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DIREITO CONSTITUCIONAL

Professor: Francion Santos

AULAS 05, 06 e 07 – DIREITOS SOCIAIS, DIREITOS DE NACIONALIDADE e DIREITOS POLÍTICOS.

I) DIREITOS SOCIAIS

1) FUNDAMENTOS CONSTITUCIONAIS

Ordem social e direitos sociais: a CF/88 traz um capítulo próprio dos direitos sociais e, bem distanciado deste, um título
especial sobre a ordem social, não ocorrendo uma separação radical, como se os direitos sociais não fossem algo ínsito na
ordem social; o art. 6º diz que: “São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a
segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta
Constituição.”; esta forma é dada precisamente no título da ordem social, onde trata dos mecanismos e aspectos
organizacionais desses direitos.

Direitos sociais e direitos econômicos: a Constituição inclui o direito dos trabalhadores como espécie de direitos sociais, e o
trabalho como primado básico da ordem social (arts. 7º e 193); o direito econômico tem uma dimensão institucional, enquanto
os sociais constituem forma de tutela pessoal; o direito econômico é a disciplina jurídica de atividades desenvolvidas nos
mercados, visando a organizá-los sob a inspiração dominante do interesse social; os sociais disciplinam situações objetivas,
pessoais ou grupais de caráter concreto.

Conceito de direitos sociais: são prestações positivas proporcionadas pelo Estado direta ou indiretamente, enunciadas em
normas constitucionais, que possibilitam melhores condições de vida aos mais fracos, direitos que tendem a realizar a
equalização de situações sociais desiguais.

Classificação dos direitos sociais: à vista do Direito positivo, e com base nos arts. 6º a 11, são agrupados em 5 classes:

a) direitos sociais relativos ao trabalhador;


b) relativos à seguridade, compreendendo os direitos à saúde, à previdência e assistência social;
c) relativos à educação e cultura;
d) relativos à família, criança, adolescente e idoso;
e) relativos ao meio ambiente; há porém uma classificação dos direitos sociais do homem como produtor e como consumidor.

2) DIREITOS SOCIAIS RELATIVOS AOS TRABALHADORES

Espécies de direitos relativos aos trabalhadores: são de duas ordens: a) os direitos em suas relações individuais de
trabalho (art. 7º); b) direitos coletivos dos trabalhadores (arts. 9º a 11).

Direitos dos Trabalhadores

Destinatários: o art. 7º relaciona os direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, mas seu parágrafo único, recentemente
alterado pela Emenda Constitucional nº 72/2013, assegura à categoria dos trabalhadores domésticos uma série de direitos.
Vale tecer alguns comentários acerca das novas regras constitucionais no tocante aos empregados domésticos.

Dos Empregados Domésticos

Antes da Emenda Constitucional nº 72/2013, o § único do art. 7º, da CF/88, assegurava os seguintes direitos:

IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua
família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes
periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;
VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;
VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;
XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;
XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;
XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;
XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei;
XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei;
XXIV - aposentadoria;

Com a nova emenda, a partir de 02.04.2013 o parágrafo único do art. 7º da CF/88 acresceu outros incisos ao referido
dispositivo, que passou a ter a seguinte redação:

Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X,
XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e
observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de
trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à
previdência social.

Diante desse dispositivo, acrescentaram-se, portanto, os seguintes direitos no rol dos direitos constitucionais dos trabalhadores

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domésticos, que possuem aplicabilidade imediata:

VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;
X - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa;
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de
horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;
XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal;
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;
XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho;

Além desse rol, a nova redação do parágrafo único do art. 7º trouxe alguns direitos que não foram aplicados de imediato, uma
vez que dependiam de regulamentação infraconstitucional. São eles:

I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá
indenização compensatória, dentre outros direitos;
II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;
III - fundo de garantia do tempo de serviço;
IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;
XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei;
XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas;
XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado,
quando incorrer em dolo ou culpa;

Obs.: A Lei Complementar nº 150, de 1º de junho de 2015, dispõe sobre o contrato dos trabalhadores domésticos.

Segue abaixo os direitos que foram regulamentados:

a) Registro: o empregado doméstico é caracterizado quando trabalho mais de dois dias na semana em uma mesma
residência. O contrato de experiência poderá ter prazo inferior a 45 dias.

b) Jornada de trabalho: apesar de já estar devidamente assegurada quando da promulgação da EC. 72/2013, a jornada de
trabalho também veio estabelecida de forma expressa na Lei das domésticas. Assim, a jornada de trabalho será de 8 (oito)
horas por dia e 44 (quarenta e quatro) horas semanais. Há a possibilidade de optar pelo regime de 12 (doze) horas de trabalho
seguidas por 36 (trinta e seis) horas de descanso. O intervalo para almoço pode ser de uma ou duas horas. Em acordo com o
empregador, o empregado pode optar pelo intervalo de meia hora.

c) Adicional noturno: o empregado doméstico passa a ter direito a adicional noturno de 20% nas jornadas de trabalho entre
às 22h e às 5h.

d) Hora extra: as 40 (quarenta) primeiras horas extras terão de ser pagas em dinheiro. As demais podem ser compensadas
com folga ou redução de jornada de trabalho no prazo de até um ano.

e) Contribuições: o governo criou o Super Simples Doméstico, uma forma de tributação que inclui todas as contribuições que
o empregador tem de arcar. De acordo com o art. 34 da LC 150/2015:

Art. 34. O Simples Doméstico assegurará o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, dos
seguintes valores:
I - 8% (oito por cento) a 11% (onze por cento) de contribuição previdenciária, a cargo do segurado empregado doméstico,
nos termos do art. 20 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991;
II - 8% (oito por cento) de contribuição patronal previdenciária para a seguridade social, a cargo do empregador
doméstico, nos termos do art. 24 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991;
III - 0,8% (oito décimos por cento) de contribuição social para financiamento do seguro contra acidentes do trabalho;
IV - 8% (oito por cento) de recolhimento para o FGTS;
V - 3,2% (três inteiros e dois décimos por cento), na forma do art. 22 desta Lei; e
VI - imposto sobre a renda retido na fonte de que trata o inciso I do art. 7º da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988,
se incidente.

e) Indenização por demissão: a alíquota de 3,2% do salário do doméstico é recolhido em uma espécie de fundo separado do
FGTS. Essa multa poderá ser sacada quando o empregado for demitido sem justa causa.

f) Férias: o empregado tem direito a 30 (trinta) dias de férias, que podem ser divididos em dois períodos ao longo de um ano.
Um dos períodos deve ser de no mínimo 14 (quatorze) dias.

g) Benefícios:

 Seguro desemprego poderá ser pago durante o período máximo de três meses;
 Licença-maternidade de 120 dias;
 Auxílio-transporte pode ser por meio de “vale” ou em espécie;
 Aviso-prévio será pago proporcionalmente ao tempo trabalhado.

h) Salário-família: o empregado terá direito ao salário-família, que é um valor pago para cada filho até a idade de 14 anos e
para os inválidos de qualquer idade. O trabalhador com renda de até R$ 859,88 ganha R$ 44,09 por dependente que se

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enquadre na regulamentação. Acima desse valor até R$ 1.292,43 o benefício é de R$ 31,07 por filho 1.

