Resumo 3
Introdução 4
Objetivos 5
Materiais e métodos 6
Resultados experimentais e análise conforme as normas 9
Conclusões 10
Referências bibliográficas 11
RESUMO
INTRODUÇÃO
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Conta à história que o homem, como conhecedor da pedra e tendo noção das suas
possibilidades de suporte, ao ver o teto da caverna idealizou a primeira viga, sob a forma
de um tronco de árvore caído de margem a margem de um curso de água e sobre o qual
pôde passar confiadamente.
A madeira, sendo leve, resistente, fácil de trabalhar, existindo em abundância, com
comprimentos e diâmetros variáveis, deu ao Homem a possibilidade de abandonar a
caverna, construindo inicialmente cabanas. A mais elementar estrutura de madeira surgiu
com a forma de dois paus cravados no solo e ligados nas extremidades superiores, em
forma triangular, por elementos vegetais fibrosos, como o vime, por tiras de pele ou, mais
tarde, por elementos de ferro ou bronze.
Durante muitos séculos foi à carpintaria a arte mais importante na construção dos
edifícios, que acabou influenciando fortemente a arquitetura da época. Os muitos
carpinteiros transmitiam de geração em geração a sua própria experiência somada à
experiência anterior. Os seus conhecimentos sobre as características da madeira e sobre
o comportamento das estruturas permitiram-lhe realizar, na Idade Média e nos séculos
XVI, XVII e XVIII, obras riquissimas do ponto de vista de concepção e realização.
Anos se passaram e no Brasil a utilização da madeira esbarra-se com a idéia de
baixa durabilidade e resistência, formada ao longo do tempo, principalmente porque as
indústrias do aço e do concreto investiram em pesquisas e divulgação dos resultados,
acompanhados pela atualização de suas normas de cálculo.
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Entre as vantagens da madeira estão: resistência mecânica tanto a compressão
como a tração e flexão; peso próprio reduzido relativamente à resistência; boa resiliência,
i.e., boa resistência a esforços dinâmicos e choques; boas características de absorção
acústica e isolamento térmico; trabalhabilidade e afeiçoamento; bom padrão estético;
baixo custo de produção; e vida útil satisfatória com manutenção bastante acessível.
Enquanto nas desvantagens, quando usada no estado natural, encontram-se: degradação
das características resistentes e durabilidade por variações de umidade; deterioração por
fungos e insetos xilófagos; heterogeneidade e anisotropia; e limitação de suas dimensões.
OBJETIVOS
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mediante o uso das normas, há de julgar-se a qualidade dos materiais, e se os mesmo
encaixam-se dentro das normas da ABNT ou não.
Para a análise dos lotes, será utilizada a norma NBR 7190:97 - Projeto de
estruturas de madeira, averiguando-se a sua umidade, densidade e cargas de flexão e
compressão. Chegando-se na conformidade ou não do produto, alem de comparação com
dados das espécies previamente já obtidos.
Objetiva-se, portanto, por norma, primeiro que quando submetida ao ensaio para
verificação da umidade. O projeto das estruturas de madeira deve ser feito admitindo-se
uma das classes de umidade especificadas na tabela 7 (NBR 7190). As classes de umidade
têm por finalidade ajustar as propriedades de resistência e de rigidez da madeira em
função das condições ambientais onde permanecerão as estruturas. Estas classes também
podem ser utilizadas para a escolha de métodos de tratamentos preservativos das madeiras
estabelecidos no anexo E (NBR 7190).
Segundo que o quociente entre a massa de água absorvida pelo corpo-de-prova
saturado em água e a massa seca da telha seja menor ou igual a 20% (em climas tropicais,
caso do ensaio).
E por último espera-se nas telhas cerâmicas que as cargas de ruptura à flexão não
devem ser inferiores a 1.000 (100 kgf), com exceção da telha romana a qual não pode ser
inferior a 1.300 (130 kgf). Com a determinação da carga de ruptura à flexão simples
(flexão a três pontos ou ensaio dos três cutelos), busca-se simular situações genéricas no
transporte, no uso, na construção e manutenção das telhas.
