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Lúcia de Fátima da Silva

Comunicação e Relacionamento Interpessoal no Terceiro Milênio à Luz da PNL.

Monografia apresentada

para a obtenção do Titulo

de Especialista em PNL

na FACIS - IBEHE

Orientadora:

Maria Aparecida Franciolli

São Paulo - 2000

INTRODUÇÃO

Estamos vivendo tempos de complexidade dos relacionamentos, onde os canais de comunicação a cada dia ficam mais
bloqueados, eu falo "a" e o meu interlocutor entende "b". Um dos fatores para a compreensão deste fenômeno pode ser a
correria do dia - a – dia. Diante da velocidade em que as coisas acontecem, já não temos mais tempo para ouvir uma
mensagem por inteiro, ouvimos apenas parte dela e deduzimos o resto. É desta forma, que os relacionamentos vão se
desgastando ou pelo menos se complicando.

Foi com base nesta problemática que o tema deste trabalho foi escolhido. Para uma melhor compreensão deste assunto
faz-se pertinente uma breve retrospectiva de como os relacionamentos e os processos de comunicação vem evoluindo.

Houve um tempo em que se podia esperar. Almejar algo que pudesse ser encontrado no outro. Foi uma ocasião de
incertezas no anseio de obter todas as satisfações e realizações oriundas do outro e não de si próprio.

Não havia reflexões, tudo caminhava na expectativa de que, se o outro mudasse alcançaria-se a plenitude da realização
sem que houvesse portanto, a necessidade de empenho de auto conhecimento.

Muitos sobreviveram com esse conceito. Infelizmente com uma péssima qualidade de vida. Mantiveram suas vidas
alicerçadas nas substâncias químicas e velejadas no mar da riqueza material onde, o status transcendia todos os aspectos
espirituais e de sobrevivência plena.

A arrogância, a mentira, o engano a si próprio e a ausência de verdadeiros amigos. Tudo isso prevaleceu, no intuito de
aparentar que o indivíduo era um ser auto-suficiente, podendo sozinho realizar todas as coisas. Não necessitando portanto
de estar em conformidade com um poder superior conhecendo e vencendo a si próprio, transcendendo as crenças do
passado.

Chegando ao terceiro milênio é percebido que o tempo de esperar acabou, não se pode mais viver o "faz de conta". A lei
que transcende todas as coisas traz à tona o imput que o homem não sabe o que significa, mas percebe um despertar que
o torna vulnerável e o conduz à busca de um direcionamento para o bem.

É um mecanismo que ocorre não simplesmente quando todas as coisas tem seu fluxo "natural" satisfazendo todas as
necessidades de sobrevivência, tais como, as de ser amado, ser reconhecido e ter afeto. Sobretudo, no momento em que o
indivíduo não suporta todas essas carências, ele reage em sobressaltos.

Entretanto, o homem tem uma capacidade inerente de realizar todas as coisas. Porém, ele não é um ser único que não
depende das autênticas relações.

Neste sentido, o direcionamento para a promoção humana de forma a conduzir a vida para um lado mais prazeroso é a
aplicação de ferramentas que viabilizam a excelência da comunicação e dos relacionamentos.
O ser humano tem três maneiras básicas de relacionamento, sendo elas, familiar, social e trabalho. De uma forma geral
relacionar-se com pessoas é uma tarefa difícil que exige habilidades e esforços, porém dependendo do grupo em que
estamos inseridos precisamos de cuidados especiais.

Na família e na esfera social muitas vezes a mentira e o "faz de conta" mantém o status quo, ou seja, fazemos de conta que
tudo está bem e continuamos na mesma situação, mesmo não sendo o ideal de ralação que buscamos. Contudo, é no
trabalho que o homem coagido pelo sistema, desintegra-se podendo vir a adoecer, uma vez que, no trabalho o indivíduo
pode sofrer pressões e até vir a não se adaptar ao local ou atividade. Permanecer em um ambiente inadequado pode gerar
o que chamamos de doenças psicossomáticas, pelo fato de corpo e mente fazerem parte de um só sistema.

Houve um período em que se falava apenas da otimização das máquinas e do trabalho, porém, chegando ao terceiro
milênio, podemos notar que já se fala em otimização dos relacionamentos. Isso porque, a lei que rege todas as coisas, não
oferece outra saída . Há de se ater às leis secretas do universo.

Dentro deste contexto surge a Programação neurolingüística proporcionando ferramentas eficazes para auxiliar o homem
em novos padrões de relacionamento e comunicação que surgirão com a modernidade do terceiro milênio.

"Nós construímos amizades como construímos casas, mas as descobrimos, como musgo, sob as folhas de nossa vida, escondidas
em nossas experiências" Willian Roder

O estudo deste tema "comunicação e relacionamento à luz da PNL", tem por objetivo explorar caminhos que contribuam para um
aprimoramento no ato de relacionar-se bem, ou seja, usufruir o lado prazeroso da vida.

Sem a pretensão de abranger o vasto conteúdo que o tema implica, porém, como o firme propósito de aqui estabelecer uma nova
maneira de estar e perceber-se dentro do relacionamento.

1- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Para entendermos no que a Programação neurolingüística pode ajudar no processo de comunicação e nos relacionamentos
interpessoais, primeiramente vamos abordar alguns conceitos sobre a PNL - Programação Neurolingüística para posteriormente
entrarmos no tema em si.

1.1 – PRESSUPOSTOS BÁSICOS DA PNL

Mapa:

O mapa não é o território que ele representa, ou seja se temos uma estrutura de culpa, crenças, percepções e interesses limitados
com certeza nossa vida será rodeada de infortúnios .

Nossas crenças funcionam como filtros, mudando-se os filtros podemos mudar nossa percepção de mundo. Elas formam seu roteiro
de vida, são pontos de vistas que temos sobre nós mesmos, sobre os outros e sobre o mundo. A magia da PNL é que você pode
mudar suas crenças, de forma a construir seu próprio conjunto de crenças para apoiar a forma que gostaria de ser.

Experiências:

As experiências possuem uma estrutura. Se temos conhecimento de padrões do estado atual, podemos neutralizar experiências
desagradáveis e automaticamente obtermos padrões de excelência. Se tivermos uma estrutura voltada para resultados, podemos
nos utilizar de nossos pensamentos como a energia mais poderosa com a qual podemos contar.
Todos nós possuímos, ou potencialmente possuímos, todos os recursos necessários para agir com eficiência.

