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Prática no 2

O Pêndulo Simples
Vimos que o resultado de uma medida possui um erro que decorre da limitação da precisão
de qualquer instrumento de medida utilizado. De um modo geral, se a menor divisão de
um instrumento de medida é ∆x, haverá um error de 0, 5 ∆x. Por exemplo, se usamos uma
régua milimetrada para medir o comprimento de uma corda, provavelmente conseguiremos
dizer (por exemplo) que ele mede entre 437mm e 438mm, mas não conseguiremos ser mais
precisos. Assim, seria razoável devemos relatar o comprimento com o erro instrumental como
437, 5 mm ± 0, 5 mm.
Além do erro intrı́nseco ao equipamento (± metade da menor divisão), existem outros
fatores que influem no resultado de uma medida. Para exemplificar os problemas que podem
surgir em fazer uma medição simples, nesta experiência tentamos medir o perı́odo de um
pêndulo.
Passo 1
Monte um pêndulo simples com o equipamento disponı́vel em sua bancada, usando um fio
de comprimento de aproximadamente 30 cm. Anote o comprimento do pêndulo (indicando
o erro nessa medida) no espaço reservado no inı́cio na Guia do Experimento.
Passo 2
Solte o pêndulo de tal forma que o ângulo inicial entre o fio e o vertical não seja muito grande
(≤ 30◦ ). Meça com o cronômetro (pode ser o cronômetro do relógio de pulso) um perı́odo
completo do pêndulo (o tempo gasto para ir e voltar). Anote o valor que você obtem em
tabela 1 da Guia do Experimento. (Repare que a unidade de medida, no caso segundos (s),
aparece em cada coluna da tabela).
Passo 3
Repita passo 2 um total de 10 vezes, procurando soltár o pêndulo sempre da mesma altura,
assim tentado evitar que as condições da experiência sejam modificadas.
Provavelmente os valores que você obteve para o perı́odo do pêndulo são diferentes.
Em outras palavras, as variações encontradas entre as medidas são maiores do que o erro
(desvio) do instrumento de medida (o cronômetro).
Podemos ver que nem sempre o erro da experiência corresponde ao erro instrumental.
Há ainda uma margem de erro, não devida ao instrumento apenas, mas devida ao próprio
processo de experimentação, que podemos chamar de erro ou desvio experimental.
Às vezes, algumas medidas do valor do perı́odo coincidem. Pode ser que todas coinci-

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dam. Mas mesmo se todas as medidas fossem iguais (digamos 0,93s) isso não significa que
não haveria um erro associado com esse valor. Na verdade significaria que seria razoável
concluir que o perı́odo fosse entre 0,925s e 0,935s, ou seja (0, 930 ± 0, 005) s. Em geral,
não podemos esperar medir uma grandeza com uma precisão maior (erro menor) do que o
instrumento de medida!
Deixando de lado o erro instrumental por enquanto, em face dos valores diferentes
para “o perı́odo”, surge a questão do qual é o valor “verdadeiro” do perı́odo. Devem estar
começando a perceber que nunca saberemos o valor “verdadeiro” do perı́odo, então seria
melhor perguntar qual é nossa melhor estimativa do perı́odo.
O consenso é que a melhor estimativa do valor de uma grandeza é a média das medições
feitas. Assim se medirmos uma grandeza fı́sica, t digamos, n vezes, obtendo valores t1 , t2 ,
. . . , tn , a melhor estimativa de t é
n
1X
Valor Media de t = t = ti .
n i=1
(É comum escrever t ou <t> para denotar o valor médio de t.)
Passo 4
Usando suas medidas do perı́odo do pêndulo, calcule a melhor estimativa do perı́odo e escreva
esse resultado no espaço reservado em baixo de tabela 1. Por enquanto mantenha todos os
algarismos, uma vez que só saberemos onde fazer o arredondamento quando conhecemos o
erro experimental.
Após decidir qual é a melhor estimativa do perı́odo, devemos fornecer também uma
idéia do erro de nosso resultado, ou a melhor estimativa do erro. Um bom ponto de partida é
calcular quanto cada medição difere do valor médio, ou seja o valor de δti ≡ ti − t (e comum
usar o sı́mbolo δ para denotar o desvio no objeto seguinte). Chamamos essa diferença o
desvio da medida. Se uma medição for maior que a média, essa medição terá um desvio
positivo; se for menor do que a média, terá um desvio negativo.
Passo 5
Preencha coluna 3 de tabela 1 com os desvios, ti − t, de cada medição da média. Mantenha
dois algarismos significativos por enquanto.
Parece que um valor razoável para a melhor estimativa do erro no perı́odo seria a média
dos desvios. Porém, já que o desvio mede a diferença (com sinal) de cada valor da média, e
haverá aproximadamente tantos valores acima da média quanto abaixo, os valores positivos
e negativos dos desvios se cancelem e a média dos desvios será zero. Para se convencer disso,
tente isso com seus resultados (devido a arredondamento pode ser que essa média não seja
exatamente zero.)
Pensando bem, o que queremos saber é o médio dos tamanhos do erro, sem nos pre-
ocuparmos com o sinal. Portanto propomos como a melhor estimativa do erro, a media dos
valores absolutos dos desvios individuais.
Passo 6
Preencha coluna 4 de tabela 1 com os valores absolutos dos desvios, |ti − t|. Use 2 algarismos
significativos.

