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DOENÇA OCUPACIONAL E ACIDENTE DE

TRABALHO: ASPECTOS PRÁTICOS DA


RECLAMAÇÃO TRABALHISTA

Prof. Elias Evangelista de Souza


Instituto de Aperfeiçoamento em Práticas da Advocacia (IAPA)
Conteúdo Programático

1. Acidente de trabalho, doença ocupacional e doença


profissional;
2. Entrevista (análise de Risco, emissão da CAT, documentos
essenciais);
3. Audiência inicial e perícias/manifestações;
4. Réplica e Manifestações;
5. Audiência de Instrução e Razões Finais;
6. Sentença
7. Conceitos/teorias (material de apoio)
1. ACIDENTE DE TRABALHO E DOENÇA OCUPACIONAL

Lei n. 8.213/91 - Dispõe sobre os Planos de Benefícios da


Previdência Social

DOENÇA OCUPACIONAL

DOENÇAS PROFISSIONAIS DOENÇAS DO TRABALHO


(tecnopactias) (mesopatias)

Causadas por Causadas pelas


fatores inerentes à circunstâncias em que
atividade laboral o trabalho é realizado
DOENÇAS PROFISSIONAIS DOENÇAS DO TRABALHO ACIDENTE DE TRABALHO
Produzida ou desencadeada pelo Adquirida ou desencadeada em Decorre:
exercício do trabalho peculiar a função de condições especiais  do exercício do trabalho a
determinada atividade constante da em que o trabalho é realizado e serviço da empresa ;
respectiva relação elaborada pelo com ele se relacione
Ministério do Trabalho e Emprego e diretamente, constante da
Provoca lesão corporal ou
da Previdência Social (art. 20, inciso I, relação mencionada no Inciso Iperturbação funcional que
Lei n. 8.213/91). (art. 20, inciso II, Lei n. 8.213/91).
cause morte ou perda ou
redução, permanente ou
Portaria/MS 1.339/99 - 198 doenças Equipara-se ao Acidente de
temporária, da capacidade
relacionadas ao trabalho para fins de Trabalho (art. 19, Lei nº 8.213/91).
caracterização das doenças profissionais e para o trabalho (art. 19, Lei n.
do trabalho, adotando a padronização 8.213/91).
pela CID 10.

Equipara-se ao Acidente de Trabalho


(art. 19, Lei nº 8.213/91).

Art. 20, § 2º. Em caso excepcional, constatando-se que a doença não incluída na relação prevista nos incisos I e II deste
artigo resultou das condições especiais em que o trabalho é executado e com ele se relaciona diretamente, a
Previdência Social deve considerá-la acidente do trabalho.
I.1. ESPÉCIES DE ACIDENTE DE TRABALHO

Em regra, ocorre
dentro da empresa,
Típico no horário de
trabalho.

Embora não tenha


sido a causa única,
ACIDENTE Atípico ou tenha contribuído
diretamente para a
DE Equiparado morte, perda da
TRABALHO capacidade ou
produzido lesão.

Ocorre no trajeto
De Trajeto casa-trabalho,
independente do
ou in itinere itinerário (art. 21, IV,
d, Lei 8.213/91.
entrevista Aud. INI Perícias Aud. INS Razões
Sentença

2. ENTREVISTA:
• Exames
• Relatório • Trab. Anterior
• Prontuário • Tempo na empresa
• CAT • Cálculo *
• Testemunha • Análise de Risco*
• Sequela • Reflexos Prev.*
• Função
3.Cálculo rápido
-Data do acidente ou doença/sequela: 31.08.2015
-Expectativa de vida: (incapac. Permanente): 80a (79,1 mulher para 2017)
-Tempo de recuperação (incac. Temporária): xxxx
-Percentual da incapacidade: 50%
-Idade do Empregado na data do acidente: 40
-Último salário: R$2.000,00
-Data do cálculo: 31.08.2017

• 40anos(com 13º) = 40x13 = 520 meses x R$1.000,00 (50%último sal.)


• Total: R$520.000,00 + Dano moral (extrapatrimonial) + dano estético (se houver).
4. Análise de risco

4.1 Risco/poder econômico da Empresa

4.2 Risco – perícia médica:

a)doença congênita: (no parto ou logo após)


b)doença genética: (pode se manifestar de forma
tardia)
C) doenças degenerativas: provocam a degeneração de todo o
organismo, envolvendo vasos sanguíneos, tecidos, ossos, visão, órgãos
internos e cérebro.

- Normalmente, as doenças degenerativas são adquiridas por erros


alimentares (ou uso excessivo de gorduras de origem animal) ,uma vida
sedentária ou um erro genético. Classificam-se como doenças degenerativas
o diabetes, a arteriosclerose, a hipertensão, as doenças cardíacas e
da coluna vertebral, além de câncer (cancro), Mal de
Alzheimer, reumatismo, esclerose múltipla, artrite
deformante, artrose, glaucoma, coluna, cabeça, e membros. Trata-se de um
comportamento induzido por hábitos decorrentes dos confortos da vida
moderna.
- D) GRAU DA INCAPACIDADE (total para a vida ou função?) –
TEMPORÁRIA? PARCIAL E PERMANENTE (mas pode atuar na sua
função?). Qual a idade e grau de instrução do empregado?
entrevista Aud. INI Perícias Aud. INS Razões
Sentença

5. Audiência Inicial:

- Você e o reclamante já conhece o risco do


processo;
- Já tem uma proposta clara e o fundamento da
proposta;
- Assistente e quesitos - já enviados.
entrevista Aud. INI Perícias Aud. INS Razões
Sentença

6. Perícias: Médica, Ergonômica (e ver auxílio


da perícia de insalubridade/periculosidade)
COMPROVAÇÃO DO FATO, ANÁLISE DA CULPA, DO NEXO
CAUSAL E DA CONCAUSA
Nexo causal - vínculo entre a execução do serviço (causa) e o acidente
do trabalho ou doença ocupacional.

