∫ (x
3
1ª Questão (1,5 ponto) Use somas de Riemann para encontrar + x) dx . Justifique o seu
−1
procedimento.
Solução
∫−1 ( x
3
Assim, + x) dx = lim Sn , para qualquer seqüencia ( S n ) de somas de Riemann de f em
n→∞
[-1,2].
b − a 2 − ( −1) 3
Assim, considerando ∆xk = xk − xk −1 = = = , para b = 2 , a = −1 e k = 1,..., n .
n n n
Observe que para cada inteiro n ≥ 1 consideramos os pontos:
3 3 3 3
a = −1 = x0 , x1 = −1 + , x2 = −1 + 2( ) ,..., xk = −1 + k ( ) ,..., xn = −1 + n( ) = 2 = b.
n n n n
Como tk ∈ [ xk −1 , xk ] ; (podemos
mos escolher por exemplo a extremidade direita dos sub- intervalos)
3
tk = xk = −1 + k ( ) . Logo,
n
3 3 3
f (tk ) = f (−1 + k ( )) = ( −1 + k ( ))3 + ( −1 + k ( ))
n n n
2
3 n 3k 2 3 3 3
3
3k
= ∑
n k =1
[( −1 + 3
n
− 3k
n 2
+ k
n 3
) + (−1 + )]
n
n 3 3
3 12 3 3
= ∑ (−2 + k − k 2 2 + k 3 3 )
n k =1 n n n
−6 n 36 n 81 n 2 81 n 3
n ∑ n2 ∑ n3 ∑
= 1 + k − k + 4 ∑k
n k =1
1
k =1 k =1 k =1
Página
Cálculo II AD01 – Gabarito 2010/1
(n + 1) 27 (n + 1)(2n + 1) 81 (n + 1) 2
= −6 + 18 − +
n 2 n2 4 n
2
Sn = −6 + 18 1 + − (1 + )(2 + ) + (1 + ) 2
1 27 1 1 81 1
n 2 n n 4 n
1
Assim, lembrando que lim = 0 , resulta:
n →∞ n
2
27 81
∫ (x + x) dx = lim Sn = −6 + 18 (1) − ( (1)(2) ) + ( (1)2 )
3
−1
n→∞ 2 4
81 81 21
= +12 − 27 + = −15 + = .
4 4 4
Solução
x
Cálculo temos que F ( x) = ∫0 sen t 2 dt F ′( x) = sen 2 x 2 .
2
é derivável em R e Por
(b) Observe que F ′( x) = sen 2 x 2 = (sen x 2 )2 para todo x ∈ R . Para achar os números
críticos de F procuramos os pontos onde F ′( x) = 0 ou não existe F′ . Como neste caso
F′ sempre existe os únicos números críticos são os números tais que sen x 2 = 0
⇔ x 2 = nπ para n ≥ 0, n ∈ N , isto é x = ± nπ n ≥ 0, n ∈ N .Como
F ′( x) = sen x = (sen x ) ≥ 0 para todo x ∈ R , podemos concluir que F é crescente
2 2 2 2
em R e não existem nem mínimo nem máximo relativo nos pontos críticos achados.
Figura 2
Intervalos 3π 3π π π
− 2π < x < − − <x<− π − π <x<− − <x<0
2 2 2 2
Sinal de 2x − − − −
Sinal de sen 2x 2 − + − +
Sinal de F ′′( x) + − + −
Concavidade do ∪ ∩ ∪ ∩
gráfico de F
Intervalos π π 3π 3π
0<x< <x< π π <x< < x < 2π
2 2 2 2
Sinal de 2x + + + +
Sinal de sen 2x 2 + − + −
Sinal de F ′′( x) + − + −
Concavidade do gráfico ∪ ∩ ∪ ∩
de F
Podemos afirmar então que o gráfico de F é côncavo para baixo nos intervalos da forma
3π π π 3π
... ∪ (− , − π ) ∪ (− , 0) ∪ ( , π )∪( , 2π ) ∪ ...
2 2 2 2
nπ nπ
(d) Então existe mudança de concavidade nos pontos da forma (± , F (± )),
2 2
n = 0,1, 2,... e dado que F é derivável em R existe reta tangente nesses pontos assim
podemos afirmar que esses pontos são pontos de inflexão do gráfico de F . Por tanto as
nπ
abscissas dos pontos de inflexão são da forma x = ± , n = 0,1, 2,... .
2
Com base na informação encontrada (a)-(d), fornecemos na Figura 3 (só para seu
conhecimento) o esboço do gráfico da função F . Por outro lado após a sexta semana de
aulas, você estará em condições de mostrar analiticamente que F é uma função ímpar.
