribuídos

METODOLOGIA
· Aulas Expositivas;

· Análise de problemas reais;

· Programação em laboratórios;

· Seminários Coletivos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
 G. Coulouris, J Dollimore, T. Kindberg. Distributed Systems: Concepts and design.
Pearson. 2005.
 Andrews, G. R. Foundations of Multithreaded, Parallel, and Distributed
Programming. Addison Wesley, 2000.
 Foster, Ian. Designing and Building Parallel Programs: Concepts and Tools for
Parallel Software Engineering. Addison-Wesley, 1995.
 MORRISON, RICHARD S., Cluster Computing, Architectures, Operating Systems,
Parallel Processing & Programming Languages, Richard S. Morrison, 2003.
43

EMENTA
CREDITAÇÃO CARGA
NATUREZA CÓDIGO
DISCIPLINA TOTAL HORÁRIA
T P TB

Obrigatória 2 1 - 3 45
Aplicações Paralelas M8
Solução de problemas matemáticos através do paralelismo: cálculo
numérico,reconhecimento de padrões
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Aplicação de processamento paralelo para reconhecimento de padrões

Classificação
Agrupamento
Reconhecimento de padrões usando redes neurais
Soluções paralelas existentes
Algoritmos paralelos e softwares disponíveis para solução de problemas em cálculo
numérica

soluções paralelas para cálculo de zeros de funções


soluções paralelas para solução de sistemas lineares e não lineares
soluções paralelas para inversão de matrizes, calculo da autovalores
soluções paralelas para aproximação e interpolação
soluções paralelas para derivação e integração numérica
soluções paralelas para solução de equações diferenciais ordinárias e parciais

METODOLOGIA
Aulas Expositivas;
Análise de problemas reais;
Programação em laboratórios;
Seminários Coletivos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
S.C. Chapra, R.P. Canale. Numerical Methods for Engineers. Mc Graw Hill. 2006.
G.E. Karniadakis, R.M. Kirby. Parallel Scientific Computing in C++ and MPI. Cambridge
university press. 2007.
R.O. Duda, P. E. Hart, D. G. Stork: Pattern Classification. John Wiley Interscience. 2001.
44

EMENTA
CREDITAÇÃO CARGA
DISCIPLINA NATUREZA CÓDIGO
T P TB TOTAL HORÁRIA

Banco de
Dados
Obrigatória M10 2 2 - 4 30
Distribuídos
e Grades de
Dados
Distribuição de dados, replicação, particionamento, transações distribuídas
(atomicidade, controle de

concorrência, recuperação), funcionamento de SGBDs distribuídos, manipulação de


dados distribuídos,

noções de grades e grades de dados: taxonomia, arquitetura, aspectos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
• Introdução
• Conceitos Básicos
• Ambiente de um SGBD e seus serviços
• Motivação – SGBD e Distribuição
• Introdução a Bancos de Dados Distribuídos (BDD)
• Caracterização de SBDD
• Vantagens de SBDD
• Projeto de Bases de Dados Distribuídas
• Questões
• Fragmentação Horizontal

o Exemplos práticos
Fragmentação Vertical

o Exemplos práticoo
o Alocação de BDD e

Questões envolvidas
Aplicação Prática de Distribuição de Banco de

Dados em SGBDs (Exemplos Práticos)


Problemas em aberto
• Conceitos de Grades Computacionais
45

• Conceitos de Grades de Dados ( Data Grids )

o Aspectos e Propriedades
o Arquitetura
o Taxonomia

 Organização
 Transporte de Dados
 Replicação de Dados
 Agendamento

METODOLOGIA
· Aulas Expositivas;

· Análise de exemplos práticos;

· Programação de exercícios práticos em laboratórios;


BIBLIOGRAFIA BÁSICA
• Özsu, M.T. Valduriez, P. "Principles of Distributed Database Systems", 3a
edição, Prentice Hall
• Elmasri, R. Navathe, S. "Fundamentals of Database Systems", 3a
edição,Pearson
• Ceri, S. Pelagatti, G. "Distributed Database Systems - Principles and Systems”,
McGraw Hill
• Baião, F., Mattoso, M., Zaverucha, G., “A Distribution Design Methodology
for Object DBMS”,
International Journal of Distributed and Parallel Databases, Kluwer Academic
Publishers 16, 2004, pp. 1-46
46

EMENTA
CREDITAÇÃO CARGA
NATUREZA CÓDIGO
DISCIPLINA TOTAL HORÁRIA
T P TB

Seminários
Especializados nas
Obrigatória 1 - - 1 15
aplicações da rede M9
Cocada
Seminários sobre os projetos em andamentos dos integrantes da rede Cocada.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Seminários temáticos dos membros da rede.

METODOLOGIA
Aulas Expositivas
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Não se aplica

Avaliação
A avaliação do desempenho dos alunos será contemplada através da
realização de seminários, trabalhos finais de disciplinas, desenvolvimento de
projetos e monografia.
No processo será considerada a consistência do conteúdo apreendido, bem
como a qualidade dos produtos apresentados, ao nível de aprofundamento
atingido em cada atividade, à participação e ao interesse demonstrado.
Está previsto ainda, estabelecer mecanismos de acompanhamento do
Curso e medidas corretivas e/ou preventivas através de uma sistemática de
reuniões com os alunos e do diálogo com os docentes.
Certificação:
47

O curso de Especialização em Computação de Alto Desempenho oferece


um Certificado de Especialista em Computação de Alto Desempenho através da
observação dos seguintes requerimentos:

a. Obter freqüência mínima de 75% em todas as disciplinas.


b. Obter aproveitamento de, no mínimo, 70% em cada disciplina.
c. Haver cursado os créditos mínimos necessários.
d. Apresentar uma monografia e obter conceito de aprovado na mesma.

