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LÓGICA

I - RELAÇÃO ENTRE LÓGICA FORMAL E COMPUTAÇÃO

Uma das considerações mais importantes que devemos fazer quando se usa o
computador no ensino de matemática, consiste em saber aspectos sobre o modo
como o computador desenvolve algumas operações. Desde já aviso que não
pretendo neste tópico fazer uma abordagem sobre a História da Computação, e o
seu desenvolvimento na sociedade do século XX, mas sim, pretendo apresentar
aspectos que podem contribuir ao entendimento da sua lógica. No entanto
compreender sua lógica consiste em entender o que é a lógica formal,
especificamente a lógica proposicional.

a) O QUE É A LÓGICA ?

Se perguntarmos ao matemático o que é lógica muitos poderão apresentar


respostas que digam:

Resposta 1 - "Lógica é uma área de conhecimento da matemática usada em


álgebra, aritmética e geometria"

Resposta 2 - "Lógica é a Teoria dos Conjuntos, e é ela que viabiliza o trabalho


matemático, pois a Teoria dos Conjuntos é uma linguagem universal."

Resposta 3 - "Lógica é o conhecimento que preescreve todos os outros


conhecimentos, inclusive a matemática."

Resposta 4 - "A Lógica é uma ferramenta que pode ser utilizada no trabalho
matemático."

Ao perguntarmos para um filósofo este poderá dizer que:

Resposta 5 - "A Lógica é um ramo da filosofia que pretende compreender o que é


a verdade."

Resposta 6 - "A Lógica permite a compreensão dos processos que se


desenvolvem na natureza das coisas."

Em suma, as respostas podem ser muitas, uns com uma visão mais utilitarista
dela, outros com uma visão menos utilitária, no entanto, não se pode negar que a
lógica não é um privilégio de intelectuais e cientistas afortunados, mas faz parte do
pensamento humano, e nós usamos continuamente suas operações para
solucionar certos problemas.
b) UM POUCO DE HISTÓRIA

Os primeiros estudos sobre lógica que conhecemos foram desenvolvidos por


Aristóteles (sec. IV a.C.), e estudou os silogismos para tentar compreender o
mundo real, bem como, a verdade. Tratava-se pois de uma lógica concreta.
Somente nos séculos XVI foi que houve um avanço significativo em seus estudos
com Leibniz que vislumbra a lógica simbólica formal, ou seja, uma lógica abstrata.
Daí só no século XIX os estudos de lógica formal são retomados por Boole que
desenvolveu a álgebra lógica. Depois destes tempos surgiram trabalhos isolados
que permitiram seu rápido desenvolvimento alguns autores importantes como
Peano, Whitehead, Russell e Frege e Gödel foram de extrema importância nos
questionamentos filosóficos e matemáticos sobre os limites da lógica formal.
Também se pode destacar a influência de Wittgenstein no pensamento filosófico
analítico.
Muitas vezes o desenvolvimento do computador não é tão lembrado nos livros de
lógica, mas a máquina desenvolvida por cientistas como Von Newman (um dos
nomes mais lembrados), acredito que revolucionou a forma de conceber e
desenvolver a lógica, gerando uma categoria de profissionais como os
programadores de computador que ora são matemáticos, ora lógicos as vezes
verdadeiros artistas. Por fim nas últimas décadas apareceu uma nova concepção
conhecida como Lógica Nebulosa (Lógica Fuzzy) introduzido por Lotfi A. Zadeh
nos anos 1960.

c) LÓGICA PROPOSICIONAL

01 - Proposição: É uma declaração afirmativa que pode ter valor lógico


verdadeiro (V) ou falso (F).

01. 1 - Proposição Simples: São aquelas que não contém outra proposição como
parte integrante de si mesmas. Tais proposições serão indicadas por letras
minúsculas.

Exemplos:

a: 10 > 6

b: João é bom.

Observação: a e b são proposições simples.

01.2 - Proposição Composta: São aquelas formada por duas ou mais proposições
relacionadas por meio de operadores lógicos (conectivos). Tais proposições são
representados por letras maiúsculas.
Exemplos:

Dadas as proposições simples:


a: 10 > 6
b: João é bom
c: Maria é feliz

Temos que:

A: a e b - 10 > 6 e João é bom.


B: a e c - 10 > 6 e Maria é feliz.
C: A ou B - 10 > 6 e João é bom ou 10 > 6 e Maria é feliz.

