Anda di halaman 1dari 8

Clemente & Rocha: Jogos Reduzidos na Educação Física: Efeitos na Intensidade www.brjb.com.

br

ORIGINAL PAPER (ARTIGO ORIGINAL)

JOGOS REDUZIDOS NA EDUCAÇÃO


FÍSICA: EFEITOS NA INTENSIDADE
DE PRÁTICA
SMALL-SIDED GAMES IN PHYSICAL EDUCATION: THE EFFECTS IN THE PRACTICE
INTENSITY

Filipe Clemente1, Rúben Rocha1


1
RoboCorp; Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física da Universidade de Coimbra,
PORTUGAL.

Corresponding author:
Filipe Clemente
Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física
Estádio Universitário de Coimbra, Pavilhão 3

Brazilian Journal of Biomotricity, v. 6, n. 4, p. 254-260, 2012 (ISSN 1981-6324)


3040-156 Coimbra, Portugal
Filipe.clemente5@gmail.com

Submitted for publication: Jun 2012


Accepted for publication: Dec 2012

RESUMO
CLEMENTE, F.; ROCHA, R. Jogos reduzidos na educação física: efeitos na intensidade de prática. Brazilian
Journal of Biomotricity. v. 6, n. 4, p. 254-260, 2012. Constrangimentos como o espaço de prática, o número
de participantes ou as regras concorrem para a definição estrutural dos jogos reduzidos. Assim, importa
percecionar a influência que os constrangimentos da tarefa induzem na prática. Consequentemente o
presente estudo objetiva analisar a repercussão da manipulação do espaço de prática na frequência
cardíaca dos alunos. Participaram no estudo oito alunos do género masculino (18,25 ± 1,04 anos de idade).
Analisando a frequência cardíaca existem evidências estatísticas para se afirmar que a média entre
espaços de prática se diferencia significativamente (t(1678) = - 6,299; p-value 0,001). De acordo com os
dados é possível confirmar a pertinência da manipulação dos constrangimentos da tarefa no sentido de
desenvolver as capacidades condicionais dos alunos em simultâneo com a aprendizagem referente à
modalidade abordada.
Palavras-chave: Educação Física. Jogos Reduzidos. Frequência Cardíaca. Handebol.

ABSTRACT
CLEMENTE, F.; ROCHA, R. Small-sided games in physical education: the effects in the practice intensity.
Brazilian Journal of Biomotricity. v. 6, n. 4, p. 254-260, 2012. Task constraints as the space of practice,
number of participants or play rules can define the structure of the small-sided games. Thus, is important to
perceive the influence of the task constraints in the intensity of the students. Therefore, the present study
aims to analyze the influence of the space of practice in the heart rate responses of the students.
Participated voluntarily in the study eight male students (18.25 ± 1.04 years old). The results of the mean
heart rate obtained in the two spaces of practice suggest significance statistical differences (t(1678) = - 6.299;
p-value .001) between them. According to the results is possible to confirm the pertinence of the task
constraints in order to develop the students’ fitness simultaneously to the learning of the technical and
tactical contents of the game.

254
Clemente & Rocha: Jogos Reduzidos na Educação Física: Efeitos na Intensidade www.brjb.com.br
Key-words: Physical Education. Small-sided Games. Heart Rate. Handball.

