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NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 14074

Segunda edição
30.06.2004

Válida a partir de
30.07.2004

Cabos pára-raios com fibras ópticas (OPGW)


para linhas aéreas de transmissão

Composite overhead ground wire with optical fiber (OPGW)

Palavras-chave: Fibra óptica. Cabo pára-raios. Linha de transmissão


Descriptors: Optical fibers. Ground wire. Overhead line

ICS 33.180.10

Número de referência
ABNT NBR 14074:2004
16 páginas

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ABNT NBR :2004

Sumário Página

Prefácio............................................................................................................................................................... iv
1 Objetivo ..................................................................................................................................................1
2 Referências normativas ........................................................................................................................1
3 Definições ..............................................................................................................................................3
4 Requisitos ..............................................................................................................................................4
4.1 Designação dos cabos..........................................................................................................................4
4.2 Materiais .................................................................................................................................................4
4.3 Fibras ópticas ........................................................................................................................................4
4.4 Bloqueio de umidade ............................................................................................................................5
4.5 Composto de enchimento ....................................................................................................................5
4.6 Elemento de proteção ...........................................................................................................................5
4.7 Fios metálicos........................................................................................................................................5
4.8 Cabo completo.......................................................................................................................................6
4.9 Identificação das fibras ópticas...........................................................................................................6
4.10 Identificação dos grupos de fibras ópticas ........................................................................................8
4.11 Ensaios...................................................................................................................................................8
4.11.1 Ensaios de rotina...................................................................................................................................8
4.11.2 Ensaios de tipo ......................................................................................................................................8
4.11.3 Condições gerais de inspeção.............................................................................................................8
4.11.4 Aceitação e rejeição ..............................................................................................................................8
4.11.5 Garantia ..................................................................................................................................................8
5 Métodos de ensaio ..............................................................................................................................10
5.1 Ensaio óptico .......................................................................................................................................10
5.1.1 Atenuação óptica.................................................................................................................................10
5.1.2 Uniformidade de atenuação óptica....................................................................................................10
5.1.3 Comprimento de onda de corte .........................................................................................................10
5.2 Ensaios elétricos .................................................................................................................................11
5.2.1 Curto-circuito.......................................................................................................................................11
5.2.2 Resistência elétrica .............................................................................................................................11
5.2.3 Descarga atmosférica .........................................................................................................................11
5.3 Ensaios mecânicos .............................................................................................................................12
5.3.1 Vibração eólica ....................................................................................................................................12
5.3.2 Puxamento pela polia..........................................................................................................................12
5.3.3 Compressão.........................................................................................................................................12
5.3.4 Carga de ruptura..................................................................................................................................13
5.3.5 Raio mínimo de curvatura ..................................................................................................................13
5.3.6 Tensão-deformação ............................................................................................................................13
5.3.7 Tração ...................................................................................................................................................13
5.3.8 Fluência ................................................................................................................................................13
5.3.9 Torção...................................................................................................................................................13
5.3.10 Pressurização ......................................................................................................................................13
5.3.11 Tração nos elementos de proteção ...................................................................................................13
5.3.12 Protuberâncias no tubo ......................................................................................................................14
5.4 Ensaios ambientais .............................................................................................................................14
5.4.1 Ciclo térmico........................................................................................................................................14
5.4.2 Escoamento do composto de enchimento .......................................................................................14
5.4.3 Penetração de umidade ......................................................................................................................14
5.4.4 Ciclo térmico na fibra óptica tingida .................................................................................................14

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5.4.5 Ataque químico à fibra óptica tingida............................................................................................... 14


5.4.6 Estabilidade hidrolítica ...................................................................................................................... 14
5.4.7 Estabilidade térmica........................................................................................................................... 15
5.5 Ensaios dimensionais ........................................................................................................................ 15
5.5.1 Seção transversal ............................................................................................................................... 15
5.5.2 Diâmetro dos fios................................................................................................................................ 15
5.5.3 Diâmetro externo do cabo ................................................................................................................. 15
5.5.4 Passo de encordoamento .................................................................................................................. 15
5.6 Verificação da massa ......................................................................................................................... 15
6 Acondicionamento e marcação......................................................................................................... 15

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ABNT NBR 14074:2004

Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização.
As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos
Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias
(ABNT/CEET), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores
envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

A ABNT NBR 14074 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB–03), pela Comissão de
Estudo de Cabos de Fibras Ópticas (CE–03:086.01). O Projeto circulou em Consulta Pública conforme
Edital nº 07 de 31.07.2003, com o número Projeto NBR 14074.

Esta Norma substitui a ABNT NBR 14074:1999.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 14074:2004

Cabos pára-raios com fibras ópticas (OPGW) para linhas aéreas


de transmissão

1 Objetivo
1.1 Esta Norma especifica os requisitos mínimos exigíveis na fabricação, aceitação ou recebimento de
cabos pára-raios com fibras ópticas (OPGW), utilizados preferencialmente em linhas aéreas de transmissão
de energia elétrica.

1.2 Esta Norma abrange os cabos pára-raios com fibras ópticas, constituídos por uma ou mais unidades
ópticas protegidas e envolvidas por uma ou mais camadas de fios metálicos.

2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem
prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação.
Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que
verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir.
A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.

