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LIÇÃO 3 - A PREEMINÊNCIA DA PESSOA DE CRISTO II

Leitura Bíblica em Classe: Cl 1.13-20


Introdução

Jamais o cristianismo serácristianismo se nós, como cristãos, não reconhecermos a


superioridade de Cristosobre as nossas vidas, o mundo e as próprias hostes infernas. E
a preocupaçãode Paulo era que os colossenses pudessem ter compreensão disso.

Notexto supracitado, Paulo, através de um hino, destaca a obra de Cristo, tantoem


termos “cósmicos”, como em termos salvívicos, quando a obra da redençãoé
destacada de forma firme e clara, diante das heresias dos gnósticos queensinavam
outros meios de salvação.

I – A ESTRUTURA DO HINO

1. Primeira estrofe(1.15,16).

a) Ele é “a imagem do Deus invisível”.

Apalavra grega usada no texto para “imagem” é EIKON, e isto não quer dizer que
Cristo seja uma cópia do Pai, oufigura dEle. Esta palavra comunica a idéia de que Cristo
participa da naturezade Deus, não como mera semelhança, mas ao manifestar
visivelmente e revelar comperfeição o próprio Deus, em forma humana, mostrando a
glória de Deus (2Co4.4). Como nos revela o próprio Credo Niceno, Jesus Cristo é o
“FilhoUnigênito de Deus; gerado pelo seu Pai (procedente do Pai) antes da fundação do
mundo, Deus de Deus, Luz deLuz, verdadeiro Deus de Verdadeiro Deus; gerado, não
feito; substancial comooPai”.

Cristo, como o Deus invisível, trouxe como resultado de sua encarnação a visibilidade
do Deus-homem, conhecido de todos. O apóstolo João, num contexto diferente,
registra algumas das declarações feitas por Jesus (Jo 10.30; 14.9). Nenhum outro ser,
seja material ou espiritual, pôde tomar para si tal posição. O próprio relacionamento
pessoal e especial entre Jesus e o Pai comprova a sua supremacia e divindade.

b) “Oprimogênito de toda a criação”.

A palavra “primogênito”, no grego é PROTOTOKOS. Muitos heréticos tem a tomada


para explicá-la com sentido temporal, tentando mostrar que Cristo foi o primeiro ser
criado e, por isso, é uma criatura como qualquer outra. Esta doutrina, portanto, é bem
antiga e, com o passar do tempo foi mais desenvolvida pelos seguidores do presbítero
de Alexandria, Ário, entre os séculos terceiro e quarto (256-336 d. C.), e continua
sendo divulgada em nossos dias, especialmente pelas “testemunhas de jeová”.

Oapóstolo Paulo não está afirmando que Cristo pertence à criação de modotemporal. A
questão defendida aqui é de primazia de função, ele ocupa oprimeiro lugar, ele ocupa a
posição de superioridade e, como já foi dito, aprimazia diante da criação, e não de
prioridade temporal (ver Fp2.10,11).

c) “Neleforam criadas todas as coisas” (1.16).


Comesta expressão, Paulo tenta mostrar que, Cristo não deveria ser visto em
umamesma posição como a dos demais seres criados, mas que, toda a criação
encontraa sua dependência, existência e seu objetivo em Cristo, e só em Cristo. Ele
nãoé só o Senhor da criação, mas é o Senhor de todas as coisas “visíveise invisíveis”,
ou seja, tanto as coisas materiais que podem ser vistaspelo olho humano como as
coisas espirituais. Neste texto também podemosdetectar claramente a supremacia ou a
preeminência de Cristo diante da criação(Jo 1.3,4; At17.28).

2. Segunda estrofe(1.17,18a).

Nestestextos temos, mais uma vez, o grande destaque a supremacia de Cristo a fim
demostrar que Ele é e sempre será o verdadeiro alvo de nossa adoração.

a) “Ele é antesde todas as coisas”.

