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SUMÁRIO

Resumo 3
Introdução 4
Objetivos 5
Materiais e métodos 6
Resultados experimentais e análise conforme as normas 9
Conclusões 10
Referências bibliográficas 11
RESUMO

A análise quantitativa e qualitativa aprofundada das madeiras torna-se necessária


atualmente para que possamos saber se os mesmos encontram-se de acordo com a norma
para o uso destinado. No presente relatório será feita uma analise da umidade da madeira,
a sua resistência a flexão e compressão paralela a fibras, e possíveis resultados derivados
desses ensaios, para a orientação do processo foi utilizada a NBR 7190: 1997 - Projeto de
estruturas de madeira. De forma a verificar, a absorção de água do material sobe
condições naturais, saturadas e secas do meio, alem da densidade do mesmo a partir de
dimensões geométricas. A partir dos ensaios de flexão e compressão busca-se observar,
as cargas que o corpo agüentaria quando solicitadas por chuva, reparo (telhado) e como
possíveis imperfeições no cerne do material influenciam no rompimento deste.
Promove-se assim uma orientação quanto os seus possíveis uso na construção
segundo a NBR 7190:97, além de garantir modelos de desempenho mínimos e uma maior
segurança na edificação.

INTRODUÇÃO

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Conta à história que o homem, como conhecedor da pedra e tendo noção das suas
possibilidades de suporte, ao ver o teto da caverna idealizou a primeira viga, sob a forma
de um tronco de árvore caído de margem a margem de um curso de água e sobre o qual
pôde passar confiadamente.
A madeira, sendo leve, resistente, fácil de trabalhar, existindo em abundância, com
comprimentos e diâmetros variáveis, deu ao Homem a possibilidade de abandonar a
caverna, construindo inicialmente cabanas. A mais elementar estrutura de madeira surgiu
com a forma de dois paus cravados no solo e ligados nas extremidades superiores, em
forma triangular, por elementos vegetais fibrosos, como o vime, por tiras de pele ou, mais
tarde, por elementos de ferro ou bronze.
Durante muitos séculos foi à carpintaria a arte mais importante na construção dos
edifícios, que acabou influenciando fortemente a arquitetura da época. Os muitos
carpinteiros transmitiam de geração em geração a sua própria experiência somada à
experiência anterior. Os seus conhecimentos sobre as características da madeira e sobre
o comportamento das estruturas permitiram-lhe realizar, na Idade Média e nos séculos
XVI, XVII e XVIII, obras riquissimas do ponto de vista de concepção e realização.
Anos se passaram e no Brasil a utilização da madeira esbarra-se com a idéia de
baixa durabilidade e resistência, formada ao longo do tempo, principalmente porque as
indústrias do aço e do concreto investiram em pesquisas e divulgação dos resultados,
acompanhados pela atualização de suas normas de cálculo.

No Brasil devido a um desenvolvimento desordenado das indústrias madeireira e


também devido à preferência do meio técnico por materiais como concreto e aço, o
primeiro texto da norma brasileira para estruturas de madeira, a NBR 7190 – Cálculo e
Execução de Estruturas de Madeira que foi editado pela primeira vez por volta de 1950 e
posteriormente atualizada por volta do ano de 1997. (CALIL et al ,1999)
A madeira pode ser considerada um material estrutural muito resistente quando
utilizamos uma espécie adequada na classificação, associado a um sistema estrutural
apropriado. A característica estrutural da madeira mais importante é chamada de
anisotropia. A anisotropia é responsável por diferentes comportamentos de acordo com a
direção de aplicação da carga em relação às fibras
A durabilidade da construção em madeira depende diretamente do projeto
arquitetônico, como uso de beirais largos, formas de proteger a madeira do contato direto
com a umidade do solo, deixar a madeira respirar, etc... podem garantir uma vida útil de
50 anos ou mais.

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Entre as vantagens da madeira estão: resistência mecânica tanto a compressão
como a tração e flexão; peso próprio reduzido relativamente à resistência; boa resiliência,
i.e., boa resistência a esforços dinâmicos e choques; boas características de absorção
acústica e isolamento térmico; trabalhabilidade e afeiçoamento; bom padrão estético;
baixo custo de produção; e vida útil satisfatória com manutenção bastante acessível.
Enquanto nas desvantagens, quando usada no estado natural, encontram-se: degradação
das características resistentes e durabilidade por variações de umidade; deterioração por
fungos e insetos xilófagos; heterogeneidade e anisotropia; e limitação de suas dimensões.