ABNT NBR 5118:1985 – Fios de alumínio nus de seção circular para fins elétricos – Especificação

ABNT NBR 5285:1985 – Fios de alumínio-liga, nus, de seção circular, para fins elétricos – Especificação

ABNT NBR 5456:1987 – Eletricidade em geral – Terminologia

ABNT NBR 5471:1986 – Condutores elétricos – Terminologia

ABNT NBR 5908:1982 – Cordoalha de sete fios de aço zincados para cabos pára-raios – Especificação

ABNT NBR 6814:1986 – Fios e cabos elétricos – Ensaio de resistência elétrica – Método de ensaio

ABNT NBR 7272:1982 – Condutor elétrico de alumínio – Ruptura e característica dimensional – Método de
ensaio

ABNT NBR 7303:1982 – Condutores elétricos de alumínio – Fluência em condutores de alumínio – Método
de ensaio

ABNT NBR 7310:1982 – Transporte, armazenamento e utilização de bobinas de condutores elétricos em


madeira – Procedimento

ABNT NBR 9136:1998 – Fios e cabos telefônicos – Ensaio de penetração de umidade

ABNT NBR 9140:1998 – Cabos ópticos e fios e cabos telefônicos – Ensaio de comparação de cores –
Método de ensaio

ABNT NBR 9149:1998 - Cabos telefônicos - Ensaio de escoamento do composto de enchimento - Método de
ensaio

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ABNT NBR 14074:2004

ABNT NBR 10711:1989 – Fios de aço-alumínio nus, encruados, de seção circular, para fins elétricos –
Especificação

ABNT NBR 11137:2002 – Carretel de madeira para acondicionamento de fios e cabos elétricos – Dimensões
e estruturas - Padronização

ABNT NBR 13486:1995 – Fibras ópticas – Terminologia

ABNT NBR 13487:2000 – Fibras ópticas tipo multimodo índice gradual – Especificação

ABNT NBR 13488:2000 – Fibras ópticas tipo monomodo de dispersão normal – Especificação

ABNT NBR 13491:2000 – Fibras ópticas – Determinação da atenuação óptica – Método de ensaio

ABNT NBR 13502:2000 – Fibras ópticas – Verificação da uniformidade da atenuação óptica – Método de
ensaio

ABNT NBR 13507:1995 – Cabos ópticos – Ensaio de compressão – Método de ensaio

ABNT NBR 13510:1995 – Cabos ópticos – Ensaio de ciclo térmico no cabo – Método de ensaio

ABNT NBR 13511:2001 – Fibras e cabos ópticos – Ensaio de ataque químico à fibra óptica tingida – Método
de ensaio

ABNT NBR 13512:1995 – Cabos ópticos – Ensaio de tração em cabos ópticos e determinação da
deformação da fibra óptica – Método de ensaio

ABNT NBR 13519:2001 – Fibras e cabos ópticos – Ensaio de ciclos térmicos na fibra óptica tingida – Método
de ensaio

ABNT NBR 13520:2000 – Fibras ópticas – Determinação da variação da atenuação óptica – Método de
ensaio

ABNT NBR 13979:1997 – Cabos pára-raios com fibras ópticas para linhas aéreas de transmissão (OPGW) –
Tração do elemento metálico (tubo e/ou elemento ranhurado) – Método de ensaio

ABNT NBR 13980:2003 – Cabos pára-raios com fibras ópticas para linhas aéreas de transmissão (OPGW) -
Verificação de protuberâncias internas no tubo metálico – Método de ensaio

ABNT NBR 13981:1997 – Cabos pára-raios com fibras ópticas para linhas aéreas de transmissão (OPGW) –
Curto-circuito – Método de ensaio

ABNT NBR 13982:1997 – Cabos pára-raios com fibras ópticas para linhas aéreas de transmissão (OPGW) –
Vibração eólica – Método de ensaio

ABNT NBR 13983:1997 – Cabos pára-raios com fibras ópticas para linhas aéreas de transmissão (OPGW) –
Puxamento pela polia – Método de ensaio

ABNT NBR 13984:1997 – Cabos pára-raios com fibras ópticas para linhas aéreas de transmissão (OPGW) –
Raio mínimo de curvatura – Método de ensaio

ABNT NBR 13985:1997 – Cabos pára-raios com fibras ópticas para linhas aéreas de transmissão (OPGW) –
Tensão-deformação – Método de ensaio

ABNT NBR 13986:2003 – Cabos pára-raios com fibras ópticas para linhas aéreas de transmissão (OPGW) -
Tração – Método de ensaio

ABNT NBR 13987:1997 – Cabos pára-raios com fibras ópticas para linhas aéreas de transmissão (OPGW) –
Torção – Método de ensaio

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ABNT NBR 14074:2004

ABNT NBR 13988:1997 – Cabos pára-raios com fibras ópticas para linhas aéreas de transmissão (OPGW) –
Pressurização do tubo metálico de proteção – Método de ensaio

ABNT NBR 13991:2003 – Cabos pára-raios com fibras ópticas para linhas aéreas de transmissão (OPGW) –
Determinação do desempenho térmico – Método de ensaio

ABNT NBR 14076:1998 – Cabos ópticos – Determinação do comprimento de onda de corte em fibra
monomodo cabeada – Método de ensaio

ABNT NBR 14586:2000 – Cabos pára-raios com fibras ópticas para linhas aéreas de transmissão (OPGW) -
Determinação dos efeitos da descarga atmosférica – Método de ensaio

ABNT NBR 14602:2000 – Fibras ópticas tipo monomodo de dispersão deslocada – Especificação

ABNT NBR 14604:2000 – Fibras ópticas tipo monomodo de dispersão deslocada e não-nula – Especificação

ABNT NBR NM-IEC 60811-1-1:2001 – Métodos de ensaios comuns para os materiais de isolação e de
cobertura de cabos elétricos – Parte 1: Métodos para aplicação geral – Capítulo 1: Medição de espessuras e
dimensões externas – Ensaios para a determinação das propriedades mecânicas

IEC 61232:1993 – Aluminum-clad steel wires for electrical purposes

3 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições das ABNT NBR 5456, ABNT NBR 5471 e
ABNT NBR 13486, e as seguintes:

3.1 bloqueio de umidade: Elemento do cabo destinado a impedir a penetração da umidade na unidade
óptica.

