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Choro: história, origens e composições destacadas.

É praticamente unanimidade entre historiadores que se dedicaram ao assunto que


o choro tenha surgido por volta da segunda metade do século XIX, mais precisamente
com o compositor Joaquim Antônio da Silva Callado.
Apesar de o termo “chorão” ter sido aplicado ou utilizado primeiramente por
Callado, também é possível traçar as raízes do choro na vinda da família real portuguesa
para o Rio de Janeiro em 1808. Esse evento contribuiu em muito com a cultura nacional,
uma vez que de Portugal vieram diversos artistas e instrumentos que ainda não eram
comuns no Brasil. Isso provocou uma série de possibilidades e realizações musicais nas
décadas seguintes, dentre elas, o próprio choro.
Algumas das evidências que corroboram a origem narrada no parágrafo anterior
são os conjuntos de influências que reconhecidamente contribuíram com o choro, tais
como o schottisch, a polca, o lundu e a quadrilha. Todos esses ritmos e danças são
provenientes de várias localidades externas ao Brasil, mas que no caldo cultura da época
culminaram no surgimento do nosso choro.
Os principais compositores do choro são o próprio Joaquim Callado, Ernesto
Nazareth, Patápio Silva, João Pernambuco, Pixinguinha, Chiquinha Gonzaga e Heitor
Villa-Lobos. Existem vários outros compositores, naturalmente, cuja importância e
relevância também são inquestionáveis; a lista serve apenas a título de resumo.
O choro popularizou-se como verdadeira música brasileira, de modo que uma
composição de Pixinguinha, “Carinhoso”, é considerada, ao menos informalmente, como
uma das canções mais conhecidas no país. É, certamente, o choro mais popular, tendo se
tornado um ícone da cultura nacional.
O autor da canção, Pixinguinha, em diversos relatos, apresentou versões
conflitantes quanto ao período de composição e também quanto ao modo como foi
composta. De toda forma, pode-se afirmar que a canção teve sua origem entre 1920 e
1925, tendo forte influência de ritmos americanos e quebrando o padrão consagrado do
choro quanto à divisão em três partes. A obra originalmente era instrumental, e apenas
posteriormente foi adaptada a uma canção com letra para a cantora Heloísa Helena.
Outro autor de extrema importância no choro é Ernesto Nazareth, autor da famosa
peça Odeon. Nazareth foi, certamente, quem mais contribuiu para a popularização do
piano na música popular brasileira, junto com Chiquinha Gonzaga.
Suas composições flutuavam entre o popular e o erudito, devido ao alto nível de
refinamento dessas. Sua principal obra, a já mencionada Odeon, foi concebida como uma
homenagem ao Cine Odeon, local frequentado por celebridades da época como o político
Rui Barbosa. É notável que o próprio Ernesto tenha concebido Odeon como um tango –
como aliás ele denominava todas as suas composições.
De toda forma, muito embora Odeon não tenha tido especial atenção do autor
quando de sua composição, ela teve seu reconhecimento merecido posteriormente,
ajudando inclusive a caracterizar o chamado “tango brasileiro” no que viria a ser o choro.
Referências Bibliográficas

DINIZ, André. A história do choro: o que ouvir, o que ler, onde curtir. Jorge Zahar
Editor. Rio de Janeiro, 2003.

Sites consultados
https://musicabrasilis.org.br/temas/choro
https://www.ernestonazareth150anos.com.br/works/view/136
https://pixinguinha.com.br/discografia/carinhoso-2/

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