BRASIL

Os Domínios Vegetais originais e o

Extrativismo Vegetal Parte III
PANTANAL
| Mato Grosso e Mato Grosso do Sul;
| Abrange uma área de 150 mil Km², aproximadamente, dos quais 100 mil km² são
inundáveis;
| Trata-se de uma área de planície sedimentar localizada na depressão da bacia do
Rio Paraguai, que abrange além de terras brasileiras, bolivianas e Paraguai;
| Das terras mais elevadas descem rios que vão desaguar no rio Paraguai, entre eles:
o Negro, o São Lourenço, o Piquiri, o Correntes, o Cuiabá, e o Taquari.
| Vegetação Complexa, com espécies das florestas, dos
campos e do cerrado;
| Nas áreas mais secas a paisagem é semelhante a caatinga;

| Na época de chuvas ou de inundações – entre setembro e

fevereiro – forma-se um imenso lago, que os indígenas
chamavam de xaraies;
| Na
N época
é d estiagem
de ti – março a outubro
t b -, os milhares
ilh d rios
de i
retomam seu leito surgem milhares de lagoas com intensa vida:
peixes jacarés e capivaras e muitos outros;
peixes,
| Nas terras mais altas, não atingida pela inundação onde se
pratica a pecuária extensiva;
| Os terrenos intermediários, ocupado pelas águas na época de
cheias e as áreas ppermanentemente alagadas.
g
| “Santuário ecológico”, valioso banco genético, ecossistema
complexo, mas frágil.
Poaia – chamada pelos indignas de ipeca
| Plantas do extrativismo vegetal:
ou ipecacuanha, da qual é extraída a
emetina, substância de uso na indústria
farmacêutica (medicamento antivômito).
Quebracho – do qual se extraí o
tanino utilizado na indústria de
tanino,
couro.

Jatobá, tabeluia, tamboril, sucupira

e o jacarandá – fornecem madeira par
uso variável.
PROBLEMAS
| 1970 – migração – grandes fazendas de pecuária extensiva
ocuparam milhares de hectares;
| Nas terras mais altas introduziu-se a agricultura da soja, do trigo,
do milho, e nos últimos anos da cana-de-açúcar para abastecer as
usinas de álcool;
| Alguns vales fluviais foram ocupados pelo garimpo de ouro
((nascentes
t ddo rio
i PParaguaii e Sã
São LLourenço);
)
| Extrativismo irracional e predatório.
| Extermínio dos primitivos habitantes, os indígenas (Guató,
Bororo, Guaicuru, Pareci, Guarani entre outros);
| Poluição da águas pelo mercúrio utilizado na garimpagem do
ouro, por agrotóxicos
tó i utilizados
tili d na lavouras,
l pelo
l vinhoto
i h t
despejado nos rios pelas usinas de açúcar e álcool e ainda
pelo esgoto dos centros urbanos e dos hotéis de turismo;
| Assoreamento dos rios , como consequencia das derrubadas
das matas galerias e da prática da agricultura.
agricultura E impede a
piracema (período de desova dos peixes);
| Desquilibrios
q ecológicos
g causados pela
p pecuária
p extensiva,,
que exerce competição com a fauna e a flora;
| Pesca predatória e a caça de jacaré.
VEGETAÇÃO LITORÂNEA
| Litoral brasileiro;
| Vegetação
g ç de praia p e dunas,, o jundu
j e a vegetação
g ç de mangue;
g ;
Vegetação de praias e dunas – constituída
principalmente pela salsa-da-praia, pelo picão-da-
praia e por gramíneas

Jundu - tipo de vegetação arbórea, cuja a altura

máxima é de 5 metros que forma um emaranhado
confuso, com muitas plantas espinhentas

Vegetação de mangue – ou manguezal,

manguezal cresce em
áreas alagadas que se formam nas reentrâncias da
costa, possui raízes aéreas e as pneumatóforos
PROBLEMAS
| Os mangues do Rio de Janeiro, santos, Baía de Todos os
Santos,, ppraticamente não existem mais;;
| Os de Natal, São Luis, Recife, estão seguindo o mesmo
destino;
IMPACTOS AMBIENTAIS EM ÁREAS DE MANGUEZAL

Os principais fatores que causam alterações nas propriedades

físicas, químicas e biológicas do manguezal são:

•Aterro e Desmatamento
•Queimadas
•Deposição de lixo
ç
•Lançamento de esgoto
g
•Lançamentos de efluentes industriais
•Construções de marinas
•Pesca predatória
IMPORTÂNCIA DOS MANGUEZAIS
| Desempenha importante papel como exportador de matéria orgânica
paraa o es
pa estuário,
uá o, co
contribuindo
bu do pa
paraa pprodutividade
odu dade pprimária
á a naa zona
o a cos
costeira.
e a
| É no mangue que peixes, moluscos e crustáceos encontram as condições
ideais para reprodução, berçário, criadouro e abrigo para várias espécies
de fauna aquática e terrestre,
terrestre de valor ecológico e econômico.
econômico
| Os mangues produzem mais de 95% do alimento que o homem captura
do mar.
| Sua manutenção é vital para a subsistência das comunidades
pesqueiras que vivem em seu entorno.
| A vegetação de mangue serve para fixar as terras, terras impedindo assim a
erosão e ao mesmo tempo estabilizando a costa.
| As raízes do mangue g funcionam como filtros na retenção ç dos
sedimentos.
| Constitui importante banco genético para a recuperação de áreas
degradadas .
BANHADOS
| Ecossistemas alagados no extremo norte e sul do Estado do Rio
Grande o Sul;
| Existe diversidade biológica de fauna e flora e servem de abrigo
ou hábitat temporário para muitas aves migratórias;
Ação Humana predatória
o Caçadores – garças , marrecos,
marrecos veados,
veados lontras,
lontras cisne-de-
cisne de
pesco-preto,onças pintadas, lebres e capivaras.
o Agricultores bombeiam a água do banhado para a plantação
MATA DOS COCAIS
| Está situada entre uma zona de transição dos biomas da
Amazônia e da caatinga nos estados do Maranhão,
Maranhão Piauí,
Piauí Pará
e norte do Tocantins.;
| É co
composta
posta de florestas
o estas ttropicais
op ca s e aamazonenses
a o e ses secu
secundários,
dá os,
ou, florestas "reconstituídas pós-desmatamento". Características
deste biomas:
| Abundância de árvores do babaçu, carnaúba, oiticica e buriti;

| as folhas das palmeiras são grandes e finas;

| e nas menores altitudes são ricas em espécies nativas de

arbustos.
PROBLEMAS

| A expansão das fronteiras agropecuárias tem provocado a

substituição dos babaçuais pelas pastagens e pela agricultura;

Produtos feitos a partir de palmeiras da Mata dos Cocais:

| Babaçu:biocombustível,óleo, ração, palmito;

| biriti:doces, óleo, produtos de beleza, artesanato

| carnaúba:laxante,c
carnaúba:laxante c eraera, componentes eletrônicos
eletrônicos, produtos
alimentícios, madeira, adubação;
| oiticica:biocombustível,, produtos
p de beleza e higiene.
g
ÁREAS OU UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA
| As unidades de conservação de proteção integral, ou de uso
indireto, são aquelas onde haverá a conservação dos atributos
naturais efetuando-se
naturais, efetuando se a preservação dos ecossistemas em estado
natural com um mínimo de alterações, sendo admitido apenas o
uso indireto dos seus recursos naturais

Unidades deste tipo são os:

| Parques
q Nacionais ((PARNA),
),
| as Reservas Biológicas (REBIO),
| as Estações Ecológicas (ESEC),
| as Reservas
R E ló i
Ecológicas (RE)
| as Reservas Particulares do Patrimônio Nacional (RPPN).
| Parque
q Nacional ((PARNA): )
| Reserva Biológica (REBIO): Unidade de conservação composta
por área natural não perturbada por atividades humanas, que
compreende características e/ou espécies da fauna ou flora de
significado científico.
| Estação Ecológica (ESEC): Unidade de conservação em áreas de domínio
público que visa proteger amostras dos principais ecossistemas do país.
| Reserva Ecológica (RESEC): Unidade de conservação de domínio público
que pode ter as mesmas características da ESEC e da REBIO limita a
alteração.
alteração
| Reserva Privada do Patrimônio Natural (RPPN): Área natural ou pouco
alterada, de tamanho variável, cuja preservação, por iniciativa do
proprietário,
i tá i é reconhecida
h id pelo l IBAMA ou órgão
ó ã estadual
t d l do
d meioi ambiente
bi t
(somente nos Estados de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraná e
Bahia) em até 10% da área As unidades de conservação de uso
sustentável, ou de uso direto, são aquelas onde haverá conservação dos
atributos naturais, admitida a exploração de parte dos recursos disponíveis
em regime
g de manejoj sustentável

| Florestas Nacionais (FLONA),

| Reservas Extrativistas (RESEX),
| Áreas de Proteção Ambiental (APA),
| Áreas de Relevante Interesse Ecológico (ARIE).
(ARIE)
| Reserva Extrativista (RESEX):