Algumas coisas não são impossíveis de fazer como muitos acreditam. A genialidade do indivíduo está em desenvolver aptidões e
experiências de sua vida. Pois, se ainda não fomos capazes de fazer algo, é porque ainda não aprendemos a fazê-lo.

"A natureza é plena de causas infinitas que jamais foram experimentadas"

Leonardo da Vinci.

Corpo e mente são partes do mesmo sistema:

Nossos pensamentos, massa muscular, o universo, respiração e sensações se interagem.

Quando conhecemos cada parte desse sistema, aprendemos a mudar cada um deles. Desta forma desencadeia-se o equilíbrio e
nossos pensamentos são modificados.

Ao adotarmos esta modificação de pensamentos, assumimos a responsabilidade de novas atrações e encontramos o lado
prazeroso da vida. Já dizia Sócrates , "Eu só sei que nada sei." Este pensamento elaborado há muitos anos, denota busca de
conhecimento e não uma confissão de incapacidade, mostra que o ser humano quanto mais sabe ainda falta muito para aprender, é
essa vontade de conhecer sempre mais que motiva a vida de muitas pessoas.

Todo comportamento tem uma intenção positiva:

Todo comportamento nocivo, prejudicial ou mesmo impensado tiveram originalmente um propósito positivo. Podemos citar como
exemplo a mãe que não deixa o filho sair para comprar doce, devido ao medo de ele ser atropelado.

Todo comportamento advém da percepção de mundo e da informação que o indivíduo dispõe, dada a circunstância. Por isso
adotada a modificação de pensamentos, os recursos potenciais que já dispomos, tornam-se ampliados e motivados.

Nada por si e em si tem valor absoluto:

Para a Neurolingüística tudo depende do contexto. "O fracasso não existe, só há feedback."

Nada é certo ou errado, tudo depende do contexto e a cada contexto é gerado um comportamento que, em determinados momentos
o indivíduo apresenta o que de melhor ele dispõe.

O ser humano não é o seu comportamento, mais o seu comportamento advém de suas crenças, de padrões limitados ou ilimitados.

Abstraímos a partir de abstrações:

Temos uma consciência limitada daquilo que nos é apresentado. Conseguimos perceber pequenas partes das informações que
recebemos e nunca a representação total do território. Julgamos pelo nosso mapa.

1.2 – O QUE É PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUISTICA

A PNL teve início na década de 70 na Califórnia a partir do trabalho de John Grinder juntamente com Richard Bandler. Ambos não
estavam preocupados com teorias e nem pretendiam formar uma escola nova de terapia. Seus objetivos eram aprofundar
conhecimentos acerca de três excepcionais terapeutas: Fritz Perls, Virgina Satir e Milton Frickson.

Grinder e Bandler pretendiam produzir modelos de terapia que funcionassem na prática e pudessem ser ensinados. Embora os três
terapeutas utilizados como modelos tivessem personalidades muito diferentes, Grinder e Bandler, reelaboraram os modelos
estudados e descobriram processos de aprimoramento dos padrões de excelência, bem como , a habilidade na arte de pensar e
comunicar-se.

Atualmente a PNL é entendida como sendo

"...o estudo de como representamos a realidade em nossas mentes e como podemos perceber, descobrir e alterar esta
representação para atingirmos estados desejados"

Getúlio BernaqueA PNL não é uma teoria, é um instrumento com o qual estudamos a experiência subjetiva. Lida essencialmente
com os processos e não com o conteúdo dessas experiências.
Este conceito baseia-se na pressuposição de que o ser humano nasce totalmente desprovido de programas. Sendo o ser único da
criação de sua própria história, através de sua programação. Assim sendo, a PNL é o estudo de padrões de excelência humana. É a
capacidade de assimilar informações viabilizando mudanças comportamentais. Neste contexto, informações não são somente algo
que temos de concreto mais também a quantidade de incertezas existentes em uma situação. A PNL pressupõe processos para
obter resultados para cada estilo de indivíduo.

Assim sendo a PNL "é o estudo da estrutura da experiência subjetiva do indivíduo e o que pode ser feito com ela." Richard Bandler.

Bandler, entende que, se todo comportamento tem uma estrutura, esta pode ser descoberta e reprogramada.

A seguir serão apresentados o que significa cada um dos vocábulos que compões a PNL- Programação Neurolingüística.

Programação:

Se na informática há os sofwares criando as mais variadas informações através da programação por meio de tecnologia usando os
computadores, com o homem é feito algo semelhante , porém a máquina aqui utilizada é o próprio homem e o método é a
programação mental. Assim, é através da sua programação mental que o homem tem sua percepção de mundo.

Sendo esta percepção um estado não desejado, ou seja, percepções oriundas de crenças e interesses limitados, o próprio indivíduo
pode descobrir e organizar tais informações fazendo uma reprogramação. Portanto, programação refere-se, a habilidade de
descobrir, organizar, orientar e utilizar nosso conhecimento e comunicação para conseguir estados e resultados desejáveis.

Neuro:

Refere-se ao sistema nervoso através do qual a experiência é recebida e processada, via cinco sentidos que são: visão, audição,
tato, paladar e olfato.

Das nossas impressões e sensações, apenas uma pequena parte é percebida por nós. Essa pequena parte é representada ao
indivíduo da maneira pela qual ele teve suas experiências, sendo esta próprias e únicas, ou seja, o homem age tal qual ele percebe
o seu modelo de mundo. A partir deste ponto de vista, podemos entender melhor um dos pressupostos básicos da PNL – o mapa
não é o território que ele representa, ou seja, vários indivíduos diante de uma mesma situação terão percepções diferentes de
acordo com as experiências e histórias de vida de cada um.

Lingüistica:

Refere-se a linguagem verbal e não verbal através das quais são expressados o que ocorre no sistema nervoso.

Incluem: imagens, sentimentos, sons, sensações, sabores, odores, palavras e fundamentalmente a expressão corporal.

A linguagem denota o sentido de ativar ou mobilizar, libertar ou aprisionar a pessoa que a usa.

"São as nossas decisões e não as nossas condições de vida que determinam o nosso destino." Anthony Robbins

1.3- COMUNICAÇÃO

Entende-se por comunicação um laço ou ciclo que engloba no mínimo duas pessoas. Na comunicação uma ação provoca uma
reação.

"A comunicação começa com os pensamentos, que comunicamos aos outros usando
palavras, o tom de voz e a linguagem corporal. Mas o que são pensamentos? Existem
muitas respostas científicas diferentes; entretanto, todo mundo conhece no seu íntimo o
que o pensamento é para si próprio. Uma maneira de entender o que é o pensamento, é
perceber que estamos usando nossos sentidos internamente."