Estaexpressão reafirma certas verdades que Paulo já havia ensinado a respeito


deCristo. É interessante notar aqui quão enfática é esta frase. Isto implica asua
absoluta preexistência e preeminência. Jesus disse: “antes que Abraão existisse, eu
sou” (Jo8.58), isto mostra queJesus pré-existiu, Ele é eterno, ao contrário das criaturas,
que tiveram uminicio na sua existência, a começar dos anjos que, embora tenham
existênciaindefinida, tiveram um início de criação. João registra também em seu
Evangelhoa grandeza e a dignidade de Cristo (Jo 17.5).

b) “Etodas as coisas subsistem por ele”.

“Otermo grego ‘SUNESTEKEN’ (de ‘sunestemi’) significa ‘reunir’, ‘construir’,


‘compor’.Aidéia que temos aqui é que o universo é mantido como um ‘sistema ordeiro’
(a palavra sistema deriva-se do vocábulo gregoaqui empregado), por seu poder. A
unidade e a ordem, no universo, são vistascomo algo que não se alicerça sobre forças
mecânicas impessoais, mas sobre ainteligência do Logos eterno. Portanto, apesar de
que as leis naturais governamo sistema dos universos, contudo, tais leis são apenas
expressões de suainteligência e poder, como realizações de seu próprio ser sustentador
eorganizador” (R. N. Champlin). O autor da carta aos hebreus ao escrever sobreCristo
afirma: “O qual, sendo o resplendor da sua pessoa, e sustentando todas as
coisaspela palavra do seu poder” (Hb 1.3).Esta última expressão do escritoraos
hebreus revela-nos o quanto o nosso Cristo é poderoso, a quem Paulo sereferia.

c) “Eele é a cabeça do corpo da igreja”

Depois de mostrar a supremacia de Cristo sobre o universo, Paulo agora revela a Sua
preeminência na igrejautilizando-se da imagem de corpo-cabeça. Esta expressão
paulina mostra-nos queCristo assume uma posição de absoluta superioridade, de
primazia exclusiva,Senhor e Líder supremo da igreja.

Nos diversos escritos gregos, inclusive nos de Platão, dos estoicos, e nos do judeu
Alexandrino Filo, há numerosos conceitos mitológicos do universo como sendo um
corpo governado por uma “cabeça”. Aqueles que adoravam aos mediadores angelicais,
atribuindo-lhe, inclusive, a posição de “cabeça”, Paulo atribui a Cristo. Esta mesma
posição dada a Cristo pelo apóstolo, é feita em sua carta aos Efésios ( Ef 1.22; 4.15;
5.23). Esse senhorio de Cristo foi o que Paulo quis demonstrar em sua epístola aos
Colossenses.

3. Terceira estrofe(1. 18b-20).

a) Jesus“é o princípio e o primogênito dentre osmortos, para que em tudo tenha a


preeminência”.

Cristo é o princípio da vida do corpo, quelhe dá vida, pois seria simplesmente


impossível a vida sem a cabeça e energia,pois nutrição e poder transmissor da vida são
atribuídas a cabeça, a qualsustenta o corpo. Paulo usa a palavra “PRIMOGÊNITO”pela
segunda vez, a fim de dar mais ênfase à prioridade de Cristo.

“Sendo Ele o ‘primogênito da criação’, étambém o ‘primogênito dentre os mortos’,


sendo-lhe assegurado a preeminência emtudo. Ninguém foi antes d’Ele, e ninguém
venceu a morte antes d’Ele. Naprimeira ressurreição, a dos salvos, há uma ordem:
Cristo, as primícias; depois os que são de Cristo, na sua vida (1Co15.22b, 23).
Aqui não deve caber qualquer dúvida quanto à preeminência deCristo na vitória sobre a
morte” (Elinaldo Renovato). Na verdade, houvealgumas revivicações de mortos, antes
de Cristo, e por Seu poder. Podemos citaro caso de Lázaro ( Jo 11.1-45), e do filhoda
viúva de Naim (Lc7.11-17), noentanto, nenhum destes tiveram o poder pleno sobre a
morte, pois voltaram amorrer fisicamente. Mas Cristo é “o primogênito dentre os
mortos”porque ressuscitou no sentido absoluto, pois Ele tomou um corpo
incorruptível,eterno, capaz de ultrapassar as paredes, sem qualquer impedimento.

b) “Eque, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele
reconciliasseconsigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra como as que
estãonos céus”.