CAUSALIDADE DIRETA CAUSALIDADE INDIRETA CONCAUSALIDADE

Pelo exercício do trabalho O fato gerador do O acidente ocorre por


a serviço da empresa. acidente não está ligado a múltiplos fatores,
execução do serviço num conjugando causas
Vinculação imediata entre sentido estrito. relacionadas ao trabalho,
a execução das tarefas e o com outras, extralaborais.
acidente ou doença que A lei acidentária estendeu
afetou o empregado a cobertura do seguro aos Pode não ser a única
(acidente típico e a infortúnios que só tem causa, mas contribui para
doença ocupacional). ligação de forma oblíqua o desencadeamento ou
com o contrato de agravamento.
Nexo Etiológico trabalho. (art. 21, inc.I, lei 8213/91)
Etiologia é a parte da
Medicina que trata da
causa das doenças.

Mais restrito.
COMPROVAÇÃO DO FATO, ANÁLISE DA
CULPA, DO NEXO CAUSAL E DA CONCAUSA

Exemplos
CAUSALIDADE DIRETA CAUSALIDADE INDIRETA CONCAUSALIDADE

Trabalho com iodo - Faringite Agressão praticada por Caixa bancário exposto a
Aguda. terceiros contra o empregado movimentos repetitivos e fazer
no local de trabalho; serviços autônomos de
Digitador – tenossinovite digitação em casa
Os acidentes decorrentes de aumentando a possibilidade
desabamento, incêndio, casos de adoecimento.
fortuitos ou de força maior;

Os acidentes de trajeto, no
deslocamento da residência
para o trabalho ou deste para
aquela etc.
PERÍCIA ERGONÔMICA – NR17

IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE
TÉCNICO?

COMO CONTRATAR?

* Médicos, Fisioterapeutas, Engenheiros...


14
PERÍCIA ERGONÔMICA – NR17

17.3: mobiliário;
17.4.1:Adequado as características psicofisiológicas do
trabalhador e da natureza do trabalho a ser realizado;
17.6.2 Organização do Trabalho deve levar em consideração, no
mínimo:

•As normas de produção;


•O modo operatório;
•Exigência de tempo;
•Ritmo de trabalho;
•Conteúdo das tarefas;
15
6.1.O Perito Judicial e os Assistentes Técnicos;

• O art. 156,§1º do CPC/2015 determina que o perito


seja nomeado entre “profissionais legalmente
habilitados” ou “órgãos técnicos ou científicos
devidamente inscritos em cadastro mantido pelo
tribunal ao qual o juiz está vinculado”;

16
• O novo CPC suprimiu a exigência de nível
universitário para o perito (§ 1º do art. 145 do CPC
de 1973), privilegiando o conhecimento técnico
efetivo, que pode derivar apenas da experiência
profissional;

17
• Assim, a lei não faz mais menção o pré-requisito
“profissionais de nível universitário” devidamente
inscritos no órgão de classe competente. Criou-se a
expressão profissional “legalmente habilitado”.

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PERÍCIA JUDICIAL: Nomeação e Honorários

Nomeação
do Intimação partes – honorários:
Perito *5d manifestar, após o juiz NOMEADO OU ESCOLHIDO
arbitrará o valor; o Perito e delimitado os
*Juiz- até 50%: início; honorários, o perito dará
*Perícia Inconclusiva ou ciência as partes do dia e
15d. Da intimação:
deficiente: Juiz pode local da perícia;
- Arguir imp/suspeição;
reduzir
-indicar assistente;
- Quesitos;
Substituição do Perito:
-falta de conhecimento;
Perito (5d) da nomeação:
-deixar de cumprir o encargo
-proposta de honorários;
sem motivo;
-Currículo, provas espec.;
*pode:multa/substituição/devolu
-contatos
ção (15d) honorários – pena de
5 anos sem atuar como perito.
PERÍCIA JUDICIAL: Diligência, Laudo, Prazos e Manifestação

Perito dará ciência


as partes da data Perito e Assistentes: Ouvir Prazo comum de 15d
e local da perícia testemunhas, solicitar docs., para manifestação sobre o
plantas, fotos...todo necessário; laudo, para entrega de
parecer dos assistentes.
Prazo para o Laudo: Juiz fixará
Durante a diligência caberá e pode ser prorrogado pela ½ do Ainda em caso de dúvidas,
quesitos suplementares. O prazo inicial. Mas o laudo deve pode a parte requerer ao
perito poderá responder sempre ser entregue 20 dias juiz intimação do perito
previamente ou na Aud. Ins. antes da aud. de instrução; ou assistente – aud. Inst.
Devendo, desde logo,
Laudo: I. Exposição do objeto da perícia; II. Análise Téc ou fazer perguntas em forma
Científica; III. Indicar o método; IV. Resposta Conclusiva de quesitos; (serão
dos quesitos. Linguagem Simples, vedado emitir opiniões intimados 10d antes da
pessoais; audiência);
6.2.Imparcialidade, impedimento e suspeição de
Peritos Judiciais;

• Aplicam-se ao perito as mesmas causas de


impedimentos e suspeição atinentes ao juiz
(arts. 144,145, 148,II e 467, do CPC/2015);

21
6.3. Inquirição do Perito e Assistentes;

• Produção de prova técnica simplificada (§ 3º do


artigo 464). O juiz pode inquirir, em substituição à
confecção do laudo pericial, um especialista (§ 4º
do artigo 464 informa que tal especialista terá que
ter "formação acadêmica específica" na área
objeto de seu conhecimento).