O’Connor e Seymour, (1995:43)

Reagimos de acordo com nossos sentimentos e pensamentos. O comportamento é gerado pelas representações mentais que
temos, onde novamente surge a interferência dos mapas.
Segundo Robbins, "Para nos comunicarmos efetivamente, devemos compreender que somos todos diferentes na maneira como
vemos o mundo, e usar esse entendimento como guia para nossa comunicação com os outros." (1987:225)
Na comunicação a percepção até pode coincidir com a intenção pretendida, mas geralmente não é o que ocorre. Neste caso, há de
se rever a mensagem e adotar novas estratégias de comunicação.
Comunicação não pressupõe apenas palavras escrita ou falada, compreende fundamentalmente outras partes de nossas
capacidades de expressão como: Linguagem corporal ( postura, gestos e contatos visuais ). Contudo, se quisermos saber o
significado da comunicação, devemos observar a reação obtida com os sinais que emitimos.
Quando nos comunicamos não é somente o que falamos, mas a maneira como falamos, também é muito representativa e
significativa no processo de comunicação.
Segundo, O’Connor e Seymour,
"as palavras são o conteúdo da mensagem, e a postura, os gestos, a expressão e o tom de voz são o contexto no qual a
mensagem está embutida. Juntos eles formam o significado da comunicação" ( 1995: 35)
Ainda segundo estes autores, a comunicação corporal corresponde a 55% do total das formas como nos comunicamos, as palavras
correspondem 7% e o tom de voz 38%
"Usamos constantemente nossas habilidades de comunicação para influenciar pessoas. Qualquer procedimento de terapia,
gerenciamento ou educação exige capacidade de influenciar e comunicar. Mas existe um paradoxo: Embora ninguém esteja
interessado em aprender técnicas que não sejam eficientes pode ser rotulada como manipulação negativa de que algum modo se
estaria forçando o outro a fazer algo que contraria seus interesses.
Não é certamente o caso da PNL que é construída sobre profundos alicerces de sensatez, opções e ecologia. A PNL proporciona a
capacidade de reagir de maneira eficaz aos outros e de compreender e respeitar seu modelo."
Joseph O’Connor e John Seymaur, (1989:35,36)Nosso sucesso ou fracasso decorre daquilo que pensamos e o que fizemos com o
que pensamos. Não basta simplesmente obtermos informações, elas são úteis e nos proporcionam maiores opções de escolhas. No
entanto, a flexibilidade e a habilidade de agir são aspectos essencialmente importantes na obtenção de resultados e sucesso.
Se desejamos o sucesso é necessário que dominemos o movimento da comunicação. Entendermos que neste ciclo há uma causa e
um efeito.
O que acontece conosco é determinado pela forma com que nos auto comunicamos e também da nossa comunicação com as
outras pessoas. A qualidade dessa comunicação, implica na qualidade de vida que desejamos ter. Portanto, só podemos promover
nossa qualidade de vida se em nossos mapas, tiver convicções ilimitadas fundamentadas em atitudes voltadas para resultados.
Segundo, Robbins,
"Comunicação é poder. Aqueles que dominam seu uso efetivo podem mudar sua própria experiência do mundo e a experiência do
mundo sobre si mesmos. Todo comportamento e sentimento encontram suas raízes originais em alguma forma de comunicação.
Aqueles que afetam os pensamentos, sentimentos e ações da maioria de nós são aqueles que sabem com usar esse instrumento
de poder." ( 1987:23)

1.3.1- Comunicação e o Avanço da Tecnologia no Terceiro Milênio


É crescente a fascinação que percebemos nos indivíduos diante do desenvolvimento da informática no final do segundo milênio e
início do terceiro.
Hoje, quando falamos em comunicação, temos disponíveis todos os recursos viabilizando a "otimização" da comunicação. Isso no
que se refere a tecnologia. No local em que passamos a maior parte do tempo, que é o trabalho, nos comunicamos a todo instante
através de uma máquina chamada computador, ou de um aparelho denominado telefone. Ainda temos a nosso dispor secretárias
eletrônicas, voice mail, internet, fax entre outros.
Com esses meios de comunicação, aceleramos processos e com isso diminuímos a eficácia da comunicação , perdendo o foco da
informação. No entanto ganhamos tempo para desenvolvermos outras atividades na correria do dia- a dia de trabalho.
Contudo, no que concerne às relações humanas, percebemos o quanto elas se tornam mecânicas, estabelecendo vínculos "frios"
na comunicação e consequentemente nos relacionamentos.
Outro aspecto que podemos considerar como limitador nessas relações é a diminuição das possibilidades. São muitas as vezes que
uma decisão se restringe a uma única possibilidade e nessa única vez, nos encontramos impossibilitados de sermos assertivos.
Não disponibilizamos de tempo para negociações e nem deixam aflorar nossa flexibilidade.
O que permeia essa comunicação são pessoas com "pavios" mais curtos provocados pela ansiedade gerada pela necessidade de
comunicação interpessoal direta, ou seja, da comunicação locutor interlocutor olhando olho no olho. O ser humano necessita de
afeto, de carícias e o contato direto com outras pessoas propicia isso.
Percebemos um ambiente formado por contradições. De um lado nunca ouvimos tanto falar em trabalho em equipe e habilidades de
relacionamento interpessoal, como neste final de século. De outro lado há uma tendência forçada em tornar o ser humano cada vez
mais isolado dos seus colegas, seja no trabalho, nas escolas e até mesmo nos contatos sociais. O advento da internet é uma
ilustração disso. Pessoas mantém vínculos de amizades e até mesmo amoroso sem nunca terem estado frente à frente. Outra
novidade são os cursos de pós graduação à distância, onde o aluno assiste aulas via grupos que se encontram em salas virtuais
com a orientação de um professor, ou através de videoconferências.
Aos contatos humanos, não estão sendo dadas a devida importância quanto, a qualidade e harmonia nos relacionamentos, por
aqueles que interagem a relação. Dessa forma é que, as convivências encontradas num estado não desejado, nos levam às
frustrações e descontentamentos.
Não devemos no entanto, cruzar os braços e negligenciarmos as nossas relações. Cabe a cada um repensar a forma que quer se
comunicar, lembrando sempre que é primordial para o ser humano o contato com seu semelhante, sendo que o sucesso ocorre da
qualidade de relacionamentos que o indivíduo estabelece na esfera social, familiar e no trabalho.
Tendo em vista que nossas crenças e valores foram desenvolvidos por nós, cabe a nós mesmos repensá-los e se necessário
reprogramá-los. Neste sentido cabe a pergunta: Estamos preparados ou nos preparando para novos desafios no que se refere a
arte da comunicação? Se em nosso sistema de representação estamos nos colocando como vítimas, é hora de nos propormos
mudanças, fazendo reflexão sobre nossos objetivos. Vale saber que somos 100% responsáveis pelos sucesso que desejamos.
"Descubra o pássaro que existe em você. Na construção das asas ocorre a transformação"D’ Aquino

