Conteúdo
Módulo 1 - Visão Geral da Estratégia 6 Sigma Módulo 5 - Melhoria
1.1 - Histórico 5.1 - Estratégias para Melhoria
1.2 - Definição de Termos 5.2 - Delineamento de Experimentos
1.3 - Conceitos Básicos 5.3 - Simulação de Processos
1.4 - 6 Sigma X Qualidade total 5.4 - Benchmarking
1.5 - Metodologia DMAIC 5.5 - Reprojeto do Processo
1.6 - Desafio 5.6 - Plano de Ação
5.7 - Confirmação dos Resultados
Módulo 2 - Definição 5.8 - Desafio
2.1 - Clientes Estratégicos
2.2 - Conceito de Qualidade Módulo 6 - Controle
2.3 - Departamentos e Processos 6.1 - Controle do Processo e do Produto
2.4 - Macroprocessos-chave 6.2 - Padronização
2.5 - Seleção de Projetos 6.3 - Poka Yoke
2.6 - Participantes do 6 Sigma 6.4 - Controle Estatístico do Processo
2.7 - Desafio 6.5 - Desafio
Módulo 4 - Análise
4.1 - Análise do Modo e Efeito da Falha - FMEA
4.2 - Ferramentas de Análise
4.3 - Análise do Processo
4.4 - Desafio
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O Seis Sigma é uma estratégia gerencial disciplinada e altamente quantitativa, que tem
como objetivo aumentar drasticamente a lucratividade das empresas, por meio da
melhoria da qualidade de produtos e processos e do aumento da satisfação de clientes e
consumidores.
O Seis Sigma pode e deve ser usado por qualquer tipo de empresa, já que o programa é
uma estratégia gerencial para a melhoria da performance do negócio, o que representa
uma necessidade de toda organização. Vale destacar que o Seis Sigma terá maior
impacto na redução da variação presente em processos internos repetitivos e no projeto
de novos produtos e processos.
No que diz respeito aos benefícios, vale destacar que, por meio do Seis Sigma, as
empresas podem:
Há alguma desvantagem?
A partir de 1988, quando a Motorola foi agraciada com o Prêmio Nacional da Qualidade
Malcolm Baldrige, o Seis Sigma tornou-se conhecido como o programa responsável
pelo sucesso da organização. Com isso, outras empresas, como a Asea Brown Boveri,
Allied Signal, General Electric, Kodak e Sony passaram a utilizar com sucesso o
programa e a divulgação dos enormes ganhos alcançados por elas gerou um crescente
interesse pelo Seis Sigma. Podemos dizer que o Seis Sigma foi celebrizado pela GE, a
partir da divulgação, feita com destaque pelo CEO Jack Welch, dos expressivos
resultados financeiros obtidos pela empresa através da implantação da metodologia (por
exemplo, ganhos de 1,5 bilhão de dólares em 1999). Após a adoção pela GE, houve uma
grande difusão do programa.
No Brasil, a utilização do Seis Sigma está crescendo a cada dia. As empresas cujas
unidades de negócio no exterior implementaram o Seis Sigma já há algum tempo –
Motorola, ABB, Kodak e GE, por exemplo – conhecem bem o programa e, usualmente,
treinavam seus especialistas fora do Brasil, por meio dos Master Black Belts da própria
organização ou de consultorias estrangeiras. Agora, grande parte dessas empresas já está
implementando o programa com o suporte de consultorias nacionais ou de sua própria
equipe de Master Black Belts e Black Belts. A partir da divulgação dos resultados
obtidos pelas primeiras empresas multinacionais que adotaram o Seis Sigma, várias
outras organizações que não tinham qualquer tipo de experiência com o programa
passaram a utilizá-lo, já contando, desde o início, com o apoio de consultores brasileiros
e obtendo resultados expressivos. Os resultados das organizações brasileiras que estão
adotando o programa têm, muitas vezes, superado o indicador “trinta reais de ganho por
real investido” e há vários projetos Seis Sigma cujo retorno é da ordem de 5 a 10
milhões de reais anuais.