3.2 cabo pára-raios com fibras ópticas (OPGW): Cabo pára-raios de cobertura ou guarda, utilizado
preferencialmente em linhas aéreas de transmissão de energia elétrica, construído de modo a abrigar fibras
ópticas em seu interior.

3.3 elemento de proteção: Elemento destinado a abrigar e dar proteção mecânica e ambiental à unidade
óptica.

3.4 grupo de fibras: Conjunto básico de fibras ópticas de um cabo, que podem ou não estar reunidas
fisicamente e cuja função principal é facilitar a identificação individual das fibras.

3.5 margem de deformação: Deformação do cabo na qual se inicia a deformação da fibra óptica.

3.6 raio médio geométrico: Raio de um tubo fictício, com parede de espessura infinitesimal, capaz de
produzir um fluxo magnético externo de mesmo valor que o fluxo total produzido pelo condutor real
correspondente.

3.7 revestimento de proteção: Camada de material aplicado sobre as unidades ópticas ou sobre os
grupos de fibras, destinada a proteger térmica ou mecanicamente as fibras.

3.8 tubete de proteção: Elemento destinado a abrigar e proteger a fibra óptica ou grupo de fibras.

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ABNT NBR 14074:2004

4 Requisitos

4.1 Designação dos cabos

Os cabos pára-raios com fibras ópticas devem ser designados conforme o modelo:

"OPGW xx-yy"

onde:

"xx" é o tipo de fibra óptica:

MM - multimodo;

SM - monomodo de dispersão normal;

DS - monomodo de dispersão deslocada;

NZD - monomodo de dispersão deslocada e não-nula.

"yy" é o número de fibras ópticas do cabo

4.2 Materiais

4.2.1 Os componentes do cabo, além de atenderem às exigências elétricas e mecânicas do cabo pára-
raios da linha de transmissão, devem proteger as fibras ópticas em seu interior, não permitindo que estas
tenham seu desempenho alterado quando o cabo for submetido às diversas solicitações mecânicas e
elétricas.

4.2.2 Os materiais metálicos que compõem o cabo devem ser resistentes ou protegidos contra variadas
formas de corrosão, por agente externo, galvânica etc., durante o período de vida útil do cabo, observadas as
condições ambientais particulares da região de instalação.

4.2.3 Os materiais poliméricos que compõem o cabo devem ser resistentes ou protegidos contra a ação de
agentes ambientais durante o período de vida útil do cabo, observadas as condições ambientais particulares
da região de instalação.

4.2.4 Os materiais que compõem o cabo devem ser compatíveis entre si e com outros materiais presentes
na sua aplicação.

4.3 Fibras ópticas

4.3.1 As fibras ópticas tipo multimodo índice gradual utilizadas na fabricação dos cabos devem estar
conforme a ABNT NBR 13487.

4.3.2 As fibras ópticas tipo monomodo de dispersão normal utilizadas na fabricação dos cabos devem
estar conforme a ABNT NBR 13488.

4.3.3 As fibras ópticas tipo monomodo de dispersão deslocada, utilizadas na fabricação dos cabos, devem
estar conforme a ABNT NBR 14602.

4.3.4 As fibras ópticas tipo monomodo de dispersão deslocada e não-nula, utilizadas na fabricação dos
cabos, devem estar conforme a ABNT NBR 14604.

4.3.5 Não são permitidas emendas nas fibras ópticas durante o processo de fabricação do cabo.

4.3.6 As cores da pintura das fibras ópticas não devem sofrer alteração durante o processo de fabricação
do cabo.

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ABNT NBR 14074:2004

4.3.7 O número de fibras ópticas por grupo deve ser objeto de acordo entre o comprador e o fornecedor.

4.4 Bloqueio de umidade

4.4.1 O cabo OPGW deve proporcionar proteção contra a penetração de umidade que possa atingir as
fibras ópticas.

4.4.2 Quando utilizado elemento polimérico como bloqueio de umidade, o material deve ser homogêneo e
não dificultar o manuseio do cabo.

4.5 Composto de enchimento

4.5.1 No caso de ser utilizado composto de enchimento nos interstícios da unidade óptica e no restante do
cabo, este deve ser constituído de material não condutor, homogêneo, compatível com todos os
componentes do cabo, inodoro, atóxico, não nutritivo a fungos, inofensivo à epiderme e facilmente removível.

4.5.2 O composto de enchimento, quando utilizado, deve permitir a identificação das fibras ópticas e dos
grupos de fibras.