22
6.4.Segunda perícia

Art. 480. O juiz determinará, de ofício ou a requerimento da


parte, a realização de nova perícia quando a matéria não
estiver suficientemente esclarecida.§ 1o A segunda perícia
tem por objeto os mesmos fatos sobre os quais recaiu a
primeira e destina-se a corrigir eventual omissão ou
inexatidão dos resultados a que esta conduziu.§ 2o A
segunda perícia rege-se pelas disposições estabelecidas
para a primeira.§ 3o A segunda perícia não substitui a
primeira, cabendo ao juiz apreciar o valor de uma e de outra.
23
entrevista Aud. INI Perícias Aud. INS Razões
Sentença

7. Audiência de Instrução

- Proposta de acordo
- Orientação ao reclamante
- Como é o procedimento do Juiz que vai julgar?
(deixará ouvir testemunhas? É necessário? O
que será perguntado?)
entrevista Aud. INI Perícias Aud. INS Razões
Sentença

8. Razões/sentença

-Razões Orais na Aud. Instrução – insistir se


perceber despreparo do adv. Da outra parte;
- Sentença - Embargos/RO
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Obrigado!!
NOÇÕES INTRODUTÓRIAS

Constituição Federal

Art. 225 - Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem
de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao
Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as
presentes e futuras gerações.

Art. 200 - Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos
termos da lei:
[...]
VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do
trabalho.

Meio Ambiente do Trabalho

 Fatores ambientais (aspectos geográficos, arquitetural-tecnológicos,


organizacionais e culturais);

 Fatores pessoais (aspectos comportamentais, psicológicos e


biogenéticos).
I. ACIDENTE DE TRABALHO E DOENÇA OCUPACIONAL

Lei n. 8.213/91 - Dispõe sobre os Planos de Benefícios da


Previdência Social

DOENÇA OCUPACIONAL

DOENÇAS PROFISSIONAIS DOENÇAS DO TRABALHO


(tecnopactias) (mesopatias)

Causadas por Causadas pelas


fatores inerentes à circunstâncias em que
atividade laboral o trabalho é realizado
DOENÇAS PROFISSIONAIS DOENÇAS DO TRABALHO ACIDENTE DE TRABALHO
Produzida ou desencadeada Adquirida ou Decorre:
pelo exercício do trabalho desencadeada em função  do exercício do
peculiar a determinada de condições especiais trabalho a serviço da
atividade constante da em que o trabalho é empresa ; ou
respectiva relação elaborada realizado e com ele se
pelo Ministério do Trabalho e relacione diretamente,  pelo exercício do
Emprego e da Previdência constante da relação trabalho dos
Social (art. 20, inciso I, Lei n. mencionada no Inciso I segurados;
8.213/91). (art. 20, inciso II, Lei n.
8.213/91). Provoca lesão corporal
Portaria/MS 1.339/99 - 198 doenças
ou perturbação funcional
relacionadas ao trabalho para fins
Equipara-se ao Acidente que cause morte ou
de caracterização das doenças
de Trabalho (art. 19, Lei nº perda
profissionais e do trabalho, ou redução,
8.213/91).
adotando a padronização pela permanente ou
CID 10. temporária, da
capacidade para o
Equipara-se ao Acidente de trabalho (art. 19, Lei n.
Trabalho (art. 19, Lei nº 8.213/91).
8.213/91).

Art. 20, § 2º. Em caso excepcional, constatando-se que a doença não incluída na relação prevista
nos incisos I e II deste artigo resultou das condições especiais em que o trabalho é executado e com
ele se relaciona diretamente, a Previdência Social deve considerá-la acidente do trabalho.
I.1. ESPÉCIES DE ACIDENTE DE TRABALHO

Em regra, ocorre
dentro da empresa,
Típico no horário de
trabalho.

Embora não tenha


sido a causa única,
ACIDENTE Atípico ou tenha contribuído
diretamente para a
DE Equiparado morte, perda da
TRABALHO capacidade ou
produzido lesão.

Ocorre no trajeto
De Trajeto casa-trabalho,
independente do
ou in itinere itinerário (art. 21, IV,
d, Lei 8.213/91.
I.1.1. ACIDENTE DO TRABALHO
NO AMBIENTE DE TRABALHO

Ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por


terceiro ou companheiro de trabalho;

Ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de


disputa relacionada ao trabalho;

Ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de


terceiro ou de companheiro de trabalho;

Desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos


ou decorrentes de força maior.
I.1.2. ACIDENTE DO TRABALHO
FORA DO AMBIENTE DE TRABALHO

Na execução de ordem ou na realização de serviço sob a


autoridade da empresa;

Na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa


para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito;

Em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo


quando financiada pelo empregador para melhor
capacitação da mão-de-obra, independentemente do meio
de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do
segurado.
I.1.3. ACIDENTE DE TRAJETO
Ocorre no trajeto casa-trabalho (art. 21, IV, d, Lei 8.213/91):

 Qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de


propriedade do segurado;

 Independentemente do itinerário, se mais curto ou mais longo.

JURISPRUDÊNCIA:
 Pequeno desvio não descaracteriza – exemplo: virar num
quarteirão fora do itinerário apenas para comprar pão;

 Descaracterização: desvio relevante – exemplo: passar na


casa de um amigo e ficar horas por lá.