É aBíblia quem afirma que éramos inimigos de Deus ( Rm5.10; Ef 2.15), mas que,Jesus,
só Ele, deu-nos a paz com Deus, através do derramamento do Seu sangue nacruz do
calvário (Ef 2.13,14). Os gnósticos ensinavam que apenas poucas pessoaspodiam ser
alvo da redenção, e a grande maioria de toda criação eram vistas poreles como algo
que estava destinado à simples aniquilação, numa grandeconflagração final. No
entanto, Paulo afirma, que Jesus propiciou areconciliação com Deus de “todas
ascoisas”, visto que todas elas foram afetadas pelo pecado; e isto inclui osreinos
animal, vegetal, mineral, o espaço sideral, tudo enfim, sofreu o impactoda entrada do
pecado no mundo. Contudo, é importante esclarecermos que essareconciliação “de
todas as coisas”de forma alguma dá respaldo à falsa doutrina do “universalismo”,
que prega que todos os seres serão salvos,inclusive os anjos caídos, e o próprio diabo.
Todavia, esta expressão precisaser interpretada à luz de tudo quanto Paulo ensina e,
na verdade, á luz de todoo Novo Testamento, no que concerne às doutrinas da
reconciliação e salvação. Oprincipal ponto que Paulo enfatiza é que tudo se harmonizou
“mediante” Cristo. A redenção efetuadapor Jesus que pode ser vista de forma literal é a
da humanidade (Rm3.24; Ef1.7; Cl 1.14; Hb9.12).
II– PASSADO, PRESENTE E FUTURO DO CRISTÃO

1. O passado doscolossenses como descrentes (1.21).

Paulo,agora, começa a trabalhar com o psiquê dos colossenses, a fim de lembrar-


lhesde seus estados pré-cristãos, dizendo-lhes: “A vós também, que noutro
tempoéreis estranhos e inimigos no entendimento pelas vossas obras más...” .
Essa era a maneira de as pessoasapreciarem o que Deus fez, bem como refletirem
acerca do que eram antes de agraça divina ser manifesta em suas vidas de forma
pessoal (ver Cl1.26; 3.7;Rm6.22; 11.30; 1Co6.11).

Oque o apóstolo tenta mostrar de forma clara, é o período em que os crentes


deColossos viveram no pecado, considerados “estranhos”.No grego, a palavra usada
aqui é ”apollotrioco”que significa “ excluído”, ou seja,estavam em um estado de
hostilidade por não possuírem a comunhão com Deus e porestarem afastados do
Evangelho de Cristo. Pertenciam a província do inimigo, enão eram cidadãos da pátria
celeste (ver Fl 3.20). Antes, eram cidadãos doreino das trevas, e não do reino da luz
(ver Cl1.13). Em suma, estavam banidosdas realidades espirituais. Além de
“estranhos”eram “inimigos no entendimento” porcausa das obras pecaminosas que
praticavam. Desta forma, constituíram-se tambéminimigos de Deus, e isso de modo
ativo. E porque não dizer que este era tambémo estado de nossas vidas, antes de
conhecermos a Jesus. Éramos “inimigos no entendimento”(grifo nosso), do grego
“dianoia”significa “entendimento”, “inteligência”, “mente”, o órgão do pensamento e
racionalização, ou seja, o nossoestado e o deles, era de inimigos do Senhor não
somente em nosso comportamento,mas também em nosso processo mental.

2. A nova vida doscolossenses salvos (1.21b, 22a).

Osfalsos mestres que perturbavam os crentes de Colossos pregavam que Jesus


nãoseria o Salvador, pois, sendo um ser celeste (um aeon) não poderia ser manifesto
em carne, visto que a matéria émá. A visão daqueles hereges era a mesma visão do
Anti-cristo (1Jo 4.3). Oapóstolo, ao dar continuidade a sua carta, lembrou aos
colossenses sua novacondição diante de Deus: não eram mais perdidos nem inimigos,
masreconciliados. A reconciliação tinha os arrebatados, transformando-os na
vida,espiritual.