4.6 Elemento de proteção

4.6.1 O elemento de proteção pode ser constituído de tubo(s) ou elemento(s) ranhurado(s), metálico(s) ou
polimérico(s).

4.6.2 Os elementos de proteção devem proporcionar proteção mecânica às unidades ópticas.

4.6.3 Os elementos de proteção devem apresentar um acabamento industrial limpo, isento de limalhas,
inclusões, porosidades, protuberâncias visíveis a olho nu ou perceptíveis ao tato, em sua superfície, salvo o
previsto em 5.3.12.

4.6.4 As dimensões do elemento de proteção devem ser uniformes na sua seção transversal ao longo de
todo o seu comprimento.

4.6.5 O tubo metálico pode ser fabricado por processo de extrusão ou a partir de chapa metálica soldada
longitudinalmente, não sendo permitidas soldas transversais.

4.6.6 A solda longitudinal somente é permitida se realizada antes do tubo metálico estar em seu diâmetro
final.

4.6.7 O elemento ranhurado "channeled rod" deve ser fabricado por processo contínuo, não sendo
permitido nenhum tipo de emenda ou solda.

4.6.8 O elemento polimérico deve ser homogêneo e fabricado por processo contínuo, não sendo permitido
qualquer tipo de emenda.

4.6.9 O elemento polimérico deve ser protegido por enfaixamento metálico ou outro meio adequado, ou ter
características que garantam a não degradação dos componentes do cabo sob incidência de raios
ultravioleta, comprovados através de normas técnicas, e a permanência das unidades ópticas nas ranhuras,
quando houver, em quaisquer condições de instalação ou operação.

4.6.10 O elemento polimérico deve ser isento de protuberâncias ou reentrâncias visíveis a olho nu ou
perceptíveis ao tato e na sua superfície.

4.7 Fios metálicos

4.7.1 Os fios metálicos dos cabos devem ser constituídos de alumínio de acordo com a ABNT NBR 5118,
alumínio-liga 6201 de acordo com a ABNT NBR 5285, aço-alumínio de acordo com a ABNT NBR 10711, uma
combinação de ambos, ou aço zincado a quente conforme o fio especificado na ABNT NBR 5908.

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4.7.2 Outros tipos de materiais podem ser utilizados, desde que acordados entre fornecedor e comprador e
amparados por normas técnicas.

4.7.3 Os fios de aço-alumínio que sejam especificados com espessuras de revestimento diferentes
daquelas previstas na ABNT NBR 10711 devem estar de acordo com a IEC 61232.

4.7.4 O diâmetro nominal dos fios metálicos da camada externa do cabo não deve ser inferior a 2,50 mm
para qualquer condutividade especificada. Quando os fios não forem circulares, devem possuir uma área
mínima igual à do fio de seção circular de 2,50 mm de diâmetro.

4.7.5 Para os fios de aço-alumínio, a espessura da camada de alumínio deve ser uniforme. Para os fios de
seção circular, a espessura não deve ser inferior a 10% do raio do fio. Para os fios de seção não circular, em
nenhum ponto a espessura medida deve ser inferior a 10% do raio de um fio de seção circular de mesma
área.

4.7.6 Os fios metálicos devem ser pré-formados antes de serem encordoados em camadas concêntricas,
sendo a camada externa encordoada com sentido à esquerda. O sentido de encordoamento deve ser
invertido entre camadas sucessivas.

4.7.7 O passo de encordoamento das camadas de fio deve estar compreendido preferencialmente entre 10
e 16 vezes o diâmetro da camada correspondente.

4.7.8 Os fios encordoados devem estar livres de partículas de metal, poeira ou outros elementos que
possam afetar o desempenho do cabo.

4.7.9 O encordoamento deve ser de tal forma que, quando o cabo for cortado, os fios individuais possam
ser imediatamente reagrupados e mantidos em posição pelo uso de uma só mão.

4.7.10 Os fios metálicos não devem possuir emendas ou conexões efetuadas durante o processo de
encordoamento ou quando já estiverem em seu diâmetro final.

4.8 Cabo completo

4.8.1 O cabo completo deve ter propriedades físicas e diâmetro uniformes e estar livre de fissuras, dobras,
torceduras, escórias, impurezas e outras imperfeições que comprometam seu desempenho.

4.8.2 A resistência mecânica calculada (RMC) do cabo completo deve considerar somente a contribuição
dos fios metálicos e ser calculada tomando-se 90% da soma dos valores da carga de ruptura dos fios
individuais, calculada com base em seus diâmetros nominais e em seus limites de resistência à tração
mínimos especificados.

4.8.3 No cálculo da carga de ruptura do cabo pode ser considerada a contribuição mecânica de outros
elementos componentes, desde que informado e justificado pelo fornecedor e aceito pelo comprador.

4.8.4 O raio médio geométrico do cabo deve ser informado pelo fornecedor.

4.9 Identificação das fibras ópticas

4.9.1 As fibras ópticas devem ser identificadas através da cor da pintura de seu revestimento, conforme
tabela 1.

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Tabela 1 — Identificação das fibras ópticas

Fibra Cor
01 Verde
02 Amarela
03 Branca
04 Azul
05 Vermelha
06 Violeta
07 Marrom
08 Rosa
09 Preta
10 Cinza
11 Laranja
12 Água-marinha

4.9.2 Outros sistemas de identificação das fibras ópticas que excedam o estabelecido na tabela 1, por
grupo de fibras, podem ser adotados, devendo ser objeto de acordo entre o comprador e o fornecedor.

