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A bandeira do Brasil, uma das mais belas e sugestivas do mundo, é também a única a

representar uma esfera celeste, o globo imaginário que envolve a Terra com o firmamento. O
círculo interno, em azul, corresponde a uma imagem dessa esfera, inclinada segundo a latitude da
cidade do Rio de Janeiro às 08h e 37min – ou 12 horas siderais – do dia 15 de novembro de 1889
(data e local da Proclamação da República). Trata-se da mais completa ilustração celeste já
imaginada para uma bandeira nacional.

De um lado havia um grande desconforto em relação ao regime imperial no Brasil. De outro


havia o positivismo, uma corrente de pensamento fundada na França por Auguste Comte (1798-
1857) que foi mais que um sistema filosófico, trouxe uma nova concepção do mundo, uma nova
classificação das ciências e um programa político de construção. Apesar de afirmar que o método
científico é o único válido para se chegar ao conhecimento, acabou exercendo um fascínio muito
mais próximo da religião, tendo excelente penetração em muitos países, sobretudo no Brasil.
Neste cenário, do fim do século XIX, surgiu a nova bandeira republicana.

A república instalou-se rápido. De 15 de novembro de 1889 bastariam 15 meses para ser aceita
em praticamente todo o país. Interrompendo por quatro dias a seqüência entre a bandeira
imperial de 1822 e a republicana de 1889 surgiu, por meios não oficiais, aquela que ficaria
conhecida como "Bandeira Provisória da República".

Bandeira provisória do
Clube Republicano
Lopes Trovão.
Possuía treze listras
alternadas com duas
cores e uma cantoneira
com estrelas em número
equivalente aos Estados
Federados. Uma "cópia
servil do pavilhão da
república norte-
americana", segundo
declarou o escritor
positivista Miguel
Lemos (1854-1917).
Esta bandeira nem
chegou a ser utilizada
pelas Forças Armadas, e
mesmo sem
originalidade, ao
conservar o verde e
amarelo das cores
imperiais, manteve
aproximação com o
regime a qual acabavam
de romper.
O

projeto de
Teixeira
Mendes
Uma nova bandeira
republicana foi
idealizada por
Raimundo Teixeira
Mendes, com a
colaboração de Miguel
Lemos e do Professor
catedrático em
Astronomia Manuel
Pereira Reis, sendo o
desenho executado por
Décio Vilares. Eles
insistiram numa "fuga
positivista a qualquer
imitação norte-
americana", preferindo
fixar-se na França. A
divisa "Ordem e
Progresso" por si só já
lembraria a França, sua
origem foi o lema
positivista de Auguste
Comte: "o amor por
princípio e a ordem por
base; o progresso por
fim".

Para atrair a simpatia - e


garantir aprovação -
Teixeira Mendes e
Miguel Lemos
pretendiam fazer
entender que o criador
da bandeira havia sido o
General Benjamim
Constant (1836-1891).
Mas ele foi pouco mais
que um intermediário
entre os autores do
projeto e o Governo
Provisório. Constant
apenas sugeriu destacar
a constelação do
Cruzeiro do Sul na
bandeira, o que foi feito.

O Decreto No 4, de 19
de novembro de 1889,
estabeleceu as diretrizes
para a nova bandeira,
armas e selos nacionais.
A primeira bandeira
republicana foi bordada
por D. Flora Simas de
Carvalho.
Para entender a
bandeira

A bandeira
republicana afinal não
rompeu
definitivamente com o
Império. O retângulo e
o losango
permaneceram e com
as mesmas tonalidades
da bandeira imperial.
O círculo central em
azul, no decreto
simplesmente
definido como
"esfera", é um antigo
emblema usado pelos
romanos e que
também aparece na
bandeira do
Principado do Brasil
instituída por D. João
IV, onde já constava,
inclusive, a faixa
branca no sentido
descendente, (figura
acima). Tal faixa
conferiu ao círculo a
perspectiva esférica e
permitiu a inscrição
da legenda "Ordem e
Progresso".
A Bandeira do Brasil
O céu da bandeira
bandeira do Brasil,
uma das mais belas e
sugestivas do mundo,
é também a única a
possuir uma esfera
celeste. Adotada em
19 de novembro de
1889, seu círculo
interno, em azul,
corresponde a uma
imagem dessa esfera,
inclinada segundo a
latitude da cidade do
Rio de Janeiro às 12
horas siderais (8 h e
37 min) do dia 15 de
novembro de 1889
(Proclamação da
República) e cada
estrela representa um
Estado da federação.
Trata-se da mais
completa ilustração
celeste já imaginada
para uma bandeira
nacional.

Não devemos
entender as estrelas
representadas na
bandeira como um
"aspecto do céu". Na
verdade é como se
estivéssemos com
uma esfera celeste em
nossas mãos: as
constelações ficam
invertidas.
Cada vez que um
Estado é extinto
retira-se sua estrela.
Quando ocorre uma
fusão, apenas uma
permanece para
representar o novo
Estado. Novas estrelas
podem ser
acrescentadas, na
medida da criação de
novos Estados,
sempre obedecendo a
configuração original.
A capital federal é
representada pela
estrela polar do sul,
em torno da qual todas
as demais tem um
movimento aparente.
A seguir, uma
descrição mais
detalhada da relação
entre as estrelas da
bandeira e os Estados
brasileiros.

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