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CASO CLÍNICO

CONDROCALCINOSE FA M I L I A R :
UMA HISTÓRIA PA R A DOIS IRMÃOS

C Ambrósio,* J Garcia,* MJ Salvador,* A Malcata*

Resumo mente encontrada em indivíduos com mais de 65


anos de idade, pelo que a sua presença em indiví-
A doença por depósitos de cristais de pirofosfato de duos jovens, torna necessário o despiste de doen-
cálcio (CPPD) é uma artropatia cuja forma de apre- ça metabólica associada ou possível condição he-
sentação pode ser muito variada sendo a mais fre- redo-familiar.1 Clinicamente, as suas formas de
quente a assintomática, seguida da monoartrite. apresentação são variadas. Nos casos familiares en-
Os autores relatam dois casos clínicos de con- contramos, com maior frequência, quadros de po-
drocalcinose relativos a dois irmãos, com forma de liartrite mimetizando a artrite reumatóide, en-
apresentação pouco usual, mimetizando uma ar- quanto as formas esporádicas, se sintomáticas, as-
trite reumatóide. Salientam-se algumas particula- sumem geralmente, características de mono/oli-
ridades das formas familiares, quando compara- goartrites recorrentes.2
das com as formas esporádicas. Os autores apresentam dois casos clínicos de po-
Palavras-chave: Condrocalcinose; Familiar; Poli- liartrite simétrica de pequenas, médias e grandes
-artrite; Pseudo-reumatóide; Pirofosfato de Cálcio. articulações, com início antes dos 40 anos de ida-
de, em irmãos, cujo estudo complementar permi-
tiu o diagnóstico provável de artropatia por depo-
Abstract sição de cristais de pirofosfato de cálcio. Faz-se uma
revisão do tema focando especialmente as particu-
Calcium pyrophosphate dihydrate crystal deposi- laridades das formas familiares desta patologia.
tion is frequently an asymptomatic disease. Howe-
ver, it may cause severe acute attacks of inflamma-
tory arthritis, as well as chronic arthropathies. Caso clínico 1
The authors present two case reports of two bro-
thers with chondrocalcinosis and an unusual pre- Mulher, 72 anos, caucasiana. Aos 37 anos inicia ar-
sentation that mimics rheumatoid arthritis. Spe- tralgias de ritmo inflamatório envolvendo cotove-
cial considerations are made about the differences los, punhos, articulações metacarpofalângicas
between the familiar and idiopathic forms. (MCF) e interfalângicas proximais (IFP), coxo-fe-
murais e joelhos, de forma insidiosa e progressiva,
Keywords: Chondrocalcinosis; Familial; Polyarthri- acompanhadas de tumefacção articular e rigidez
tis; Pseudo-rheumatoid; Calcium Pyrophosphate. matinal com duração superior a 1 hora. As dores e
tumefacção cediam com a toma de anti-inflamató-
rios não esteróides (AINE), com períodos assinto-
Introdução máticos durando semanas/meses e duração das
crises de 2-3 semanas. Ao longo dos anos o quadro
A doença por deposição de cristais de pirofosfato foi sofrendo agravamento clínico caracterizado por
de cálcio (CPPD) é uma artropatia que se pode aumento da intensidade das queixas dolorosas,
apresentar sob as formas esporádica, familiar ou re- com componente mecânico mais evidente nos pe-
lacionada com outras patologias e/ou condições. ríodos inter-críticos e instalação ulterior de defor-
A forma esporádica, sendo mais frequente, é geral- midade das pequenas articulações das mãos, limi-
tação da mobilidade dos ombros e da capacidade
de marcha, condicionando a necessidade de colo-
*Serviço de Reumatologia dos Hospitais da Universidade de cação de prótese total da anca (PTA) à esquerda aos
Coimbra 55 anos e à direita aos 65 anos. Negava despertares