Importante: Mesmo com o advento da EC 72/2013 não são garantidos aos empregados domésticos todos os direitos previstos
no rol do art. 7º, da CF.

Segue um macete básico para você identificar os direitos sociais não reconhecidos aos trabalhadores domésticos:
“PROIBIÇÃO PRA JORNADA INSALUBRE é IGUAL PIPA PRO AUTO”.

1 - PROIBIÇÃO de distinção de trabalho manual, técnico e intelectual;


2 - PRAzo prescricional 2 pra 5;
3 - JORNADA de seis horas ininterruptas com revezamento
4 - INSALUBRidade, Penosidade e Periculosidade;
5 - IGUALdade entre trabalhador permanente e avulso
6 - PIso Salarial;
7 - PArticipação nos lucros;
8 - PROteção do mercado de trabalho da mulher e;
9 - proteção em face da AUTOmação;

3) DOS DIREITOS SOCIAIS PREVISTOS NO ART. 7º DA CF/88

Direitos reconhecidos: são direitos dos trabalhadores os enumerados nos incisos do art. 7º, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social; temos assim direitos expressamente enumerados e direitos simplesmente previstos.

Direito ao trabalho e garantia do emprego: o art. 6º define o trabalho como direito social, mas nem ele nem o art. 7º trazem
norma expressa conferindo o direito ao trabalho; este sobressai do conjunto de normas sobre o trabalho; no art. 1º, IV, declara
que o País tem como fundamento, entre outros, os valores sociais do trabalho; o 170 estatui que a ordem econômica funda-se
na valorização do trabalho; o 193 dispõe que a ordem social tem como base o primado do trabalho. A garantia de emprego
significa o direito de o trabalhador conservar sua relação de emprego contra despedida arbitrária ou sem justa causa, prevendo
uma indenização compensatória, caso ocorra essa hipótese (art. 7º, I).

Direitos sobre as condições de trabalho: as condições dignas de trabalho constituem objetivos dos direitos dos
trabalhadores; por meio delas é que eles alcançam a melhoria de sua condição social (art. 7º, caput); a Constituição não é o
lugar para se estabelecerem as condições das relações de trabalho, mas ela o faz, visando proteger o trabalhador, quanto a
valores mínimos e certas condições de salários (art. 7º, IV a X), e, especialmente para assegurar a isonomia material (XXX a
XXXII e XXXIV), garantir o equilíbrio entre o trabalho e descanso (XIII a XV e XVII a XIX), a duração do trabalho normal não
superior a 8 (oito) horas diárias e 44 (quarenta e quatro) semanais, facultada a compensação de horários e a redução da
jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho (XIII); jornada de 6 (seis) horas para o trabalho realizado em
turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva (XIV).

Direitos relativos ao salário: quanto à fixação, a CF oferece várias regras e condições, tais como: salário mínimo, piso
salarial, salário nunca inferior ao mínimo, décimo terceiro salário, renumeração do trabalho noturno superior à do diurno,
determinação que a renumeração da hora extra seja superior no mínimo 50% a do trabalho normal, salário-família, respeito ao
princípio da isonomia salarial e o adicional de insalubridade; quanto à proteção do salário, possui dois preceitos específicos:
irredutibilidade do salário (inciso VI), e a proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa (inciso X).

Direitos relativos ao repouso e à inatividade do trabalhador: a Constituição assegura o repouso semanal renumerado, o
gozo de férias anuais, a licença a gestante e a licença-paternidade (incisos XV e XVII a XIX).

Proteção dos trabalhadores: a CF ampliou as hipóteses de proteção, a primeira na ordem do art. 7º que aparece é a do
inciso XX: proteção ao mercado de trabalho da mulher; a segunda é a do inciso XXII, forma de segurança do trabalho; a
terceira do inciso XXVII, prevê a proteção em face da automação, na forma da lei; a quarta é a do inciso XXVIII, que estabelece
o seguro contra acidentes de trabalho; cabe observar que os dispositivos que garantem a isonomia e não discriminação (XXX a
XXXII) também possuem uma dimensão protetora do trabalhador.

Direitos relativos aos dependentes do trabalhador: o da maior importância social é o direito previsto no inc. XXV, do art.7º,
pelo qual se assegura assistência gratuita aos filhos e dependentes do trabalhador desde o nascimento até 5 (cinco) anos de
idade em creches e pré-escolas.

Participação nos lucros e cogestão: diz-se que é direito dos trabalhadores a participação nos lucros, ou resultados,
desvinculada da renumeração, e, excepcionalmente, a participação na gestão da empresa, conforme definido em lei (art. 7º,
XI); o texto fala em participação nos lucros, ou resultados; são diferentes; resultados, consistem na equação positiva ou
negativa entre todos os ganhos e perdas; lucro bruto é a diferença entre a receita líquida e custos de produção dos bens e
serviços da empresa; a participação na gestão da empresa só ocorrerá quando a coletividade trabalhadora da empresa, por si
ou por uma comissão, um conselho, um delegado ou um representante, fazendo parte ou não dos órgãos diretivos dela,
disponha de algum poder de codecisão ou pelo menos de controle.

4) DIREITOS COLETIVOS DOS TRABALHADORES

Liberdade de associação ou sindical: são mencionados no art. 8º, dois tipos de associação: a profissional e a sindical; a
diferença é que a sindical é uma associação profissional com prerrogativas especiais, tais como: defender os direitos e

1 Portaria MF nº 8, de 13 de janeiro de 2017, disponível em <http://www.normaslegais.com.br/legislacao/portaria-mf-


8-2017.htm>

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interesses coletivos ou individuais da categoria, participar das negociações coletivas, eleger ou designar representantes da
respectiva categoria, impor contribuições; já a associação profissional não sindical se limita a fins de estudo, defesa e
coordenação dos interesses econômicos e profissionais de seus associados. A Constituição contempla e assegura amplamente
a liberdade sindical em todos os seus aspectos; a liberdade sindical implica efetivamente: a liberdade de fundação de sindicato,
a liberdade de adesão sindical, a liberdade de atuação e a liberdade de filiação. A participação dos sindicatos nas negociações
coletivas de trabalho é obrigatória, por força do art. 8º, VI. O inciso IV, do referido artigo autoriza a assembleia geral a fixar a
contribuição sindical que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, independente da contribuição
prevista em lei. (arts. 578 a 610 da CLT).

