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"Até 1 de Janeiro de 1959, Cuba era um protectorado norte-americano, lugar

de casinos e bordéis frequentados e financiados pela máfia e pelos fuzileiros


dos EUA, que chegaram ao desplante de porfanar os símbolos pátrios
Cubanos e a estátua do herói nacional. Antes da Revolução Cubana, a imensa
maioria da população do país viveu afundada na pobreza, dezenas de
milhares de crianças morriam todos os anos de doenças curáveis, os
camponeses não tinham terras, os professores não tinham escolas, e havia
milhares de desempregados e analfabetos. A atenção de qualidade para a
saúde, a educação e a cultura era previlégio de alguns poucos. O triunfo da
Revolução Cubana no dia 1º de Janeiro de 1959 significou para o povo
Cubano tornar realidade o ideário do escritor e herói José Marti, de viver
numa pátria onde a primeira lei fosse o culto à dignidade plena do homem.
Pela primeira vez, teve a oportunidade de gozar de todos os seus direitos, por
meio da construção de um sistema de justiça social, que escolheu de forma
livre e soberana, e que tem sabido defender por mais de 40 anos, apesar do
criminoso embargo económico, comercial e financeiro imposto pelo governo
dos EUA, e que é condenado de maneira sistemática pela Assembleia Geral
da ONU, a última vez pela esmagadora maioria de 179 votos. Acusar Cuba de
violar os direitos humanos é uma enorme infâmia. Cem por cento da
população tem acesso gratuito aos serviços de saúde. Há um médico para
cada 160 habitantes, e o melhor per capita mundial de enfermeiros,
professores e medalhas de ouro olímpicas. A taxa de mortalidade infantil em
Cuba é de 5,8 para cada mil nascidos vivos. Se a América Latina tivesse essa
taxa de mortalidade infantil,a cada ano seriam salvas 800.000 crianças. Em
Cuba o acesso á educação em todos os níveis é gratuito e não há
analfabetismo. As Universidades Cubanas são frequentadas por centenas de
milhares de cidadãos. No mundo, dormem nas ruas 200 milhões de crianças.
Nenhuma delas é cubana. Cem milhões de crianças de menos de 13 anos são
obrigadas a trabalhar para viver. Nenhuma delas é cubana. Mais de um
milhão de crianças são levadas à prostituição infantil e dezenas de milhares
têm sido vítimas do comércio de orgãos. Nenhuma delas é cubana. Trinta mil
crianças morrem diariamente no mundo de doenças como sarampo, malária,
diftria e pneumonia, assim como desnutrição. Nenhuma delas é cubana.
Dezenas de milhares de médicos cubanos têm levado saúde e esperança aos
mais longínquos recantos do mundo; milhares de professores cubanos
levaram seu saber e a luz do conhecimento a outras terras; dezenas de
milhares de jovens de mais de cem países formaram-se em Universidades
cubanas, e outros tantos estudam hoje como bolsistas em Cuba. As eleições
em Cuba são transparentes, os candidatos são propostos pelo povo, as urnas
são protegidas por crianças, a contagem dos votos é pública, e não há nem
sombra de fraude. O Partido não propõe candidatos nem os elege, porque em
Cuba, da própria base, é o povo que propõe e elege os que o representam. O
Partido em Cuba não é um partido eleitoral, é o partido de defesa da unidade,
da soberania, da dignidade e da independência; é o partido contra a
anexação. Que ninguém se engane. O que os EUA pretendem condenar com
a resolução contra Cuba na Comissão de Direitos Humanos da ONU não é a
violação dos direitos humanos, é o sistema político, económico e social que o
povo cubano escolheu de maneira livre, independente e soberana, e que não
é do agrado dos EUA. Precisamente por isso, o governo desse país autorizou
recentemente a disponibilização de 59 milhões de dólares para financiar uma
campanha contra Cuba, principalmente na América Latina e na Europa. Isso
pode explicar o recente aparecimento, em alguns meios de comunicação, de
certos artigos difamatórios contra Cuba."

