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UMA CATEGORIA DO ESPÍRITO HUMANO: A NOÇÃO DE PESSOA,

A DE “EU”

Dalila Dantas Simões

O texto “Uma Categoria do Espírito Humano: A Noção de Pessoa, a de ‘EU’”, é


a quinta parte do livro “Antropologia e Sociologia”, que foi escrito por Marcel Mauss,
um importante antropólogo francês. Nesse capítulo ele discute sobre os processos
históricos que a noção de “eu” passou, desde a noção de personagem até a de pessoa que
conhecemos hoje.

A primeira noção de pessoa que o autor identifica é a dos Pueblos, povo indígena
do México, que se organizam em forma de clãs, nessa sociedade cada pessoa, sobretudo
os homens estão ligados a comunidade e representados através de totens, ou seja, não há
ainda uma noção de eu, mas sim uma representação de uma totalidade prefigurada do clã.
Essa totalidade prefigurada significa que o clã é constituído por um certo número de
“pessoas” já definido, na qual cada pessoa irá incorporar um personagem já existente.

Outro povo que o autor considera interessante para a pesquisa são os Kwakiutl do
noroeste americano. Dentre esse povo existe uma importância muito grande para as fases
da vida, pois conforme a fase da vida de uma pessoa vai mudando, essa vai personificando
diferentes personagens, sendo nomeada com outros nomes, por exemplo: quando uma
criança chega na adolescência ela recebe outro nome.

No tópico III “A persona Latina”, Mauss discute sobre as a Índia bramânica e


búdica e a China antiga, que para ele seriam os locais, no qual a noção de persona teria
sido inventada, e também teriam sido os pontos de difusão.

A Índia, segundo o autor, parece ter sido a primeira civilização que teve a noção
do indíviduo, nas religiões dessa região o eu era visto como algo ilusório (Na escola
Samkhya), já no budismo o “eu”, era visto como algo divisível, que deveria ser aniquilado
no monge.

Ainda sobre as sociedades difusoras, o autor fala brevemente sobre a China


Antiga, que a vida coletiva, tem importância na individualidade da pessoa, por exemplo
o ming (seu nome), como diz Mauss “é uma coisa vinda de alhures” e que é passado de
geração em geração.
No tópico “A Persona”, Marcel Mauss começa discutindo que nas sociedades
romanas, ou melhor, as sociedades latinas, a pessoa passa a ser mais do que um
receptáculo para personagens, máscaras, totens e passa a ser um “fato fundamental do
direito”.

No mesmo tópico é discutido acerca da sociedade de máscara dos etruscos e foi


mostrado que mesmo nesse ponto de desenvolvimento de pessoa, várias sociedades
antigas ainda continuaram com a noção de personae. Ele fala que todos os homens livres
de Roma forma tiveram direito a uma persona e que posteriormente passariam a ter direito
a um nome, cognomen e sobrenome.

Portanto, é na Roma que o direito a persona é fundado, estando excluído apenas


os escravos. Porém o cristianismo acaba dando alma para os escravos.

Em “A pessoa: Fato Moral” é mostrado que o sentido moral de persona vai ser
cada vez mais acrescentado a um sentido jurídico que já foi discutido, principalmente
entre os clássicos latinos e gregos entre o século II a.C. até século IV d.C. entretanto,
segundo afirma o autor a noção de pessoa ainda necessitava de uma base metafísica
segura.

É no cristianismo que a pessoa moral encontra a sua base, que ainda hoje essa
noção de pessoa está relacionada com uma noção cristã. O autor escolheu não se
aprofundar muito nesse estudo teológico, portanto o texto é bem pequeno.

No tópico VII “A Pessoa, Ser Psicólogo” Mauss reflete como a categoria de “eu”
ainda não tinha se tornado a que conhecemos hoje, isso se deve boa parte por antigamente
as sociedades estarem mais preocupadas com questões como: se a alma é una e indivisível
ou divisível e separável. Por fim, baseado na formação de pensamentos políticos e
filosóficos, que foram levantadas questões mais relevantes para estabelecer a noção de
“eu” como uma categoria.

Na conclusão o autor faz um pequeno roteiro sobre as mudanças que a noção de


pessoa passou, e finaliza questionando quais seriam as próximas mudanças, vindas
principalmente de uma psicologia e de uma sociologia mais avançada.

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