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Figura 1. Caso clínico 1 – radiografia em carga dos


joelhos revelou diminuição acentuada da entrelinha
articular, osteofitose exuberante, quistos ósseos e
calcificação meniscal bilateralmente.
Figura 2. Caso clínico 1 – radiografia das mãos onde se
identifica calcificação dos ligamentos triangulares dos
nocturnos ou sintomas constitucionais associa- carpos e de algumas cartilagens hialinas nomeadamente a
nível das MCF e carpos.
dos. Dos antecedentes familiares salientavam-se
duas filhas com artralgias de ritmo mecânico, en-
volvendo ombros e articulações coxo-femurais, bi-
lateralmente e um irmão, de 59 anos, com artral- cárpicas, articulações do carpo e algumas MCF e
gias de ritmo inflamatório envolvendo pequenas, IFP (Figura 2). Calcificação da sínfise púbica. Ana-
médias e grandes articulações (ver caso clínico 2). liticamente apresentava hemograma, leucograma
Ao exame físico apresentava limitação da abdu- e plaquetas normais, velocidade de sedimentação
ção e elevação dos membros superiores, com dor (VS) de 10 mm à 1ªh, proteína C reactiva (PCR) 0,7
à mobilidade activa e passiva dos ombros e mano- mg/dL. Os valores séricos do magnésio, cálcio, fós-
bras de exploração da coifa dos rotadores negati- foro, fosfatase alcalina, ferritina, saturação transfer-
vas. Punhos indolores e não tumefactos, com limi- rina e paratormona (PTH) eram normais, bem
tação da extensão. Tumefacção elástica e dor à ex- como o estudo da função tiroideia. Foi medicada
ploração das 1ª e 2ª MCF direitas e 2ª MCF esquer- com AINE, com melhoria das queixas álgicas.
da. Sem atrofias musculares ou deformidades nas
mãos. Limitação da rotação interna e externa das
coxo-femurais, indolor, sem limitação à extensão Caso clínico 2
ou flexão da coxa. Joelhos com crepitações grossei-
ras à mobilização, indolores e sem choque de ró- Homem, 59 anos, caucasiano, irmão da doente an-
tula. Discreta atrofia quadricipital à direita. Tibio- terior. Aos 18 anos inicia artralgias de ritmo infla-
társicas dolorosas à extensão e flexão, não tume- matório envolvendo pequenas articulações das
factas. Sub-astragalina indolor à exploração e com mãos, cotovelos, ombros, joelhos e coxo-femurais,
mobilidade conservada. Marcha sem alterações. de forma simétrica, sem tumefacção articular, com
Sem assimetrias ou alterações da estática. Ausên- rigidez matinal de 20 minutos e vários despertares
cia de nódulos ou calcificações sub-cutâneas. nocturnos. Duração das crises ± 48-72 h, alternan-
O estudo radiológico revelou, nos joelhos, dimi- do com períodos assintomáticos de 1 semana, com
nuição acentuada da entrelinha articular bilate- atingimento de várias articulações (>4) em cada
ralmente, assimétrica à direita, com osteofitose crise. Melhoria das queixas álgicas com a toma de
exuberante, quistos ósseos e calcificação meniscal AINE. Sem manifestações sistémicas. O quadro foi
bilateralmente (Figura 1). Apresentava ainda cal- sofrendo agravamento com aumento da intensi-
cificação dos ligamentos triangulares dos carpos dade das queixas dolorosas e diminuição dos pe-
bem como de algumas cartilagens hialinas nomea- ríodos assintomáticos, condicionando actualmen-
damente a nível das MCF e carpos, caracterizada te limitação funcional especialmente dos ombros
por uma banda linear, radiopaca e paralela aos re- e joelhos, com necessidade de AINE diários para
bordos ósseos. Quistos ósseos nalgumas MCF e alívio e resolução das queixas álgicas.
IFP e diminuição das entrelinhas articulares rádio- Ao exame reumatológico apresentava marcha

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sem alterações, mobilidade da coluna cervico-dor-