É importante destacar que temos duas espécies de contribuições previstas:

a) Contribuição CONFEDERATIVA: fixada pela assembleia geral - somente para filiados - serve para custeio do sistema
federativo;
b) Contribuição SINDICAL: instituída por Lei - natureza tributária - aplicável a todos os trabalhadores (filiados ou não ao
sindicado).

Sobre a pluralidade ou unicidade sindical, a CF adotou a unicidade, que conforme o art. 8º, II: “II - é vedada a criação de mais
de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base
territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um
Município”.

Direito de greve: a Constituição assegurou o direito de greve, por si própria (art. 9º); não o subordinou a eventual previsão em
lei (contudo, a Lei nº 7.783/1989 regulamenta o exercício de greve); greve é o exercício de um poder de fato dos trabalhadores
com o fim de realizar uma abstenção coletiva do trabalho subordinado.

Direito de substituição processual: consiste no poder que a Constituição conferiu aos sindicatos de ingressar em juízo na
defesa de direitos e interesses coletivos e individuais da categoria.

Direito de participação laboral: é direito coletivo de natureza social (art. 10), segundo o qual é assegurada a participação dos
trabalhadores e empregadores nos colegiados dos órgãos públicos em que seus interesses profissionais ou previdenciários
sejam objeto de discussão.

Direito de representação na empresa: está consubstanciado no art. 11, segundo o qual, nas empresas de mais de 200
empregados, é assegurada a eleição de um representante destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento
direto com os empregadores.

QUESTÕES DE CONCURSOS

1) (FCC - 2014 - TCE-PI - Auditor Fiscal de Controle Externo) Os direitos sociais dos trabalhadores compreendem seu direito
de filiação a entidades sindicais, que
a) não representam os membros aposentados da categoria profissional ou econômica, os quais são excluídos das eleições
para a diretoria dos sindicatos.
b) podem estabelecer por meio de suas assembleias gerais, além das contribuições de natureza tributária previstas em lei,
contribuição para custeio do sistema confederativo.
c) devem observar o princípio da unicidade, que veda a constituição de mais de uma organização sindical, na mesma base
territorial, que poderá ser inferior à área de um município.
d) são livremente constituídas e organizadas, sem possibilidade de interferência do Estado, salvo para a aprovação de seus
estatutos.
e) podem participar, desde que convocadas pela Justiça do Trabalho, das negociações coletivas de trabalho.

2) (FCC - 2014 - TCE-PI - Auditor Fiscal de Controle Externo) Considere as seguintes hipóteses: a Lei “A” exige autorização do
Estado mediante ato administrativo vinculado para a fundação de sindicato, bem como a obrigatoriedade dos sindicatos
apresentarem semestralmente relatório pormenorizado da administração interna, contendo os principais atos de gestão. Neste
caso, a Lei “A”
a) afronta a Constituição Federal, uma vez que lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato,
ressalvado o registro no órgão competente, porém permite ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização
sindical.
b) afronta a Constituição Federal, uma vez que a lei poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, mas é
vedada ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical.
c) afronta a Constituição Federal, uma vez que lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato,
ressalvado o registro no órgão competente, bem como é vedada ao Poder Público a interferência e a intervenção na
organização sindical.
d) não afronta a Constituição Federal, uma vez que a lei poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato,
bem como o Poder Público poderá interferir na organização sindical.
e) só afronta a Constituição Federal quando prevê a apresentação semestral de relatório de administração, uma vez que o
referido relatório deverá ser apresentado anualmente, segundo preconizado na Carta Magna a respeito da organização
sindical.

3) (FCC - 2014 - Prefeitura de Recife - PE - Procurador) A Emenda Constitucional nº 72, promulgada em 2 de abril de 2013,
tem por finalidade estabelecer a igualdade de direitos entre os trabalhadores domésticos e os demais trabalhadores urbanos e
rurais. Nos termos de suas disposições, a Emenda
a) determinou a extensão ao trabalhador doméstico, dentre outros, dos direitos à remuneração do serviço extraordinário

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superior, no mínimo, em cinquenta por cento a do normal e à proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos
específicos.
b) instituiu vedação ao legislador para conferir tratamento diferenciado aos trabalhadores domésticos, em relação aos
trabalhadores urbanos e rurais.
c) não determinou a extensão ao trabalhador doméstico, dentre outros, dos direitos à proteção em face da automação e à
proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos.
d) determinou a extensão ao trabalhador doméstico, dentre outros, dos direitos à proteção em face da automação e ao piso
salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho.
e) não determinou a extensão ao trabalhador doméstico, dentre outros, dos direitos à remuneração do serviço extraordinário
superior, no mínimo, em cinquenta por cento a do normal e ao piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do
trabalho.

4) ( ) ( CESPE - 2014 - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo - Consultor Legislativo Área V).No que se refere a
direitos sociais individuais e coletivos dos trabalhadores, julgue o seguinte item.
A jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento poderá ser aumentada ou reduzida
mediante negociação coletiva.

5) ( ) ( CESPE - 2014 - MDIC - Agente Administrativo). Com referência à CF, aos direitos e garantias fundamentais, à
organização político-administrativa, à administração pública e ao Poder Judiciário, julgue os itens subsecutivos.
A CF prevê o direito de greve na iniciativa privada e determina que cabe à lei definir os serviços ou atividades essenciais e
dispor sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade

6) (FCC - 2012 - INSS - Perito Médico Previdenciário). São direitos sociais, segundo rol expresso contido na Constituição
Federal:
a) a educação, a alimentação e a moradia.
b) a saúde, o lazer e a felicidade.
c) o trabalho, a segurança e a propriedade.
d) a vida, a liberdade e o trabalho.
e) a saúde, a alimentação e a felicidade.

7) ( ) (CESPE - 2015 - TCU - Técnico de Controle Externo). Ao trabalhador doméstico são garantidos todos os direitos
previstos no art. 7.º da CF.