“Ao apresentar este estado presente, que nãoé só dos colossenses, mas de todo aquele
que está em comunhão com Deus, Pauloafastava toda e qualquer necessidade de os
crentes colossenses recorrerem aoutro ser que não fosse o Senhor Jesus, para terem
progresso espiritual. Todo equalquer crescimento espiritual depende, em primeiro
lugar, da existência decomunhão com Deus, algo que só é possível mediante Jesus
Cristo. Não existequalquer forma de evolução espiritual ou de progresso espiritual a
não seratravés de Cristo Jesus, o único que pode remover o pecado do
homem”(Caramuru Afonso).

Oscolossenses e toda humanidade foram reconciliados em Cristo (ver também Rm5.10;


2Co 2.19; Ef2.16). No entanto, isso não significa que todas as pessoassejam
reconciliadas com Deus independentemente da vontade delas. A pessoa querejeita a
oferta de reconciliação feita por Cristo permanece inimiga de Deus(Rm 2.4-10).
3. A finalidade dareconciliação com Deus (1.22b).

Notexto em estudo o apóstolo mostra que a finalidade da reconciliação com Deusfoi


para que os irmãos pudessem se apresentar diante do Senhor “santos, e
irrepreensíveis, e inculpáveis”.Quem está em Cristo passa por uma mudança radical em
sua vida, caráter, personalidadee comportamento (2Co 5.17), caso contrário não houve
conversão. Os novoscrentes precisam demonstrar o testemunho de que são realmente
santos, ou seja,separados do pecado, do mundo sem Deus, e distanciados da antiga
vida depecados, para serem agora instrumentos nas mãos de Deus; precisam
serirrepreensíveis, ou seja, livre de qualquer condição, em sua vida e caráter,que possa
ser censurado com justiça, que seja motivo de crítica justa. Airrepreensibilidade tanto
deve ser o alvo como também o caráter final de cadacrente; devem ser considerados
inculpáveis, ou seja, sem mancha. Essa palavra éusada em sentido moral para
significar aquilo que não pode ser criticado, porestar livre de qualquer motivo de crítica,
por não ter defeito moral, nem víciosnas práticas, mas antes, por ter obtido a vitória
sobre pecados contaminadores,pois os olhos do Senhor tudo vê (Pv 15.3).

4. A continuação dareconciliação (1.23).

Oscolossenses só podiam ser reconciliados com Deus e serem considerados “santos, e


irrepreensíveis, e inculpáveis”se permanecessem “fundados e firmes na fé”. O exame
dosgrandes “se” condicionais da Bíbliaé um estudo proveitoso. Algumas dessas
condições apontam para as condiçõesnecessárias que devem ser cumpridas para que
atinjamos e retenhamos o resultadodesejado, que, no caso aqui, é a reconciliação (ver
Mt16.24).

Olivro arbítrio, a escolha moral genuína, é uma capacidade extremamente sériaque


Deus deu ao homem; mas não há qualquer dúvida que o livre arbítrio foi dadomas é
preciso sabermos exercê-lo, pois, embora a salvação seja um dom de Deus,precisa ser
resguardada. Assim é que todos quantos recebem a Cristo sãoadministrados a
permanecer ou perseverar em Cristo (Jo8.31; 15.4-7; At14.22;Rm 11.22; 2Jo9).

Conclusão

Éimportante que cada cristão tenha conhecimento de Cristo e sua preeminênciasobre


todas as coisas, inclusive sobre suas vidas. Porque isto é fator desegurança para que os
crentes permaneçam firmados na fé, pois, apesar de termosum passado pecaminoso,
hoje somos reconciliados com Deus por meio de Cristo.

Colaboração para o Portal EscolaDominical: Roberto José da Silva (Autor) e José Roberto da
Silva (Aux).

Bibliografia:

Comentário de Caramuru Afonso;Comentário Bíblico de Colossenses, CPAD; Novo


Comentário Bíblico Contemporâneo– Efésios, Colossenses, Filemom, Vida; Revista
Ensinador Cristão; O NovoTestamento Interpretado, Versículo por Versículo, Candéias;
BEP, CPAD.

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