2. O perfil de grande parte das raparigas ajuda a compreender por que há tanta distância
entre o ideário de luta e a realidade.
a) Numa primeira linha... 79% delas (num total de uma amostra de 50) sofreu algum
tipo de abuso na infância e/ou na adolescência. Esses abusos foram físicos e
psicológicos, quase sempre infligidos por figuras masculinas (pai, irmão, tio, primo);
d) Quase todas, isto é, 97%, fez parte de uma denominação cristã, mas quando tiveram
acesso às teses do feminismo e do mulherismo, não fizeram uma necessária transição
epistemológica e, rapidamente, de forma quase abrupta, saíram do cristianismo para o
feminismo, ocasiando subprodutos como ódio e despeito;
e) A maioria tem formação média (71%), mas tem dificuldades sérias no conhecimento
da História, Filosofia e Sociologia do feminismo;
Existe um estrato de raparigas que usam o feminismo como rampa para levarem uma
vida devassa. O curioso é que muitos dos rapazes com quem se envolvem acabam
depois acusados de violação.
Todos esses dados e outros mostram e demonstram que há uma série de obstáculos que
devem ser superados primeiro para que haja um fluxograma genuíno de inteligência e
energias ao qual possamos chamar de feminismo ou mulherismo.
NOTA: os dados que apresentei acima resultam de um estudo do perfil de uma amostra
de 50 raparigas...com idades que vão dos 21 aos 35 anos. Não revelo os nomes por
razões éticas.
PVT_GABACT_SEDE1991
MOKIT2017_SEDE1991
Levei 2 anos a fazer o estudo através de um enfoque qualitativo, com recurso à metodologia
de investigação furtiva. Conheço a maioria das, mas devo esclarecer aqui que em metodologia
não é obrigatório o investigador conviver com os membros da população. Quanto à
representatividade da população, em parte alguma eu disse que elas (50) representam a
totalidade das mulheres que se assumem FEMINISTAS.