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Metodologia do Ensino de Arte - Fundamentos e Proposições

Que importância é essa que se está dando à arte e faz com que ela tenha um
espaço também na educação em geral e escolar? Primeiramente, é a importância
devida à função indispensável que a arte ocupa na vida das pessoas e na sociedade
desde os primórdios da civilização, o que a torna um dos fatores essenciais de
humanização. O fundamental, portanto, é entender que a arte se constitui de modos
específicos com o mundo em que vivem, ao se conhecerem e ao conhecê-lo.
Os seres da natureza, bem como os objetos culturalmente produzidos,
despertam em todos nós diversas emoções e sentimentos agradáveis ou não aos
nossos sentidos e ao nosso entendimento. Logo ao nascer, passamos a viver em um
mundo que já tem uma história social de produção culturais que contribuem para a
estruturação de nosso senso estético. Desde a infância, tanto as crianças como nós,
professores,interagimos com as manifestações culturais de nossa ambiência e
vamos aprendendo a demonstrar nosso prazer e gosto, por exemplo, por imagens,
músicas, falas,movimentos, histórias, jogos e informações com os quais nos
comunicamos na vida cotidiana (por meio de conversas, livros ilustrados, feiras,
rádio, televisão, discos,vídeos, revistas, cartazes, vitrines, ruas, etc.).
Gradativamente, vamos dando forma às nossas maneiras de admirar, de gostar, de
julgar, de apreciar – e também de fazer –as diferenças manifestações culturais de
nosso grupo social e, dentre elas, as obras de arte.
Quanto às obras de arte, lembramos que elas participam das ambiências e
manifestações estéticas de nossa vida tanto direta quanto indireta. Elas são
concretizadas pelos artistas que as produziram mas só vão se completar com a
participação das outras pessoas (o público) que com elas se relacionam. Os autores
e artistas , por seu lado, com suas diferentes idades e maturidades pessoais,ao
produzirem suas obras procuram imaginar e inventar “formas novas”, com
sensibilidade, e que são representações e expressões do mundo natural e cultural
por eles conhecido. Fazem isto em diversas linguagens artísticas, técnicas, materiais
e em diferentes níveis de saber manifestar criativamente seus pensamentos e
emoções. E,quando estão se expressando ou representando com sensibilidade e
imaginação o mundo da natureza e da cultura, os autores de trabalhos artísticos
também agem e reagem frente às pessoas e ao próprio mundo social. Esses autores
podem ser os próprios artistas que se dedicam profissionalmente a esse trabalho, ou
então, outras pessoas (estudantes, por exemplo), que fazem trabalhos artísticos
como atividade cultural e educativa. Por sua vez, o público, ou seja, as pessoas
espectadoras, as ouvintes, as apreciadoras com as quais essas obras são postas
em comunicação,participam ativamente das mesmas por meio de seus diferentes
modos e níveis de saber admirar, gostar, apreciar e julgar, culturalmente
aprendidos.É nessa abrangência que a arte deve compor os conteúdos de estudos
nos cursos de Arte na escola e mobilizar as atividades que diversifiquem e ampliem
a formação artística e estética dos estudantes. As vivências emotivas e cognitivas
tanto de fazeres quanto de análises do processo artístico nas modalidades artes
visuais, música,teatro, dança, artes audiovisuais devem abordar os componentes “
artistas -obras -público -modos de comunicação” e suas maneiras de interagir na
sociedade.Para ajudar nosso entendimento sobre o fazer e o refletir em arte.
Para reconhecer e melhorar a compreensão que temos sobre a arte e sua
história, bem como sobre as influências culturais aí presentes, é necessário
assumirmos uma disposição atenta e um gradativo aprofundamento dos
conhecimentos sobre as práticas artísticas. É preciso perceber e analisar de que
maneira as inter-relações artísticas e estéticas vêm ocorrendo ao longo do processo
histórico-social da humanidade. Além disso, é preciso verificar como tais relações
culturais mobilizam valores, concepções de mundo, de ser humano, de gosto e de
grupos sociais.E é justamente por que a arte mobiliza continuadamente nossas
práticas culturais, mostrando-nos esteticamente as múltiplas visualidades,
sonoridade,falas, movimentos, cenas, desde a nossa infância, que procuramos
tomar consciência de que as produzimos e as interpretamos. Essa consciência
podemos ajudar a conhecer e reconhecer manifestações e interferências da arte em
nossas vidas. Queremos ter oportunidades para perceber, analisar e conversar, por
exemplo, sobre nossas escolhas de cores, nossa admiração por certas músicas ou
nosso gosto que os produzem. Quanto ao processo educacional em arte, além disso
precisamos verificar quais das práticas artísticas e estéticas existentes em nossa
vida contemporânea, queremos conversar ou mudar e porquê. Isso significa que
necessitamos assumir práticas de uma continuada educação em arte.Na escola, os
objetivos educacionais em arte a serem alcançados referem-se ao aperfeiçoamento
de saberes, pelos alunos (com a ajuda dos professores),sobre o fazer e o pensar
artístico e estético, bem como sobre a história dos mesmos.Os componentes do
processo artístico (artistas, obras, público, comunicação) e as histórias de suas
relações tornar-se fontes instigantes para a organização e desdobramentos dos
tópicos de conteúdos programáticos escolares, tanto no que se refere ao fazer como
também ao pensar a arte pelos estudantes. Os conteúdos programáticos em arte
devem incluir, portanto: as noções a respeito da arte produzida e em produção pela
humanidade, inclusive nos dias de hoje(incluindo artistas, obras, espectadores,
comunicação dos mesmos) e a própria autoria artística e estética de cada aluno ( em
formas visuais, sonoras verbais, corporais, cênicas, audiovisuais), Isto significa
trabalhar com os estudantes o fazer artístico ( em desenho, pintura, gravura,
modelagem,escultura, música, dança, teatro, vídeo, etc.) sempre articulado e
complementado com as vivências e apreciações estéticas da ambiência cultura.