 Responsabilidade do empregador quando o transporte por ele é


fornecido – proveito e risco próprio do empregador: art. 736 CC.
I.1.4. ACIDENTE DE TRAJETO: JURISPRUDÊNCIA

DANO MORAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. ACIDENTE DE TRÂNSITO


NO TRAJETO TRABALHO-CASA. DANOS MORAL, MATERIAL E ESTÉTICO.
AUSÊNCIA DE DOLO OU CULPA DA EMPREGADORA.
O Regional deixou assentado que a reclamante foi atropelada por
terceiro, em via pública, ao sair do trabalho. Nesse caso, não há como
entender-se pela responsabilidade da empregadora, porquanto não
ficou comprovado que tenha ela agido com dolo ou culpa no evento.
Agravo de instrumento conhecido e não provido. (TST. AIRR 225500-
72.2008.5.02.0083. Relator(a): Dora Maria da Costa. Julgamento:
26/10/2011. Órgão Julgador: 8ª Turma. Publicação: DEJT 28/10/2011) –
grifo nosso.
I.1.4. ACIDENTE DE TRAJETO: JURISPRUDÊNCIA

PEQUENO DESVIO

ACIDENTE IN ITINERE. PEQUENO DESVIO DO TRAJETO - POSSIBILIDADE DE


ENQUADRAMENTO NO PERMISSIVO LEGAL.
Não descaracteriza o acidente in itinere a interrupção do trajeto do
empregado para a sua casa, representado por curta parada para
realizar uma pequena compra, ir a um banco, etc, nem mesmo que se
valha itinerário diverso daquele habitualmente percorrido, desde que
tenha havido motivação para a mudança. O desdobramento do
trajeto, nas circunstâncias exemplificadas, não desqualifica o conceito
legal, desde que mantido o nexo originário e principal da ação
(encontrar-se na ida ou no retorno do trabalho para a sua residência).
(TRT 5ª Região. RO 1087200513105004 BA 01087-2005-131-05-00-4.
Relator(a): Cláudio Brandão. Órgão Julgador: 2ª. TURMA, Publicação: DJ
06/05/2008) – grifo nosso.
2. OBRIGAÇÃO DA COMUNICAÇÃO DOS
ACIDENTES E CONSEQUÊNCIAS
Lei nº 8.213/1991

Art. 22. A empresa deverá comunicar o acidente do trabalho à


Previdência Social até o 1º (primeiro) dia útil seguinte ao da ocorrência e,
em caso de morte, de imediato, à autoridade competente, sob pena de
multa variável entre o limite mínimo e o limite máximo do salário-de-
contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e
cobrada pela Previdência Social.

§ 1º Da comunicação a que se refere este artigo receberão cópia fiel o


acidentado ou seus dependentes, bem como o sindicato a que
corresponda a sua categoria.

§ 2º Na falta de comunicação por parte da empresa, podem formalizá-la


o próprio acidentado, seus dependentes, a entidade sindical competente,
o médico que o assistiu ou qualquer autoridade pública, não
prevalecendo nestes casos o prazo previsto neste artigo.
2. OBRIGAÇÃO DA COMUNICAÇÃO DOS
ACIDENTES E CONSEQUÊNCIAS
 COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO - CAT

 Situações:
 Acidente do trabalho;
 Situações especiais: acidente de trajeto e reabilitação
profissional;

 Finalidade: controle estatístico e epidemiológico junto aos órgãos


Federais e garantia de assistência acidentária ao empregado junto
ao INSS – benefícios ou aposentadoria por invalidez;

 Possibilidade de emissão pela internet – 4 vias


(www.previdenciasocial.gov.br );
 Obrigatoriedade da apresentação do atestado médico original;
 Impressão, carimbo (médico) e assinatura (médico e emitente);
 Entrega ao médico perito do INSS – avaliação médico-pericial.
2. OBRIGAÇÃO DA COMUNICAÇÃO DOS
ACIDENTES E CONSEQUÊNCIAS
 COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO - CAT

 Emissão mesmo quando não houver necessidade de afastamento


por mais de 15 (quinze) dias - art. 22 da Lei nº 8.213/1991;

IN Nº 98 INSS/DC, de 05 de dezembro de 2003 – DOU de 10/12/2003

"A CAT deve ser emitida mesmo nos casos em que não acarrete
incapacidade laborativa para fins de registro e não necessariamente
para o afastamento do trabalho. Segundo o artigo 336 do Decreto nº
3.048/99, ‘para fins estatísticos e epidemiológicos, a empresa deverá
comunicar o acidente de que tratam os artigos 19, 20, 21 e 23 da Lei nº
8.213, de 1991’. Dentre esses acidentes, se encontram incluídas as
doenças do trabalho nas quais se enquadram as LER/DORT“.
2. OBRIGAÇÃO DA COMUNICAÇÃO DOS
ACIDENTES E CONSEQUÊNCIAS
 Multa pela negativa de emissão:

Art. 286, Decreto nº 3.048/1999: A infração ao disposto no art. 336 sujeita o


responsável à multa variável entre os limites mínimo e máximo do salário-
de-contribuição, por acidente que tenha deixado de comunicar nesse
prazo.

§ 1º - Em caso de morte, a comunicação a que se refere este artigo


deverá ser efetuada de imediato à autoridade competente.

§ 2º - A multa será elevada em duas vezes o seu valor a cada


reincidência.