1.3.2- Decálogo do Comunicador Eficiente

Segundo, Mazzilli existem algum pressupostos dos processos de comunicação, sendo


eles:
 " Não existe erros em comunicação, apenas resultados.
 O significado de uma comunicação é o resultado que se obtém com ela.
 Quando alguém não entende a nossa comunicação, não é porque seja burra ou incompetente. Nós é que não soubemos
nos comunicar.
 Aquilo que as pessoas dizem não são verdades, nem mentiras. É apenas o que elas acreditam ser real ou verdadeiro.
 O comunicador eficiente fica atento não apenas ao que as pessoas falam, mas como falam.
 O comunicador eficiente fica atento não apenas ao que as pessoas dizem, mas ao que fazem quando estão falando.
 A eficiência e o impacto de uma comunicação não depende apenas do conteúdo da mensagem, mas do modo como
elaboramos a mensagem e como nos expressamos de modo não-verbal.
 O comunicador eficiente não pressupõe, nem interpreta os comportamentos das outras pessoas. Baseia-se apenas na
sua experiência sensorial para aproximar dos fatos.
 O comunicador eficiente sabe o resultado que deseja com sua comunicação; tem acuidade sensorial para saber se
obteve o resultado ou está a caminho de conseguí-lo; e é flexível para mudar o seu próprio comportamento e fazer o
outro acompanhá-lo para obter a mudança que deseja.
 Em comunicação, como na vida, a magia surge no processo de ressignificar ou recontextualizar conceitos e eventos."
( 1999: 72)

1.4 – FAMÍLIA
Na sociedade para a maioria das pessoas a palavra família tem uma conotação altamente impregnada de afetividade.
Numa esfera muito particular e restrita a representação do quadro família é dada pela composição do marido, da esposa e dos
filhos. No entanto, no que se refere a constituição de um lar e formação de identidade do indivíduo, não podemos afirmar que família
é tão somente representada por esta composição.
A família é também composta por outros laços consangüíneos ou não, onde se estabelece vínculos dada às circunstâncias da vida
do indivíduo. Segundo, Heller "se quisermos fazer do mundo um lar, devemos ter um lar no mundo"
Entendendo a existência humana com probabilidade de ocorrências de momentos alegres ou de infortúnios, ambos podem definir a
que esfera e composição familiar o indivíduo será inserido.
"A boa madeira não cresce com sossego; quanto mais forte o vento, mais forte a árvore" J. Williard Maniott, citado em Anthony
Robbins ( 1987:75)Esta estabilidade ou mudança de composição familiar torna-se o fator determinante das primeira experiências
subjetivas do indivíduo. A partir deste momento inicia-se suas crenças.
"A família no seu percurso de vida, cria sua história: uma história com passado, presente e perspectiva de futuro. Na sua dinâmica
interna e na sua relação com o meio social mais amplo, a família modifica-se constantemente, modificando por conseqüência esse
meio .
Ela vive um ciclo vital, tem períodos marcados por acontecimentos que lhe são próprios, quase sempre críticos. São eles que vão
definir as etapas da evolução familiar. Diante desses acontecimentos, mesmo que sejam ‘esperados’, as reações de aceitação e
superação são às vezes lentas e problemáticas.
Esses chamados ‘eventos críticos’ não possuem conotação negativas. Eles fazem parte da vida e, como tal, são fatores ricos ou de
reforços para conquista da maturidade afetiva, social e política. E é por isso que o espaço familiar é um lugar- locus - de
aprendizado de afetos, socialização, cooperação e desapego.
É certo que cada família tem uma ‘biografia’ que lhe é própria, mas a maioria delas passa por etapas relativamente comuns a
todas." Carvalho. Et al (1994:15)

1.5- RELACIONAMENTO E OUTROS ITENS PERTINENTES A ELE


" Dominar a agressividade,
suavizar as arestas,
moderar as palavras." Masaharu Taniguchi
Todos nós sabemos que relacionamento pressupõe relacionar-se com pessoas independente do âmbito em que estas se
encontram. Isso porque , não é possível que nós, enquanto seres sociais, possamos usufruir dos encantos naturais da vida, sem
que estejamos de alguma forma nos comunicando e nos relacionando. Até porque é impossível nos relacionarmos sem nos
comunicarmos.
Desde a tenra infância, procuramos de acordo com nossas condições sócio - econômicas, suprir nossas necessidades. Somos
colocados em escolas, em grupos religiosos e de amigos. Nesses grupos, iniciamos a aprendizagem onde construímos nossa
identidade e até nossas crenças de culpa, as quais carregamos ao longo de nossa vida.
A essência do ser humano concerne em auto conhecer-se e buscar o conhecimento supremo em busca de uma aproximação com
Deus e consigo mesmo. Sendo este o foco da espiritualidade.
Negligenciamos os aspectos naturais de interação com o universo e privilegiamos aquilo que supostamente nos traga realização
pessoal, ou seja, substituímos nossa relação com o ser supremo pelo egocentrismo. Nos preocupamos com o TER e não com o
SER.
Nos esquecemos que numa relação o ganho que um indivíduo tem , não ocorre em detrimento da perda que supostamente o outro
teria, pois a PNL preconiza que : O fracasso não existe, o que existe são resultados.
Se focarmos estes resultados na perspectiva de ganhar podemos assim, mudarmos nossas estratégias com relação as nossas
ações e comportamentos. Estaremos ampliando nossas habilidades, criando flexibilidade na arte de nos relacionarmos.
" Quando nós atraímos os pensamentos que nos fortalece, estamos usando o mesmo princípio dos corredores. Sabemos que a
trajetória para alcançar nosso objetivo é difícil, então pensamos cuidadosamente sobre o que iremos carregar durante o percurso."
Wes Beavis
A nossa situação nos relacionamentos, depende da idéia que cultivamos e da atitude que tomamos em relação a nós e as outras
pessoas.
"A vida no universo, dotada de força criadora, age de acordo com impressões, idéias, conceitos, etc..., fortemente gravados em sua
mente"
1.5.1- Filtros de Relacionamentos Interpessoais
Só podemos entender o comportamento das pessoas em seus relacionamentos, quando entendermos as necessidades
básicas de cada um.
No que se refere ao equilíbrio emocional, todo indivíduo necessita satisfazer três importantes necessidades interpessoais:
a. Necessidade de inclusão – afiliação
b. Necessidade de controle – poder

C) Necessidade de afeto - tal qual as biológicas, esta também deve ser satisfeita evitando assim a doença e a
morte.