8) ( ) (CESPE - 2015 - TCU - Técnico de Controle Externo - atualizada). Os direitos sociais, de estatura constitucional,
correspondem aos chamados direitos de segunda geração. Entre esses direitos, incluem-se a educação, a saúde, a
alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância e a
assistência aos desamparados.

9) ( ) (CESPE - 2015 - TCU - Técnico de Controle Externo). Em capítulo próprio da Constituição Federal, é apresentado o rol
de todos os direitos sociais a serem considerados no texto constitucional.

10) ( ) (CESPE - 2015 - FUB – Assistente em administração). Julgue os itens seguintes, com relação aos direitos sociais e
políticos. As ações afirmativas do Estado na área da educação visam garantir o direito social do cidadão, direito fundamental de
segunda geração, e assegurar a isonomia material.

11) ( ) (CESPE - 2015 - FUB – Assistente em administração). Julgue os itens seguintes, com relação aos direitos sociais e
políticos. Os direitos sociais impõem deveres ao Estado que assegurem ao cidadão condições mínimas para uma vida digna,
independentemente da existência de recursos públicos para custeio; assim, autoriza-se a livre invasão da atividade
administrativa pelo Poder Judiciário para efetivação daqueles direitos, fenômeno conhecido como judicialização de políticas
públicas.

12) ( ) (CESPE - 2015 - DPU – Defensor Público). No tocante aos direitos e garantias fundamentais, julgue o próximo item. A
CF, ao garantir o direito social à alimentação adequada, impõe que o poder público implemente políticas e ações que se façam
necessárias para promover e garantir a segurança alimentar e nutricional da população.

13) ( ) (CESPE - 2015 – DPE/PE – Defensor Público). Em relação à efetivação dos direitos sociais, julgue o item a seguir.
Conforme jurisprudência do STJ, o juiz pode determinar o bloqueio de verbas públicas para garantir o fornecimento de
medicamentos.

14) ( ) (CESPE - 2015 – DPE/PE – Defensor Público). Em relação à efetivação dos direitos sociais, julgue o item a seguir. De
acordo com o entendimento do STF, é inadmissível que o Poder Judiciário disponha sobre políticas públicas de segurança,
mesmo em caso de persistente omissão do Estado, haja vista a indevida ingerência em questão, que envolve a
discricionariedade do Poder Executivo.

15) ( ) (CESPE - 2015 - FUB – Enfermeiro do Trabalho). No que diz respeito a direitos sociais relacionados ao trabalho, julgue
o item a seguir. A realização de trabalho noturno, perigoso ou insalubre por menor de dezoito anos de idade é permitida desde
que o empregador pague a esse trabalhador adicional pecuniário.

GABARITO

1) Alternativa “B” 4) Certo 7) Errado 10) Certo 13) Certo


2) Alternativa “C” 5) Certo 8) Certo 11) Errado 14) Errado
3) Alternativa “C” 6) Alternativa “A” 9) Errado 12) Certo 15) Errado

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II) DIREITO DE NACIONALIDADE

Conceito de Nacionalidade: segundo Pontes de Miranda, nacionalidade é o vínculo jurídico-político de Direito Público interno,
que faz da pessoa um dos elementos componentes da dimensão pessoal do Estado; no Direito Constitucional vigente, os
termos nacionalidade e cidadania, ou nacional e cidadão, têm sentido distinto; nacional é o brasileiro nato ou naturalizado;
cidadão qualifica o nacional no gozo dos direitos políticos e os participantes da vida do Estado.

Natureza do direito de nacionalidade: os fundamentos sobre a aquisição da nacionalidade é matéria constitucional, mesmo
naqueles casos em que ela é considerada em textos de lei ordinária.

Nacionalidade primária e nacionalidade secundária: a primária resulta de fato natural – o nascimento. Já a secundária é a
que se adquire por fato voluntário, depois do nascimento.

Modos de aquisição de nacionalidade: são dois os critérios para a determinação da nacionalidade primária:

a) critério de sangue, se confere a nacionalidade em função do vínculo de sangue reputando-se os nacionais ou dependentes
de nacionais;
b) o critério de origem territorial, pelo qual se atribui a nacionalidade a quem nasce no território do Estado de que se trata.

Os modos de aquisição da nacionalidade secundária dependem da vontade:

a) do indivíduo;
b) do Estado.

O polipátrida e o “heimatlos”:

a) Polipátrida é quem tem mais de uma nacionalidade, o que acontece quando sua situação de nascimento se vincula aos dois
critérios de determinação de nacionalidade primária;

b) Heimatlos ou apátridas, consiste na situação da pessoa que, dada a circunstância de nascimento, não se vincula a nenhum
daqueles critérios, que lhe determinariam uma nacionalidade; geram um conflito de nacionalidade, que pode ser positivo ou
negativo.

1) - DIREITO DE NACIONALIDADE BRASILEIRA

Fonte constitucional do direito de nacionalidade: estão previstos no art. 12 da Constituição; só esse dispositivo diz quais
são os brasileiros, distinguindo-se em 2 grupos, com consequências jurídicas relevantes: os brasileiros natos (art. 12, I), e os
brasileiros naturalizados (art. 12, II).

A) Os Brasileiros Natos:

O art. 12, I, dá os critérios e pressupostos para que alguém seja considerado brasileiro nato, revelando 3 situações definidoras
de nacionalidade primária no Brasil, são elas:

a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço
de seu país;

b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República
Federativa do Brasil;

c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira
competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a
maioridade, pela nacionalidade brasileira;

B) Os Brasileiros Naturalizados:

O art. 12, II, prevê o processo de naturalização, só reconhecendo a naturalização expressa, aquela que depende de
requerimento do naturalizando, e compreende duas classes:

a) Ordinária: é a concedida ao estrangeiro residente no país, que preencha os requisitos previstos na lei de
naturalização, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e
idoneidade moral (art. 12, I, a);

b) Extraordinária: é reconhecida aos estrangeiros de qualquer nacionalidade, residente no Brasil há mais de 15 anos
ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.(art. 12, I, b)

Condição jurídica do brasileiro nato: essa condição dá algumas vantagens em relação ao naturalizado, como a possibilidade
de exercer todos os direitos conferidos no ordenamento pátrio, observados os critérios para isso, mas também ficam sujeitos
aos deveres impostos a todos. Nos termos do art. 12, § 2º da CF/88, a lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros
natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição.

