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Metalografia dos Aços -

Regra da alanca (% Fases), Fração Volumétrica


das fases e Tamanho de Grão

Curso: Engenharia Mecânica

Disciplina: Laboratório de Metalografia e Ensaios Mecânicos

Prof. Dr. Marco Antônio Durlo Tier


André Luiz M. Rígoli

Abril de 2017
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1. Diagrama Fe-C: Regra da Alanca


Regra da Alanca: É usada para se determinar as proporções das
fases em equilíbrio em um campo de duas fases, quando se conhece o
teor de %C da amostra (C0). Também conhecida com Regra da alanca
invertida.
% da Fase ɑ

% da Fase ß
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1. Diagrama Fe-C: Regra da Alavanca


Percentual das fases constituintes de um aço hipoeutetóide com
0,3%C. Aplicando a Regra da alavanca, temos:
% Ferrita

𝟎,𝟕𝟕−𝟎,𝟑𝟎
ɑ= = 61,7%c
𝟎,𝟕𝟕−𝟎,𝟎𝟎𝟖

% Perlita

𝟎,𝟑−𝟎,𝟎𝟎𝟖
P= = 38,3%
𝟎,𝟕𝟕−𝟎,𝟎𝟎𝟖
ɑ P

Cɑ C0 Cß
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1. Diagrama Fe-C: Regra da Alavanca


Percentual das fases constituintes de um aço Eutetóide 0,77%C.
Aplicando a Regra da alavanca, temos:
% Ferrita

𝟔,𝟕𝟕−𝟎,𝟕𝟕
ɑ= = 88,7%
𝟔,𝟕𝟕−𝟎,𝟎𝟎𝟖

% Cementita

𝟎,𝟕𝟕−𝟎,𝟎𝟎𝟖
Fe3C = = 11,3%
ɑ 𝟔,𝟕𝟕−𝟎,𝟎𝟎𝟖

Cɑ C0 Cß 100% Perlita
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1. Diagrama Fe-C: Regra da Alavanca


Percentual das fases constituintes de um aço Hipereutetóide
1,3%C. Aplicando a Regra da alavanca, temos:
% Perlita

𝟔,𝟕𝟕−𝟏,𝟑
P= = 91,%
𝟔,𝟕𝟕−𝟎,𝟕𝟕

% Cementita

𝟏,𝟑−𝟎,𝟕𝟕
Fe3C = = 9%
𝟔,𝟕𝟕−𝟎,𝟕𝟕
P

Cɑ C0 Cß
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1. Quantidade relativa de cada fase & teor de Carbono


Diagrama mostrando aproximadamente o percentual com que se
apresentam os constituintes das ligas Fe-C simples, quando esfriadas
lentamente.
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2. Fração Volumétrica de segunda fase


E quando não se conhece o teor de carbono de uma liga Fe-C??

Como proceder?
1º - Verifica-se as fases existentes: Ferrita,
Perlita e Cementira

2º - Determina-se a fração volumétrica


da segunda fases.

3º - Determina-se o teor de carbono


através da regra da alavanca.
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2. Fração Volumétrica de segunda fase


A determinação da fração volumétrica de uma fase particular
presente na microestrutura é feita através da aplicação de uma rede sobre a
imagem da microestrutura, e contando-se o número de pontos coincidentes
entre a rede e a fase em estudo. Essa contagem pode ser feita em fotos ou
diretamente no microscópio.

𝑁𝑃
𝑉𝑉 = 𝑃𝑃 =
𝑁𝑇

𝑁𝑃 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠 𝐶𝑜𝑛𝑡𝑎𝑔𝑒𝑚


𝑉𝑉 = =
𝑁𝑇 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑎 𝑔𝑟𝑎𝑑𝑒
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2. Fração Volumétrica de segunda fase


Circulo azul => Nó dentro da fase em análise (contagem de 1 nó)
Circulo laranja => Nó na interface da fase (contagem de ½ nó)
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2. Fração Volumétrica de segunda fase


Circulo azul = Nó dentro da fase em análise = 11
Circulo laranja = Nó na interface da fase = 6
Contagem => (11 x 1) + (6 x ½) = 14 pontos (NP)
Grade Teste => 10 x 13 = 130 nós (NT)

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𝑉𝑉 = Logo: VV = 10,77%
130 Fração volumétrica da Perlita
na microestrutura.

Importante: Realizar mais de uma medição, levando em consideração as


diferentes regiões da amostra. Com esses valores pode-se determinar a
média, o desvio padrão e o erro padrão. Preferencialmente no mínimo 5
medições.
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2. Cálculo do Percentual de Carbono:

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𝑉𝑉 = Logo: VV = 10,77%
130 Fração volumétrica da Perlita
na microestrutura.