A relação de inclusão é essencialmente importante no vínculo humano, ocorrendo nos primeiros estágios de
vida.

Inclusão éa necessidade de ter relações satisfatórias com outras pessoas.

Os sentimento de inclusão referem-se a ter uma identidade, uma individualidade, compreensão, interesse, envolvimento
e participação.

1.5.2- Estabelecendo Mudanças nos Relacionamentos

A PNL tem como uma de suas premissas, o mapa, ou seja, este é o pressuposto que mais oferece possibilidades de
efetuarmos mudanças em nossos relacionamentos, pois a sua conceitualização já nos diz que , o mapa não é o
território que ele representa. Uma vez aprendido que nossos filtros podem ser mudados, nossas percepções também
podem desenrolarem-se para circunstâncias promissoras.

Mudamos nossos filtros e percebemos que já possuímos todos os recursos necessários para transcendermos nossas
convicções do passado. Desta forma, eliminamos o princípio orientador de nossas desavenças e infortúnios podendo
assim, oferecer novo significado à vida.

Por este motivo , a PNL possibilita detectarmos o que não está funcionando na nossa atuação, ou seja, sabermos que
não estamos obtendo "ganhos" em uma determinada situação e a partir daí, estabelecermos novas estratégias de ações,
para representarmos nossas crenças.

"Crenças são filtros pré arranjados e arranjados para nossas percepções de mundo. São como comandos do cérebro.
Quando acreditamos com convicção que alguma coisa é verdade, é como se mandássemos um comando para nosso
cérebro, de como representar o que está ocorrendo."

Robbins( 1987: 65)

O ser humano está envolvido num contexto onde a PNL pode direcionar o processo de mudança e promover
relacionamentos promissores pelas seguintes categorias:

a) Estruturas de mudanças:

"Uma mudança no campo pessoal ou profissional pode ser encarada como uma jornada que parte do estado atual para
chegar ao estado desejado. Um problema é a diferença que existe entre os dois estados. Ao estabelecer um objetivo no
futuro, de certo modo criamos um problema no presente. Da mesma forma, todo problema do presente pode ser
transformado num objetivo futuro." O’Connor e Seymour ( 1995:32)

b) Estado atual e estado desejado:

Conforme podemos observar no gráfico a seguir, para que uma pessoa mude o seu presente precisa dispor de
alguns recursos e cuidados. Inicialmente precisa se preparar para deter conhecimento daquilo que esta
buscando, posteriormente terá que se sentir merecedor do que esta buscando, para finalmente dar-se uma
chance a si mesmo. Estas três condições tem que estar presente, pois nãoadianta de nada o indivíduo ter
conhecimento se não se achar merecedor , se isso acontecer provavelmente ele não vai se dar a chance de obter
sucesso.
Além disso devemos estar atentos, porém, não temerosos, quanto as interferências que surgirão ao longo do caminho,
conforme o gráfico abaixo está representando muito bem.

Este estado pode ser representado pelo seguinte gráfico:

Ter know-how- achar-se merecedor - dar uma chance a si mesmo

Confusão – Catástrofes – Conteúdo – Comparação – Conflito – Causa e efeito – Contexto

Mazzilli ( 1999:91)

c) Estrutura da experiência subjetiva:

De acordo com nossos mapas atribuímos os diferentes significados às nossas coisas ou eventos. O indivíduo
age pela sua experiência subjetiva.

"É por isso que as pessoas dão significados diferentes às mesmas coisas ou eventos, pois cada uma tem um modelo
muito particular de mundo."

Mazzilli ( 1999:21)

Muitas vezes uma pessoa se emociona muito frente a uma situação e acredita que o que provocou a emoção foi o fato
que presenciou, porém, quando na verdade o que provocou a emoção foi um processo interno. O indivíduo não se dá
conta disso porque tudo ocorre muito rápido, percebe o estímulo, toca a lembrança arquivada e emite a resposta, que é a
emoção, choro ou até mesmo medo.

Cabe a cada pessoa desencadear um processo de auto - conhecimento para eliminar os "lixos" que se encontram
arquivados em nossa mente, assim passaríamos a atribuir a responsabilidade dos fatos a nós mesmos e deixaríamos de
transferir responsabilidades aos outros. Segundo a PNL esta é uma grande falha dos processos de aprendizagem,
atribuir a outrem o que é responsabilidade nossa.

"A experiência subjetiva pode ser enfocada de uma maneira objetiva, do mesmo modo que o comportamento a que dá
origem"
Mazzilli ( 1999:20)

A seguir encontra-se uma representação gráfica da estrutura da experiência subjetiva:

Estímulo externo

Imput

MEIO AMBIENTE R.I.

R.A. Estímulo Interno

Outoput P.I.

Fisiologia

C.E.

E.I

R.I. = Representação Interna P.I.= Processamento Interno


E.I.= Estado Interno C.E.= Comportamento Externo

R.A= Reação Adaptativa Sentido da influência

Mazzilli ( 1999:20)

c. Estratégia básica da atuação humana:

Para a PNL esta estrutura básica pode ser explicada a partir do modelo TOTS.
"O TOTS é um modelo cibernético, onde o ser humano, ao invés de ser guiado por estímulos determinísticos, ele realiza escolhas
ou respostas guiadas por objetivos ou propósitos. É um modelo proativo( não reativo como o arco-reflexo), em que a pessoa é vista
como ativamente envolvida na estrutura de sua própria vida e que satisfazem intenções ou critérios de acordo com a sua história
pessoal"
Mazzilli ( 1999:26)

