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CIEP 246 – PROFESSORA ADALGISA CABRAL DE FARIAS

NEJA 1 – MÓDULO 1 – TURMA I-01

HISTÓRIA – 2º BIMESTRE

O aumento da produção de café durante o reinado de dom Pedro II


As primeiras produções de café no Brasil foram introduzidas no Rio de Janeiro para
consumo doméstico. Até meados do século 19, utilizavam-se técnicas de cultivo precárias e
predominava a mão de obra escravizada.
A diminuição da produção de café no Haiti e o constante aumento do consumo fizeram
que os preços do produto aumentassem no mercado internacional. No Brasil, o aumento das
exportações de café foi decisivo para a transferência do centro econômico do país do nordeste
para o sudeste (Rio de Janeiro – onde estava a Corte imperial – e São Paulo). Observe a seguir
o crescimento da exportação do café.
Brasil: principais produtos exportados (em %) - 1821 - 1860
Produtos 1821-1830 1831-1840 1841-1850 1851-1860
Açúcar 30.1 24 26.7 21.2
Algodão 20.6 10.8 7.5 6.2
Café 18.4 43.8 41.5 48.8
Couros e peles 13.6 7.9 8.5 7.2
Fonte de pesquisa: Virgílio Noya Pinto. Balanço das transformações econômicas no século XIX.
Brasil em perspectiva. São Paulo: Difel, 1971

A expansão cafeeira no Brasil pode ser dividida em três grandes fases. A primeira deu-se
pela implantação das lavouras de café no Rio de Janeiro e pela expansão da cultura em direção
à parte paulista do Vale do Paraíba. Depois, por volta dos anos 1850, houve a expansão das
fazendas de café para o chamado Oeste Paulista, principalmente para a região de Campinas e
Jundiaí. A última fase iniciou-se a partir de 1870, com a expansão da cafeicultura ainda mais para
o interior de São Paulo, favorecida pela existência de um tipo de solo muito fértil, conhecido como
terra roxa.

Ferrovias para o café


Para acompanhar o crescimento da cafeicultura, que se expandia cada vez mais para o
Oeste Paulista, foram construídos milhares de quilômetros de estradas de ferro. Estações
ferroviárias eram estabelecidas nas fazendas, o que facilitava o escoamento das sacas de café
pelos portos de Santos, São Paulo, e do Rio de Janeiro, com um baixo custo para os produtores.
As distâncias eram percorridas em espaços de tempo cada vez menores. Até a metade do
século 20, as ferrovias foram o principal meio de transporte no sudeste brasileiro tanto de cargas
como de passageiros.

Os “barões do café”
A elite cafeeira assumiu um papel importante no cenário político nas décadas finais do
Segundo Império. Organizados, os cafeicultores pressionavam as autoridades públicas para que
subsidiassem a construção de ferrovias que, em geral, eram planejadas com base na localização
das fazendas. A pressão dos fazendeiros também impulsionou uma reforma bancária, que
expandiu o crédito rural para os próprios cafeicultores, aplicado na modernização das lavouras.
Além disso, muitos fazendeiros recebiam títulos de nobreza, o que deu origem a denominação
“barões do café”.
As cidades próximas às fazendas também sofreram trasnformações, como aumento da
população, construção ou reforma de casarões e outras edificações, teatros, jornais e salões
literários, demonstrando assim o caráter aristocrático da elite cafeeira.

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