§ 3º - A multa será aplicada no seu grau mínimo na ocorrência da


primeira comunicação feita fora do prazo estabelecido neste artigo, ou
não comunicada, observado o disposto nos arts. 290 a 292.
2. OBRIGAÇÃO DA COMUNICAÇÃO DOS
ACIDENTES E CONSEQUÊNCIAS
INDENIZAÇÃO PELO ATRASO OU NÃO EMISSÃO DA CAT

SÚMULA 378 TST - ESTABILIDADE PROVISÓRIA. ACIDENTE DO TRABALHO. ART.


118 DA LEI Nº 8.213/1991. (inserido item III) - Res. 185/2012, DEJT divulgado
em 25, 26 e 27.09.2012
I - É constitucional o artigo 118 da Lei nº 8.213/1991 que assegura o direito
à estabilidade provisória por período de 12 meses após a cessação do
auxílio-doença ao empregado acidentado. (ex-OJ nº 105 da SBDI-1 -
inserida em 01.10.1997)
II - São pressupostos para a concessão da estabilidade o afastamento
superior a 15 dias e a consequente percepção do auxílio-doença
acidentário, salvo se constatada, após a despedida, doença profissional
que guarde relação de causalidade com a execução do contrato de
emprego. (primeira parte - ex-OJ nº 230 da SBDI-1 - inserida em
20.06.2001)
III O empregado submetido a contrato de trabalho por tempo
determinado goza da garantia provisória de emprego decorrente de
acidente de trabalho prevista no n no art. 118 da Lei nº 8.213/91.
3. COMPROVAÇÃO DO FATO, ANÁLISE DA
CULPA, DO NEXO CAUSAL E DA CONCAUSA

Concausalidade

NEXO
CAUSAL
Agravamento

NEXO Origina ou
desencadeia o
ETIOLÓGICO dano laboral
3. COMPROVAÇÃO DO FATO, ANÁLISE DA CULPA, DO
NEXO CAUSAL E DA CONCAUSA
Nexo causal - vínculo entre a execução do serviço (causa) e o acidente
do trabalho ou doença ocupacional.

CAUSALIDADE DIRETA CAUSALIDADE INDIRETA CONCAUSALIDADE

Pelo exercício do trabalho O fato gerador do O acidente ocorre por


a serviço da empresa. acidente não está ligado a múltiplos fatores,
execução do serviço num conjugando causas
Vinculação imediata entre sentido estrito. relacionadas ao trabalho,
a execução das tarefas e o com outras, extralaborais.
acidente ou doença que A lei acidentária estendeu
afetou o empregado a cobertura do seguro aos Pode não ser a única
(acidente típico e a infortúnios que só tem causa, mas contribui para
doença ocupacional). ligação de forma oblíqua o desencadeamento ou
com o contrato de agravamento.
Nexo Etiológico trabalho. (art. 21, inc.I, lei 8213/91)
Etiologia é a parte da
Medicina que trata da
causa das doenças.

Mais restrito.
3. COMPROVAÇÃO DO FATO, ANÁLISE DA
CULPA, DO NEXO CAUSAL E DA CONCAUSA

Exemplos
CAUSALIDADE DIRETA CAUSALIDADE INDIRETA CONCAUSALIDADE

Trabalho com iodo - Agressão praticada por Caixa bancário exposto a


Faringite Aguda. terceiros contra o movimentos repetitivos e
empregado no local de fazer serviços autônomos
Digitador – tenossinovite trabalho; de digitação em casa
aumentando
Os acidentes decorrentes apossibilidade de
de desabamento, adoecimento.
incêndio, casos fortuitos ou
de força maior;

Os acidentes de trajeto, no
deslocamento da
residência para o trabalho
ou deste para aquela etc.
RECURSO ORDINÁRIO. ACIDENTE DE TRAJETO –
RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR NÃO
CARACTERIZADA – AUSÊNCIA DE NEXO DE
CAUSALIDADE. O requisito primordial capaz de
configurar a responsabilidade da empresa-
recorrida é o estabelecimento do nexo de
causalidade do acidente relatado com o
trabalho exercido pelo recorrente, tendo em
vista que o art. 186 do Código Civil de 2002
estabeleceu a necessária relação entre a
violação do direito e o dano suportado pela
vítima. No caso concreto, ainda que se tenha
configurado o acidente ocorrido como
acidente de trajeto, não se pode falar em
responsabilidade trabalhista da empregadora,
vez que o infortúnio não ocorreu em suas Um ponto é o
dependências e tampouco em decorrência da acidente de trabalho;
prestação de serviços, fatos que afastam a
existência do nexo de causalidade entre o Outro ponto é a
evento danoso e o trabalho prestado pela responsabilidade civil
vítima do acidente à empresa-recorrida.
do empregador pelo
Recurso da ré a que se dá provimento. (TRT 15ª
Região. 0025600-35.2006.5.15.0013 RO. Relator: dano.
José Antônio Ribeiro de Oliveira Silva .
04/05/2012) – grifo nosso.
4. RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR, SÍNTESE
DAS TEORIAS E PROVAS. PRESCRIÇÃO.

 TEORIA DA RESPONSABILIDADE SUBJETIVA


 Apenas se concretiza se houver dolo ou culpa;
 Doenças atípicas - inexiste nexo etiológico presumido, devendo o
trabalhador comprovar a relação entre a enfermidade e o
trabalho.

Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário – NTEP (art. 21-A da Lei n.


8.213/91)
Rol de doenças e acidentes provocados pelo trabalho por meio do
vínculo direto entre a atividade de determinado ramo econômico e as
possíveis doenças que podem acontecer naquele ambiente. Elaborado
conforme estatísticas.