Modelo TOTS = Testa – Operar – Testar - Sair

Podemos dizer que este modelo é bastante complexo para explicar o comportamento humano com todas as suas variáveis, quer
seja para falarmos de aprendizagem de escolhas conscientes ou inconscientes.
É desta forma que o ser humano processa suas escolhas e ações: primeiramente, de acordo com seu modelo de mundo, o
indivíduo estabelece para cada estímulo ou situação uma resposta ou objetivo que considera ideal e destaforma verifica sua posição
diante aos seus objetivos, ou seja , consegue monitorar se está próximo ou se já alcançou o algo desejado.
Num segundo momento, "opera para gerar comportamentos ou respostas que possam satisfazer o critério ou intenção positiva"
Mazzilli ( 1999:26)
Em seguida verifica se o comportamento que esta emitindo satisfaz o critério e então apresenta uma resposta verbal ou não verbal.
Finalmente, se não consegue receber uma resposta ideal que faça com que alcance totalmente seu objetivo ou somente satisfazer
uma intenção positiva, geralmente é isso que acontece.
Frente a este fato: "Dá saída então, ao melhor comportamento que percebe como disponível e que se aproxima mais da intenção
positiva."
Mazzilli ( 1999:26-27)Em seguida representaremos graficamente o modelo da unidade básica da atuação humana:
Uso de comparações no modelo TOTS

Estado atual
Se a comparação Refazemos o teste
Mostra uma diferença usando comparação

1.No estado atual um estímulo interno ou externo desequilibra o organismo

2.Cria-se um estado desejado e uma evidência para o sucesso - um critério ou intenção


+

3.Realiza-se uma série de operações para reduzir a diferença entre o estado atual e o
desejado.
Mazzilli ( 1999:28)

Apresentaremos também uma outra representação gráfica da unidade básica da atuação humana, desta vez ilustrando o contexto
eficiente e o contexto ineficiente, segundo o modelo TOTS, citado em, Mazzilli (1999: 30)
CONTEXTO EFICIENTE CONTEXTO INEFICIENTE

Qual era seu objetivo? Dividir conhecimento com os outros e me Conseguir que a tarefa fosse feita de
divertir. modo certo.
EVIDÊNCIA P/ SUCESSO
Olhar atento dos alunos e sensações O resultado final da tarefa: cumpriram ou
internas boas. não.
Como sabia que estava alcançando seu
objetivo?
Usei exemplos e conotações diferentes. Expliquei as instruções.
OPERAÇÃO
Repeti o conteúdo de maneira diferente.
Dei exemplos e coloquei tema o em
O que você fez para alcançar o discussão aberta. Fiquei "fulo" da vida e chamei-os de
objetivo? burros.

TESTE (2)

O que fez quando percebeu que não


estava alcançando o objetivo?
1.5.3- As Hierarquias dos Sistemas Humanos – Os Níveis Neurológicos
" o conceito único do ‘Eu’, ‘Ego’ ou ‘identidade’ é um mito que criamos dentro de nós, para nos dar coerência, consistência e força
interior. Esta crença deriva da certeza de não existir dentro de nós uma outra pessoa para determinar aquilo que queremos ou
desejamos fazer. Na verdade, nosso conceito de Eu constitui crenças sobre o que somos, como também e o que gostaríamos de
ser, e nos oriente na criação de escolhas para atuarmos perante as incertezas da vida. É apenas um de nossos níveis lógicos."
Mazzilli ( 1999:31)
Dentro de cada indivíduo existe níveis de organização de informação. Isso ocorre graças as construções que realizamos através de:
aprendizagem, herança genética, modelagem através de outras pessoas que admiramos, avaliação de resultados , entre outros.
Segundo, Robert Dits ( 1993 ), citado em Mazzilli ( 1999:31), organizamos nas informações que temos de nós e dos outros , bem
como do mundo, através de vários níveis, sendo que estes obedecem uma lógica. Nesta lógica que lhe é peculiar os mais elevados
teriam mais informações do que os subjacentes. Estes níveis, resumidamente podem ser apresentados da seguinte forma:
a. Fatores ambientais: São todos os elementos externos ao indivíduo, porém que lhe serve de contexto para viver. Nele o
indivíduo age e interage, ou seja, as pessoas reagem, ou atuam, ou exibem seus comportamentos. "Neste nível lógico
encontramos respostas a perguntas Quando e Onde?"

b) Comportamentos: São as nossas ações diante do mundo, sejam elas verbais ou não verbais. Através deste nível
procuramos resolver nossas certezas e incertezas no meio ambiente. Aqui muitas vezes surgem os hábitos, também
conhecidos como rituais, que são os comportamentos que não aprovamos , ou não gostamos, porém não deixamos de
fazê-lo. É como se estivéssemos presos, ou condicionados.
"Neste nível lógico encontramos respostas a pergunta O que eu faço?"
Mazzilli ( 1999:32)c) Capacidade: É neste nível que avaliamos nossas capacidades e potencialidades pessoais, como: se temos
competência para executar as tarefas que nos são atribuídas adaptando uma série de comportamentos a cada contexto.
" Compreendem, também, estados emocionais e estratégias que orientam e dão direções aos comportamentos( de acordo com
nosso mapa mental). Neste nível encontramos respostas a pergunta Como?"
Mazzilli ( 1999:32)
d) Crenças e Valores: É de acordo com este nível que, segundo a nossa avaliação, definimos se algo é certo ou errado,
bom ou ruim, ou seja, segundo ele percebemos e pensamos de determinada forma que nos é peculiar, quer seja a nosso
respeito, quer seja a respeito do mundo. Este nível pode ajudar nos dando suporte , como também nos prejudicar
impedindo nossa capacidade de atuação. É neste nível que surge resposta a pergunta Por que?
e) Espiritual: Este nível se relaciona com os demais sistemas que permeiam os nossos relacionamentos ,ou seja,
pertencemos a sistemas mais amplo de nossa identidade, como por exemplo a nossa família, sociedade e outros. Neste
nível encontramos respostas a pergunta Quem mais?
"A partir dos comportamentos cada nível superior a ele envolve mais abstrações sobre comportamentos e experiência sensorial e
têm um efeito mais amplo sobre nossa experiência." Mazzilli ( 1999:32)f) Identidade: "envolve crenças sobre o que somos e
consolida nossos valores e totalidade de crenças. O conceito de eu ( identidade),determina uma visão geral ou propósito - uma
missão – e modelam as crenças e valores através de nosso senso de EU. Respostas a pergunta Quem?"
Mazzilli ( 1999:32)
A seguir apresentaremos um gráfico que representa uma idéia geral da estruturas e abstrações que estes níveis lógicos envolvem:

Sistema Nervoso Visão e propósito


como um todo Quem Mais?

Sistema imunológico Missão. Senso de Eu

e Endócrino Quem?