Observação: Uma proposição composta pode ser formada por outras proposições
compostas.

c1) VALOR LÓGICO E ARGUMENTOS

O valor lógico de uma proposição é verdade se a proposição for verdadeira, e é


falsidade se a proposição for falsa. Ocorre que há algumas divergências em tais
concepções. Por exemplo, considere o fato abaixo:
Dadas as proposições:
a: João é homem.
b: A neve é negra.
c: O homem é um mamífero.
d: O homem foi até a Lua.
Temos as seguintes proposições compostas:
A:a e b à Caso 1
B:a e c à Caso 2
C:a e d à Caso 3
D:c e d à Caso 4

Caso 1 - A proposição composta A (João é homem e a neve é negra), é falsa pois


mesmo que a (João é homem) seja verdadeira, temos que b (a neve é negra) é
falsa. No entanto, há um outro questionamento sobre tal proposição. Há relação
entre as proposições simples a e b ? Certamente não há uma relação, por tal
motivo surge aqui a concepção de Alfred Tarski (1902 - 1983). Para Tarski uma
proposição só pode ser verdadeira, se e somente se, a mesma for verdadeira.
Mas mesmo com tais considerações é importante lembrar que há autores que
acreditam que a lógica proposicional pode permitir que se use operadores lógicos
em proposições que não têm um significado comum. Tal fato chamaremos de
absoluto categórico intemporal. Para outros autores o contexto interpretativo é
fundamental na atribuição acerca da verdade proposicional.

Caso 2 - A proposição B é verdadeira, pois a (João é homem) é verdadeiro, e c


(O homem é um mamífero) é verdadeiro. No entanto, não se pode esquecer que
tal fato só é possível mediante a concepção sobre níveis quantificacionais, pois na
proposição a ao se dizer que "João é homem" se afirma que João pertence ao
conjunto categórico que conhecemos como homem. Ou seja, João é um indivíduo
que pertence ao conjunto categórico homem, e este conjunto apresenta certas
condições mínimas que são satisfeitas pelo indivíduo João. Também se deve
considerar que a proposição B induz o nosso raciocínio à uma conclusão que
seria:
João é um Mamífero. Ora, isso ocorre pois ao dizer que João satisfaz
propriedades que o colocam no conjunto categórico homem, e se homem satisfaz
propriedades que o colocam no conjunto categórico mamífero, temos por
implicação que João é também um mamífero. Ocorre que tal afirmação a
proposição B não fez, mas é tão evidente a relação que somos induzidos para tal
conclusão. O problema deste tipo de proposição, é que ao ser mal utilizada, a
mesma pode induzir a pré-conceitos que podem afastar da verdade ao invés de
aproximar da mesma.

Caso 3 - A proposição C pode ser verdadeira se considerarmos apenas que as


proposições simples a (João é homem) é verdadeiro, e d (O homem foi a Lua) é
verdadeiro, e de fato, as proposições simples são verdadeiras. Mas ao se
considerar a relação existente entre os conjuntos categóricos (quantificacional),
temos que a proposição poderá induzir uma conclusão que consiste em afirmar
que "João foi a Lua". Ocorre que o fato não pode ser comprovado apenas com
estes dados, daí temos que a proposição C, torna-se uma proposição contingente,
e de uma contingência não se pode afirmar verdade ou falsidade.

Caso 4 - A proposição D é verdadeira, se como no caso anterior, considerar-se


apenas as proposições simples (pois c e d são verdadeiras). Também quando
consideramos a relação quantificacional D é verdadeiro pois, ao induzir nosso
raciocínio à uma conclusão, temos que o homem é um mamífero, e este mamífero
foi de fato até a Lua. Ora, claro que quando falamos de homem aqui estamos
falando da espécie humana, que mesmo sendo representado por alguns
indivíduos esteve na Lua. Agora se a proposição fosse "Todo homem foi a Lua", a
proposição D seria falsa mediante a concepção tarskiana.

Como vimos acima não é tão simples dizer se uma proposição é verdadeira, pois
existem concepções divergentes sobre o que pode ou não ser uma verdade.
Como vimos ao lidar com proposições compostas temos que considerar:
A - Aspectos sintático-semantícos
i) a estrutura conectiva;
ii) a estrutura quantificacional.
B - Aspectos teóricos
i) concepção absoluta categórica intemporal de verdade;
ii) concepção relativa categórica temporal de verdade.
Ambos aspectos trabalham simultaneamente ao se raciocinar, mas dependendo
do "jogo" podemos adotar um ou outro aspecto como critério para resolver
problemas práticos. Mas em proposições simples as coisas não são tão fáceis
também pois tais podem ser:
01 - Proposições simples absolutas categóricas intemporais: São aquelas que
independem do contexto e do tempo para que sejam verdadeiras. Exemplo:
1.x = x (independe de contexto)
02 - Proposições simples relativas intemporais: São aquelas que podem ser
verdadeiras em um contexto e falsas em outro contexto independente do tempo .
Exemplo:
Considere que o símbolo  represente operação de grupo. Temos agora a
seguinte proposição para todo x e todo y:
xy = yx

