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Agora são todos cabos eleitorais 

MÍDIA SEM MÁSCARA, 18 DE SETEMBRO DE 2002 

Pedro Paulo Rocha 

Encontramo-nos,  realmente,  diante  de  uma  situação  muito  grave,  pois  a 


esquerda,  sorrateiramente,  se  apoderou  dos  meios  de  comunicação  e  do 
ensino  e  vem  usando  estes  recursos  para  fazer  a  cabeça  do  nosso  povo e 
criar a ilusão de que tem a chave do segredo para a felicidade geral. 

Inteligentemente,  para  conseguir  eliminar  a  rejeição que seu líder espiritual 


provocava,  a  esquerda  recorreu  a  técnicas  de  marketing,  de  forma  a 
camuflá-lo  e  assim  vendê-lo  como  qualquer  produto  comercial  atraente: 
recomendou  contenção  aos  grupos  mais  radicais,  como  MST  e  CONTAG, 
suspendeu  seus  contatos  com  as  FARC  e  se  abstive  das  manifestações, 
para  tranqüilizar  os  diversos  setores  da  sociedade  e  criar  a  impressão  de 
um novo Lula light. 

O  mais  grave  nesta  situação  é  que,  como  Lula  nunca  fez  realmente  nada, 
também  não  se  expôs  e  isto  torna  difícil  apontar  seus  erros.  Ainda  mais 
quando,  ao  contrário,  os  outros  candidatos  ficam  se  agredindo 
mutuamente  e  exibindo  suas  mazelas.  Estes  também  não  são  lá  muito 
desejáveis  ou  atraentes,  mas  pelo  menos  não  alimentam  a  pretensão  de 
nos  alinhar  com  Cuba  e  Venezuela  e  criar  um  eixo  comunista  na  América 
do Sul. 

E,  como  seu  líder  já  prometeu  aos  grupos  radicais  a  que  está  ligado,  o 
objetivo é conquistar o poder para depois mostrar as unhas. 

E  se  há  alguém  que  ainda  se iluda com estas manobras de despistamento, 


peço  que  se  inteirem  do que se passa na Venezuela, onde Chavez foi eleito 
usando  das  mesmas  táticas  e  até  hoje  só  conquistou  anarquia, 
descontentamento e protestos. 

E  se há alguém que acredite em propósitos éticos e honestos, que verifique 
o  mar  de  podridão  que  se  escondia  e  está  sendo  descoberto  com  a 
apuração  do  assassinato  do  prefeito  Daniel,  de  Santo  André,  onde  treze 
membros  do  governo  do  PT  foram  indiciados.  Mar  de  corrupção  que  já 
havia  sido  denunciada  por  Paulo  de  Tarso,  membro  fundador  do  PT,  que 
por este seu ato de hombridade foi expulso do partido. 

   
 

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