Sim. O Seis Sigma já sofreu várias modificações desde o início de sua utilização pela
Motorola. Por exemplo, o método DMAIC (Define, Measure, Analyze, Improve,
Control) substituiu o antigo método MAIC (Measure, Analyze, Improve, Control) como
a abordagem padrão para a condução dos projetos Seis Sigma de melhoria de
desempenho de produtos e processos. Além disso, outras técnicas não-estatísticas, tais
como as práticas do Lean Manufacturing, foram integradas ao Seis Sigma, dando
origem ao Lean Seis Sigma. Outra modificação foi o surgimento do método DMADV
(Define, Measure, Analyze, Design, Verify), que é utilizado em projetos cujo escopo é o
desenvolvimento de novos produtos e processos.
- Oferecimento do treinamento para Black Belts e/ou Green Belts. Como parte do
treinamento, cada candidato conduzirá projetos Seis Sigma.
Não existe uma resposta padrão para essa pergunta, já que esse valor depende de fatores
variáveis, tais como o porte da organização. No entanto, o retorno sobre o investimento
para implementação do Seis Sigma – se essa implementação for realizada de modo
consistente – é garantido: as empresas vêm superando a marca de trinta reais de ganho
para cada real investido. Para finalizar, é importante destacar que a empresa deve tomar
cuidado para não investir em um programa de treinamento “em massa” e “à toque de
caixa”. É mais prudente realizar os treinamentos de modo gradual, com os objetivos de
garantir o tempo de dedicação dos profissionais à execução dos projetos e também de
viabilizar a possibilidade de realização de ajustes que aprimorem a implementação do
Seis Sigma.
O Seis Sigma não acaba criando uma impressão de que alguns colaboradores são
os super-heróis da empresa, isto é, aqueles que conseguem resolver tudo a
qualquer custo? Como ficam os outros funcionários diante desses personagens
criados pelo programa?
Assim como na implantação da ISO, a empresa que adota o Seis Sigma também
passa por auditorias e recebe alguma certificação? Qual instituição emite e
regulamenta essa certificação? Ela é periódica?
Não existem auditorias para certificação de empresas que adotaram o Seis Sigma.
Existem, sim, procedimentos para certificação dos especialistas do programa – Green
Belts, Black Belts e Master Black Belts. A avaliação de desempenho de cada candidato
a Green Belt, Black Belt ou Master Black Belt deve ser feita em conjunto pelos
consultores e gestores envolvidos nos projetos desenvolvidos pelo candidato. Essa
avaliação ocorrerá de acordo com os critérios definidos para certificação e seu resultado
implicará, ou não, a certificação do candidato. Nela deverão ser considerados os
seguintes aspectos:
Exemplos de matrizes para avaliação de Black Belts e Green Belts são apresentados no
livro Criando a Cultura Seis Sigma 1.
Vale destacar que a American Society for Quality – ASQ já instituiu seu exame para
certificação de Black Belts e Green Belts, conforme apresentado no capítulo 4. No
entanto, é importante considerar que a empresa à qual o candidato está vinculado e na
qual desenvolveu seus projetos é uma instituição capacitada para avaliar seu domínio da
metodologia e, portanto, para certificá-lo. Quando um especialista já certificado vier a
trabalhar em uma nova empresa, essa poderá solicitar uma nova certificação, de acordo
com seus próprios critérios.
- A empresa deve associar uma parte do bônus que compõe a remuneração variável dos
gestores (Champions e Sponsors) a resultados obtidos no âmbito do Seis Sigma.
- Os Black Belts, Green Belts e demais pessoas das equipes de projetos Seis Sigma
também devem possuir alguma forma de remuneração variável, atrelada aos resultados e
ganhos financeiros (“hard” e “soft” savings) dos projetos por eles desenvolvidos.
- Escolha inadequada dos projetos. Por exemplo, um projeto Seis Sigma deve ter
complexidade suficiente para que seja significativo para a empresa, mas não deve ser
tão complexo que não possa ser concluído em um período de quatro a seis meses e nem
deve ser extremamente simples.
- Baixa dedicação dos candidatos a Black Belts e Green Belts aos projetos.
- Falta de reconhecimento aos candidatos a Black Belts e Green Belts e suas equipes.
- Escolha de um Champion que não é o responsável pela performance da área que será
diretamente afetada pelos resultados do projeto.
- Adoção do Seis Sigma pela empresa como um todo – principalmente nos setores
envolvidos diretamente no relacionamento com os clientes/consumidores – e não apenas
nas áreas de manufatura.