4.9.3 O revestimento da fibra óptica deve apresentar uma coloração uniforme e contínua, com acabamento
superficial liso e sem rugosidade ao longo de todo o seu comprimento, conforme ABNT NBR 9140.

4.9.4 As cores utilizadas na identificação das fibras ópticas devem apresentar tonalidade, luminosidade e
saturação iguais ou superiores ao valor de padrão Munsell mostrado na tabela 2, com exceção da cor branca.

Tabela 2 — Código de cores de identificação

Cor Valor-padrão
Verde 2,5 G 4/6
Amarela 2,5 Y 8/8
Azul 2,5 B 5/6
Vermelha 2,5 R 4/6
Violeta 2,5 P 4/6
Marrom 2,5 YR 3,5/6
Rosa 2,5 R 5/12
Preta N2
Cinza N5
Laranja 2,5 YR 6/14
Água-marinha 10 BG 5/4 a 8/4

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4.9.5 A cor branca utilizada deve ter um valor N 9 do padrão, com um limite de luminosidade de N 8,75.

4.10 Identificação dos grupos de fibras ópticas

Os grupos de fibras ópticas devem ser identificados por meio de coloração dos tubetes de proteção que as
contêm, por listras ou anéis coloridos adicionais sobre seu revestimento ou ainda por qualquer outro meio
que permita identificá-los de maneira única, conforme tabela 3, pelo sistema piloto direcional ou pelo sistema
de código de cores.

Tabela 3 — Identificação dos grupos de fibras ópticas

Código de
Grupo de fibras Piloto direcional
cores
01 Piloto-verde Verde
02 Direcional-amarelo Amarela
03 Normal-branco ou neutro Branca
04 Normal-branco ou neutro Azul
05 Normal-branco ou neutro Vermelha
06 Normal-branco ou neutro Violeta
4.11 Ensaios

Os ensaios previstos nesta Norma são classificados em ensaios de rotina e ensaios de tipo, conforme
tabela 4.

4.11.1 Ensaios de rotina

Os ensaios de rotina são executados com a finalidade de verificar a integridade do cabo.

A amostragem para os ensaios deve ser definida entre comprador e fornecedor.

4.11.2 Ensaios de tipo

Os ensaios de tipo devem ser realizados com a finalidade de verificar o comportamento do cabo em relação
aos requisitos especificados. Esses ensaios não necessitam ser repetidos, a menos que haja modificação de
projeto, processo ou matéria-prima do cabo que possa alterar seu desempenho, ou mediante acordo entre o
fornecedor e o comprador.

4.11.3 Condições gerais de inspeção

O fornecedor deve proporcionar ao inspetor todos os meios para a realização dos ensaios previstos nesta
Norma.

4.11.4 Aceitação e rejeição

Os critérios de aceitação e rejeição do lote inspecionado devem seguir o plano de amostragem acordado
entre o fornecedor e o comprador.

4.11.5 Garantia

O período de garantia, assim como a vida útil do cabo pára-raios com fibras ópticas, devem ser objeto de
acordo entre o fornecedor e o comprador.

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Tabela 4 — Classificação e discriminação dos métodos de ensaio

Requisitos Ensaio Método de ensaio Classificação1)


Atenuação óptica ABNT NBR 13491 R
Ópticos Uniformidade de atenuação óptica ABNT NBR 13502 R
Comprimento de onda de corte ABNT NBR 14076 T
Curto-circuito ABNT NBR 13981 T
Elétricos Resistência elétrica ABNT NBR 6814 T
Descarga atmosférica ABNT NBR 14586 T
Vibração eólica ABNT NBR 13982 T
Puxamento pela polia ABNT NBR 13983 T
Compressão ABNT NBR 13507 T
Carga de ruptura ABNT NBR 7272 R
Raio mínimo de curvatura ABNT NBR 13984 T
Tensão-deformação ABNT NBR 13985 T
Mecânicos
Tração ABNT NBR 13986 T
Fluência ABNT NBR 7303 T
Torção ABNT NBR 13987 T
Pressurização ABNT NBR 13988 T
Tração nos elementos de proteção ABNT NBR 13979 T
Protuberâncias no tubo ABNT NBR 13980 T
Ciclo térmico ABNT NBR 13510 T
Escoamento do composto de
ABNT NBR 9149 T
enchimento
Penetração de umidade ABNT NBR 9136 T
ABNT NBR 13519 e
Ambientais Ciclo térmico na fibra óptica tingida T
ABNT NBR 9140
ABNT NBR 13511 e
Ataque químico à fibra óptica tingida T
ABNT NBR 9140
Estabilidade hidrolítica ABNT NBR 13991 T
Estabilidade térmica ABNT NBR 13991 T
Seção transversal ABNT NBR NM-IEC 60811-1-1 R
Diâmetro dos fios ABNT NBR NM-IEC 60811-1-1 R
Dimensionais Diâmetro externo do cabo ABNT NBR NM-IEC 60811-1-1 R
Passo de encordoamento ABNT NBR NM-IEC 60811-1-1 R
Verificação da massa Seção 5.6 R
1)
Classificação dos ensaios:
R = Rotina
T = Tipo

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5 Métodos de ensaio
Na fabricação dos cabos pára-raios com fibras ópticas (OPGW) devem ser adotados processos adequados
que permitam que os cabos prontos satisfaçam os requisitos fixados por esta Norma.