Sist. Nervoso Autônomo Permissão e motivação

Respostas inconscientes Por que

Sistema Cortical Direção e estratégias

Ações Semi conscientes Como?

Sistema Motor- Piramidal Ações e Reações

e Cerebelo. O que ?

Ações Conscientes

Sist. Nervoso Periférico Limites e Oportuni-

Sensações e Ações refle- dades.

Xas Onde? Quando?

"

"A metáfora da árvore para simbolizar a vida também pode ser usada para simbolizar os
níveis lógicos. O tronco da árvore seria a nossa identidade. As raízes são todos os níveis
que estão abaixo dela – nutrem e dão força ao tronco ou identidade: redes neurais que
processam as informações – crenças, valores, atitudes, capacidades, comportamentos,
bem como nosso físico e o ambiente externo com o qual realizamos troca. Os galhos,
folhas e frutos são representados pela nossa participação num sistema mais amplo – os
subsistemas sociais e sistema global – o universo. É a nossa espiritualidade e o nosso
sentimento de percebermos ou não a esses sistemas."

Mazzilli ( 1999:34)

1.5.4- Processo de Desenvolvimento Pessoal


O auto-desenvolvimento ou crescimento pessoal está aqui sendo entendido como, a capacidade de trabalhar em si
mesmo, a partir do ponto em que se está, para se conseguir metas pessoais de auto-realização e paz interior, num
processo de maturidade emocional. Nessa perspectiva, a realização profissional e harmonia nos relacionamentos são
conseqüências de um percurso de vida conscientemente apoiado em valores pessoais e universais.
Em primeiro lugar, é necessário aspirar pelo crescimento interior. Acreditar em si mesmo e no seu potencial para
mudanças. Decidir mudar. Ter coragem e disposição para iniciar o percurso. Acreditar que a sinceridade de propósitos
atrairá a ajuda necessária. Focar os resultados e não os obstáculos. Traçar metas. Renovar sempre sua motivação
independentemente das condições e dificuldades. Estar disposto a possíveis sacrifícios pessoais antes mesmo de colher
os primeiros frutos. Três atitudes básicas são necessárias como suporte ao processo de desenvolvimento pessoal:
humildade, sinceridade e persistência. Outro fator de suma importância para vencermos obstáculos e alcançarmos
resultados é termos definido objetivos, sabermos onde queremos chegar e prosseguirmos com afinco.
"Pensar é o trabalho mais pesado que há e talvez seja essa a razão para tão poucos se dedicarem a isso."
Henry Ford, citado em Robbins ( 1987: 204)
Para termos mais êxito pessoal e profissional devemos seguir alguns passos necessários para não desistirmos no meio do
caminho, segundo a neurolingüística é importante observarmos alguns cuidados na formulação de objetivos, abaixo estão
relacionadas algumas condições básicas para definirmos e alcançarmos nossos objetivos.
1.5.5- Formulação de Objetivos:
É cada vez menor o número de pessoas que reconhece a arte de relacionar-se, como implícita na vida do ser humano. Não
compreendem que essa arte é algo que está latente, ou seja, que ele ainda não despertou para a sua misteriosa força criadora.
Neste sentido podemos utilizar a formulação de objetivos como ferramenta na arte de comunicar-se com excelência.
Só podemos chegar a algum lugar se soubermos com precisão onde queremos ir. Diz um provérbio que :
"Não há vento favorável para quem não sabe onde quer chegar." Sêneca
Ocorre muitas vezes que, o ser humano não sabe onde quer chegar, por outro lado tem pessoas que traçam seus objetivos e
sabem onde querem chegar e em quanto tempo alcançarão seus objetivos. Neste segundo caso define um aspecto de relevância
importância na condição de mudança pessoal. Pois, quanto mais tivermos precisa e positivamente definido o que desejamos, maior
é a probabilidade de sucesso.
Quando programamos nosso cérebro para reconhecimento das possibilidades as oportunidades acontecem.
Para obter mais sucesso na formulação de objetivos faz-se necessário seguir algumas condições básicas que são sugeridas pela
PNL, sendo elas sete:
1ª ) O objetivo deve ser formulado de modo positivo:
O que significa almejar algo com convicção de onde se quer chegar, ver e sentir-se movido pelas possibilidades. "Não encontre um
defeito, encontre uma solução"
Henry Ford, cidado em Robbins ( 1987:91).2ª) Procedimento de evidência:
Há de se fazer algumas perguntas a si próprio tais como: "O que estarei vendo, ouvindo e sentindo quando alcançar o meu
objetivo? Como saberei que estou a caminho de conseguir meu objetivo? "
J.C Nazzilli ( 1999:40)3ª) O objetivo deve ser iniciado e controlado por quem o formula:
Ao iniciar um objetivo o seu formulador é quem deve controlar todo o processo do objetivo. Deve ter na sua programação mental
todas as alternativas que ele dispõe. Se para alcançar o objetivo, o indivíduo necessitar de uma outra pessoa, é necessário que
essa outra pessoa seja "seduzida", que seja oferecida a ela vantagens.
A maior probabilidade de sucesso no alcance do objetivo está na disposição do maior número de alternativas. Pois se possuímos
apenas duas, encontramo-nos num dilema, diminuindo a possibilidade dessa escolha.
"Nossas dúvidas são traidoras, e nos fazem perder o bem que sempre poderíamos ganhar, por medo de tentar."
Willian Shakespeare citado em Robbbins ( 1987: 82)

4ª) O objetivo deve ter um tamanho apropriado:


"O encontro da preparação com a oportunidade, gera o rebento que chamamos de sorte"Robbins(1987: 47)
É importante adequar a dimensão do objetivo com o prazo estabelecido para atingi-lo. Quando estabelecemos objetivos muito
grandes, podemos nos perder nos processos, bem como, diminuir a probabilidade de usufruí-los.
A alavancada de um objetivo só se dá pela motivação. O indivíduo pode questionar o que tal objetivo fará a ele. Neste caso
podemos exemplificar a realização de uma monografia que, a priori tem a conotação de algo extremamente desgastante. No
entanto, se ligarmos o ato de fazer o trabalho a um crescimento pessoal e profissional, nos sentimos motivados e partiremos para a
ação.
5ª) Recursos para alcançar os objetivos:
Essa condição da formulação do objetivo, refere-se a verificação de todos os recursos necessários para se chegar ao resultado
final.
Havendo necessidade de recursos adicionais, há de se estabelecer um recurso subsidiário.
O formulador do objetivo deve ter em mente todas as opções disponíveis, saber se ele necessita de ajuda externa e a estratégia
que será usada para receber essa ajuda, se necessário. Também perguntar a si próprio o que o impediu de alcançar os objetivos
até hoje. Esta pergunta pode ter como resposta a redução de opção de escolha, e pensamentos que o fizeram limitar-se na ação e
flexibilidade. Se esta for a reposta. Vale repensar as crenças e valores.
"se você só fazer aquilo que sempre fez, só obterá aquilo que sempre obteve. Se o que você esta fazendo não esta dando
resultados, faça outra coisa"
Joseph O" Connor, John Seymour( 1995:27)

6ª) O objetivo deve ser contextualizado:


Com o objetivo o indivíduo é levado em direção à sua otimização. Entretanto, é necessário também que o objetivo seja
contextualizado o que significa saber:
 Onde ou em que situação o indivíduo deseja alcançar o objetivo;
 Quando deseja conseguir seu objetivo e
 Com quem gostaria de estar quando alcançar sua meta.