INTRODUÇÃO
O desenvolvimento de modelos de ensino rege-se por princípios de ação que pretendem
responder às necessidades evidenciadas pelo contexto social (CLEMENTE e MENDES, 2011).
Efetivamente, considerando que a Educação Física deve, simultaneamente, desenvolver
conhecimentos declarativos e processuais (GRECO, 2006) sobre determinada modalidade, bem
como, desenvolver as capacidades condicionais dos alunos, incumbe-se ao professor organizar a
sessão em função dos objetivos pretendidos (CLEMENTE, COUCEIRO, MARTINS e MENDES,
2012).
Para o efeito, modelos ecológicos de ensino (e.g., Teaching Games for Understanding, Pedagogia
Não-Linear) enfatizam a necessidade de desenvolver o ensino baseado em jogos simplificados
(HANDFORD, 2006). Tal simplificação objetiva a integração do dinamismo intrínseco da
modalidade, em detrimento da decomposição das tarefas que incorre no risco de reduzir o
potencial de acoplamento informação-movimento (TAN, CHOW e DAVIDS, 2011). Efetivamente,
pretende-se que a repetição não seja repetitiva, i.e., o facto de os alunos exercitarem-se em jogos
reduzidos e constrangidos sob o efeito constante da imprevisibilidade sistematiza o processo de
tomada de decisão em função de um objetivo previamente definido, orientando o aluno para a
ação sem que a mesma se afigure estanque, monótona ou previsível. Neste sentido, a prática
constituiu-se como repetição sem repetição (BERNSTEIN, 1967). Assim, a ecologia da tarefa
caracteriza-se pela exercitação imposta com constrangimentos definidos pelo professor (cf.
NEWELL, 1986) que permitam aos alunos agirem continuadamente determinado conteúdo tático,
compreendendo a sua pertinência na realidade complexa e imprevisível do jogo (RENSHAW, et
al., 2010).
Igualmente, o facto de exercitar os alunos em formatos de jogos reduzidos possibilita o

Brazilian Journal of Biomotricity, v. 6, n. 4, p. 254-260, 2012 (ISSN 1981-6324)


desenvolvimento das capacidades condicionais sem que o mesmo se afigure como estanque
(CLEMENTE, et al., 2012). Efetivamente o desenvolvimento das capacidades condicionais
decorrem em contexto do jogo. Para tal, basta o professor adaptar a tarefa e seus
constrangimentos aos objetivos pretendidos (DUARTE, et al., 2010).
A opção pelos jogos reduzidos reduzem as possibilidades de inatividade por parte dos alunos,
incrementando a sua contribuição individual para o sucesso coletivo e, simultaneamente, as
oportunidades de desenvolver conteúdos técnicos e táticos (BASTOS, GRAÇA e SANTOS, 2008).
Consequentemente, os constrangimentos da tarefa relacionados com o espaço, número de
participantes (i.e., formas de jogo), regras ou objetivos concorrem coletivamente como preditores
da participação individual do aluno, incrementando-a ou reduzindo-a em função dos objetivos da
tarefa. Desta forma, a intensidade de prática e o desenvolvimento das capacidades condicionais
poderão gerir-se em função de constrangimentos da tarefa específicos para o objetivo delineado
(e.g., TESSITORE, MEEUSEN, PIACENTINI, DEMARIE e CAPRANICA, 2006; RAMPININI, et al.,
2007; HILL-HAAS, et al., 2009; KATIS e KELLIS, 2009; CASAMICHANA e CASTELLANO, 2010;
OWEN, TWIST e FORD, 2004).
Em função do exposto, importa considerar que variáveis contribuem para o desenvolvimento das
capacidades condicionais dos alunos mantendo a integridade ecológica da prática. Para tal, o
presente estudo propõem-se a analisar a influência do espaço de prática em diferentes formas de
jogos reduzidos de handebol, no sentido de analisar se existem diferenças no que à intensidade
de prática (sob a forma de frequência cardíaca) se refere. Igualmente procurar-se-ão analisar
fatores de rentabilidade de tarefa (e.g., tempo útil de prática) no que se refere aos espaços de
prática selecionados.

MATERIAL E MÉTODOS
Amostra
Participaram no estudo oito alunos do género masculino (18,25 ± 1,04 anos de idade). Todos os
alunos participaram voluntariamente, assinando um termo de consentimento livre e esclarecido.
Os participantes não sofriam de qualquer tipo de incapacidade física ou mental.

255
Clemente & Rocha: Jogos Reduzidos na Educação Física: Efeitos na Intensidade www.brjb.com.br
Tarefa
A tarefa consistiu em transportar a bola da zona defensiva até à zona ofensiva da equipa
adversária, respeitando os princípios de jogo e regras da modalidade, ultrapassando a linha de
baliza adversária através de um passe para um atacante que recebe a bola após a linha de baliza
da equipa adversária (“zona de ponto” da sua equipa).
Cada condição de prática decorreu durante cinco minutos, onde o principal objetivo era assumido
pela marcação de um ponto por cada transposição válida (i.e., receção da bola em trajetória aérea
por um único elemento da equipa atacante após a linha de baliza da equipa adversária, na zona
de ponto da sua equipa).