OBJETIVOS

Os ensaios serão divididos em três sequências realizados em amostras de lotes de


diversos corpos de provas de madeira. Sabendo-se que trata-se de ensaios em madeiras,

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mediante o uso das normas, há de julgar-se a qualidade dos materiais, e se os mesmo
encaixam-se dentro das normas da ABNT ou não.
Para a análise dos lotes, será utilizada a norma NBR 7190:97 - Projeto de
estruturas de madeira, averiguando-se a sua umidade, densidade e cargas de flexão e
compressão. Chegando-se na conformidade ou não do produto, alem de comparação com
dados das espécies previamente já obtidos.
Objetiva-se, portanto, por norma, primeiro que quando submetida ao ensaio para
verificação da umidade. O projeto das estruturas de madeira deve ser feito admitindo-se
uma das classes de umidade especificadas na tabela 7 (NBR 7190). As classes de umidade
têm por finalidade ajustar as propriedades de resistência e de rigidez da madeira em
função das condições ambientais onde permanecerão as estruturas. Estas classes também
podem ser utilizadas para a escolha de métodos de tratamentos preservativos das madeiras
estabelecidos no anexo E (NBR 7190).
Segundo que o quociente entre a massa de água absorvida pelo corpo-de-prova
saturado em água e a massa seca da telha seja menor ou igual a 20% (em climas tropicais,
caso do ensaio).
E por último espera-se nas telhas cerâmicas que as cargas de ruptura à flexão não
devem ser inferiores a 1.000 (100 kgf), com exceção da telha romana a qual não pode ser
inferior a 1.300 (130 kgf). Com a determinação da carga de ruptura à flexão simples
(flexão a três pontos ou ensaio dos três cutelos), busca-se simular situações genéricas no
transporte, no uso, na construção e manutenção das telhas.

MATERIAIS E MÉTODOS

Equipamentos:

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(1) uma moldura estanque à água com o respectivo suporte, com as dimensões da
moldura tais que sua área possa recobrir no mínimo 65% da área determinada pelo
comprimento e largura totais dos corpos-de-prova;
(2) apoios de madeira;
(3) estufa com temperatura ajustável de 105 ± 5 ºC;
(4) espelho com área superficial igual ou superior à área da moldura;
(5) balança com sensibilidade de 10 g;
(6) recipiente para acomodar os corpos-de-prova imersos;
(7) dispositivo de aplicação contínua de carga a uma razão máxima de 50 N/s
(5kgf/s), com dispositivo de leitura de carga analógico ou digital com sensibilidade de 10
N (ou 1 kgf);
(8) barra de aço de secção circular ou semi-circular, com diâmetro de (20 ± 2) mm
e comprimento mínimo superior a largura total do corpo-de-prova; conectada, por meio
de articulação, ao dispositivo de aplicação de carga;

Para o ensaio de verificação de impermeabilidade, segundo a NBR 15310 anexo


B, deve-se mergulhar as telhas em água à temperatura ambiente durante, no mínimo 24
horas, em seguida as telhas foram secas a uma temperatura de 105 oC ± 5 oC. E foi feita
a determinação da massa de cada corpo-de-prova em intervalos de uma hora, até que duas
pesagens consecutivas de cada corpo-de-prova difiram no máximo em 0,25%, os corpos-
de-prova devem ser pesados imediatamente após a remoção da estufa;
Com a estabilização das pesagens de, os corpos-de-prova foram resfriados
naturalmente até atingirem a temperatura ambiente. Montam-se agora as molduras,
aplicadas às superfícies superiores dos corpos-de-prova e seladas. Esse “recipiente” é
então preenchido com água suficiente. Sua altura deve ser mantida constante durante a
realização do ensaio por meio da reposição d´água. Os corpos-de-prova foram submetidos
à pressão da coluna d’água durante no mínimo 24 horas;
A presença de marcas de água na superfície do espelho em qualquer instante
indica a permeabilidade do corpo-de-prova.

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Figura 01 – Aparato para avaliação da impermeabilidade

Figura 02 – Foto do ensaio de impermeabilidade

Para a determinação da massa seca e da absorção d’água, segundo a NBR 15310


anexo D, devemos executar três passos: determinar a massa seca (ms), determinar a massa
úmida (mu) e determinar o índice de absorção d´água (AA). Feitos das seguintes formas:

1) retirar do corpo-de-prova o pó e outras partículas soltas, submetê-lo à secagem em


estufa a 105 ± 5 ºC, determinar a massa individual, em intervalos de uma hora, até que
duas pesagens consecutivas de cada um deles difiram de no máximo 0,25%, pesando-os
imediatamente após a remoção da estufa. E então medir a massa seca (ms) dos corpos-
de-prova após a estabilização das pesagens, expressando-as em gramas (g).
2) os corpos-de-prova passam para o recipiente o qual será preenchido com água à
temperatura ambiente, em volume suficiente para mantê-los totalmente imersos, aonde
permanecerão por 24h. Eles são então removidos e colocados na vertical para permitir o
escorrimento do excesso de água. Agora se passa para a pesagem na balança de precisão.
O resultado deve estar em gramas.