Utilizando a regra da alavanca, temos:

𝐗 −𝟎 𝐗 −𝟎
P= 0,1077 =
𝟎,𝟕𝟕−𝟎 𝟎,𝟕𝟕−𝟎

X = 0,082%C Logo: Aço SAE 1008


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3. Fração Volumétrica e % de Carbono – Software


Demonstração utilizando o software Image Tool:
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3. Fração Volumétrica e % de Carbono – Software


Demonstração utilizando o software Image Tool:
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3. Fração Volumétrica e % de Carbono – Software


Demonstração utilizando o software Image Tool:
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3. Fração Volumétrica e % de Carbono – Software


Demonstração utilizando o software Image Tool:
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3. Tamanho de Grão

A (ASTM) apresenta uma norma para especificar o tamanho de


grão. O número de grão por polegada quadrada “N” é determinado a partir
de uma fotografia tirada com um aumento de 100X.
O tamanho de grão ASTM é dado por:

𝑁 = 2𝑛−1
Onde:
N = Número de grãos por polegada quadrada;
n = tamanho de grãos ASTM.

Um tamanho de grão ASTM elevado indica muitos grãos ou


tamanho de grãos refinados e está relacionado com elevada resistência.
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3. Tamanho de Grão
Tamanho de grão ASTM - Padrões

𝑁 = 2𝑛−1

1 2 3 4

5 6 7 8
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3. Tamanho de Grão
Determinação do Tamanho de Grão: Métodos

Método de
Comparação

Medição do
Tamanho de Grão
Método da Método
Interseção Planimétrico
Linear (Heyn) (Jeffries)
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3. Tamanho de Grão
Método de Comparação:
 Utiliza uma carta de comparação com uma série de imagem graduadas
 Analista utiliza uma estimativa visual
 Ampliação de 100X
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3. Tamanho de Grão
Método da Interseção Linear (Heyn):
1º Modo de Análise:
• Linha de teste corta 4 grãos (4 x 1 = 4)
• Início e fim da linha de teste caem
dentro de grão (2 x ½ = 1)
• ´Logo N = 5

2º Modo de Análise:
• 5 grãos são cortados pela linha de teste
(5 x 1 = 5)
• Início e fim da linha de teste dentro de
grão, não são contados neste caso.
• Logo N = 5
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3. Tamanho de Grão
Método da Interseção Linear (Heyn):
Podemos fazer várias linhas teste em diferentes orientações
para obtermos um resultado de maior validade estatística.
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3. Tamanho de Grão
Método da Interseção Linear (Heyn):
Cálculo do comprimento médio
do intercepto:

𝑙
𝑙=
𝑛. 𝑥

Onde:

𝑙 = Comprimeno médio do intercepto;


𝑙 = Comprimento da linha teste;
𝑛 = Número de interceptos;
𝑥 = Aumento utilizado (≠ de 100X)

Desejável no mínimo 50 interceptos


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3. Tamanho de Grão
Tabela ASTM – Relaciona n (G), N, área , diâmetro e comprimento intercepto
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3. Tamanho de Grão
Método Planimétrico (Heyn):
O método consiste em inscrever um circulo ou quadrado de área
conhecida em uma micrografia ou fotografia de uma Metalografia.
Seleciona-se um aumento que determine a contagem de pelo
menos 50 grãos no interior do círculo, visando assim minimizar os erros.
Com a imagem devidamente focada conta-se o número de grãos no seu
interior incluindo os grãos interceptados na circunferência, através da
seguinte relação
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3. Tamanho de Grão
Método Planimétrico (Heyn):
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3. Tamanho de Grão
Método Planimétrico (Heyn):

Área média da seção do grão: Diâmetro médio do grão:


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3. Tamanho de Grão
Softwares especializados que permitem mapear a distribuição dos
tamanhos de grão existentes na região em análise.
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4. Tratamento térmico – tamanho de grão


Tratamento térmicos influenciam no tamanho de grão

O que faz no material? Para que serve?

condição usual
• Normalização Refino de grão =>
para serviço

• Recozimento Aumento do TG => processamento


condições
• Beneficiamento Martensita => específicas de
serviço
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4. Tratamento térmico – tamanho de grão

Aço baixo carbono – Normalizado

Aço baixo carbono – Recozido


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5. Efeito do tamanho de grão – Prop. Mecânicas

Tamanho de Resistência
Grão refinado
Dureza

Tenacidade

Resistência à fluência

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