Mobilidade
Os professores que não residirem nas proximidades da cidade em que a
fase presencial do curso será executada receberão auxílio na forma de passagens
e diárias para sua locomoção e estadia nos dias que forem necessários para a
realização das aulas. Para tal, um planejamento geral das datas das aulas será
publicado e os professores que assumirem as disciplinas terão suas passagens
reservadas pela Coordenação da Rede ao longo da execução das aulas. Os
professores deverão prestar as informações necessárias para a modificação do
plano original com antecedência de pelo menos 15 dias da viagem programada.
Metas Físicas
 Capacitar alunos na área de computação de alto desempenho através de
aulas teorica/pratica;
 Orientar, constituir e acompanhar desenvolviemento trabalhos científicos;
 Prover mecanismos de transferência de tecnologia;
 Promover participação em eventos científicos e
 Promover a popularização da Computação de Alto Desempenho.
48

Cronograma de Execução

Meses 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Aulas X X X X

Monografia X X X X X X X

Artigos X X
Científicos

Seminários X X X X X X X X X

ORÇAMENTO TOTAL DO PROJETO

O orçamento poroposto envolve a verba necessária para a mobilidade


interna e externa, realização de eventos e bolsas para técnicos encarregados da
manutenção da infra-estrutura computacional da Rede, além de equipamentos
necessários para viabilizar as atividades da Especialização.

Despesas de Custeio
Para a realização do encontro regional (II e IIIWCADBA) nos próximos dois
anos (2010 e 2011), estimamos necessitar de recursos da ordem de 10.000 Reais,
para cada edição, para passagens e estadia dos pesquisadores e outras despesas
eventualmente necessárias.
Passagens
Para custeio das atividades de colaboração científica da Rede destacamos
R$10.000 para passagens terrestres
R$20.000 para passagens aéreas
Bolsas
2 Bolsas de Inovação Tecnológica 2 (preferencialmente mestres) -1 para
auxílio na gestão do projeto, participação em editais, etc. e outra para
monitoramento dos equipamentos da Rede.
49

2x24x2.400,00=R$115.200,00
4 Bolsas de Inovação Tecnológica 3B (graduados)
4x24x900= R$86.400
Bolsa para Apoio Técnico, para auxiliar administrativo para suporte nas
atividades de compra, cadastramentos de estudantes, etc.
1 x R$483,01 x 24 = R$11.592,24
Total = R$213.192,24
Os alunos da especialização receberão bolsa durante toda a realização do
curso de valor equivalente ao de Mestrado (R$1.200,00) durante todo o tempo do
curso e deverão prestar-lhe dedicação exclusiva (excetuando casos de alunos
participante spor parceria da rede com empresas do setor)..
15*R$1.200*12=R$216.000

Despesas de Capital
Aquisição de alguns equipamentos necessários ao correto andamento do
curso de Especialização:
5 workstations para complementar a infraestrutura disponível para os alunos
após as aulas. R$11.000,00
1 switch simples, não gerenciável, usado para a montagem de um pequeno
cluster como atividade de aprendizados. R$1.000,00
1 switch gerenciável para separação de parte dos nós do cluster labbi para a
utilização dos alunos.R$3.500,00

Segue abaixo um quadro geral das despesas do projeto:


50

ORÇAMENTO GERAL

Bolsas para Alunos da Especialização


Duração
Quantidade Valor Unitário (R$) Total
(meses)
R$
15 12 1.200,00
216.000,00

R$
Total (R$)
216.000,00

Mobilidade
Eventos Científicos Internacionais
Descrição Quantidade Valor Unitário (R$) Total
Congressos 14 R$ 1.450,00 R$ 20.300,00
Passagens
14 R$ 2.200,00 R$ 30.800,00
Aéreas
Diaria (4
56 R$ 360,00 R$ 20.160,00
dias)

Total (R$) R$ 71.260,00

Mobilidade Interna (colaborações na rede)


Descrição Quantidade Valor Unitário (R$) Total
Congressos 14 R$ 1.500,00 R$ 21.000,00
Mobilidade 14 R$ 300,00 R$ 4.200,00

Total (R$) R$ 25.200,00

Total (R$) R$ 96.460,00

Mobilidade Docentes
Quantidade Quantidade Valor Unitário
Descrição Total
(Dias) (Docentes) (R$)
Delocamento 1 30 R$ 300,00 R$ 9.000,00
Diarias 5 30 R$ 150,00 R$ 22.500,00

Total (R$) R$ 31.500,00


51

Bolsas Staff
Periodo Valor Unitário
Descrição Quantidade Total
(Meses) (R$)
Bolsa A 4 24 R$ 900,00 R$ 86.400,00
R$
Bolsa B 2 24 R$ 2.400,00
115.200,00
Bolsa IT 1 24 R$ 483,01 R$ 11.592,24
R$
Total (R$)
223.192,24

Infraestrutura Física
Valor Unitário
Descrição Quantidade Total
(R$)
Switch
1 R$ 1.000,00 R$ 1.000,00
Simples
Switch L3 1 R$ 3.500,00 R$ 3.500,00
Workstation 5 R$ 2.200,00 R$ 11.000,00

Total (R$) R$ 15.500,00

Total geral (R$) R$ 572.652,94


52

LISTA DE ANEXOS

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