Diferentemente do que ocorre no capitalismo, onde as desigualdades sociais


são imensas, o socialismo é um modo de organização social no qual existe
uma distribuição equilibrada de riquezas e propriedades, com a finalidade de
proporcionar a todos um modo de vida mais justo.

Sabe-se que as desigualdades sociais já faziam com que os filósofos


pensassem num meio de vida onde as pessoas tivessem situações de
igualdade, tanto em seus direitos como em seus deveres; porém, não é
possível fixarmos uma data certa para o início do comunismo ou do
socialismo na história da humanidade. Podemos, contudo, afirmar que ele
adquiriu maior evidência na Europa, mais precisamente em algumas
sociedades de Paris, após o ano de 1840 (Comuna de Paris).

Na visão do pensador e idealizador do socialismo, Karl Marx, este sistema


visa a queda da classe burguesa que lucra com o proletariado desde o
momento em que o contrata para trabalhar em suas empresas até a hora de
receber o retorno do dinheiro que lhe pagou por seu trabalho. Segundo ele,
somente com a queda da burguesia é que seria possível a ascensão dos
trabalhadores.

A sociedade visada aqui é aquela sem classes, ou seja, onde todas as


pessoas tenham as mesmas condições de vida e de desenvolvimento, com os
mesmos ganhos e despesas. Alguns países, como, por exemplo, União
Soviética (atual Rússia), China, Cuba e Alemanha Oriental adotaram estas
idéias no século XX. A mais significativa experiência socialista ocorreu após a
Revolução Russa de 1917, onde os bolcheviques liderados por Lênin,
implantaram o socialismo na Rússia.

Porém, após algum tempo, e por serem a minoria num mundo voltado ao
para o lucro e acúmulo de riquezas, passaram por dificuldades e viram seus
sistemas entrarem em colapso. Foi a União Soviética que iniciou este
processo, durante o governo de Mikail Gorbachov ( final de década de 1980),
que implantou um sistema de abertura econômica e política (Glasnost e
Perestroika) em seu país. Na mesma onda, o socialismo foi deixando de
existir nos países da Europa Oriental.

Atualmente, somente Cuba, governada por Fidel Castro, mantém plenamente


o sistema socialista em vigor. Mesmo enfrentando um forte bloqueio
econômico dos Estados Unidos, o líder cubano consegue sustentar o regime,
utilizando, muitas vezes, a repressão e a ausência de democracia.

Um Estado Socialista é uma incoerência já que o socialismo é um modo de


produção cuja característica principal é a ausência de classes sociais e
portanto de um estado, mas esse termo ficou erronamente vinculados aos
países que se autodenominaram socialistas -emboras estes tenham adotado
o capitalismo de Estado - e que adotam o regime de coletivização ou
propriedade estatal das empresas, total ou parcialmente. Todos esses países
adotaram o sistema republicano e, destes, muitos foram governados sob
regime de partido único.

Atualmente, os Estados que conservam total ou parcialmente estas


características são: República Popular da China, a República de Cuba, a
República Democrática Popular da Coréia, a República Democrática Popular
Laoana e a República Socialista do Vietnã.

Também se emprega o nome Estado comunista, usado pela imprensa


capitalista durante a Guerra Fria em referência ao sistema de partido único e
o governo do Partido Comunista. Esta denominação é em realidade um
oxímoro, posto que a teoria marxista almeja que no socialismo o Estado
deixaria de existir e o comunismo seria a fase mais avançada do socialismo.
Quase todos estes Estados destacaram seu caráter socialista em seu nome
oficial e quatro dos cinco que hoje existem continuam fazendo. Assim, muitos
destes estados contêm os adjetivos popular, socialista e democrático em sua
denominação. Existem também estados que contêm estes termos em seu
nome embora não tenham adotado esse sistema, como a República
Democrática Socialista do Sri Lanka e a República Democrática Popular da
Argélia.

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