A proposição b acima apresenta a comutatividade de uma operação binária


indeterminada , entretanto, tal proposição não é verdadeira em outras estruturas
matemáticas como os grupos comutativos.
03 - Proposições simples temporais: São proposições verdadeiras em relação
ao que pode ser conhecido sobre algo agora, não são relativas ao contexto, mas o
tempo subordina o contexto em que tal proposição pode ou não ser verdadeira.
São proposições usuais nas ciências naturais e humanas, mas podem ocorrer em
outras áreas. Exemplos:
a: Não há vida inteligente em outros planetas.
A proposição a é verdadeira até que se prove o contrário, no entanto, os fatos
passados e atuais nos mostram que até o momento tal proposição é verdadeira.
Mas poderíamos dizer que:
b: Há vida inteligente em outros planetas.
No entanto, segundo o critério tarskiano de verdade, a proposição b é falsa pois é
necessário que existam fatos que mostrem o contrário, e até nossos dias existem
projeções matemáticas que nos permitem vislumbrar tais possibilidades. Neste
aspecto, veja que a lógica proposicional na concepção tarskiana é extremamente
rigorosa.
c: Existem infinitos pares de primos gêmeos.
Admitimos que a proposição c tem um valor lógico determinado no momento
presente, mas não é possível dizer que sempre será assim.
04 - Proposição simples contingente futura: É aquela da qual não se pode
afirmar ser verdadeira ou falsa. Exemplo:
d: Qualquer dia vou ser famoso.
Diante das proposições simples e compostas apresentadas, surgem as primeiras
definições:

Definição 1 - Uma proposição não pode ser simultaneamente verdadeira e falsa


(princípio de não contradição).

Definição 2 - Toda proposição admite apenas valor lógico verdadeiro ou falso,


caso não se saiba o valor lógico de uma proposição a mesma torna-se inoperante
por ser contingente. Logo uma proposição operacional só pode ser verdadeira ou
falsa (princípio do terceiro excluido).
Definição 3 -Um argumento é uma sequência finita de proposições, tal que dada
uma proposição  temos que:
  n  (n > 1)
Ou seja As n primeiras proposições   n, dizem-se as premissas do
argumento e a última proposição  é a conclusão do argumento apresentado.
Quando lemos a construção simbólica é costume inserir locuções como "logo",
"portanto" e "por conseguinte" entre as premissas e a conclusão lendo como:
  nportanto  (n > 1)

Um exemplo de argumento:
Quando estudamos o Caso 4, apresentado acima, vimos que a proposição
composta D é composta por duas proposições simples c (O homem é um
mamífero) e d (O homem foi até a Lua). Também vimos que só o fato de tais
proposição serem apresentadas o nosso raciocínio é induzido à uma conclusão,
pois temos que o homem é um mamífero, e este mamífero foi de fato até a Lua.
Portanto considerando c e d como premissas do argumento, temos que a
proposição composta D, neste caso, é a própria conclusão do argumento. Mas
nem sempre isso ocorre, em muitos casos é necessário enunciar a conclusão, por
exemplo, no Caso 2 A proposição B é composta pela proposição simples a (João
é homem) e pela proposição simples c (O homem é um mamífero), Mas é
necessário enunciar a conclusão, mesmo que evidente aos nossos olhos, como
uma proposição nova x (João é um Mamífero) para que o argumento seja
concluido.

Porque tal fato ocorre ?


Bem, no Caso 4 temos o sujeito (o homem) no mesmo nível quantificacional e
categórico nas proposições c e d, logo a proposição composta D fala do mesmo
sujeito em ambas proposições, e a conclusão do argumento será imediatamente
D.
Argumento 1: c,d portanto D. (c e d pertencem a D)
Já no Caso 2 temos níveis quantificacionais diferentes com categóricos
includentes em a e c, e quem é predicado em a passa a ser sujeito em c. Por isso
ocorre a transferência do sujeito de a ao predicado de c, pois o predicado de a
pertence ao predicado de c, e por isso é necessário enunciar a conclusão em uma
proposição simples nova x. Ou seja, a conclusão do argumento não será
imediatamente a proposição composta B.
Argumento 2: a,c portanto x. (a e c pertencem a B e x não pertence a B)

Deste modo vemos que há dois tipos de argumentos, no Argumento 1 temos a


conclusão implicita a proposição composta, e no Argumento 2 a conclusão deve
ser explicita a partir da proposição composta. E pode ocorrer proposições
compostas que não são argumentos e nem permitem criar argumentos como
vimos no Caso 1. Portanto, se pode concluir que de uma proposição composta é
possível obter:
01 - Argumentos implicitos ou ocultos (a conclusão é a proposição composta);
02 - Argumentos explicitos ou enunciativos (a proposição composta induz a
conclusão);
03 - Ausência de Argumentos (quando não há relação entre as proposição,
concepção não tarskiana).

Definição 4 - Um argumento   n  (n > 1) é correto ou válido se a


conclusão  for verdadeira sempre que as premissas   n, forem
simultaneamente verdadeiras, e se diz incorreto ou inválido, no caso contrário, isto
é se alguma premissa for falsa, ou se alguma circunstância situacional permitir
que as premissas sejam simultaneamente verdadeiras e a conclusão falsa.

Definição 5 - Se  é um conjunto de proposições, e  é uma proposição, temos


que  é uma conseqüência lógica ou semântica de  , se e e somente,  for
verdadeira sempre que as proposições de  sejam simultaneamente verdadeiras.