so-lombar conservada e indolor, sem assimetrias
ou anomalias da curvatura. Dor e limitação à mo-
bilização activa e passiva dos ombros, especial-
mente à direita, com manobras de exploração de
patologia da coifa dos rotadores negativas. A explo-
ração dos cotovelos era indolor, revelando crepita-
ções grosseiras bilateralmente, com flexo de 10º à
direita e 15º à esquerda, sem tumefacção articular.
Punhos com limitação da mobilidade em todas as
manobras, especialmente à extensão, não tume- Figura 3. Caso clínico 2 – radiografia do ombro
factos. Atrofia discreta dos músculos interósseos mostrando calcificação linear da cartilagem hialina.
dorsais. Sem tumefacção ou dor nas pequenas ar-
ticulações das mãos. Hiperextensão de algumas
IFP com hiperflexão das IPD («dedos em colo de
cisne»). Contractura de Dupuytren à direita. Des-
vio cubital dos dedos da mão esquerda em «raja-
da de vento». Limitação da rotação interna das
coxo-femurais, indolor, bilateralmente, com res-
tantes manobras normais. Crepitações grosseiras
à mobilização dos joelhos e ausência de choque de
rótula. Limitação da flexão e extensão da tibiotár-
sica direita, indolor e sem tumefacção.
O estudo analítico, incluindo hemograma, leu-
cograma, plaquetas, VS, PCR, magnésio, cálcio, fós-
foro, fosfatase alcalina, ferritina, saturação trans-
ferrina, hormonas tiroideias e PTH, não revelava
alterações. Radiologicamente apresentava calcifi-
Figura 4. Caso clínico 2 – radiografia das mãos onde é
cação linear paralela ao rebordo ósseo da cartila- possível observar, para além das alterações degenerativas,
gem hialina dos ombros, ossos do carpo, MCF e calcificação do ligamento triangular do carpo e volumoso
coxo-femurais, bilateralmente, bem como calcifi- quisto ósseo na porção distal do rádio direito.
cação dos meniscos, sínfise púbica e ligamento tri-
angular do carpo. Diminuição da entrelinha coxo-
femural, assimétrica, com proliferação osteofitária.
Volumoso quisto ósseo na porção distal do rádio
direito (Figuras 3, 4, 5).

Discussão

A artropatia por deposição de cristais de pirofos-


fato de cálcio foi pela primeira vez reconhecida
como entidade nosológica independente em
1960.3 Na maioria dos casos é idiopática ou espo-
rádica podendo, contudo, serem encontradas algu-
mas formas familiares e outras relacionadas com Figura 5. Caso clínico 2 – a radiografia da bacia revela
a presença de alterações metabólicas como a he- calcificação da cartilagem hialina das coxo-femurais e da
mocromatose, hiperparatiroidismo, hipofosfata- sínfise púbica.
sia e hipomagnesémia.4,5
Os casos esporádicos podem apresentar-se sob
uma das seguintes formas: assintomática, mono- degenerativa («pseudo-osteoartrose» por vezes em
artrite recorrente («pseudo-gota»), artrite crónica localizações atípicas), poliartrite crónica simétrica

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(«artrite pseudo-reumatóide»), hemartrose aguda a cirurgia (artroscopia, condroplastia e colocação


