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Nuno Álvaro Dala Edu...

para os devidos efeitos, faço apenas este reparo:

1. Eu não pugno em <<desprestigiar as lutas das moças pela emancipação da mulher>>.


DESPRESTIGIAR é retirar ou subtrair prestígio (valor) aos reforços sérios, focados, e
com projecto, que visam, como dizes bem, <<uma sociedade mais equitativa>>.
Questiono: as lutas desenvolvidas pelas raparigas do alegado Movimento Feminista
Angolano configuram activismo com projecto ou são essencialmente projecções de
traumas psicológicos que muitas de tais raparigas acumulam e transportam? O
feminismo visa à emancipação da Mulher ou visa destruir a figura do homem? Se todo o
plasma de discurso agressivo anti-homem, cultura a de suspeita e desconfiança na figura
do homem e a mania de ver machismo em tudo é mesmo activismo com projecto, então
qual é a visão de emancipação da Mulher Angolana que o referido movimento tem?
Qual é a missão cívico-política deste movimento? Qual é o seu paradigma ético? Quais
são a epistemologia e o construtivismo ético do referido movimento: ocidental ou
africano? Que programas e projectos o movimento tem para promover a venerável
figura da Mulher Angolana? Que parcerias o movimento possui com os demais
movimentos sociais para a realização dos seus objectivos? Enfim, eu poderia prosseguir
com mais perguntas para demonstrar que activismo sério e inteligente pela emancipação
da Mulher não deve ser confundido com a projecção mal disfarçada (através do discurso
e da acção) de traumas psicológicos.

2. O perfil de grande parte das raparigas ajuda a compreender por que há tanta distância
entre o ideário de luta e a realidade.

a) Numa primeira linha... 79% delas (num total de uma amostra de 50) sofreu algum
tipo de abuso na infância e/ou na adolescência. Esses abusos foram físicos e
psicológicos, quase sempre infligidos por figuras masculinas (pai, irmão, tio, primo);

b) A maioria, isto é, 87%, teve desilusões amorosas;

c) Pouco mais de metade, ou seja, 63% não tiveram o pai presente;

d) Quase todas, isto é, 97%, fez parte de uma denominação cristã, mas quando tiveram
acesso às teses do feminismo e do mulherismo, não fizeram uma necessária transição
epistemológica e, rapidamente, de forma quase abrupta, saíram do cristianismo para o
feminismo, ocasiando subprodutos como ódio e despeito;

e) A maioria tem formação média (71%), mas tem dificuldades sérias no conhecimento
da História, Filosofia e Sociologia do feminismo;

f) A maioria, 91%, acredita no feminismo como forma se corrigir os desequilíbrios no


género, mas gasta a maior parte do tempo e das energias a fazer discussões pueris e a
realizar acções sem conexão directa com as mulheres em geral e sem impacto na vida
das mesmas;

g) Quase nenhuma acredita no casamento, na união de facto ou algo parecido, incluindo


o heterossexualsmo. Do total, 13% são lésbicas, 5% são bissexuais e 3% são
pansexuais. Usam as opções sexuais como temerário instrumento de luta;

Existe um estrato de raparigas que usam o feminismo como rampa para levarem uma
vida devassa. O curioso é que muitos dos rapazes com quem se envolvem acabam
depois acusados de violação.

Todos esses dados e outros mostram e demonstram que há uma série de obstáculos que
devem ser superados primeiro para que haja um fluxograma genuíno de inteligência e
energias ao qual possamos chamar de feminismo ou mulherismo.

NOTA: os dados que apresentei acima resultam de um estudo do perfil de uma amostra
de 50 raparigas...com idades que vão dos 21 aos 35 anos. Não revelo os nomes por
razões éticas.
PVT_GABACT_SEDE1991

MOKIT2017_SEDE1991

foram critérios: 1. Idade; 2. Identificação com teses feministas e mulheristas; 3. Discurso e


percurso; 4. Anamnese; 5. Participação em actividades feministas ou algo parecido; 6.
Representavidade no espaço social restrito e amplo; 7. Retórica anti-homem etc.

Levei 2 anos a fazer o estudo através de um enfoque qualitativo, com recurso à metodologia
de investigação furtiva. Conheço a maioria das, mas devo esclarecer aqui que em metodologia
não é obrigatório o investigador conviver com os membros da população. Quanto à
representatividade da população, em parte alguma eu disse que elas (50) representam a
totalidade das mulheres que se assumem FEMINISTAS.

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