Observação: com base na Definição 5 podemos escrever que:


        n
   <de  conclui-se lógica ou semanticamente)  >
Também é possível dizer que:
      n  
Caso  seja conjunto vázio se escreve:
 
Resumidamente com as definições 1, 2, 3, 4 e 5 podemos dizer que:

Um Argumento A = (      n,  ) é válido se e somente se


      n  
c2) TABELA VERDADE E DIAGRAMA DE ÁRVORE

A Tabela verdade e o diagrama de árvore são formas práticas de apresentação


dos valores lógicos proposicionais de modo organizado. Para uma proposição
simples temos:
Considere uma proposição simples k.

Veja que para


uma proposição
simples é
necessário ter
pelo menos duas
linhas na tabela
verdade, e no
diagrama é
necessário ter 2 "ramos". Ou seja caso trabalhemos com uma proposição
composta por duas proposições simples, é possível que obtenhamos quatro
linhas na tabela verdade, e 4 "ramos" no diagrama de árvore.
Para confirmar tal idéia vamos nos apropriar de outro exemplo, mas agora vamos
trabalhar com uma proposição A composta por duas proposições simples a e b.
Podemos representar A na notação A(a,b).

Teorema 1 - O número de linhas distintas de uma tabela-verdade é dado por 2n ,


onde n é o número de proposições simples operacionais e 2 representa o número
de valores lógicos possíveis (verdadeiro ou falso).

Observação: A Tabela verdade pode ser representada de dois modos que


convencionamos chamar por Tabela-verdade convencional (que apresenta as
letras V para valor lógico verdadeiro e F para valor lógico falso), e a Tabela-
verdade booleana (que apresenta o número 1 para valor lógico verdadeiro e 0
para valor lógico falso). No capítulo sobre lógica de Boole a repesentação
booleana será devidamente explicada.

Tanto a tabela-verdade como o diagrama de árvore mostram todas as


possibilidades lógicas de proposições simples e compostas, por isso pode-se ouvir
dizer "tabela de possibilidades", ou "árvore de possibilidades", e tais processos
podem ser tratados probabilisticamente, mas isto é assunto para outro texto.

OBSERVAÇÃO: O Valor lógico de uma proposição b é representado também pela


expressão V(b)=V ou V(b)=F, onde V(b) se lê como "o valor lógico da proposição
b", e V ou F são respectivamente verdadeiro ou falso. É importante notar que tal
representação confere o valor lógico como um atributo à uma proposição seja ela
simples ou composta.

c3) OPERAÇÕES LÓGICAS SOBRE PROPOSIÇÕES

As operações lógicas fundamentais são a negação, conjunção, disjunção,


condicional e bicondicional.
Neste capítulo discutiremos as operações lógicas e suas características
fundamentais, e mostraremos fatos resultantes das operações. Também serão
mostradas as equivalências lógicas notáveis.

c31) OPERAÇÃO NEGAÇÃO (~)

Definição 6 - Dado k como uma proposição simples, a negação de k


(representado por ~k) é a operação que opõe o valor lógico de k.

Exemplo:
Se V(k)=V, então V(~k)=F
Se V(p)=F, então V(~k)=V
A Tabela-vedade da negação é:

k ~k

V F

F V

Considere que a proposição k: 2 + 3 = 5, sabemos que V(k) neste caso é


verdadeiro, no entanto, sabemos pela tabela-verdade acima que ~k (neste caso) é
falso, por isso podemos dizer que ~k: não 2 + 3 = 5, mas veja como é estranho a
frase negativa, por isso opomos o predicado que indica ação proposicional, que
no caso é a igualdade (representado pelo sinal "="). Daí temos que ~k: 2 + 3 <> 5.

Observação: O simbolo "<>" representa a palavra "diferente", e é largamente


utilizado em computação.
Exemplo:
Dada uma proposição a, temos que
a: Buenos Aires é capital do Brasil.
Com base nos dados geográficos e históricos conhecidos, sabemos que V(a)=F,
logo V(~a)=V e portanto:
~a: Buenos Aires não é capital do Brasil.
Veja que como no exemplo anterior o predicado que indica a ação proposicional
(que no caso é o verbo "ser"), é o elemento transformado pela operação negação.
Também se percebe que para ambos exemplos a tabela-verdade é a mesma.

c32) OPERAÇÃO CONJUNÇÃO (^)

Definição 7 - Dados k e m como proposições simples, a conjunção é a operação


que combina k e m em uma proposição composta C(k,m), tal que C(k,m)=k^m
(que se lê k e m), e V(k^m)=V se as proposições k e m dadas forem ambas
verdadeiras.

Exemplo:
Dados a e b temos que
a: Marte é um Planeta.
b: A Lua é um satélite natural.

Também sabemos que V(a)=V e V(b)=V. Logo a proposição composta A(a,b)=a^b


é verdadeira, ou seja,
V(A)=V(a^b)=V, pois as proposições a e b são simultaneamente verdadeiras.