5.1 Ensaio óptico

5.1.1 Atenuação óptica

O coeficiente de atenuação das fibras ópticas no cabo deve ser especificado pelo comprador e verificado
conforme ABNT NBR 13491.

5.1.2 Uniformidade de atenuação óptica

5.1.2.1 Diferença dos coeficientes de atenuação médios

A diferença dos coeficientes de atenuação médios, medidos a cada 500 m, não deve apresentar variação
maior que o mostrado na tabela 5, conforme ABNT NBR 13502.

Tabela 5 - Acréscimo ou variação de atenuação

Comprimento de onda Acréscimo ou variação (máx.)

Tipo de fibra óptica Do coeficiente


De operação De medida De atenuação
de atenuação
nm nm dB
dB/km
Multimodo 850 850 ± 20 0,2 0,2
Multimodo 850/1 300 1 300 ± 20 0,2 0,2
Monomodo 1 310 1 310 ± 20 0,1 0,1
Monomodo 1 310/1 550 1 550 ± 20 0,05 0,1
Monomodo 1 550 1 550 ± 20 0,05 0,1

5.1.2.2 Descontinuidade óptica localizada

Não deve ser admitida descontinuidade óptica localizada na curva de retroespalhamento da fibra óptica com
valor superior a 0,1 dB para fibras ópticas tipo multimodo índice gradual e 0,05 dB para fibras ópticas tipo
monomodo de dispersão normal, monomodo de dispersão deslocada e monomodo de dispersão deslocada e
não nula, conforme ABNT NBR 13502.

5.1.3 Comprimento de onda de corte

O comprimento de onda de corte das fibras ópticas tipo monomodo de dispersão normal deve ser no máximo
de 1 270 nm e, para fibras ópticas tipo monomodo de dispersão deslocada e monomodo de dispersão
deslocada e não nula, deve ser no máximo de 1 350 nm, após cabeadas, conforme ABNT NBR 14076.

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5.2 Ensaios elétricos

5.2.1 Curto-circuito

Quando submetido ao ensaio de curto-circuito conforme ABNT NBR 13981, o cabo não deve apresentar:

a) variação do coeficiente de atenuação superior a 0,2 dB/km de fibra ensaiada;

b) engaiolamento ou quebra de qualquer fio externo ou, ainda, após a desmontagem do cabo ensaiado,
distorção de qualquer de seus elementos componentes que possa ser atribuída ao ensaio em si e não
somente à montagem ou aos acessórios utilizados e que possa provocar alteração do bom desempenho
do produto;

c) temperatura, em qualquer ponto monitorado, superior à informada pelo fornecedor, calculada em função
do nível de curto-circuito e do sistema de proteção da linha, fornecidos pelo comprador;

d) seus componentes poliméricos não devem apresentar, conforme ABNT NBR 13991:

― tempo de indução oxidativa (OIT) inferior a 10 min para o composto de enchimento;

― temperatura de início de decomposição, após a fusão, inferior a 210°C, para compostos de


enchimento, tubetes e elementos de proteção;

― temperatura de fusão inferior a 180°C, para tubetes e elementos de proteção;

― trincas, fissuras, bolhas, rugas ou alteração visual significativa da cor;

― alterações em suas dimensões superiores a 10%.

5.2.2 Resistência elétrica

A resistência elétrica do cabo em corrente contínua deve ser medida conforme ABNT NBR 6814. Deve ser
informada a resistência elétrica para 1 km de cabo, referida a 20°C.

5.2.3 Descarga atmosférica

O cabo deve ser submetido ao ensaio de verificação dos efeitos da descarga atmosférica, conforme
ABNT NBR 14586, devendo ser acordadas entre comprador e fornecedor as seguintes condições de ensaio:

a) coeficiente de segurança para o cálculo da carga limite de ensaio;

b) classe de ensaio;

c) necessidade de monitoração óptica.

Durante o ensaio, aplicar cinco descargas em cinco corpos-de-prova distintos:

a) caso não ocorra falha em nenhum dos corpos-de-prova, o cabo deve ser considerado aprovado;

b) caso ocorra falha em mais de um corpo-de-prova, o cabo deve ser considerado rejeitado;

c) caso ocorra falha em um corpo-de-prova, devem ser realizadas mais duas aplicações em dois novos
corpos-de-prova. Havendo qualquer falha nesses dois novos corpos-de-prova, o cabo deve ser
considerado rejeitado;

d) caso não ocorra falha em nenhum desses dois novos corpos-de-prova, o cabo deve ser considerado
aprovado.

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Entende-se como falha do corpo-de-prova durante o ensaio:

a) apresentar danos nos elementos estruturais ou elementos de proteção, tais que exponham a unidade
óptica ou as fibras ópticas aos agentes ambientais (como umidade etc.) ou que possam comprometer o
desempenho das fibras ópticas;

b) não atingir a carga limite de ensaio;

c) apresentar variação de atenuação óptica superior aos valores estabelecidos na tabela 5, na carga
máxima de projeto.

5.3 Ensaios mecânicos

5.3.1 Vibração eólica

Quando submetido a 100 000 000 de ciclos de vibração, conforme ABNT NBR 13982, com tração de
(25 ± 1)% do valor da RMC do cabo, amplitude de 1/3 do diâmetro externo e freqüência igual a:

f = 830/d

onde:

f é a freqüência, em hertz;

d é o diâmetro externo do cabo, em milímetros.