- Disseminação do Design for Six Sigma (DFSS) como uma extensão do Seis Sigma
para o projeto de novos produtos (bens ou serviços) e processos.
- Maior valorização dos chamados “soft” savings que podem ser gerados pelos projetos
Seis Sigma. Um exemplo de “soft” saving são os ganhos que resultam quando são
evitadas perdas de clientes que poderiam ocorrer em conseqüência da deterioração da
imagem da marca do produto e/ou da empresa.
O Lean Manufacturing é uma iniciativa que busca eliminar desperdícios, isto é, excluir
o que não tem valor para o cliente e imprimir velocidade à empresa. Como o Lean pode
ser aplicado em todo tipo de trabalho, uma denominação mais apropriada é Lean
Operations ou Lean Enterprise.
- Buscar a perfeição.
- Métricas Lean.
- Kaizen.
- Kanban.
- Padronização.
- 5S.
- Redução de Setup.
- Gestão Visual.
Apresentação - O objectivo desta Pós-Graduação é formar Cinturões Negros (black belt) de acordo com
a metodologia ASQ (American Society for Quality). No final da formação teórica (150 hrs) e da
realização do projecto Six Sigma (2 meses em ambiente empresarial), o formando estará apto a realizar o
exame de certificação em “Six Sigma - Black Belt” promovido pela ASQ , o qual é composto por 150
questões de escolha múltipla, a responder em 4 horas. Só após a aprovação neste exame é que o
profissional pode apresentar-se como cinturão negro.
Nota:
não há outra forma legal de obter a certificação Black Belt, apenas a ASQ está autorizada a fazê-lo. O que
se pretende com este curso de Pós Graduação é formar Cinturões Negros de acordo com a ASQ e assim
facilitar a sua acreditação.
O local de realização é no Hotel Mélia Gaia-Porto, Hotel de 4 Estrelas Superior, com excelentes
condições para a realização de acções de formação, bons acessos e disponibilidade de serviços auxiliares
(ex. refeições e estacionamento) na proximidade do Hotel.
Datas importantes:
• Inscrição até ao dia 08 de Fevereiro de 2011, ver ficha em baixo nos anexos;
• Data de início: 10 de Fevereiro no Hotel Mélia Gaia
• Ficha de candidatura aqui.
Propinas e pagamento:
• Inscrição: €35.00
• Propina: €2,800.00, pago em duas prestações (desta valor faz parte o fornecimento de um
computador portátil):
o 50% no acto da inscrição;
o 50% até ao final do mês de Junho de 2011.
Notas:
Uma pessoa com certificado Six Sigma Black Belt (CSSBB) é um profissional que
consegue explicar a filosofia e os princípios Six Sigma, incluindo os sistemas de
suporte e as ferramentas. Um cinturão negro (black belt) deverá demonstrar
competências na liderança de equipas, perceber a dinâmica de equipas e atribuir
funções e responsabilidades a cada um dos membros da sua equipa.
A certificação CSSBB requer que o candidato complete pelo menos um Projecto Six
Sigma e submeta uma declaração/depoimento de honra relativa a esse projecto.
As datas de realização dos exames estão disponíveis no site da ASQ (American
Society for Quality).
A realização do exame pode ser feita on-line.
Ao nível do projecto, existem os black belts, master black belts, green belts, yellow
belts e white belts.
Estas pessoas conduzem projectos e implementam melhorias.
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Carlos Neves, Dr
Master Black Belt – Coordenador da Pós-graduação
Projectos Six Sigma
Concepção e desenvolvimento de projectos Six Sigma. Teste de hipoteses, análise
grafica. Controlo estatístico do processo. Aplicação do software Minitab na realização
de exercícios/projectos.
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Carlos Neves, Dr
Master Black Belt
Metodologia DMAIC
Aplicação e desenvolvimento da metodologia DMAIC (define, measure, analyse,
improve and control). Métodos e ferramentas associadas à sequência DMAIC.
Ferramentas estatísticas de análise de dados. Aplicação informática (software
Minitab).
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Carlos Neves, Dr
Master Black Belt
Liderança de Pessoas e Equipas
Definição e caracterização de lean people. Lideranças vs gestão de pessoas. Como
criar pessoas lean, o perfil de sensei e de black belt. A criação e a coordenação de
equipas. Os sete princípios das pessoas lean.