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O Martírio de Perpétua e Felicitas

Aconteceu no ano 203 na arena de Cartago, norte da África (atual região da Tunísia).
Perpétua, aos 22 anos de idade, no dia 7 de março de 203, junto com a escrava Felicitas
(Felicidade) e mais oito pessoas foram mortos na perseguição do imperador Sétimo
Severo.
No terceiro século da Era Cristã, a sociedade romana estava irritada com o avanço do
cristianismo e considerava os seguidores do Caminho como opositores por não
aceitarem sacrificar-se aos deuses da religião romana e, ao mesmo tempo, por
defenderem a crença pública num Único Deus. Neste contexto de perseguição à fé cristã,
o imperador Sétimo Severo decretou a pena de morte aos que repudiavam o paganismo.
Víbia Perpétua era filha de um rico nobre de Cartago; era casada e tinha um filho
pequeno e esperava outro. Por ser cristã foi presa junto com seus dois escravos Revocato e
Felicitas (Felicidade). O procurador Hilariano foi encarregado de executá-los. O pai de
Perpétua lhe suplicou na prisão que apostatasse, sem nada conseguir. Perpétua não se
deixava abater; na masmorra horrível encorajava os demais.
Numa das visitas do pai, ao ser instigada a abandonar sua opção religiosa, Perpétua
argumenta: “Meu Pai, vês no chão este vaso ou jarro, ou como queira chamar?”. Ele
respondeu: “Vejo”. Então ela lhe disse: “Acaso é possível chamá-lo de outro modo?” ao que ele
me respondeu: “Não”. “Da mesma maneira, eu não posso me chamar outra coisa a não ser
cristã.”
No interrogatório, na presença de seu pai, o procurador Hilariano lhe diz:
“Tem pena dos cabelos brancos de teu pai, e da juventude do teu filho. Sacrifica aos deuses!”.
Ela responde: “Não sacrifico”.
– És cristã?
– Sou cristã. Não precisa mais nada, estava condenada ao anfiteatro, às feras.
Felicitas (Felicidade) era escrava; estava grávida de oito meses e deu à luz a uma
menina, no cárcere, dois dias antes de morrer. Nos seus gemidos durante o parto, um soldado,
zombando lhe disse: “Se te queixas de dor agora, o que será quando estiveres diante das
feras”; ao que ela respondeu: “Agora sou fraca porque sofre a minha pobre natureza. Mas
quando chegar o martírio, a graça de Deus me acompanhará e me encherá de força”. Na hora
de ser lançada às feras não aceitou que lhe colocassem as vestes pagãs dizendo: “Damos
livremente a nossa vida para não aceitar essas coisas. Há um contrato entre nós, e vós não
tendes o direito de nos impor essas vestes”.
Revocato e Saturnino (dois crentes aprisionados junto com elas) foram presas de um
urso e um leopardo, e contra Sáturo (outro que não negou sua fé) lançaram um javali.
Perpétua e Felicidade, receberam ainda punição mais humilhante por terem sido
abatidas por uma vaca selvagem, como emblema de vexação (vergonha) ao fato das duas
serem mães e lactantes.
A vaca selvagem as golpeou violentamente, porém, Perpétua ainda conseguiu se
levantar, ajudou a erguer Felicitas (Felicidade) e ajeitou suas vestes e seus cabelos, de forma a
não aparentar ser uma pagã lamuriante. Em seguida, foram arremessadas mais uma vez
diante da plateia, sendo Felicitas (Felicidade) degolada e vindo a morrer imediatamente. No
entanto, o soldado estando muito nervoso, errou o pescoço de Perpétua ao tentar tirar-lhe a
vida e esta gritou de dores. Mesmo assim, encarou o opressor e mostrou com um gesto onde
este deveria golpeá-la. Esta atitude, segundos antes da morte, testificou que ela se entregava
voluntariamente ao martírio por amar a Cristo Jesus acima de todas as coisas.

 É curioso observar que, quando colocados na ordem inversa, os nomes das heroínas
deste relato formam a maior aspiração e esperança cristãs: Felicidade Perpétua!

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