São privativos de brasileiro nato os cargos:

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I - de Presidente e Vice-Presidente da República;
II - de Presidente da Câmara dos Deputados;
III - de Presidente do Senado Federal;
IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;
V - da carreira diplomática;
VI - de oficial das Forças Armadas.
VII - de Ministro de Estado da Defesa

Condição jurídica do brasileiro naturalizado: as limitações aos brasileiros naturalizados são as previstas nos art. 12, § 3º;
art. 89, inciso VII; art. 5º, inciso LI; e art. 222.

Perda de nacionalidade brasileira: perde a nacionalidade o brasileiro que:

a) tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;

b) adquirir outra nacionalidade (art. 12, § 4º), salvo nos casos de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei
estrangeira; e imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente no Estado estrangeiro, como
condição para permanência em seu território ou para exercício de direitos civis.

Reaquisição da nacionalidade brasileira: salvo se o cancelamento for feito em ação rescisória, aquele que teve a
naturalização cancelada nunca poderá recuperar a nacionalidade brasileira perdida; o que a perdeu por naturalização
voluntária poderá readquiri-la, por decreto do Presidente, se estiver domiciliado no Brasil (Lei 818/49, art. 36); cumpre-se notar
que a reaquisição da nacionalidade opera a partir do decreto que a conceder, não tendo efeito retroativo, apenas recupera a
condição que perdera.

2) CONDIÇÃO JURÍDICA DO ESTRANGEIRO NO BRASIL

O estrangeiro: reputa-se estrangeiro no Brasil, quem tenha nascido fora do território nacional que, por qualquer forma prevista
na Constituição, não adquira a nacionalidade brasileira.

O Português Equiparado: § 1º do art. 12 da CF/88 assegura aos portugueses com residência permanente no País, caso
exista reciprocidade em favor de brasileiros lá em Portugal, os mesmos direitos inerentes aos brasileiros, salvo os casos
previstos na própria Constituição Federal.

Locomoção no território nacional: a liberdade de locomoção no território nacional é assegurada a qualquer pessoa (art. 5º,
XV); a lei condiciona o direito de qualquer pessoa entrar no território nacional, nele permanecer ou dele sair, só ou com seus
bens (Lei 6815/80, alterada pela Lei 6964/81).

Entrada: satisfazendo as condições estabelecidas na lei, obtendo o visto de entrada, conforme o caso, não o concedendo aos
menores de 18 anos, nem a estrangeiros nas situações enumeradas no art. 7º da referida lei; o visto não cria direito subjetivo,
mas mera expectativa de direito;

Permanência: estada sem limitação de tempo, assim que obtenha o visto para fixar-se definitivamente;

Saída: pode deixar o território com o visto de saída.

Aquisição e gozo dos direitos civis: o princípio é o de que a lei não distingue entre nacionais e estrangeiros quanto à
aquisição e ao gozo dos direitos civis (CC, art. 3º); porém, existem limitações aos estrangeiros estabelecidas na Constituição,
de sorte que podermos asseverar que eles só não gozam dos mesmos direitos assegurados aos brasileiros quando a própria
Constituição autorize a distinção. Ex.: arts. 190, 172, 176,§ 1º, 222, 5º, XXXI, 227, § 5º)

Gozo dos direitos individuais e sociais: é assegurado aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida,
a liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, esse com restrições; quanto aos sociais, ela não assegura, mas
também não restringe.

Não aquisição de direitos políticos: os estrangeiros não adquirem direitos políticos (art. 14, § 2º).

Asilo político: a Constituição prevê a concessão do asilo político sem restrições, considerando como um dos princípios que
regem as relações internacionais do Brasil (art. 4º, X); consiste no recebimento de estrangeiros no território nacional, a seu
pedido, sem os requisitos de ingresso, para evitar punição ou perseguição no seu país por delito de natureza política ou
ideológica.

Extradição: Esta figura só se aplica quando o estrangeiro comete crime anteriormente à sua entrada no país, sendo que a
extradição deverá tratar deste mesmo ilícito. Em geral, os governos aceitam extraditar estrangeiros quando há leis recíprocas
entre o país requerente e o país onde se encontra o estrangeiro. Pode haver, porém, entendimentos entre os dois lados e
prosseguir-se com a extradição sem a necessidade de tratado. O brasileiro naturalizado (nunca o nato) pode ser extraditado
por crime cometido anteriormente à sua naturalização e quando se tratar de crime relacionado ao tráfico de drogas. O
estrangeiro em geral pode ser extraditado, com exceção apenas de crimes de opinião ou políticos. A extradição não impede o
retorno do estrangeiro ao Brasil.

Expulsão: é passível de expulsão o estrangeiro que, de qualquer forma, atentar contra a segurança nacional, a ordem política
ou social, a tranquilidade ou moralidade pública e a economia popular, ou cujo procedimento o torne nocivo à convivência e aos

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interesses nacionais, entre outros casos previstos em lei. Existem outras possibilidades de expulsão previstas no Estatuto do
Estrangeiro, tais como: fraude para obter entrada ou permanência no Brasil, recusar-se a se retirar do território brasileiro
quando ordenado, por ter entrado nele irregularmente, entregar-se à vadiagem ou mendicância ou ainda desrespeitar proibição
estabelecida em lei especialmente para estrangeiro. O Estatuto do Estrangeiro afirma que caberá exclusivamente ao
Presidente da República resolver sobre a conveniência e a oportunidade da expulsão ou de sua revogação (art. 66). Assim, a
expulsão ou a sua revogação deverá ser feita por meio de decreto e o estrangeiro expulso somente poderá retornar ao Brasil
se o decreto que o expulsou for revogado por outro decreto.

Deportação: é instrumento adequado para expelir estrangeiro que tenha entrado no território nacional de modo irregular,
clandestino ou ainda daquele que tenha entrado de modo regular, mas, cuja situação dentro de território nacional tenha se
tornado irregular.

QUESTÕES DE CONCURSOS

1) (FCC - 2014 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Tecnologia da Informação). Salomé nasceu em Portugal quando
sua mãe, brasileira, cursava doutorado na Universidade de Coimbra. O pai de Salomé é português. Quanto à sua
nacionalidade, Salomé
a) jamais poderá adquirir a nacionalidade brasileira.
b) adquirirá a nacionalidade brasileira desde que venha a residir no Brasil antes de completar 18 anos.
c) poderá ser brasileira naturalizada, jamais nata.
d) somente poderia adquirir a nacionalidade brasileira se sua mãe estivesse a serviço do Brasil, na época do seu nascimento.
e) poderá optar pela nacionalidade brasileira, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, se vier a residir no Brasil.