Instrumentos
Para a filmagem das ações dos alunos utilizou-se uma câmara digital SLR (Canon EOS 500D)
com capacidade para processar imagens a 30 Hz (i.e., 30 imagens por segundo). Esta foi
colocada a 4,53 m acima do solo, no plano sagital à realização da tarefa. Utilizaram-se bolas
regulamentadas pela Federação Portuguesa de Andebol para a faixa etária dos alunos. Coletes
azuis e verdes foram utilizados de forma a diferenciar as equipas em confronto. A análise
notacional de jogo realizou-se através da visualização posterior das filmagens, recorrendo a
documentos de observação concebidos para o efeito. De forma a obter os dados da frequência
cardíaca dos alunos, utilizaram-se 8 cardiofrequencímetros (Polar FT4) com gravação periódica
de 5 segundos.

Procedimentos
O primeiro espaço (1/8 do espaço formal) compreendeu uma área de 10 x 7,5 metros e o segundo
espaço (2/8 do espaço formal) uma área de 20 x 7,5 metros Paralelamente à área da linha de
baliza, prolongava-se em 2 metros de comprimento uma área (zona de ponto) que definia a zona
de receção da bola por parte do atacante. A tarefa decorreu em seis situações distintas,
interagindo as formas de jogo 2x2, 3x3 e 4x4 com os espaços de 1/8 e 2/8 do campo formal.

Brazilian Journal of Biomotricity, v. 6, n. 4, p. 254-260, 2012 (ISSN 1981-6324)


Previamente a cada tarefa, os cardiofrequencímetros eram colocados em cada aluno
estabelecendo a sincronização com o mesmo. Saliente-se que a gravação de dados da frequência
cardíaca decorria em intervalos de 5 segundos.
Na região superior ao espaço de prática uma câmara digital SLR (Canon EOS 500D) com
capacidade para processar imagens a 30 Hz (i.e., 30 imagens por segundo), registou as tarefas
concretizadas pelos alunos.

RESULTADOS
Os indicadores de rentabilidade da tarefa relacionam-se diretamente com a manutenção da
prática sem interrupção. No fundo, procura-se com os referidos indicadores verificar que tipo de
espaço proporciona o incremento da manutenção da prática. Nesse sentido, confirmados os
pressupostos de normalidade e homogeneidade das amostras, aplicou-se o teste estatístico t-
independente de forma a averiguar a variância entre espaços de prática.

Figura 1 - Tempo Útil de Jogo

256
Clemente & Rocha: Jogos Reduzidos na Educação Física: Efeitos na Intensidade www.brjb.com.br
Considerando o indicador tempo útil de jogo, não existem evidências estatísticas para se afirmar
que a média entre espaços de prática se diferencia significativamente (t(4) = - 1,015; p-value =
0,367), apesar de superior no espaço 2/8.
No que se refere à análise da intensidade de prática, consideraram-se os dados obtidos através
da frequência cardíaca dos alunos agrupando-os por espaço de prática. Confirmados os
pressupostos de normalidade e homogeneidade das amostras, aplicou-se o teste estatístico t-
independente de forma a averiguar a variância entre espaços de prática.

Figura 2 - Frequência Cardíaca dos Alunos

Analisando a frequência cardíaca existem evidências estatísticas para se afirmar que a média
entre espaços de prática se diferencia significativamente (t(1678) = - 6,299; p-value 0,001) sendo

Brazilian Journal of Biomotricity, v. 6, n. 4, p. 254-260, 2012 (ISSN 1981-6324)


que é no espaço de prática superior (i.e., 2/8) que se verifica a maior média de intensidade de
esforço.