- Reconhecimento automático pela Previdência como acidente;


- Emissão de CAT não é mais condição;
- Presunção relativa – dever do empregador comprovar ausência de
ligação com o trabalho.
4. RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR, SÍNTESE
DAS TEORIAS E PROVAS. PRESCRIÇÃO.
 TEORIA DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA (Teoria do Risco)
 Decorre da criação de um risco para terceiros por meio da
atividade;
 Basta provar o nexo entre o acidente a atividade;

 Situações:
 Agressões ao meio ambiente e pelos danos reflexos
experimentados por terceiros (§3º, art. 225 CF e 1º do art. 14
Lei nº 6.938/81);
 Acidentes típicos - não decorrem dos danos ambientais, mas
da falta de segurança (explosão em uma caldeira; queda de
andaime; eletrocução em sistema de alta voltagem);
 Atividades que trazem inerentes possibilidades de causar
danos: perigosas ou de riscos e insalubres;
Atividades de risco:
Insalubres (art. 189 CLT / NR 15 - Portaria 3.214/78);
perigosas (art. 193 CLT / NR 16 - Portaria 3.214/78).
4. RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR, SÍNTESE
DAS TEORIAS E PROVAS. PRESCRIÇÃO.
 Atividades perigosas (Responsabilidade Objetiva):

 Transporte ferroviário;
 Transporte de passageiros;
 Exploração de energia nuclear;
 Fabricação e transporte de explosivos;
 Contato com inflamáveis e explosivos;
 Uso de armas de fogo;
 Trabalho em minas;
 Trabalho em alturas;
 Trabalho de mergulhador subaquático;
 Atividades nucleares; e
 Atividades insalubres e perigosas

MELO, Raimundo Simão de. Direito ambiental do trabalho e a saúde do trabalhador. 4. ed. São
Paulo: LTr, 2012. p. 342.
4. RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR, SÍNTESE
DAS TEORIAS E PROVAS. PRESCRIÇÃO.
PRESCRIÇÃO

EMENDA CONSTITUCIONAL nº 45/2004 – ampliou a competência da Justiça do


Trabalho para processar e julgar as demandas envolvendo indenização por
acidente do trabalho ou doença ocupacional.

Correntes:

1ª Corrente: a indenização de acidente do trabalho implica em verba de


nítida natureza trabalhista, portanto, considera-se o prazo prescricional
contido no art. 7º, inciso XXIX, CF;

2º Corrente: imprescritibilidade da indenização acidentária por se tratar


de direito inerente à personalidade e à dignidade da pessoa humana,
irrenunciável, indisponível, e, portanto, imprescritível.

3ª Corrente: aplica-se o prazo prescricional previsto no Código Civil, por se


tratar de direito de índole meramente civil, ou seja, 10 ou 20 anos,
considerando, ainda, a regra de transição (art. 2.028 CC/2002).
4. RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR, SÍNTESE
DAS TEORIAS E PROVAS. PRESCRIÇÃO.
PRESCRIÇÃO – INÍCIO DA CONTAGEM

STJ Súmula nº 278 - 14/05/2003 - DJ 16.06.2003


Termo Inicial - Prazo Prescricional - Ação de Indenização - Incapacidade Laboral.
O termo inicial do prazo prescricional, na ação de indenização, é a data em que
o segurado teve ciência inequívoca da incapacidade laboral.

DOENÇA PROFISSIONAL/ACIDENTE DE TRABALHO. PRETENSÃO INDENIZATÓRIA.


PRESCRIÇÃO. MARCO INICIAL. De acordo com o princípio da actio nata,
positivado no art. 189 do atual Código Civil, a contagem do prazo prescricional
somente tem início com o surgimento da pretensão, decorrente da violação de
um determinado direito subjetivo. No tocante à pretensão indenizatória advinda
de doença profissional, o empregado apenas pode exercer integralmente o seu
direito a partir da consolidação das respectivas lesões e da inequívoca ciência
acerca da extensão da incapacidade laborativa daí decorrente. Por
conseguinte, a constatação de meros sintomas ou a suspeita da moléstia não
ensejam o início da contagem do prazo prescricional. Recurso de revista não
conhecido. (...) Recurso de revista conhecido e provido.- (TST-RR-16400-
21.2006.5.10.0020 Data de Julgamento: 17/03/2010, Relator Ministro: Augusto César
Leite de Carvalho, 6ª Turma, Data de Divulgação: DEJT 09/04/2010) – grifo nosso.
5. REFLEXOS PREVIDENCIÁRIOS E REFLEXO NO CONTRATO
DE TRABALHO
LEI n. 8.213/91 - Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência
Social e dá outras providências;

Art. 18. O Regime Geral de Previdência Social compreende as seguintes


prestações, devidas inclusive em razão de eventos decorrentes de
acidente do trabalho, expressas em benefícios e serviços:
I - quanto ao segurado:
a) aposentadoria por invalidez; - 100% do salário-benefício;
[...]
e) auxílio-doença; - 91% do salário-benefício;
[...]
h) auxílio-acidente; [...] – 50% - empregado segurado que se tornar
parcialmente acidentado para sua atividade habitual;

§ 1º Somente poderão beneficiar-se do auxílio-acidente os segurados


incluídos nos incisos I, VI e VII do art. 11 desta Lei. (empregado,
trabalhador avulso, segurado especial)
5. REFLEXOS PREVIDENCIÁRIOS E REFLEXO NO CONTRATO
DE TRABALHO
Aposentadoria por invalidez (Lei n. 8.213/91)

Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a
carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de
auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o
exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto
permanecer nesta condição.