4
Página
Figura 3
∫ cos(π tg t ) dt
d 2 x sen t
π
(a) lim
x→
1
4
2 x
(b)
∫ ∫
dx 2 0 1
1 + u 4 du dt
4 x2 ∫1 t 2 + 1 dt
π
4
1
a) Observe que quando x→
4
então ∫ cos(π tg t ) dt = 0
π
e
4
1
2
2 4 2 1
1 1
∫1 ∫1
2
t + 1 dt = t 2 + 1 dt = 0
4 4
0
πx
π
∫ cos(π tg t ) dt
4 0
Assim, lim1 2 x
→ , portanto podemos aplicar a regra de L´Hôpital
x→ 0
4 x2 ∫1 t 2 + 1 dt
1aF TFC e f .composta
πx πx
d
∫
π
cos(π tg t ) dt
'H
L dx π∫
cos(π tg t ) dt
lim1 4
2 x
= lim1 2 x
4
2 x
x→ x→ d
∫1 dx ∫1 ∫1
2
4 x 2 2
t + 1 dt 4 x t 2 + 1 dt + 2 x t 2 + 1 dt
1aF TFC e f .composta
π cos(π tg (π x))
= lim 2 x
1
x→ 1
∫1
2 2
4 x ( (2 x ) + 1) + 2x t 2 + 1 dt
x
1
π cos(π tg (π x)) π cos(π tg (π )) π (−1)
= lim = 4 = = −(4 2)π
1
x→
1 3 2 x 3
1 2 1 1 1
( ) ( 4 + 1) + 2 ∫ t + 1 dt
∫1 2
2
4 x 2 ( 4 x + 1) + 2 x t 2 + 1 dt 8
4 4 41
0
d 2 x sen t
(b)
∫ ∫
dx 2 0 1
1 + u 4 du dt
Observe que podemos escrever
sen t t
G (t ) = ∫1 1 + u du = ( H g )(t ) , onde H (t ) = ∫1 1 + u 4 du e g (t ) = sen t
4
(1)
É claro que f (t ) = 1 + t 4 é uma função contínua ∀t ∈ R . Assim pela primeira forma do Teorema
Fundamental do Cálculo podemos afirmar que H é derivável em R e H '(t ) = 1 + t 4 . Por outro
lado a função g (t ) = sen t é derivável em R e g '(t ) = cos t , logo pela regra da cadeia
G = H g é derivável em R e
F ′( x ) = G ( x ) ∀x ∈R (4)
Substituindo (4) em (3) temos que
d 2 x sen t
∫ ∫
d d
1 + u 4 du dt = F ′( x) = G ( x) = G′( x) = 4
cos x 1 + sen x
dx 2 0 1 (3)
dx (4) dx
(2)
y 2 = x3 e x = y 2 + y −1 sobre o intervalo −1 ≤ y ≤ 1 .
a) Esboce a região R .
b) Represente a área de R por uma ou mais integrais em relação à variável x .
c) Represente a área de R por uma ou mais integrais em relação á variável y .
d) Encontre a área da região R usando a representação mais conveniente.
Solução
a) O esboço da regiãoR é apresentado na Figura 4.
Figura 4
2
Observe que se y = −1 as interseções com a parábola x = y + y −1 da
x = (−1) 2 + (−1) −1 = −1 e com a parábola semi-cúbica y 2 = x3 da x = 1 . Obtemos assim os
pontos de interseção (−1, −1) e (1, −1)
Se y = 1 a interseção com a parábola x = y 2 + y −1 da x = (1) 2 + (1) −1 = 1 e com a parábola
semi-cúbica y 2 = x3 da também x = 1 , então as três curvas tem interseção no ponto (1,1)
=
2 2
Página
5 1 5 + 4x
Portanto para x ≥ − temos duas funções: y = − + que é ramo superior da
4 2 2
1 5 + 4x
parábola e y = − − que é o ramo inferior da parábola.
2 2
Figura 5
−1 0
1 5 + 4x 1 5 + 4x 1 5 + 4x
A( R ) = ∫5 [− 2 + 2 − (− 2 − 2 )]dx + −∫1 [− 2 + 2 − (−1)]dx
−
4
A ( R2 )
A ( R1 )
1 3 3 1
1 5 + 4x
+ ∫ [− + − x 2 ]dx + ∫ (− x 2 − (−1))dx
0
2 2 0
A ( R3 ) A( R4 )
−1 0
1 5 + 4x
A( R ) = ∫ 5
5 + 4 x dx + ∫ [ +
−1
2 2
]dx
−
4
1 3 3 1
1 5 + 4x
+ ∫ [− + − x 2 ]dx + ∫ (− x 2 + 1)dx
0
2 2 0
Figura 6
5ª Questão (1,5 ponto) A figura seguinte mostra uma reta horizontal y = c interceptando a curva
y = 8 x − 27 x3 . Ache o número c tal que as áreas das regiões sombreadas sejam iguais.
Solução
Queremos achar o número c tal que as áreas das regiões sombreadas sejam iguais, observe que a
9
reta y = c corta a função dada em dois pontos, suponha que esses valores são x = a e x = b
Página
c = 8a − 27 a 3 (1)
c = 8b − 27b3 (2)
∫0 [c − (8 x − 27 x )]dx = ∫ [8 x − 27 x3 ) − c]dx
3
a b
x2 x4 x2 x4
cx − 8 + 27 = (8 − 27 ) − cx
2 4 0 2 4 a
27 4 27 27
ca − 4a 2 + a = (4b 2 − b 4 ) − cb − [(4a 2 − a 4 ) − ca]
4 4 4
a4 b4 a4
ca − 4a 2 + 27 = 4b2 − 27 − cb − 4a 2 + 27 + ca
4 4 4
27 4
0 = 4b 2 − b − cb (3)
4
27 4 27 81
0 = 4b 2 − b − (8b − 27b3 )b = 4b 2 − b4 − 8b 2 + 27b4 = −4b2 + b 4
4 4 4
81 2
0 = b 2 ( −4 + b )
4
81 2 16
Como 0 < b então 4= b ⇔ b2 = Isto é
4 81
4
b= (4)
9
4 4 32 16 32 64 96 − 64 32
c = 8( ) − 27( )3 = − 4( ) = − = = .
9 9 9 27 9 27 27 27
10
Página