DISCUSSÃO
O professor poderá adaptar a intensidade da atividade através da variação da dimensão do
campo (TESSITORE, et al., 2006). Efetivamente, de forma geral, as dimensões do campo
poderão alterar os padrões cinemáticos dos praticantes constrangendo-os a incidir em
determinados tipos de movimentos. No fundo, conceder espaços maiores ou menores poderá
condicionar o tempo para a tomada de decisão, no sentido de conservar bola ou correr longas
distâncias (CLEMENTE, et al., 2012).
A literatura não mostra consensualidade no momento de diferenciar de forma significativa os reais
efeitos fisiológicos e cinemáticos da manipulação das dimensões em campo no caso de estudos
efetuados em participantes federados (CLEMENTE, et al., 2012). Efetivamente, tal facto, poder-
se-á dever, e.g., à variabilidade da estrutura de prática, à condição física da amostra analisada ou
a fatores dependentes de variantes contaminantes.
Por um lado estudos (e.g., RAMPININI, et al., 2007; CASAMICHANA e CASTELLANO, 2010;
OWEN, TWIST e FORD, 2004) mostram que a frequência cardíaca é, em média, superior quando
os praticantes são sujeitos à prática em campos com dimensões maiores do que em campos com
reduzidas dimensões. Efetivamente, no caso do estudo de Owen, Twist e Ford (2004) é
interessante a análise efetuada pelos autores, descrevendo que a cada 10 metros adicionados
nas dimensões do campo, para a mesma forma de jogo, a frequência cardíaca aumentava, bem
como, existia o incremento da frequência cardíaca mais elevada. Por outro lado, os resultados de
Kelly e Drust (2009) demonstram um pequeno aumento da intensidade de prática em campos com
dimensões mais reduzidas. No entanto, importa enfatizar que tais resultados não se diferenciam
estatisticamente. Ressalve-se ainda que o estudo de Kelly e Drust (2009) manteve uma estrutura
de prática intermitente, i.e., com intervalos de recuperação passiva enquanto que, os estudos
analisados anteriormente (e.g., OWEN, TWIST e FORD, 2004), promoveram a prática em regime
contínuo.

257
Clemente & Rocha: Jogos Reduzidos na Educação Física: Efeitos na Intensidade www.brjb.com.br
No presente estudo os dados sugerem de forma explícita que o incremento do espaço de prática
no sentido longitudinal incrementou de forma estatisticamente significativa a intensidade
(analisada sob a forma da frequência cardíaca) dos alunos nas formas de jogo abordadas (i.e.,
2x2, 3x3 e 4x4). No fundo, o facto de manter o número de jogadores alterando o espaço de
prática, poderá ter consubstanciando o incremento do stresse fisiológico induzido pela atividade.
Efetivamente, o aumento do espaço de prática encontra-se relacionado com o incremento de
indicadores de intensidade como a frequência cardíaca ou a perceção subjetiva de esforço (e.g.,
CASAMICHANA e CASTELLANO, 2010; BASTOS, GRAÇA e SANTOS, 2008). Nesse sentido, o
presente estudo encontra-se em linha com a literatura (e.g., RAMPININI, et al., 2007;
CASAMICHANA e CASTELLANO, 2010; OWEN, TWIST e FORD, 2004). De facto, a discussão
sobre o efeito do espaço de prática no presente trabalho poderá suportar-se nas ações técnicas
prevalentes, bem como, nos aspetos associados à rentabilidade do tempo de jogo.
No que se refere aos aspetos de rentabilidade do jogo as evidências estatísticas confirmam que,
no espaço de 2/8 do campo, o tempo útil é superior sendo que, inversamente, a frequência de
ocasiões em que a bola sai do espaço de jogo é menor. No fundo, a prática apresenta-se com um
cariz de maior continuidade, não concedendo períodos prolongados de recuperação passiva no
próprio jogo. Consequentemente, o incremento do tempo útil de jogo poderá associar-se ao
aumento da intensidade fisiológica dos alunos durante a prática no espaço superior.
Quanto aos conteúdos técnicos, constata-se que ações como o drible, fintas e passes se revelam
com maior frequência no espaço superior de prática (i.e., 2/8). Efetivamente, tais ações associam-
se com o aumento da intensidade por aluno, bem como, promove o maior empenhamento no jogo.
No que se refere ao drible existem diferenças estatisticamente significativas indicando um
incremento da ação no espaço de prática superior. Tal ação individual poderá ser uma das
justificações para o incremento da intensidade, visto a corrida com bola requerer um maior
dispêndio energético do que corrida sem bola (REILLY e BALL, 1984).