recorrente, doença sistémica («pseudo-polimial- de próteses articulares). Mais recentemente é já
gia reumática» ou febre de origem desconhecida), possível encontrar alguns registos de novas abor-
artrite erosiva de insuficiência renal crónica em dagens terapêuticas, nomeadamente com probe-
diálise, síndrome do túnel cárpico, pseudo-gota nicid, 13 hidroxicloroquina, 14 metotrexato 15 e
tofácea ou envolvimento axial.1 Pelo contrário, as anakinra,16 que parecem apresentar resultados
formas familiares apresentam-se geralmente sob promissores.
duas formas: poliarticular, habitualmente em ida- Os autores descreveram dois casos clínicos de
des mais jovens, com crises de artrite recorrente e condrocalcinose, em irmãos, com forma de apre-
início súbito, evoluindo frequentemente para ar- sentação pouco usual, com manifestações clínicas
tropatia crónica e deformante e a forma oligoarti- mimetizando uma artrite reumatóide. O diagnósti-
cular, de início mais tardio e insidioso, com uma co de CPPD e a pesquisa de cristais de pirofosfato
evolução e prognóstico mais benignos.2,6 de cálcio no líquido sinovial não deve pois ser esque-
O mecanismo subjacente às formas familiares cido no diagnóstico diferencial de uma poliartrite
está, na maioria dos casos, dependente duma mu- não esclarecida. Por outro lado, a sua confirmação
tação genética da síntese da proteína transmem- em doentes jovens deve levar a considerar a hipó-
branar ANKH (de transmissão autossómica domi- tese de se tratar de uma forma familiar.
nante, com penetrância incompleta), responsável
pela regulação da concentração de pirofosfato Correspondência para
Ana Catarina de Almeida Ambrósio Duarte Coelho
inorgânico.7,8 Estudos moleculares permitiram
Serviço de Reumatologia dos Hospitais da
identificar duas formas de CPPD familiar. A pri- Universidade de Coimbra
meira, ligada ao braço longo do cromossoma 8 e Praceta Mota Pinto, 3000 Coimbra
uma segunda, no braço curto do cromossoma 5 E-mail:catambrosio1@netcabo.pt
no entanto, casos houve em que nenhuma muta-
ção foi identificada, nomeadamente em famílias Referências
1. Terkeltaub R. Diseases associated with articular de-
na Tunísia.9 Por outro lado, estudos mais recentes
position of calcium pyrophosphate dihydrate and
revelam a presença de mutação no gene codifica- basic calcium phosphate crystals. In: Harris EDJr,
dor da ANKH em formas esporádicas de CPPD pa- Budd RC, Firenstein GS, Genovese MC, Sergent JS,
recendo, no entanto, tratar-se de polimorfismos Ruddy S, Sledge CB. Kelley’s Textbook of Rheumato-
diferentes dos das formas familiares, condicionan- logy. Philadelphia: Elsevier Saunders, 2005:1430-1445
do o aparecimento de diferentes fenótipos e graus 2. Balsa A, Martin-Mola E, Gonzalez T, Cruz A, Ojeda S,
de gravidade da doença.10 Gijon-Banos J. Familial articular chondrocalcinosis
O diagnóstico, que implica a demonstração de in Spain. Ann Rheum Dis 1990;49:531-535
3. Kohn N, Hughes RE, McCarty DJ, Faires JS. The signi-
cristais de CPPD no líquido ou tecido sinovial por
ficance of calcium phosphate crystal in synovial fluid
método definitivo (difracção de raio X ou análise of arthritic patients: the «pseudogout syndrome» II.
química) ou a identificação de cristais compatí- Ann Inter Med 1962;56:738–745
veis com CPPD na microscopia com luz polariza- 4. Fam AG. Calcium pyrophosphate crystal deposition
da associada a alterações radiológicas caracterís- disease and other crystal deposition diseases. Curr
ticas (calcificações ponteadas e lineares das fibro- Opin Rheumatol 1995;7:364-368
cartilagens e das cartilagens hialinas articulares), 5. Timms AE, Sathananthan R, Bradbury L, Athanasou
NA, Wordsworth BP, Brown MA. Genetic testing for
pode ser considerado como provável na presença
haemochromatosis in patients with chondrocalcino-
de alterações radiológicas características de con- sis. Ann Rheum Dis 2002;61:745-747
drocalcinose sem identificação de cristais compa- 6. Doherty M, Dieppe PA, Watt I. Pyrophosphate
tíveis com CPPD, como nos casos apresentados.11 arthropathy: a prospective study. Br J Rheumatol
A avaliação diagnóstica deve incluir também a pes- 1993;32:189-196
quisa de possíveis distúrbios metabólicos associa- 7. Williams CJ, Zhang Y, Timms A et al . Autosomal do-
dos.12 minant familial calcium disease is caused by mutati-
O tratamento assenta em medidas gerais como on in the transmembrane protein ANKH. Am J Hum
Genet 2002; 71:985-991
o uso de ortóteses e reabilitação funcional, e tera-
8. Beija I, Rtibi I, Touzi M, Zrour S, Younes M, Naceur B.
pêutica medicamentosa (analgésicos, AINE, Familial calcium pyrophosphate dihydrate depositi-
colchicina e corticóides intra articulares e sistémi- on disease. ATunisian kindred. Joint Bone Spine 2004;
cos). Nalguns casos pode ser necessário o recurso 71:401-408

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9. Netter P, Bardin T, Bianchi A, Richette P, Loeuille D. 13. Rosenthal AK, Ryan LM. Probenecid inhibits trans-
The ANKH gene and familial calcium pyrophosphate forming growth factor-beta 1 induced pyrophospha-
dehydrate deposition disease. Joint Bone Spine te elaboration by chondrocytes. J Rheumatol
2004;71:365-368 1994;21:896-900
10. Zhang Y, Johnson K, Russel G et al. Association of 14. Rothschild BM, Yakubov LE. Prospective six month,
sporadic chondrocalcinosis with a 4-basepair G-to-A double-blind trial of hydroxycloroquine treatment of
transition in the 5’-untranslated region of ANKH that calcium pyrophosphate deposition disease. Con-
promotes enhanced expression of ANKH protein and temp Ther 1997;23:327-331
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hosphate. Arthritis Rheum 2005;52:1110-1117 thotrexate as an alternative therapy for chronic calci-
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patient. Clin Rheumatol 1998; 17:242-245

ACR/ARHP Annual Scientific Meeting


EUA, San Francisco
24-29 de Outubro de 2008

IOF World Congress on Osteoporosis


Tailândia, Banguecoque
3-7 de Dezembro de 2008

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