 Carência 12 meses de contribuição – art. 25, inciso I;


 Independe de carência nos casos de acidente do trabalho e doença
ocupacional – art. 26, inciso II;
 Recuperação da capacidade (art. 47):
 Para empregado – até 5 anos: cessa o benefício;
 Outros segurados – cessa independente do tempo.
 Recuperação parcial da capacidade:
 Redução progressiva do benefício
5. REFLEXOS PREVIDENCIÁRIOS E REFLEXO NO CONTRATO
DE TRABALHO
Auxílio-doença (Lei n. 8.213/91)

Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido,


quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado
para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias
consecutivos.
Parágrafo único. Não será devido auxílio-doença ao segurado que se filiar ao
Regime Geral de Previdência Social já portador da doença ou da lesão invocada
como causa para o benefício, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo
de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.

 Carência 12 meses de contribuição – art. 25, inciso I;


 Devido a contar do sexto dia de afastamento – art. 60;
 Se requerido por segurado afastado por mais de 30 dias, será contado
do requerimento – art. 60, §1º;
 Submissão a processo de reabilitação para outra atividade, se
insuscetível de reabilitação para a atividade habitual – art. 62.
5. REFLEXOS PREVIDENCIÁRIOS E REFLEXO NO CONTRATO
DE TRABALHO
Auxílio-acidente (Lei n. 8.213/91)

Art. 86. O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado


quando, após consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer
natureza, resultarem sequelas que impliquem redução da capacidade para o
trabalho que habitualmente exercia.

 Independe de carência – art. 26, inciso I;


 Devido a partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença –
art. 86, §2º;
 Possibilidade de cumulação com outro benefício (exceto
aposentadoria) – art. 86, §3º;
 Perda da audição – apenas quando houver nexo de causalidade com
o trabalho e perda ou redução da capacidade para a atividade
habitual – art. 86, §4º.
5. REFLEXOS PREVIDENCIÁRIOS E REFLEXO NO CONTRATO
DE TRABALHO
 Suspensão do Contrato de Trabalho – após o 15º dia de afastamento;

Cessação provisória e total dos efeitos do Contrato de Trabalho, que


continua em pleno vigor, porém, não conta o tempo de serviço e não há
remuneração.

 Interrupção do Contrato de Trabalho – primeiros 15 dias de


afastamento;

Cessação parcial e provisória do Contrato de Trabalho, prosseguindo a


contagem do tempo de serviços e havendo remuneração.

 Estabilidade Provisória – Auxílio-doença acidentário

Art. 118. O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo
prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho
na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário,
independentemente de percepção de auxílio-acidente.
5. REFLEXOS PREVIDENCIÁRIOS E REFLEXO NO CONTRATO
DE TRABALHO

 Alterações por recomendação da Previdência Social – função,


horário/turno, atividade, intervalos, redução da jornada, etc.

 Rescisão indireta do Contrato de Trabalho


 Art. 483, alíneas “a” e “c”, CLT
a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por Lei,
contrários aos bons costumes ou alheios ao contrato;
c) correr perigo manifesto de mal considerável;

 Indenização por danos materiais

 Despesas com medicamentos, hospital, médicas e outras


decorrentes do acidente do trabalho.
5. REFLEXOS PREVIDENCIÁRIOS E REFLEXO NO CONTRATO
DE TRABALHO

 Indenização por danos morais

 Atraso ou não emissão da CAT;


 Ausência de socorro/amparo;
 Descumprimento das normas de saúde e segurança no trabalho –
art. 7ª, inciso XXII, CF; etc.
 Incapacidade para exercer a atividade habitual.
6. DANO MORAL, MATERIAL E ESTÉTICOS.
PENSÃO VITALÍCIA
Limongi-França

INTEGRIDADE MORAL INTEGRIDADE FÍSICA INTEGRIDADE PATRIMONIAL


Direito à liberdade civil, Direito à vida e aos Despesas com
política, religiosa; direito à alimentos; direito sobre medicamentos, hospital,
honra; direito à o próprio corpo vivo; médico e outras
honorificiência; direito ao direito sobre o próprio decorrentes do acidente
recato; direito ao corpo morto; direito do trabalho.
segredo pessoal, sobre o corpo alheio
doméstico e profissional; vivo; direito sobre o
direito à imagem, direito corpo alheio morto;
à identidade pessoal, direitos sobre partes
familiar e social separadas do corpo
vivo; direito sobre
partes do corpo morto.
6. DANO MORAL, MATERIAL E ESTÉTICOS.
PENSÃO VITALÍCIA
PENSÃO VITALÍCIA

DOENÇA OCUPACIONAL. INDENIZAÇÃO: 1. DANO MATERIAL.


PENSÃO VITALÍCIA. CABIMENTO: "A indenização pecuniária, na
forma de pensão, somente é devida, quando a vítima, em virtude
do acidente sofrido, tem sua capacidade laborativa reduzida ou
eliminada". 2. DANO MORAL. CABIMENTO: "A indenização por
danos morais somente será devida, quando demonstrada a
existência de todos os elementos que configuram a
responsabilidade do empregador, ou seja, a ação ou omissão, o
dano, o nexo causal entre o evento e as atividades desenvolvidas
pelo obreiro e a existência de culpa ou dolo do agente". Recurso
ordinário a que se nega provimento.
7. Súmulas e Orientações Jurisprudenciais
do TST. Resumo do material de apoio.
 Lei n. 8.213/91 - Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência
Social;

 SÚMULA 378 TST - ESTABILIDADE PROVISÓRIA. ACIDENTE DO TRABALHO.