Observação 1: a^b se lê "Marte é um planeta e a Lua é um satélite natural."

Observação 2: Mediante a concepção tarskiana de verdade apresentada


anteriormente, a proposição a^b poderia induzir à construção de um argumento
errôneo, pois alguém poderia construir uma conclusão c, onde se lê que "A Lua é
um satélite natural de Marte", fato que é falso. Ocorre que em nenhum momento a
está associada diretamente a b, ou seja não há um argumento. Agora se fosse lido
em b: "A Lua é um satélite natural de um Planeta", teríamos um argumento de fato
e este seria incorreto. Daí é importante considerar a relevância do contexto na
interpretação do raciocínio, bem como, a relevância quantificacional e categórica.

Exemplo:
Considerando os dados do exemplo anterior, temos a e ~b, logo V(a)=V e
V(~b)=F. Portanto ao se considerar a proposição composta B(a,~b)=a^~b temos
que V(B)=F.

Mas porque a proposição composta A é verdadeira e a proposição composta B é


falsa ?
Tabela-verdade 1 - A(a,b)=(a^b)

a b a^b

V V V

V F F

F V F

F F F

Tabela-verdade 2 - B(a, ~b)=(a^~b)

a ~b a^b

V F F

V V V

F F F

F V F

A Tabela-verdade 1 nos mostra que a proposição composta A é o caso que ocorre


na primeira linha da tabela, ambas proposições simples que compõem A são
verdadeiras, fato que satisfaz a definição 7, logo A será verdadeira também.
Já a Tabela-verdade 2 nos mostra que o caso apresentado para a proposição
composta B, é o que temos na primeira linha da Tabela-verdade 2, onde V(a)=V e
V(~b)=F. Portanto B é falso pois afirma que:
B(a,~b)=(a^~b): Marte é um planeta e a Lua não é um satélite natural.
Ou seja (a^~b) não satisfaz a definição 7, pois V(b)=F.

c33) OPERAÇÃO DISJUNÇÃO (v)


Existe dois tipos de disjunções, uma é disjunção inclusiva (v), e outra é disjunção
exclusiva (&). A conjunção inclusiva é, certamente, mais conhecida que a
conjunção exclusiva, que não é abordada na maioria dos livros sobre lógica
proposicional no Brasil. Alguns problemas de álgebra booleana passam pela
discussão sobre o tipo de disjunção que mais está apropriado neste ou aquele
sistema, e isto será assunto para os capítulos seguintes.

OBSERVAÇÃO: A disjunção exclusiva será abordada neste texto mais como


curiosidade da lógica proposicional. Quando for dito o termo disjunção
isoladamente (sem os adjetivos "inclusivo", "exclusivo"), tenha em mente que
estamos nos referindo a disjunção inclusiva que será usada em outros tópicos e
em atividades propostas. Mas se em certas atividades estiver descriminado
disjunção exclusiva, tenha em mente que o problema está relacionado à esta
temática.

c33-A) DISJUNÇÃO INCLUSIVA (v):

Definição 8 - Dados k e m como proposições simples, a disjunção inclusiva é a


operação que combina k e m em uma proposição composta D(k,m), tal que
D(k,m)=kvm(que se lê k ou m), e V(kvm)=V se pelo menos uma das proposições
simples (k ou m) for verdadeira.

Exemplo:
Dadas d, e como proposições simples, temos
d: 2 + 10 = 15
e: 1 + 100 = 101
Sabemos que V(d)=F e que V(e)=V, com a tabela-verdade de (d v e), se poderá
concluir se V(d v e) é verdadeiro ou falso.

d e (d v e)

F V V

F F F

V V V

V F V

Temos portanto que (d v e) é verdadeiro, pois V(e)=V, e satisfaz a definição 8.


OBSERVAÇÃO: O símbolo "v" no computador corresponde a letra v, portanto, se
evitou chamar alguma proposição como v (minusculo), pois tal letra está sendo
usada como operador lógico nesta apostila.

c33-B) DISJUNÇÃO EXCLUSIVA (&):

Definição 9 - Dados k e m como proposições simples, a disjunção exclusiva é a


operação que combina k e m em uma proposição composta E(k,m), tal que
E(k,m)=k&m (que se lê k ou m), e V(k&m)=V se apenas uma das proposições
simples (k ou m) for verdadeira.