MATERIAIS E MÉTODOS
Equipamentos:
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(1) uma moldura estanque à água com o respectivo suporte, com as dimensões da
moldura tais que sua área possa recobrir no mínimo 65% da área determinada pelo
comprimento e largura totais dos corpos-de-prova;
(2) apoios de madeira;
(3) estufa com temperatura ajustável de 105 ± 5 ºC;
(4) espelho com área superficial igual ou superior à área da moldura;
(5) balança com sensibilidade de 10 g;
(6) recipiente para acomodar os corpos-de-prova imersos;
(7) dispositivo de aplicação contínua de carga a uma razão máxima de 50 N/s
(5kgf/s), com dispositivo de leitura de carga analógico ou digital com sensibilidade de 10
N (ou 1 kgf);
(8) barra de aço de secção circular ou semi-circular, com diâmetro de (20 ± 2) mm
e comprimento mínimo superior a largura total do corpo-de-prova; conectada, por meio
de articulação, ao dispositivo de aplicação de carga;
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Figura 01 – Aparato para avaliação da impermeabilidade
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3)
Para a determinação da carga de ruptura à flexão simples, segundo a NBR 15310, anexo
C, feito em telha simples de sobreposição deve-se posicionar dois apoios inferiores de
dimensões iguais ou superiores ao corpo-de-prova e aproximadamente 20 mm x 40 mm
de secção transversal, revestidos com tira de feltro ou borracha nas faces de contato. Com
um cutelo de madeira dura posiciona-o na face superior, aonde foi posicionada uma barra
de aço a qual vai distribuir a carga concentrada produzida pela máquina. De maneira que,
assenta o cutelo de madeira dura, a meia distância das duas arestas longitudinais do corpo-
de-prova; que então é sobreposto com a barra de aço. Em seguida começa a aplicar a
carga a uma velocidade constante de (50±5) N/s, sem golpes, até a ruptura do corpo-de-
prova, em ponto correspondente a metade do comprimento da telha.
Figura 05 – Dispositivo para aplicação de carga Figura 06 – Foto da máquina de carga de flexão
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Abaixo temos os dados para a relação de absorção de água, com as massas secas
e úmidas obtidas segundo ensaios previstos pela NBR 15310. Os ensaios foram feitos em
três tipos diferentes de telhas: simples (1, 2 e 3), composta (4 e 6) e francesa (5).
Corpo de prova Massa seca (ms g) Massa úmida (mu Absorção (AA%)
g)
1 119
2 89
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CONCLUSÕES
Nota-se que os ensaios laboratoriais são essenciais para que possamos prevenir
futuros erros e danos estruturais de projetos elaborados. A determinação e
experimentação das características física e mecânica foram realizadas na Universidade
Federal de Goiás, no laboratório de Materiais de Construção, sob supervisão do Prof.:
Oswaldo Cascudo, chegou-se a conclusão que a amostra de telhas cerâmicas estavam
conformes os quesitos estabelecidos pela NBR 15310, seguindo o ensaio de verificação
de impermeabilização. As telhas apresentaram um leve umedecimento de suas paredes,
porem nenhum pingo d’água foi verificado na superfície imediatamente abaixo das 02
telhas ensaiadas.
A amostra de 06 telhas cerâmicas estava conforme os quesitos estabelecidos pela
NBR 15310, seguindo o ensaio de determinação da absorção de água. Todas as telhas
apresentaram quocientes de absorção inferiores a 20%, consideração valida por ser
empregadas em climas tropicais.
No último ensaio sugerido o de carga de ruptura a flexão simples, foi feito em
duas telhas simples da mesma fabricante. A primeira apresentou carga maior que 100kgf,
estabelecido pela norma, tendo ruptura com 119kgf e a cisão apresentou-se de forma
uniforme reta no centro da telha acompanhando a carga (Figura 07). Já a segunda rompeu-
se com 89, em uma trinca obliqua ao plano de carga.
OBS.: Todos os ensaios foram feitos com amostras inferiores as exigidas pela
norma, portanto são inconclusivos quanto à rejeição de lote.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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