ART. 118 DA LEI Nº 8.213/1991. (inserido item III) - Res. 185/2012, DEJT
divulgado em 25, 26 e 27.09.2012
I - É constitucional o artigo 118 da Lei nº 8.213/1991 que assegura o
direito à estabilidade provisória por período de 12 meses após a
cessação do auxílio-doença ao empregado acidentado. (ex-OJ nº 105
da SBDI-1 - inserida em 01.10.1997)
II - São pressupostos para a concessão da estabilidade o afastamento
superior a 15 dias e a consequente percepção do auxílio-doença
acidentário, salvo se constatada, após a despedida, doença
profissional que guarde relação de causalidade com a execução do
contrato de emprego. (primeira parte - ex-OJ nº 230 da SBDI-1 - inserida
em 20.06.2001)
III O empregado submetido a contrato de trabalho por tempo
determinado goza da garantia provisória de emprego decorrente de
acidente de trabalho prevista no n no art. 118 da Lei nº 8.213/91.
8. Súmulas e Orientações Jurisprudenciais
do TST. Resumo do material de apoio.
 Lei n. 8.213/91 - Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência
Social;

 SÚMULA 378 TST - ESTABILIDADE PROVISÓRIA. ACIDENTE DO TRABALHO.


ART. 118 DA LEI Nº 8.213/1991. (inserido item III) - Res. 185/2012, DEJT
divulgado em 25, 26 e 27.09.2012
I - É constitucional o artigo 118 da Lei nº 8.213/1991 que assegura o
direito à estabilidade provisória por período de 12 meses após a
cessação do auxílio-doença ao empregado acidentado. (ex-OJ nº 105
da SBDI-1 - inserida em 01.10.1997)
II - São pressupostos para a concessão da estabilidade o afastamento
superior a 15 dias e a consequente percepção do auxílio-doença
acidentário, salvo se constatada, após a despedida, doença
profissional que guarde relação de causalidade com a execução do
contrato de emprego. (primeira parte - ex-OJ nº 230 da SBDI-1 - inserida
em 20.06.2001)
III O empregado submetido a contrato de trabalho por tempo
determinado goza da garantia provisória de emprego decorrente de
acidente de trabalho prevista no n no art. 118 da Lei nº 8.213/91.
8. Súmulas e Orientações Jurisprudenciais
do TST. Resumo do material de apoio.
 Súmula nº 46 do TST
ACIDENTE DE TRABALHO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
As faltas ou ausências decorrentes de acidente do trabalho não são
consideradas para os efeitos de duração de férias e cálculo da
gratificação natalina.

 Súmula nº 371 do TST


AVISO PRÉVIO INDENIZADO. EFEITOS. SUPERVENIÊNCIA DE AUXÍLIO-
DOENÇA NO CURSO DESTE (conversão das Orientações Jurisprudenciais
nºs 40 e 135 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005
A projeção do contrato de trabalho para o futuro, pela concessão do
aviso prévio indenizado, tem efeitos limitados às vantagens econômicas
obtidas no período de pré-aviso, ou seja, salários, reflexos e verbas
rescisórias. No caso de concessão de auxílio-doença no curso do aviso
prévio, todavia, só se concretizam os efeitos da dispensa depois de
expirado o benefício previdenciário. (ex-OJs nºs 40 e 135 da SBDI-1 –
inseridas, respectivamente, em 28.11.1995 e 27.11.1998) – grifo nosso.
8. Súmulas e Orientações Jurisprudenciais
do TST. Resumo do material de apoio.
 Súmula nº 46 do TST
ACIDENTE DE TRABALHO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
As faltas ou ausências decorrentes de acidente do trabalho não são
consideradas para os efeitos de duração de férias e cálculo da
gratificação natalina.

 Súmula nº 371 do TST


AVISO PRÉVIO INDENIZADO. EFEITOS. SUPERVENIÊNCIA DE AUXÍLIO-
DOENÇA NO CURSO DESTE (conversão das Orientações Jurisprudenciais
nºs 40 e 135 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005
A projeção do contrato de trabalho para o futuro, pela concessão do
aviso prévio indenizado, tem efeitos limitados às vantagens econômicas
obtidas no período de pré-aviso, ou seja, salários, reflexos e verbas
rescisórias. No caso de concessão de auxílio-doença no curso do aviso
prévio, todavia, só se concretizam os efeitos da dispensa depois de
expirado o benefício previdenciário. (ex-OJs nºs 40 e 135 da SBDI-1 –
inseridas, respectivamente, em 28.11.1995 e 27.11.1998) – grifo nosso.
8. Súmulas e Orientações Jurisprudenciais
do TST. Resumo do material de apoio.
 Súmula nº 440 do TST
AUXÍLIO-DOENÇA ACIDENTÁRIO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ.
SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO. RECONHECIMENTO DO DIREITO
À MANUTENÇÃO DE PLANO DE SAÚDE OU DE ASSISTÊNCIA MÉDICA - Res.
185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012
Assegura-se o direito à manutenção de plano de saúde ou de
assistência médica oferecido pela empresa ao empregado, não
obstante suspenso o contrato de trabalho em virtude de auxílio-doença
acidentário ou de aposentadoria por invalidez.
8. Súmulas e Orientações Jurisprudenciais
do TST. Resumo do material de apoio.
 OJ 375 SDI-1. AUXÍLIO-DOENÇA. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ.
SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO. PRESCRIÇÃO.
CONTAGEM. (DEJT DIVULGADO EM 19, 20 E22.04.2010)
A suspensão do contrato de trabalho, em virtude da percepção do
auxílio-doença ou da aposentadoria por invalidez, não impede a
fluência da prescrição quinquenal, ressalvada a hipótese de absoluta
impossibilidade de acesso ao Judiciário.

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