Exemplo:
Dadas o, p proposições simples temos
o: 5>3
p: 70<1
Temos que V(o)=V e V(p)=F, logo com a tabela-verdade de (o & p) poderemos
concluir se V(o & p) é verdadeiro ou falso.

o p (o&p)

F V V

F F F

V V F

V F V

Logo V(o & p) é verdadeiro conforme é apresentado na linha 4 pois atende aos
requisitos da definição 9. É também interessante notar que V(~(o&p)) também é
verdadeiro.
Outro fato interessante na disjunção exclusiva, é que se as proposições o e p
fossem ambas verdadeiras, teríamos uma proposição composta falsa. Na
linguagem coloquial um exemplo que permite entender a disjunção exclusiva é a
proposição k:canto ou assovio, não se pode fazer isto ou aquilo, mas somente é
possível fazer isto. Outro exemplo:
m: Eu sou um poeta
n: Eu sou um cantor
Ao dizer (m v n) temos que:
(m v n): Eu sou poeta e/ou cantor.
Já ao dizer (m & n) temos:
(m & n): Ou eu sou poeta ou cantor.
Portanto há uma diferença significativa entre as disjunções inclusiva e exclusiva,
podemos dizer que a disjunção inclusiva é mais "aberta" que a exclusiva que é
mais "seletiva". No tópico sobre álgebra booleana o assunto será mais detalhado.

c34) OPERAÇÃO CONDICIONAL (à)

Definição 10 - Dados k e m como proposições simples, a condicional é a


operação que combina k como antecedente condicional e m como consequente
condicional, em uma proposição composta M(k,m), tal que M(k,m)=kàm (que
lemos como: se k então m), e V(kàm)=V quando m é verdadeiro ou quando k e
m são simultaneamente falsos.

Exemplo:
Dadas as proposições x e y temos que
x: João é um homem calmo.
y: João é pouco paciente.
Também sabemos que há uma relação entre calma e paciência. Mas como não
conhecemos João, dele nada podemos afirmar não sabemos o valor lógico das
proposições V(x) e V(y).Mas caso queiramos analisar as possíveis reações de
João, vamos convencionar um parâmetro:
parâmetro 01: Para ser paciente é preciso ser calmo.
Após considerar o parâmetro 01, definimos a proposição (xày) e vamos ver qual
a tabela-verdade de (xày).

x y (xy)

F V V

F F V

V V V

V F F

As possibilidade de (xày) são:

Se a proposição composta (xy) apresenta 4 possibilidades de resposta


segundo Teorema 1, temos que cada possibilidade representa 25% de todas as
possibilidades de resposta da proposição, ocorre que temos uma operação
condicional que obedece as regras da Definição 10.
Com base nos dados da tabela-verdade:
O conjunto solução S1={V(xy)=V em 75% e V(xy)=F em 25%}
Logo, "João é um homem calmo e pouco paciente" para 75% das possibilidades
apresentadas na tabela-verdade. Mas o leitor deve perguntar como é possível
alguém ser calmo e pouco paciente ?
Na concepção tarskiana o contexto é extremamente importante, e o parâmetro 01
nos mostra o contexto ao dizer que "para ser paciente é preciso ser calmo",
portanto, temos segundo parâmetro 01 que:
Se V(y)=F então V(x)=V por dedução "João não é calmo e é pouco paciente"
Se V(y)=V então V(x)=F por dedução "João é um homem calmo e muito
paciente"
Logo, com base nos dados da tabela-verdade e com base no parâmetro 01,
temos:
O conjunto solução S2={V(xy)=V em 50% e V(xy)=F em 50%}

c35) OPERAÇÃO BICONDICIONAL (<-->)

Definição 11 - Dados k e m como proposições simples, bicondicional é a


operação que combina k e m, em uma proposição composta N(k,m), tal que
N(k,m)=k<-->m (que lemos como: k se, e somente se m), e V(k<-->m)=V
quando V(k)=F e V(m)=F, ou quando, V(k)=V e V(m)=V.

c4) CONSEQÜÊNCIAS LÓGICAS DAS OPERAÇÕES PROPOSICIONAIS

Os tópicos estudados a seguir decorrem das operações lógicas acima


apresentadas, com excessão da indeterminação todos os outros pontos
(tautologia, contradição, implicação lógica, equivalência e negação da negação)
podem ser operacionalizáveis lógicamente, e alguns destes termos são parte do
jargão filosófico, científico e matemático. As vezes o uso de tais expressões é
indevido, outras vezes não. Importa ao estudante compreender o seu significado e
daí por diante, cabe saber identificar, usar e questionar. Este é um dos meus
objetivos neste trabalho, permitir conhecer e permitir pensar de forma crítica.
Portanto a partir deste ponto, cada tópico virá com uma atividade à ser
desenvolvida pelo leitor, e desde já lhes peço, enviem seus questionamentos e
desafios para que possa eu aprender mais e mais sobre este assunto.

c41) TAUTOLOGIA ()

Definição 12 - Uma proposição composta  é uma tautologia quando V( ) é


sempre verdadeiro, quaisquer que sejam os valores lógicos das proposições
simples componentes de  .

Exemplo:
Dadas a e ~a proposições simples, temos:
a: Eu sou.
~a: Eu não sou.
X(a,~a)=(a v ~a): Eu sou ou não sou.
a ~a (a v ~a)

V F V

F V V

Portanto, com base na definição 12 e na tabela verdade, temos que (a v ~a) é


uma tautologia ().

c42) CONTRADIÇÃO ()

Definição 13 - Uma proposição composta  é uma contradição quando V( ) é


sempre falso, quaisquer que sejam os valores lógicos das proposições simples
componentes de  .