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Passo 7
Calcule a melhor estimativa do erro como a média dos valores na coluna 4. Escreva esse
valor no lugar reservado em baixo da tabela 1. Assim como o erro instrumental, o desvio
médio deve ser arredondado para conter apenas um algarismo significativo.
Passo 8
Já que o erro no experimento não pode ser menor do que o erro instrumental, compare o
desvio médio e o erro instrumental. Escolhendo o maior, coloque esse valor à direita da
última linha em baixo de tabela 1.
Passo 9
Arredonde o valor do perı́odo para que o último algarismo significativo do perı́odo seja na
mesma casa decimal do erro do experimento. Essa linha é sua melhor estimativa do perı́odo
do pêndulo, com a melhor estimativa do erro.

2.1 Reduzindo o Erro na Medição do Perı́odo


Não podemos contornar diretamente o limite de precisão imposto por nosso instrumento de
medida, mas às vezes (dependendo do experimento) é possı́vel contornar esse limite indire-
tamente. O experimento do pêndulo é um dos casos onde isso é possı́vel.
A idéia é o seguinte: em vez de incluir somente um perı́odo do pêndulo em nossa
medida, medimos dez perı́odos contı́nuos. O erro instrumental continua a ser ±0, 005 s para
a medida no total . Mas, já que essa medida abrange dez perı́odos, o erro cai para ±0, 0005 s
por perı́odo.
Se repetirmos essa medida dez vezes (isto é deixamos o pêndulo balançar ida-e-volta
dez vezes, e fazemos isso dez vezes), podemos usar o mesmo raciocı́nio para diminuir o desvio
médio por perı́odo. Idealmente, o erro experimental no perı́odo deve diminuir por um fator
de dez.
Passo 10
Repita os passos anteriores mas, desta vez, medindo 10 perı́odos juntos dez vezes. Anote os
resultados em tabela 2. A partir desse valores, calcule sua melhor estimativa de um perı́odo
(com melhor estimativa do erro) nos espaços reservados em baixo da tabela.

2.2 Relatório
Além de elaborar um relatório conforme nas normas (você deve incluir a guia do experimento
onde você colocaria os dados e cálculos), no fim do relatório, responda às seguintes perguntas:
1 Quais os erros relativos e percentuais para o perı́odo nas duas partes do experimento?
2 Por que o erro do comprimento do pêndulo pode ser maior do que o erro instrumental?
3 Aumentar o número de perı́odos medidos juntos para 10 realmente diminuiu o erro por
um fator de 10? Senão, como explica isso?
Lembre! A melhor estimativa do perı́odo do pêndulo é uma conclusão do experimento.

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GUIA DO EXPERIMENTO Nome:
Comprimento do pêndulo: mm ± mm

Tabela 1: Medindo Um Perı́odo do Pêndulo


Medida no i Perı́odo ti (s) Desvio ti − t (s) |ti − t| (s)
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10

Melhor estimativa do perı́odo, t: s.


Erro instrumental: ± s.
Desvio médio: ± s.
Melhor estimativa do perı́odo (com erro): s ± s.

Tabela 2: Medindo Dez Perı́odos do Pêndulo


Medida no i 10 Perı́odos Ti (s) 1 Perı́odo ti (s) Desvio ti − t (s) |ti − t| (s)
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10

Melhor estimativa de 1 perı́odo, t: s.


Erro instrumental: ± s.
Desvio médio de 1 perı́odo: ± s.
Melhor estimativa de 1 perı́odo (com erro): s ± s.

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