2) (FCC - 2014 - TCE-RS - Auditor Público Externo - Engenharia Civil - Conhecimentos Básicos) - Analista Judiciário -
Tecnologia da Informação) Sicrano, filho de mãe brasileira e pai egípcio, nascido durante período em que seus pais eram
estudantes universitários na França, veio, após a maioridade, a residir no Brasil, onde pretende viver pelo resto de sua vida.
Nos termos da Constituição da República, Sicrano
a) somente seria considerado brasileiro nato se, quando de seu nascimento, sua mãe, que era brasileira, estivesse no exterior
a serviço da República Federativa do Brasil.
b) poderá vir a ser brasileiro naturalizado, se efetivamente residir no país por até quinze anos ininterruptos, desde que requeira
a nacionalidade brasileira.
c) é considerado brasileiro naturalizado, desde o momento em que fixou residência no país, já que é filho de mãe brasileira,
estando sujeito, contudo, a extradição, na hipótese de cometimento de crime comum a partir de então.
d) será considerado brasileiro nato, se optar, a qualquer tempo, pela nacionalidade brasileira, caso em que não estará sujeito a
extradição, nem mesmo na hipótese de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes.
e) somente seria considerado brasileiro nato se, quando de seu nascimento, houvesse sido registrado em repartição brasileira
competente.

3) ( ) (CESPE - 2015 - PC-AL - Escrivão de Polícia). O brasileiro naturalizado poderá ser extraditado em caso de crime
comum, ainda que praticado após a naturalização.

4) ( ) (CESPE - 2015 - TJ-DF - Técnico Judiciário - Área Administrativa). Conforme disposição da CF, será brasileiro nato o
filho, nascido em Paris, de mulher alemã e de embaixador brasileiro que esteja a serviço do governo brasileiro naquela cidade
quando do nascimento do filho.

5) ( ) (CESPE - 2015 - TJ-RR - Analista Judiciário - Área Judiciária). A nacionalidade primária ou originária é aquela que
resulta do status de brasileiro naturalizado.

6) ( ) (CESPE - 2015 - PM-AL - Soldado Combatente da Polícia Militar). É privativo de brasileiro nato, segundo a CF, o cargo
de oficial das Forças Armadas.

7) ( ) (IESES - 2015 - TJ-RN - Titular de Serviços de Notas e de Registros). Será declarada a perda da nacionalidade do
brasileiro que adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira
ou imposição de naturalização, pela norma estrangeira.

8) (FCC - 2014 - TRT - 16ª REGIÃO (MA) - Analista Judiciário - Área Administrativa) Pietro, nascido na Itália, naturalizou-se
brasileiro no ano de 2012. No ano de 2011, Pietro acabou cometendo um crime de roubo, cuja autoria foi apurada apenas no
ano de 2013, sendo instaurada a competente ação penal, culminando com a condenação de Pietro, pela Justiça Pública, ao
cumprimento da pena de 05 anos e 04 meses de reclusão, em regime inicial fechado, por sentença transitada em julgado.
Neste caso, nos termos estabelecidos pela Constituição federal, Pietro
a) não poderá ser extraditado, tendo em vista a quantidade de pena que lhe foi imposta pelo Poder Judiciário.
b) não poderá ser extraditado, pois o crime foi cometido antes da sua naturalização.
c) poderá ser extraditado.
d) não poderá ser extraditado, pois não cometeu crime hediondo ou de tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afim.
e) não poderá ser extraditado, pois a sentença condenatória transitou em julgado após a naturalização.

9) (FCC - 2014 - TRT - 16ª REGIÃO (MA) - Analista Judiciário - Área Administrativa) Pedro, cidadão brasileiro e empregado
público da Petrobras S/A, pessoa jurídica de direito privado, reside no Equador, onde trabalha em refinaria da sociedade de
economia mista brasileira. Lá conhece Consuelo, cidadã mexicana, com quem tem um filho, José, nascido em solo
equatoriano. Nesse caso, José,
I. por ser filho de pai brasileiro a serviço da República Federativa do Brasil, é brasileiro nato.
II. para ser considerado brasileiro nato, deverá ser registrado na repartição brasileira competente e optar, depois de atingida a

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maioridade, pela nacionalidade brasileira.
III. tendo sua nacionalidade nata reconhecida pelo Brasil, não poderá ser extraditado, salvo por crime cometido antes de tal
reconhecimento.
IV. caso faça jus às nacionalidades originárias equatoriana e mexicana, poderá acumulá-las com a nacionalidade brasileira que
lhe seja reconhecida com base na Constituição.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I e IV.
b) I e II.
c) III e IV.
d) II e III.
e) II e IV.

10) (FGV - 2015 – SSP/AM – Técnico Nível Superior). Peter, filho de um casal austríaco, nasceu no território brasileiro quando
seus pais aqui estavam a serviço da Embaixada da Áustria. Após o seu nascimento, permaneceu no Brasil por cerca de dez
anos, até que a família retornou ao País de origem. Como Peter passou a ter sólidos laços afetivos com o Brasil, sendo
frequentes as suas viagens a passeio para este País, tomou a decisão de candidatar-se a um cargo eletivo que é privativo de
brasileiro nato. É possível afirmar que Peter:
a) é brasileiro nato, já que nasceu na República Federativa do Brasil;
b) somente pode ser considerado brasileiro nato caso sua família tenha providenciado o seu registro de nascimento no Brasil,
enquanto aqui residiu;
c) tem dupla nacionalidade, austríaca e brasileira, podendo praticar quaisquer atos civis e políticos na Áustria e no Brasil;
d) não pode ser considerado brasileiro nato, já que é filho de estrangeiros que estavam no Brasil a serviço do seu País de
origem;
e) será considerado brasileiro nato tão logo promova o seu registro de nascimento em cartório do registro civil das pessoas
naturais situado no Brasil.

GABARITO

1) Alternativa “E” 6) Certo


2) Alternativa “D” 7) Certo
3) Errado 8) Alternativa “C”
4) Certo 9) Alternativa “A”
5) Errado 10) Alternativa “D”

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III) DIREITOS POLÍTICOS

Conceito e abrangência: Os direitos políticos consistem na disciplina dos meios necessários ao exercício da soberania
popular; a Constituição emprega a expressão direitos políticos, em seu sentido estrito, como o conjunto de regras que regula os
problemas eleitorais.

Modalidades de direitos políticos: o núcleo fundamental dos direitos políticos consubstancia-se no direito de votar e ser
votado, possibilitando-se falar em direitos políticos ativos e passivos, sem que isso constitua divisão deles, são apenas
modalidades de seu exercício ligadas à capacidade eleitoral ativa, consubstanciada nas condições do direito de votar (ativo), e
à capacidade eleitoral passiva, que assenta na elegibilidade, atributo de quem preenche as condições do direito de ser votado
(passivo).