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3)

Figura 03 - Corpos de prova escorrendo o excesso Figura 04 – Pesagem das telhas


de água

Para a determinação da carga de ruptura à flexão simples, segundo a NBR 15310, anexo
C, feito em telha simples de sobreposição deve-se posicionar dois apoios inferiores de
dimensões iguais ou superiores ao corpo-de-prova e aproximadamente 20 mm x 40 mm
de secção transversal, revestidos com tira de feltro ou borracha nas faces de contato. Com
um cutelo de madeira dura posiciona-o na face superior, aonde foi posicionada uma barra
de aço a qual vai distribuir a carga concentrada produzida pela máquina. De maneira que,
assenta o cutelo de madeira dura, a meia distância das duas arestas longitudinais do corpo-
de-prova; que então é sobreposto com a barra de aço. Em seguida começa a aplicar a
carga a uma velocidade constante de (50±5) N/s, sem golpes, até a ruptura do corpo-de-
prova, em ponto correspondente a metade do comprimento da telha.

Figura 05 – Dispositivo para aplicação de carga Figura 06 – Foto da máquina de carga de flexão

Resultados experimentais e análise conforme as normas

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Abaixo temos os dados para a relação de absorção de água, com as massas secas
e úmidas obtidas segundo ensaios previstos pela NBR 15310. Os ensaios foram feitos em
três tipos diferentes de telhas: simples (1, 2 e 3), composta (4 e 6) e francesa (5).

Corpo de prova Massa seca (ms g) Massa úmida (mu Absorção (AA%)
g)

1 1615,00 1864,5 15,44

2 1634,10 1882,9 15,22

3 1567,40 1837,40 17,22

4 2890,20 3452,30 19,45

5 2719,90 3113,60 14,47

6 3357,20 3888,20 15,81

Tabela 01: Resistência máxima a compressão

Obs.: Fabricantes: 05- Cerâmica Glória.

A seguir temos os dados para as cargas de ruptura a flexão segundo ensaios


previstos pela NBR 15310. Estes foram feitos em duas telhas simples, ambas da Cerâmica
Marajó.

Corpo de prova Carga de ruptura (kgf)

1 119

2 89

Tabela 02 – Carga de ruptura

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CONCLUSÕES

Nota-se que os ensaios laboratoriais são essenciais para que possamos prevenir
futuros erros e danos estruturais de projetos elaborados. A determinação e
experimentação das características física e mecânica foram realizadas na Universidade
Federal de Goiás, no laboratório de Materiais de Construção, sob supervisão do Prof.:
Oswaldo Cascudo, chegou-se a conclusão que a amostra de telhas cerâmicas estavam
conformes os quesitos estabelecidos pela NBR 15310, seguindo o ensaio de verificação
de impermeabilização. As telhas apresentaram um leve umedecimento de suas paredes,
porem nenhum pingo d’água foi verificado na superfície imediatamente abaixo das 02
telhas ensaiadas.
A amostra de 06 telhas cerâmicas estava conforme os quesitos estabelecidos pela
NBR 15310, seguindo o ensaio de determinação da absorção de água. Todas as telhas
apresentaram quocientes de absorção inferiores a 20%, consideração valida por ser
empregadas em climas tropicais.
No último ensaio sugerido o de carga de ruptura a flexão simples, foi feito em
duas telhas simples da mesma fabricante. A primeira apresentou carga maior que 100kgf,
estabelecido pela norma, tendo ruptura com 119kgf e a cisão apresentou-se de forma
uniforme reta no centro da telha acompanhando a carga (Figura 07). Já a segunda rompeu-
se com 89, em uma trinca obliqua ao plano de carga.
OBS.: Todos os ensaios foram feitos com amostras inferiores as exigidas pela
norma, portanto são inconclusivos quanto à rejeição de lote.

Figura 07 – Foto da ruptura a flexão da telha 1

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BAUER, L. A. F.; MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO. Vol 2, 5ª Ed., Livros Técnicos e


Científicos Editora. 1994.

BAUD, G. MANUAL DE CONSTRUÇÃO. Editora Hemus. São Paulo, 1976.

ISAIA, G.C.; MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL E PRINCÍPIOS DE


CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS. Vol1, 1ª Ed., São Paulo, 2007.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15310: 2004:


Componentes cerâmicos – Telhas – Terminologia, Requisitos e Métodos de ensaio. Rio
de Janeiro: ABNT, 2004.

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