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Habitação Social de Mercado.

A Confluência entre Estado, empresas


construtoras e capital financeiro.

SHIMBO, L. Z.

(Livro – Tese) – Até a página 145.

- Confluência entre Estado, Capital Imobiliário e capital financeiro.


- Ela afirma que isso fez com que mais empresas passassem a produzir moradia. O
interesse do mercado foi todo para essa parcela. Mas que isso também determinou a
definição desse tipo de provisão para somente uma parcela da população.
- Tudo isso conforma uma política habitacional. Qual o desenho dela?
3 vieses de análise:
De um lado, o que fez com que se produzisse determinado tipo de habitação?
(Construtoras que abriram seu capital para famílias de até 10 salários mínimos –
Semento Econômico ou habitação de Mercado)
- Análise sobre a conformação de uma política pública que se moldou a partir dos anos
90 e passou a atender um público – faixa de renda - que até então não era atendido
pelas grandes incorporadoras. Como resultado tem-se o Estado atuando como principal
ator na política habitacional no Brasil.

- No Brasil sempre existiu uma relação grande entre política habitacional e


produção privada de moradias. No entanto ela se redesenhou a partir da entrada
do capital Financeiro nas incorporadoras imobiliárias – aumentando o Capital
Imobiliário – além de um aumento dos Recursos dos Principais Fundos Públicos
Financeiros no Sistema Financeiro da Habitação – SFH.
- Principais Fundos Públicos Financeiros: FGTS – Fundo de Garantia do Tempo
de Serviço; SBPE - Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo.
- Banco Nacional de Habitação – BNH (1964 – 1985): Centralização Estatal no
Setor Habitacional – Regime Militar. Dois tipos de provisão habitacional – Um
para as classes de renda média e alta, com financiamento promoção privado, e
para os setores de baixa renda, a partir da promoção pública.
- O que aconteceu? Houve a combinação desses dois recursos para a produção
de moradias. Essas empresas passaram a produzir um produto para um público
que seria possível acessar esse crédito habitacional operacionalizado pela SFH.
- O Mercado Imobiliário denominou esse público de se gmento Econômico. Que
na época passou a produzir unidades residenciais de até 200.000,00. Com renda
de 3 a 10 salários mínimos.
- Em 2006 esse público lançou 8.500 unidades. Em 2008, mais de 78.000. (9x
em apenas 2 anos).
- Ela basicamente conclui que Sistemas de Financiamento para produção Social
e para a produção de Mercado deveriam ser diferentes. Mas não são. Por isso
ela denomina o segmento econômico de habitação Social de Mercado.
- No Brasil, foi a partir da era Vargas com a sua intervenção Estatal na produção
de moradias que se formula o conceito de “habitação social”, que de acordo com
Bonduki, é a habitação produzida e financiada pelo Estado destinada a
população de Baixa Renda.
- Questão: Como as construtoras e Incorporadoras expandiram sua produção
nos últimos anos no Brasil?
Como elas se beneficiaram dos recursos públicos e da tendência mundial de
financeirizaçao da economia? A resposta foi dada a partir do protagonismo do
mercado privado.
- Em 2004 – A “Nova Política” de habitação elaborada no governo Lula,
especificava dois subsistemas de habitação: O Subsistema de habitação de
Interesse Social e o subsistema de habitação de mercado. Onde cada um tinha
suas fontes de recursos específicas.
(O Objetivo era subsidiar a habitação para as faixas de até 3 salários mínimos)
Ele objetivava criar mecanismos para a proteção dos financiamentos. Que
seriam aplicados paulatinamente, mas que no fim, nunca foram.
- Essa indefinição entre o que é habitação social e o que é habitação de mercado,
foi um dos caminhos encontrados pelo mercado para tirar proveito atuando no
limiar entre ambos.
(no caso, penso que o mesmo se deu com o entendimento sobre a questão
qualitativa, tanto a questão dimensional, quanto material, construtiva e
econômica)
- P. 51 a 53. Diferença entre produção de mercado e produção social. O Estado
sempre age nessa produção para regular a produção de acordo com seus
interesses. Pelo menos, é assim que deveria ser.
- A habitação social de mercado é um local híbrido. É uma zona de transição
entre ambos que as construtoras encontraram para aumentar a produção de
unidades, no atendimento de uma demanda que antes não era atendida – de
três a dez salários mínimos. E consequentemente aumentar seus lucros,
alcançar ao credito financeiro para essas camadas, que tem acesso, e enfim,
ampliar a sua atuação no mercado financeiro também, para além do mercado
imobiliário.
- Cap. 01: Estado, Mercado e Capital Financeiro:
- Historicamente a conformação das políticas habitacionais no Brasil sempre
favorecem determinados atores. Majoritariamente, esse ator é sempre o
mercado, que acaba recebendo recursos públicos para o setor privado.
- O BNH, criado em 1964, foi a primeira política habitacional brasileira formal e
institucionalmente explicitada como tal, se gmentava o mercado segundo níveis de
renda diferentes. Cada qual sob a responsabilidade de um agente promotor especifico
e regulado por legislação própria.

- A Faixa de Mercado – Era para a população que recebia acima de 6 salários,


estava totalmente sob a atuação privada, sem participação direta das agências
estatais, e era financiada pelo SBPE.
- Para as Faixas de renda inferiores a essa – a promoção era inteiramente
pública, centralizadas pelo BNH e pelas COHABS, financiadas com recursos do
FGTS. Nessa faixa de renda, o setor privado entrava apenas na fase de
construção das unidades. A promoção imobiliária ficava centralizado nas
empresas estatais.
- Em 1980 não houve uma reestruturação do modelo implementado. Assim, as
atividades do BNH foram transferidos à CEF.
- 1995: Governo do FHC, 10 anos após o fim do BNH. P. 66
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