Exemplo:
Dadas a e ~a proposições simples, temos:
a: Eu sou.
~a: Eu não sou.
Y(a,~a)=(a ^ ~a): Eu sou e não sou.

a ~a (a ^ ~a)

V F F

F V F

Portanto, com base na definição 13 e na tabela verdade, temos que (a ^ ~a) é


uma contradição ().

c43) INDETERMINAÇÃO OU CONTINGÊNCIA

Definição 14 - Uma proposição é uma indeterminação ou contingência quando


não possuí parâmetros, quando não é uma tautologia e não é uma contradição.

Teorema 2: Quando há tautologia ou contradição em uma proposição há


determinação ou certeza absoluta.

c44) IMPLICAÇÃO LÓGICA ()


Definição 15 - Dados Q e M como proposições ocorre implicação lógica ou
relação de implicação entre Q e M quando a condicional QàM é uma tautologia.

Notação: Q M (lê-se: Q implica M ou Se Q então M)

Observação: implicação lógica não é uma operação como apresentamos


anteriormente proposições, mas sim uma relação conseqüente entre duas
proposições compostas dadas e uma tautologia. Já a implicação realiza operações
entre proposições gerando uma nova proposição.

c45) EQUIVALÊNCIA LÓGICA ( )

Definição 16 - Dados W e Y como proposições ocorre equivalência lógica ou


relação de implicação entre W e Y quando a suas tabelas-verdades forem
idênticas.

Notação: WY (lê-se: W é equivalente a Y).

ATIVIDADE 06 - Com base na definição 16 verifique se (aàb)^(bàa) e (a<-->b)


são equivalentes, e justifique sua resposta.

Teorema 3: Dadas duas proposições A e B, AB, sempre que o bicondicional


(A<-->B) é uma tautologia.

c46) NEGAÇÃO DAS OPERAÇÕES LÓGICAS

c46-A) NEGAÇÃO DA NEGAÇÃO

Teorema 4: Dada uma proposição simples a, temos que ~(~a)a.

c46-B) NEGAÇÃO DA CONJUNÇÃO

Teorema 4: A negação de uma conjunção é logicamente equivalente a uma


disjunção inclusiva.

c46-C) NEGAÇÃO DA DISJUNÇÃO INCLUSIVA

Como conseqüência do Teorema 4 podemos considerar que:

Conclusão T4: "A negação de uma disjunção inclusiva é logicamente equivalente


a uma conjunção."
c46-D) NEGAÇÃO DA CONDICIONAL

a b aàb ~b a ^ ~b ~(a ^ ~b)

V V V F F V

V F F V V F

F V V F F V

F F V V F V

PROVA 1
Temos como condicional a à b e sabemos pela tabela verdade que a à b ~(a
^ ~b).
Podemos também dizer que ~(a à b) (a ^ ~b), portanto se pode concluir:

Teorema 5: Dadas proposições a e b, a negação de ~(a àb) equivale


logicamente a conjunção (a ^ ~b).

c5) EQUIVALÊNCIAS LÓGICAS NOTÁVEIS

Consideremos as proposições simples a,b e c. E também consideremos e as


conseqüências tautologia () e a contradição ().
São equivalências lógicas notáveis:

01- Negação da Negação: ~(~a)a


02- Leis Idempotentes: b ^ b b
b v b b
03- Leis Comutativas: a ^ b b ^ a
a v b b v a
04- Leis Associativas: a ^ (b ^ c) (a ^ b) ^ c
a v (b v c) (a v b) v c
05- Leis Distributivas: a v (b ^ c) (a v b) ^ (a v c)
a ^ (b v c) (a ^ b) v (a v c)
06- Leis de De Morgan: ~(a v b)  ~a ^ ~b
~(a ^ b)  ~a v ~b
07- Leis de Identidade: a v  a
a ^  
a ^  a
a v  
08- Leis Complementares: b v ~b 
b ^ ~b 


09- Condicional: a à b~(a ^ ~b)~a v b
a à b~bà~a
~(aà b) a ^ ~b

10- Bicondicional: a <--> b(a à b) ^ (b à a)


~(a <--> b)(a <--> ~b)  ~b à a

c6) CONJECTURAS E DEMONSTRAÇÕES

A lógica apresenta como um dos seus objetivos apresentar meios técnicos


dedutivos que possibilitem a verificação de conjecturas a partir de fatores
elementares. Na matemática as conjecturas são proposições não demonstradas
que são utilizadas em aplicações teóricas e práticas. Trata-se da hipótese
matemática. Já a prova é a explicação de um processo demonstrativo.
Uma conjectura demonstrada é um teorema, e uma conjectura candidata a ser um
teorema caracteriza-se pela forma:

HIPÓTESE  TESE

A demonstração de uma conjectura na forma "se HIPÓTESE então TESE", pode


ser desenvolvida do seguintes modos:

a) DEMONSTRAÇÃO DIRETA: Supõe a HIPÓTESE verdadeira e deduz que


TESE é verdadeira.