Aquisição de cidadania: os direitos de cidadania adquirem-se mediante alistamento eleitoral na forma da lei; a qualidade de
eleitor decorre do alistamento, que é obrigatório para os maiores de 18 anos e facultativo para os analfabetos, os maiores de
70 anos e maiores de 16 e menores de 18 (art. 14, § 1º, I e II); pode-se dizer, então que a cidadania se adquire com a obtenção
da qualidade de eleitor, que documentalmente se manifesta na posse do título de eleitor válido.

1) DIREITOS POLÍTICOS POSITIVOS

Conceito: consistem no conjunto de normas que asseguram o direito subjetivo de participação no processo político e nos
órgãos governamentais, garantindo a participação do povo no poder de dominação política por meio das diversas modalidade
de sufrágio.

Instituições: as instituições fundamentais são as que configuram o direito eleitoral, tais como o direito de sufrágio e os
sistemas e procedimentos eleitorais.

1.1) Do Direito de Sufrágio

Conceito e funções do sufrágio: as palavras sufrágio e voto são empregadas comumente como sinônimas; a CF, no entanto,
dá-lhes sentido diferentes, especialmente no seu art. 14, por onde se vê que sufrágio é universal e o voto é direto, secreto e
tem valor igual; o sufrágio é um direito público subjetivo de natureza política, que tem o cidadão de eleger, ser eleito e de
participar da organização e da atividade do poder estatal; nele consubstancia-se o consentimento do povo que legitima o
exercício do poder; aí estando sua função primordial, que é a seleção e nomeação das pessoas que hão de exercer as
atividades governamentais.

Forma de sufrágio: o regime político condiciona as formas de sufrágio ou, por outras palavras, as formas de sufrágio
denunciam, em princípio, o regime; se este é democrático, será universal (quando se outorga o direito de votar a todos as
nacionais de um país, sem restrições derivadas de condições de nascimento, de fortuna e de capacidade especial. - art. 14 -);
o sufrágio restrito (quando só é conferido a indivíduos qualificados por condições econômicas ou de capacidade especiais)
revela um regime elitista, autocrático ou oligárquico; o Direito Constitucional brasileiro respeita o princípio da igualdade do
direito de voto, adotando-se a regra de que a cada homem vale um voto, no sentido de que cada eleitor de ambos os sexos
tem direito a um voto em cada eleição e para cada tipo de mandato.

Natureza do sufrágio: é um direito público subjetivo democrático, que cabe ao povo nos limites técnicos do princípio da
universalidade e da igualdade de voto e de elegibilidade; fundamenta-se no princípio da soberania popular por meio de
representantes.

Titulares do direito de sufrágio: diz-se ativo (direito de votar) e passivo (direito de ser votado); aquele caracteriza o eleitor, o
outro, o elegível; o primeiro é pressuposto do segundo, pois, ninguém tem o direito de ser votado, se não for titular do direito de
votar.

Capacidade eleitoral ativa: depende das seguintes condições: nacionalidade brasileira, idade mínima de 16 anos, posse de
título eleitoral e não ser conscrito em serviço militar obrigatório. (art. 14)

Exercício do sufrágio: o voto é o ato fundamental do exercício do direito de sufrágio, no que tange sua função eleitoral; é a
sua manifestação no plano prático.

Natureza do voto: a questão se oferece quanto, a saber, se o voto é um direito, uma função ou um dever; que é um direito já o
admitimos acima; é, sim, uma função, mas função de soberania popular, na medida em que traduz o instrumento de atuação
desta; nesse sentido, é aceitável a sua imposição como um dever; daí se conclui que o voto é um direito público subjetivo, uma
função social e um dever, ao mesmo tempo.

Elegibilidade e condições de elegibilidade: consiste no direito de postular a designação pelos eleitores a um mandado
político no Legislativo ou no Executivo; as condições de elegibilidade e as inelegibilidades variam em razão da natureza ou tipo
de mandato pleiteado; a CF arrola no art. 14, § 3º, as condições de elegibilidade, na forma da lei, isso porque algumas das
condições indicadas dependem de forma estabelecida em lei; as inelegibilidades constam nos §§ 4º a 7º e 9º do mesmo artigo,
além de outras que podem ser previstas em lei complementar.

São condições de elegibilidade, na forma da lei:

I - a nacionalidade brasileira;
II - o pleno exercício dos direitos políticos;

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III - o alistamento eleitoral;
IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;
V - a filiação partidária; Regulamento
VI - a idade mínima de:
a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;
b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;
c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;
d) dezoito anos para Vereador.

2) DIREITOS POLÍTICOS NEGATIVOS

Conceito: Normas constitucionais de restrição que limitam o exercício da cidadania.

Inelegibilidade absoluta (§ 4º do art. 14): que impede a eleição do indivíduo para qualquer cargo eletivo. O § 4º do art. 14
dispõe acerca dos absolutamente inelegíveis: “São inelegíveis os inalistáveis (estrangeiros e conscritos) e os analfabetos”.

Inelegibilidade relativa:

a) § 5º do art. 14 – vedação ao terceiro mandato consecutivo: só se aplica aos chefes do Poder Executivo (não se
aplica ao Vice e ele pode ser Vice quantas vezes quiser);
b) § 6º do art. 14 – desincompatibilização: só se aplica aos chefes do Poder Executivo, que para concorrerem a
outros cargos eletivos, devem renunciar aos respectivos mandatos até 6 (seis) meses antes do pleito;
c) § 7º do art. 14 – reflexa: se aplica ao parente (até segundo grau) do Chefe do Poder Executivo. Vejamos a
redação: “§ 7º - São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins,
até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito
Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de
mandato eletivo e candidato à reeleição”.

Obs.: A sucessão é definitiva e a substituição é temporária. A jurisprudência do TSE entende que para a substituição contar
como exercício de mandato para fins de reeleição ela deve ocorrer dentro do período de 6 meses que antecede a eleição,
ainda que seja de apenas um dia.

Obs2.: Súmula Vinculante nº 18: “A dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal, no curso do mandato, não afasta a
inelegibilidade prevista no § 7º do artigo 14 da Constituição Federal”.

Observação: São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.

Nos termos do art. 15 da CF/88, é vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;


II - incapacidade civil absoluta;
III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;
IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;
V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.

QUESTÕES DE CONCURSOS

1) ( ) (CESPE - 2015 - TJ-DF - Técnico Judiciário - Área Administrativa). Os recrutados pelas forças armadas não podem
alistar-se como eleitores durante o período em que estiverem cumprindo o serviço militar obrigatório.