O cabo não deve apresentar:

a) variação do coeficiente de atenuação superior a 0,2 dB/km de fibra ensaiada, medida conforme
ABNT NBR 13520;

b) ruptura em qualquer elemento constituinte que altere seu bom desempenho.

5.3.2 Puxamento pela polia

Quando submetido a 70 puxamentos, conforme ABNT NBR 13983, com tração de 25% do valor da RMC do
cabo, este não deve apresentar:

a) variação da atenuação superior aos valores mostrados na tabela 5, medida conforme


ABNT NBR 13520;

b) dano significativo nos componentes do cabo que altere seu bom desempenho e deformação nos
elementos de proteção superior a 10% do diâmetro externo em qualquer ponto medido.

5.3.3 Compressão

O cabo deve ser submetido ao ensaio de compressão, conforme ABNT NBR 13507, com carga aplicada em
uma região de 100 mm de cabo, a uma velocidade de 5 mm/min ou uma taxa de carga de 3 500 N/min.
Deve ser verificada a carga máxima que não provoque variação de atenuação superior aos valores
mostrados na tabela 5, medida conforme ABNT NBR 13520.

O valor da carga encontrado deve ser superior a 10 000 N.

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5.3.4 Carga de ruptura

A carga de ruptura não deve ser menor que a resistência mecânica calculada (RMC) do cabo, calculada conforme
4.8.2, desde que a ruptura ocorra em um ponto a mais de 25 mm dos terminais de fixação. Se a ruptura se
verificar nos terminais de fixação ou a uma distância menor ou igual a 25 mm destes, a carga de ruptura não deve
ser menor que 95% da RMC do cabo.

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 7272, e devem ser utilizados acessórios de ancoragem
passantes iguais aos que são utilizados na linha de transmissão a que se destina o cabo pára-raios.

5.3.5 Raio mínimo de curvatura

O cabo, quando ensaiado com o raio de curvatura de 15 vezes o seu diâmetro externo, conforme
ABNT NBR 13984, não deve apresentar:

a) variação de atenuação superior aos valores mostrados na tabela 5, medida conforme ABNT NBR 13520;

b) danos físicos ou estruturais.

5.3.6 Tensão-deformação

Quando submetido ao ensaio de tensão-deformação, conforme ABNT NBR 13985, os valores de


alongamento do cabo e a variação da atenuação das fibras ópticas, em função da tensão mecânica aplicada,
devem ser anotados. A variação de atenuação óptica, para tração até 30% da RMC, não deve ser superior
aos valores mostrados na tabela 5, medida conforme ABNT NBR 13520.

5.3.7 Tração

O cabo, quando submetido ao ensaio de tração, conforme ABNT NBR 13986, até 80% da RMC, não deve
apresentar rompimento de fibra óptica. Deve ser medida a deformação da fibra óptica, conforme
ABNT NBR 13512, e registrada a margem de deformação.

5.3.8 Fluência

Quando submetido ao ensaio de fluência conforme ABNT NBR 7303, nas cargas de 15%, 20%, 25% e
30% da RMC do cabo, durante pelo menos 250 h, os valores de alongamento do cabo em função do tempo
devem ser anotados. Devem ser feitas medidas a cada 5 min durante a primeira hora de ensaio, a cada
15 min nas 7 h subseqüentes. No restante do tempo devem ser tomadas três medidas a cada 24 h, com
intervalo mínimo de 2 h entre elas.

5.3.9 Torção

O cabo deve ser submetido ao ensaio de torção, conforme ABNT NBR 13987, não devendo apresentar
variação de atenuação superior aos valores mostrados na tabela 5, medida conforme ABNT NBR 13520.
Após o ensaio não deve haver evidência de danos estruturais no cabo.

5.3.10 Pressurização

O tubo de proteção, se destinado ao bloqueio de umidade, quando submetido ao ensaio de pressurização


conforme ABNT NBR 13988, deve suportar a pressão de 0,40 MPa durante 3 h, sem apresentar vazamento.

5.3.11 Tração nos elementos de proteção

A deformação nos elementos de proteção não deve atingir o limite plástico quando o cabo for tracionado até
33% da RMC. A verificação deste requisito deve ser feita conforme ABNT NBR 13979.

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5.3.12 Protuberâncias no tubo

Eventuais protuberâncias na superfície interna do tubo, provenientes do processo de soldagem, não devem
exceder 5% do diâmetro interno do tubo, limitado a um valor máximo de 0,2 mm, conforme
ABNT NBR 13980.

5.4 Ensaios ambientais

5.4.1 Ciclo térmico

O cabo deve ser condicionado a - 10ºC por 48 h, após o que a temperatura deve ser elevada a 65°C,
mantendo-o neste patamar por um mesmo período de 48 h. Devem ser realizados quatro ciclos térmicos,
conforme ABNT NBR 13510. A variação do coeficiente de atenuação não deve ser superior aos valores
mostrados na tabela 5, medida conforme ABNT NBR 13520. As medições ópticas devem ser realizadas ao
final de cada patamar e comparadas à medida de referência realizada no patamar inicial a 25°C.

NOTA O comprimento da fibra óptica sob ensaio deve ser compatível com a sensibilidade do instrumento de medida.

5.4.2 Escoamento do composto de enchimento

Quando submetido a uma temperatura de (65 ± 2)°C por um período de 24 h, não deve haver escoamento ou
gotejamento do composto de enchimento, conforme ABNT NBR 9149.