Brazilian Journal of Biomotricity, v. 6, n. 4, p. 254-260, 2012 (ISSN 1981-6324)


Figura 3 - Frequência de Dribles e Desmarcações dos Alunos

No caso dos passes completados é possível verificar que existem mais passes de ombro no
espaço superior, i.e., os passes efetuados revelam maior exploração do espaço exigindo de quem
se encontra no processo ofensivo maior intensidade no deslocamento, bem como, maior número
de desmarcações, confirmadas estatisticamente no presente trabalho. Inversamente, no caso do
espaço menor (i.e., 1/8) a opção pelos passes consumado recaiu sobre o passe picado, indicador
de maior proximidade entre alunos no processo ofensivo.

258
Clemente & Rocha: Jogos Reduzidos na Educação Física: Efeitos na Intensidade www.brjb.com.br

 
Figura 4 - Tipologia de Passes

Ainda no que se refere aos passes de ombro completados, importa salientar que tal exploração do
espaço, bem como, maior número de desmarcações condiciona a intensidade de prática por parte
dos defensores. No fundo, a associação dinâmica entre o processo ofensivo e o processo
defensivo adversário é um fator reconhecido e indubitável. Neste sentido, se no espaço superior
de prática (i.e., 2/8) os alunos, em processo ofensivo, exploravam mais passes de ombro e
desmarcações, os adversários necessitavam de maior empenhamento e intensidade para
acompanhar e procurar anular a ação adversária incrementando, igualmente, a sua intensidade na
prática. Tal argumento suporta o facto de existir uma maior frequência de recuperações de bola no
espaço de prática superior (i.e., 2/8).

APLICAÇÕES PRÁTICAS
O presente estudo pretendeu analisar as repercussões de constrangimentos espaciais da tarefa
na intensidade de prática dos alunos. Através dos resultados obtidos foi possível constatar que o

Brazilian Journal of Biomotricity, v. 6, n. 4, p. 254-260, 2012 (ISSN 1981-6324)


espaço é um indicador determinante para a gestão do esforço dos alunos, pelo que, o
desenvolvimento das capacidades condicionais através de jogos reduzidos é uma alternativa
plena de sentido corroborando a literatura existe no âmbito do treino desportivo (CLEMENTE, et
al., 2012).
Efetivamente a adoção de modelos de prática ecológica que contemplem o desenvolvimento de
jogos reduzidos revelam-se como oportunidades de agregar em simultâneo conteúdos técnicos,
táticos e sociais, bem como, incrementar as capacidades condicionais dos alunos. No fundo, a
riqueza subjacente aos jogos reduzidos concedem evidentes benefícios para o professor, pelo
que, incumbir-se-á ao mesmo a ponderação e gestão cuidada dos constrangimentos da tarefa no
sentido de orientá-los em função dos objetivos e conteúdos planeados (RENSHAW, et al., 2010).

REFERÊNCIAS
BASTOS, M.J.; GRAÇA, A.; SANTOS, P. Análise da complexidade do jogo formal versus jogo
reduzido em jovens do 3º ciclo do ensino básico. Revista Portuguesa de Ciências do Desporto, v.
8, n. 3, p. 355-364, 2008.
BERNSTEIN, N.A. The co-ordination and regulation of movements. Oxford: Pergamon Press,
1967.
CASAMICHANA, D.; CASTELLANO, J. Time-motion, heart rate, perceptual and motor behaviour
demands in small-sides soccer games: Effects of field size. Journal of Sports Sciences, v. 28, n.
14, p. 1615-1623, 2010.
CLEMENTE, F.; COUCEIRO, M.; MARTINS, F.M.L.; MENDES, R. The usefulness of small-sided
games on soccer training. Journal of Physical Education and Sport, v. 12, n. 1, p. 93-102, 2012.
CLEMENTE, F.; MENDES, R. Aprender o jogo jogando: uma abordagem transdisciplinar. Revista
Científica Exedra, v. 5, n. 1, p. 27-36, 2011.