2) ( ) (CESPE - 2015 - TJ-DF - Técnico Judiciário - Área Administrativa). Cidadão brasileiro que tiver trinta anos de idade
poderá ser candidato a senador, desde que possua pleno exercício dos direitos políticos, alistamento eleitoral, filiação partidária
e domicílio eleitoral no estado pelo qual pretenda concorrer.

3) (FUNIVERSA - 2015 - TRT - 16ª REGIÃO (MA) - Técnico Judiciário - Administrativa). Rômulo, brasileiro nato, com vinte anos
de idade completados neste ano de 2014, empresário, residente na cidade de São Luís, filiado a determinado partido político,
pretende concorrer a um cargo político no pleito eleitoral deste ano de 2014. Nos termos preconizados pela Constituição
Federal, havendo eleições este ano para os cargos de Presidente, Vice-Presidente, Governador, Vice-Governador, Senador,
Deputado Federal e Deputado Estadual, Rômulo
a) poderá concorrer aos cargos de Deputado Estadual, Deputado Federal, Governador, Vice-Governador e Senador, apenas.
b) poderá concorrer ao cargo de Deputado Estadual, apenas.
c) poderá concorrer aos cargos de Deputado Estadual e Deputado Federal, apenas.
d) não poderá concorrer a nenhum cargo.
e) poderá concorrer a todos os cargos.

4) (FUNIVERSA - 2015 - AL-PE - Analista Legislativo - Direito Constitucional, Administrativo e Eleitoral). O Governador de
determinado Estado pretende candidatar-se à reeleição para o cargo, também almejado pelo Prefeito de um Município.
Considerando que ambos estão em exercício de primeiro mandato, e de acordo com as regras constitucionais sobre
inelegibilidade, o Governador
a) poderá ser candidato a reeleição, independentemente de renunciar a seu mandato, mas o Prefeito somente poderá
candidatar-se a Governador caso renuncie ao mandato até quatro meses antes do pleito.
b) e o Prefeito poderão ser candidatos aos cargos que pretendem, independentemente de renunciarem a seus mandatos.

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c) e o Prefeito poderão ser candidatos aos cargos que pretendem, desde que renunciem aos respectivos mandatos quatro
meses antes do pleito.
d) somente poderá candidatar-se à reeleição caso renuncie ao mandato até seis meses antes do pleito, mas o Prefeito poderá
ser candidato a Governador, independentemente de renunciar a seu mandato.
e) poderá ser candidato à reeleição, independentemente de renunciar a seu mandato, mas o Prefeito somente poderá
candidatar-se a Governador caso renuncie ao mandato até seis meses antes do pleito.

5) (FCC - 2015 - TRF - 3ª REGIÃO - Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador). Sobre o alistamento eleitoral e o direito
do voto, a Constituição Federal estabelece que;
a) a facultatividade aplica-se apenas aos analfabetos, aos maiores de 70 anos e aos maiores de 16 e menores de 18 anos.
b) a facultatividade aplica-se somente aos analfabetos.
c) o voto no sistema eleitoral brasileiro é obrigatório a todos.
d) o alistamento eleitoral no sistema brasileiro é obrigatório a todos.
e) o alistamento é obrigatório, mas o voto é facultativo aos estrangeiros residentes no Brasil.

6) (FCC - 2015 - TRF - 3ª REGIÃO - Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador). Ygor Marcello, 18 anos, nascido em São
Paulo, reside em Belo Horizonte, onde é famoso como cantor de pagode, além de admirado, por seu dinamismo, entre os
colegas do quartel em que presta o serviço militar obrigatório. Pretende se candidatar a vereador na capital mineira. Conforme
determina a Constituição federal, Ygor
a) não tem a idade mínima para ser eleito vereador.
b) deve confirmar, junto ao Ministério da Justiça, sua opção pela nacionalidade brasileira antes da candidatura.
c) não é elegível por se encontrar conscrito.
d) deverá cumprir prestação alternativa para substituir eventuais faltas que venha a ter no serviço militar em decorrência de sua
campanha eleitoral.
e) prescinde de filiação partidária para se candidatar.

7) ( ) (CESPE - 2015 - TJDFT - Técnico em Assuntos Educacionais). Acerca dos direitos e garantias fundamentais, de acordo
com o disposto na Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o próximo item.
Admite-se, excepcionalmente, a cassação de direitos políticos na hipótese de condenação pela prática de improbidade
administrativa.

8) ( ) (CESPE - 2015 - TJDFT - Juiz substituto - desmembrada). Considerando as interpretações doutrinárias e


jurisprudenciais conferidas às normas constitucionais referentes aos direitos políticos, julgue.
O governador do Distrito Federal que pretende se candidatar ao cargo de deputado federal no pleito subsequente não precisa
se desincompatibilizar do cargo que atualmente ocupa, uma vez que tal exigência constitucional aplica-se apenas quando o
novo cargo almejado é disputado mediante eleição majoritária.

9) ( ) (CESPE - 2015 - TJDFT - Juiz substituto - desmembrada). Considerando as interpretações doutrinárias e


jurisprudenciais conferidas às normas constitucionais referentes aos direitos políticos, julgue.
O cidadão naturalizado brasileiro poderá ocupar os cargos eletivos de deputado federal e de governador do Distrito Federal,
mas não poderá ser eleito senador ou vice-presidente, diante de vedação constitucional.

10) (CESPE - 2015 – TRE/MT - Técnico Judiciário - Área Administrativa). Com base no que dispõe a CF acerca dos direitos
políticos, assinale a opção correta.
a) A capacidade eleitoral ativa consiste na possibilidade de se tornar candidato a cargo eletivo, e se traduz no direito de ser
votado.
b) De acordo com a CF, os cargos de senador da República e de deputado federal são privativos de brasileiros natos.
c) O analfabeto, embora possua o direito facultativo ao voto, não poderá ser eleito para o exercício de nenhum mandato eletivo
previsto na CF.
d) Além de se manifestar no direito ao sufrágio universal e ao voto direto e secreto, a soberania popular pode ser exercida por
instrumentos como o habeas corpus e o mandado de segurança.
e) A condenação por improbidade administrativa transitada em julgado resulta na cassação dos direitos políticos, enquanto
durarem seus efeitos.

GABARITO

1) Certo 6) Alternativa “C”


2) Errado 7) Errado
3) Alternativa “D” 8) Errado
4) Alternativa “E” 9) Errado
5) Alternativa “A” 10) Alternativa “C”

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