5.4.3 Penetração de umidade

O cabo, submetido a uma coluna de água de 1,0 m em uma das extremidades, no sentido longitudinal, pelo
período de 1 h, não deve apresentar vazamento de água na extremidade oposta, conforme ABNT NBR 9136,
aplicável nas partes do cabo que possuam bloqueio de umidade.

5.4.4 Ciclo térmico na fibra óptica tingida

A amostra de fibra óptica tingida deve ser submetida a três ciclos térmicos de – 15°C a 65°C, com duração
de 8 h cada ciclo, conforme ABNT NBR 13519, após o que a mesma não deve apresentar variações de
coloração, quando comparada com a amostra não submetida ao ensaio, conforme ABNT NBR 9140.

5.4.5 Ataque químico à fibra óptica tingida

A amostra da fibra óptica tingida, quando em contato com compostos de enchimento, deve ser submetida ao
ensaio de ataque químico, conforme ABNT NBR 13511, e não deve apresentar perda de coloração ou remoção
da pintura, conforme ABNT NBR 9140.

5.4.6 Estabilidade hidrolítica

O cabo completo deve ser submerso em água a 90°C pelo período de 500 h, conforme ABNT NBR 13991.
Após este condicionamento, seus componentes poliméricos não devem apresentar:

a) tempo de indução oxidativa (OIT) inferior a 10 min para o composto de enchimento;

b) temperatura de início de decomposição, após a fusão, inferior a 210°C, para compostos de enchimento,
tubetes e elementos de proteção;

c) temperatura de fusão inferior a 180°C, para tubetes e elementos de proteção;

d) trincas, fissuras, bolhas, rugas ou alteração visual significativa da cor;

e) alterações em suas dimensões superiores a 10%.

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5.4.7 Estabilidade térmica

O cabo completo deve ser mantido em estufa a 180ºC, com circulação de ar, durante 24 h, conforme
ABNT NBR 13991. Após este condicionamento, seus componentes poliméricos não devem apresentar:

a) tempo de indução oxidativa (OIT) inferior a 10 min para o composto de enchimento;

b) temperatura de início de decomposição, após a fusão, inferior a 210ºC, para compostos de enchimento,
tubetes e elementos de proteção;

c) temperatura de fusão inferior a 180ºC, para tubetes e elementos de proteção;

d) trincas, fissuras, bolhas, rugas ou alteração visual significativa da cor;

e) alterações em suas dimensões superiores a 10%.

5.5 Ensaios dimensionais

5.5.1 Seção transversal

A área da seção transversal do cabo completo não deve ser inferior a 98% em relação ao valor nominal
informado pelo fornecedor, medida conforme ABNT NBR NM IEC 60811-1-1.

5.5.2 Diâmetro dos fios

O diâmetro dos fios deve atender ao disposto em 4.7, medido conforme ABNT NBR NM IEC 60811-1-1.

5.5.3 Diâmetro externo do cabo

A tolerância admissível para o diâmetro externo do cabo deve ser de ± 2% em relação ao valor nominal
informado pelo fornecedor, medido conforme ABNT NBR NM IEC 60811-1-1.

5.5.4 Passo de encordoamento

O passo de encordoamento do cabo deve atender ao disposto em 4.7.7, admitindo-se uma tolerância
de ± 5% em relação ao valor nominal informado pelo fornecedor, medido conforme
ABNT NBR NM IEC 60811-1-1.

5.6 Verificação da massa

Deve ser verificada a massa do cabo, admitindo-se uma variação de ± 2%.em relação ao valor nominal informado
pelo fornecedor.

6 Acondicionamento e marcação
6.1 Os carretéis de madeira utilizados no acondicionamento dos cabos devem estar conforme
ABNT NBR 11137.

6.2 Caso os cabos sejam acondicionados em carretéis metálicos, estes devem possuir um furo central com
diâmetro de 87,5 mm ± 7,5 mm.

6.3 Cada bobina deve acondicionar um único segmento contínuo de cabo.

6.4 As bobinas devem conter um número adequado de camadas de cabo, de modo que o espaço livre
entre a camada superior e a borda dos discos laterais seja no mínimo de 6 cm.

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6.5 A extremidade interna do cabo na bobina deve estar adequadamente protegida para evitar danos
durante o transporte, ser acessível para ensaios e possuir um comprimento livre de no mínimo 3 m.

6.6 As extremidades do cabo devem ser protegidas de modo a evitar o escoamento do composto de
enchimento (quando existente) e a entrada de substâncias indesejáveis.

6.7 A tolerância no comprimento de cabo contido em cada bobina deve ser de + 3%, não sendo admitido
comprimento inferior ao nominal especificado.

6.8 As bobinas devem proteger os cabos durante o manuseio, transporte e armazenagem, e devem conter,
de maneira legível e indelével e em ambas as faces da bobina, no mínimo as seguintes informações:

a) dados do fornecedor (razão social, endereço e informações fiscais);

b) número de série da bobina;

c) data de fabricação (mês/ano);

d) designação do cabo;

e) número do lote;

f) comprimento de cabo na bobina, em metros;

g) massas bruta e líquida, em quilogramas;

h) seta indicando o sentido em que a bobina deve ser desenrolada.

NOTA Informações adicionais podem ser solicitadas pelo comprador em seu documento de compra.

6.9 O transporte, armazenamento e utilização das bobinas de cabo devem ser realizados conforme
ABNT NBR 7310.

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