259
Clemente & Rocha: Jogos Reduzidos na Educação Física: Efeitos na Intensidade www.brjb.com.br
DUARTE, R.; ARAÚJO, D.; FERNANDES, O.; TRAVASSOS, B.; FOLGADO, H.; DINIZ, A.;
DAVIDS, K. Effects of Different Practice Task Constraints on Fluctuations of Player Heart Rate in
Small-Sided Football Games. The Open Sports Sciences Journal, v. 3, p. 13-15, 2010.
GRECO, P.J. Conhecimento tático-técnico: eixo pendular do comportamento e da ação nos
esportes coletivos. Revista Brasileira Psicologia do Esporte e Exercício, v. 0, n. 1, p. 107-129,
2006.
HANDFORD, C.H. Serving up variability and stability. In: K. Davids, D.; Button, C.; Newell, K.
Movement system variability. Champaign, IL: Human Kinetics, 2006.
HILL-HAAS, S.V.; DAWSON, B.T.; COUTTS, A.J.; ROWSELL, G.J. Physiological responses and
time-motion characteristics of various small-sided soccer games in youth players. Journal of Sports
Sciences, v. 27, n. 1, p. 1-8, 2009.
HILL-HAAS, S.V.; DAWSON, B.; IMPELLIZZERI, F.M.; COUTTS, A.J. Physiology of Small-Sided
Games Training in Football: A Systematic Review. Sports Medicine, v. 41, n. 3, p. 199-220, 2011.
KATIS, A.; KELLIS, E. Effects of small-sided games on physical conditioning and performance in
young soccer players. Journal of Sports Science and Medicine, v. 8, p. 374-380, 2009.
KELLY, D.M.; DRUST, B. The effect of field dimensions on heart rate responses and technical
demands of small-sided soccer games in elite players. Journal of Science and Medicine in Sport, v.
12, n. 4, p. 475-479, 2009.
NEWELL, K.M. Constraints on the development of coordination. In M.G. WADE & H.T.A. WHITING
(Eds.), Motor Development in Children: Aspects of Coordination and Control (p. 341-360).
Dordrecht, Netherlands: Martinus Nijhoff, 1986.
OWEN, A.; TWIST, C.; FORD, P. Small-sided games: the physiological and technical effect of
altering field size and player numbers. Insight, v. 7, n. 2, p. 50-53, 2004.

Brazilian Journal of Biomotricity, v. 6, n. 4, p. 254-260, 2012 (ISSN 1981-6324)


RAMPININI, E.; IMPELLIZZERI, F.M.; CASTAGNA, C.; ABT, G.; CHAMARI, K.; SASSI, A.;
MARCORA, S.M. Factors influencing physiological responses to small-sided soccer games.
Journal of Sports Sciences, v. 25, n. 6, p. 659-666, 2007.
REILLY, T.; BALL, D. The net energetic cost of dribbling a soccer ball. Research Quarterly for
Exercise and Sport, v. 55, p. 267-271, 1984.
RENSHAW, I.; CHOW, J.Y.; DAVIDS,K.; HAMMOND, J. A constraints-led perspective to
understanding skill acquisition and game play: a basis for integration of motor learning theory and
physical education praxis? Physical Education & Sport Pedagogy, v. 15, n. 2, p. 117-137, 2010.
TAN, C.W.K.; CHOW, J.Y.; DAVIDS, K. ‘How does TGfU work?’: examining the relationship
between learning design in TGfU and a nonlinear pedagogy. Physical Education & Sport
Pedagogy, DOI: 10.1080/17408989.2011.582486, 2011.
TESSITORE, A.; MEEUSEN, R.; PIACENTINI, M.F.; DEMARIE, S.; CAPRANICA, L. Physiological
and technical aspects of “6-a-side” soccer drills. The Journal of Sports Medicine and Physical
Fitness, v. 46, n. 1, p. 36-43, 2006.

260
Copyright of Brazilian Journal of Biomotricity is the property of Brazilian Journal of
Biomotricity and its content may not be copied or emailed to multiple sites or posted to a
listserv without the copyright holder's express written permission. However, users may print,
download, or email articles for individual use.

Anda mungkin juga menyukai