7ª) O objetivo deve ser ecológico:


A ecologia em objetivo implica na avaliação de, o quanto a obtenção do objetivo estará afetando a vida daquele que o formulou,
bem como, suas relações familiares e sociais.
A estrutura ecológica de um objetivo é caracterizada pela harmonia que deve haver entre a meta alcançada e a vida como um todo
de quem o formulou.
1.5.6- Resignificação:
"Se as pessoas tem uma experiência sensorial da qual não gostam muito, o de que não gostam é a sua resposta à mesma. Uma
forma de modificar a resposta em si não está baseada no que está se passando na experiência sensorial. Se você modifica o que a
experiência significa para ela, as respostas serão outras"
Bandler e grinder( 1986: 15)
Aprendemos o significado das coisas pela nossa educação, cultura e vivências. Quando o indivíduo sente-se afetado por algo que
está lhe acontecendo ele precisa avaliar o significado que ele mesmo esta tanto para aquilo que lhe incomoda.
Muitos de nós já ouvimos o ditado popular "Há males que vêm para o bem". Quando o indivíduo diz isto ele está visualizando na
situação supostamente negativa, a vantagem não vista até então, naquela situação.
Resignificar, pressupõe perceber algo que não estávamos percebendo, notar uma provável vantagem que não estávamos
aproveitando, ou representar de um novo modo, uma experiência, de maneira que o alcance de nossos objetivos sejam favorecidos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Promover a comunicação e otimizar relacionamentos, ao contrário do que podemos imaginar, está ao alcance de todos,
independente do nível social, educacional , cultural ou da história de vida. Somos o único ser vivo capaz de repensarmos nossas
ações e planejarmos nosso futuro, pois temos ao nosso dispor a memória com a qual podemos aprender e reaprender.
Basta que estejamos com a efetiva predisposição para a mudança abrindo as portas do extenso caminho, porém gratificante.
Para tanto além da introspecção reflexiva, o indivíduo deve conhecer o universo daquele com o qual está se comunicando. Usar a
empatia, ou seja, saber se colocar no lugar do outro para poder prever o por quê de ele agir desta ou daquela forma, entendendo
que ninguém é dono da verdade. Somos influenciados pelos nossos filtros a ver o mundo de acordo com o que julgamos certo,
porém, o certo e o errado são conceitos por demais subjetivos, cada um defende o seu lado conforme lhe convier e de acordo com
a sua percepção de mundo.
Com este trabalho podemos mostrar às pessoas, que a PNL contempla recursos que podem transformar a arte de viver e conviver
com seus semelhantes, tornando-a mais fácil e prazerosa .
Estes recursos que a PNL oferece, desenvolvem habilidades no indivíduo nas diferentes esferas de sua vida, quer seja, social,
familiar, trabalhistas, educacionais entre outras.
O indivíduo com as estratégias da PNL, adquire a habilidade e o discernimento de percepção da realidade que o cerca, indo além
do que o seu mapa representa, desta forma ampliando sua visão de mundo.
Ao explorar e analisar os dados que este trabalho contempla, foi possível reconhecer a capacidade e a potencialidade do cérebro
humano. Neste sentido, foi possível confirmar que homem é cem por cento (100%) responsável pelo seudestino. Tendo em vista
que, o sucesso de cada um depende da qualidade e harmonia dos relacionamentos estabelecidos em todas as esferas de sua vida
e principalmente o que tem consigo próprio.
A PNL aponta num contexto mais amplo do relacionar-se o imprescindível comprometimento do indivíduo em comunicar-se com um
poder maior. Pois na hierarquia dos níveis neurológicos, a espiritualidade nos leva a uma reflexão que nos conduz à comunicação
com o SER SUPREMO, nos levando a interagir com as leis do universo.
Embora relacionamento e comunicação estejam diretamente interligados, podendo até ser afirmado que, da eficácia de um depende
o sucesso do outro,ainda assim, torna-se pertinente lembrarmos que a PNL, tem muito para oferecer no sentido de melhorar os
processos de comunicação.
Se o indivíduo estiver interessado em buscar uma ampliação das suas percepções, não é diferente a intenção dos fundamentos da
PNL, que está pautado em inúmeros recursos para facilitar a vida do ser humano.

BIBLIOGRAFIA
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ed. São Paulo, 1986.
 CAMERON, B. L. Soluções: Antídoto práticos para problemas sexuais e de relacionamento. Summus, 2ª ed.. São Paulo,
1991.
 CARVALHO, M.C.B. et al . Serviço de proteção familiar. In Estatuto da criança e do adolescente: Cadernos de ação.
Editado por Centro Brasileiro da Infância e Adolescência/ Instituto de Estudos Especiais. São Paulo, 1994.
 CORDES, L. O lago da meditação: Meditações para o autoconhecimento. Best Seller, São Paulo,1986.
 MAZZELLI, J.C. Repensando Sócrates: Padrões cognitivo do pensamento socrático modelado pela programação
neurolingüística. Ícone. São Paulo, 1997.
 ----------------Manual de programação neurolingüística. São Paulo,1999.
 O’Connor, J. & Seymour J. Introdução à programação Neurolingüística: Como entender e influenciar as pessoas.
Summus,3ª ed. São Paulo, 1995.
 ROBBINS, A. Poder sem limites: O caminho do sucesso pessoal pela Programação Neurolingüística. Best Seller,40ª ed.
São Paulo, 1987.
 TANIGUCHI, M. Comande sua vida com o poder da mente. Seicho-No-Ie.6ª ed.,Vol.10. São Paulo,1999.

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