Exemplo:
Dados: { x  R e n  N}
Conjectura: ( x n / x n ) = 1 x 0 = 1
Hipótese: ( x n / x n )= 1
Tese: x 0 = 1
Enunciado: Se ( x n / x n )= 1 então x 0 = 1

Demonstração: Admitindo que a hipótese é verdadeira temos que:


1 = (x n / x n)
1 = x n  (1 / x n)
1 = x n  x –n
1 = x n + (-n)
1 = x n–n= x 0
1 = x 0 x 0 = 1
Acompanhe passo a passo que a hipótese aos poucos tornou-se a tese, mas
sempre mediante as propriedades dos exponenciais. Neste caso a tese mostrou-
se verdadeira, e como conseqüência a conjectura apresentada é um teorema.
Ocorre que tal fato é um teorema de fato, mas o modo como foi apresentado
permitiu que o mesmo fosse mostrado como uma conjectura nova. Observe que
cada passo do desenvolvimento do problema foi matemático, mas a forma foi
lógico proposicional. No entanto, é possível que alguém diga que há outro método
menos lógico e mais matemático que permita compreender aspectos do problema
apresentado na forma conjectural.

b) DEMONSTRAÇÃO POR ABSURDO: Supõe a HIPÓTESE verdadeira e TESE


falsa e deduz uma contradição.

Exemplo:
Dados os números X, Y e Z.
Conjectura: X < Y e Y < Z  X < Z
Hipótese:X < Y e Y < Z
Tese: X < Z
Enunciado: Se X < Y e Y < Z então X < Z

Demonstração: Supondo que a tese é falsa, ou seja, X > Z. Sendo assim:


Existe um número a  X | a  Z (observação: o símbolo " | " está significando "tal
que")
Mas a hipótese é verdadeira, ou seja, X < Y e Y < Z
Portanto, como a  X então a < Z, pois X < Z
Acontece que a > Z e a < Z fato contraditório.
E a contradição ocorre quando a tese é negada.

Portanto, a tese deve ser mantida. Em outras palavras a conjectura em questão é


um teorema.

c) DEMONSTRAÇÃO INDIRETA: Supõe a TESE falsa e deduz que a


HIPÓTESE é falsa.

Exemplo:
Dados o conjunto K
Conjectura: K    K = 
Hipótese: K  
Tese: K = 
Enunciado: Se K   então K = 
Demonstração: Supondo que a tese é falsa, ou seja, K  , logo K   ou  
K.
Como   K , qualquer que seja K, só pode ocorrer K   , o que torna falsa
a hipótese.
Portanto, o teorema é verdadeiro, pois ao falsear a hipótese a tese foi
falseada.

c7) ÁLGEBRA DE BOOLE

A álgebra de Boole é uma estrutura lógico-proposicional que apresenta conjunto


universo U={0,1}, onde 1 possui valor lógico verdadeiro e 0 possui valor lógico
falso. Também se pode dizer que o número um represesenta o estado "ligado
(on)", enquanto o zero representa o estado "desligado (off)". Podemos dizer que a
álgebra de Boole é uma aplicação utilizada por matemáticos, engenheiros,
informáticos e físicos. Foi desenvolvida por George Boole (1813 - 1864). Nesta
parte do texto o objetivo é dar uma idéia de como tal álgebra foi (e pode ser)
usada para desenvolvimento de circuitos lógicos que são parte integrante do
hardware. Também será proposto o desenvolvimento de atividades que envolvam
circuitos lógicos.

c71) INTERRUPTORES

Definição 17 - Um ente proposicional interruptor é um dispositivo ligado em um


ponto de um circuito (elétrico) e pode assumir dois estados: ligado (circuito
fechado - 1) ou desligado (circuito aberto - 0). Ao ser ligado o interruptor permite
que uma corrente (elétrica) passe através do ponto e quando desligado nenhuma
corrente pode passar pelo ponto. Ao interruptor também se atribui o nome "chave"
e a nomenclatura fechado/aberto é popularmente atribuido ao mesmo.

Vejamos como pode ser representado um interruptor graficamente:


Definição 18 - Dado um interruptor a, sua negação (ou complementar) é um
interruptor que está no estado contrário ao do interruptor a.

c72) CIRCUITOS

Definição 19 - Um circuito elétrico booleano (CEB) é um arranjo de interruptores e


condutores de corrente (elétrica no caso) que pode ser montado por meio de ligações em
série e/ou paralela, permitindo efetuar, mediante combinação dos estados dos interruptores,
as operações fundamentais da lógica simbólica.

As operações lógicas vistas anteriormente podem ser operacionalizadas, por meio de


circuitos em série e paralelo que representam as operações lógicas, vamos exemplificar:
Exemplo 01:
Exemplo 02:
Teorema 6: Todo circuito tautológico (k v ~k) pode é equivalente ao condutor, podendo
ser eliminado de um circuito.

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