Desde muito pequena a criança participa das práticas sociais e culturais de
sua família, de seu meio, enfim dos grupos com os quais convive. Gradativamente,
ela vai descobrindo o mundo físico, psicológico, social, estético e cultural que lhe é
apresentado pelos adultos (e outras crianças) no dia-a-dia. A sua formação como
sujeito em processo de humanização vai se estruturando a partir das experiências
assimiladas em interação com as outras pessoas. É pois inserida no ambiente
afetivo e cultural que a criança vai desenvolver seu processo de socialização. Cada
objeto, cada elemento de seu cotidiano é uma nova experiência que o mundo lhe
oferece e frente ao qual ela atua. Desde bem cedo a criança percebe que os seres e
as coisas com os quais convive se apresentam com semelhanças ou diferenciações,
com afetividade ou não, acolhendo-a ou rejeitando-a, dando-lhe prazer ou
desprazer. Com relação ao mundo sensível ela poderá distinguir, dentre outras, as
nuances de cores, de materiais, de sons, de melodias, de gestos, de tempos, de
espaços. Ela também é habituada aos modos de gostar dos adultos, que são
demonstrados, por exemplo, pelas escolhas formais, táteis, visivas, sonoras,
presentes nas roupas que usam, nos brinquedos, nos objetos caseiros, nos
acalentos, nas canções de roda, etc. A própria natureza lhe oferece uma infinidade
de experiências visuais e sonoras. São tantas as organizações desta ordem que
desde criança aprendemos a contemplá-las. Quantas vezes repetimos nossos
gestos e olhares indicando a beleza de uma paisagem, de uma pequenina flor que
desabrocha!
As práticas educativas surgem de mobilizações sociais, pedagógicas,
filosóficas, e, no caso de arte, também artísticas e estéticas. Quando caracterizadas
em seus diferentes momentos históricos, ajudam a compreender melhor a questão
do processo educacional e sua relação com a própria vida.Com a criação da
Academia Imperial de Belas artes no Rio de Janeiro, em 1816, tivemos entre nós a
instalação oficial do ensino artístico, seguindo os modelos similares europeus; nessa
época, a maior parte das academias de arte da Europa procurava atender à
demanda de preparação e habilidades técnicas e gráficas, consideradas
fundamentais à expansão industrial. Aqui, como na Europa, o desenho era
considerado a base de todas as artes tornando-se matéria obrigatória nos anos
iniciais de estudo da Academia Imperial. No ensino primário o desenho tinha por
objetivo desenvolver também essas habilidades técnicas e o domínio da
racionalidade. Nas famílias mais. abastas as meninas permaneciam em suas casas,
onde eram preparadas com aulas de música e bordado, entre outras A. "Pedagogia
Nova", também conhecida por Movimento da Escola Nova, tem suas origens na
Europa e Esta~os Unidos (século XIX),sendo que no Brasil vai surgir a partir de...
1930) e ser disseminada a partir dos anos 50/60 com as escolas experimentais. Sua
ênfase é a expressão, como um dado subjetivo. e individual em todas as atividades,
que passam dos aspectos intelectuais para os afetivos. A preocupação com o
método, com o aluno, seus interesses, sua espontaneidade e o processo do trabalho
caracterizam uma pedagogia essencialmente experimental, fundamentada na
Psicologia e na Biologia.
Diferentes autores vêm marcando os trabalhos dos professores de Arte, no
século XX, no Brasil, firmando a tendência da "Pedagogia Nova", Entre eles
destacam-se John Dewey (a partir de 19(0) e Viktor Lowenfeld (a partir de 1939),
dos Estados Unidos, e Herbert Read (a partir de 1943), da Inglaterra, Com a
publicação de seu livro Educação pela Arte (traduzido em vários países), Read
contribuiu para a formação de um dos movimentos mais significativos do ensino
artístico. Influenciado por esse movimento no Brasil, Augusto Rodrigues liderou a
criação de uma "Escolinha de Arte", no Rio de Janeiro (em 1948), estruturada nos
moldes e princípios da "Educação Através da Arte".
A "Pedagogia Tecnicista", presente ainda hoje, teve suas origens partir da
segunda metade do século XX, no mundo, e a partir de 1%0/ 1970, no Brasil .
Faculdades de Educação ARTÍSTICA foram criadas para cobrir o mercado,
mas não estavam preparadas, os professores tentavam equacionar objetivos
inatingíveis, com atividades múltiplas, envolvendo exercícios musicais, plásticos,
corporais, sem conhece-los bem e justificados e divididos apenas por faixas etárias.
Entre 70 e 80, antigos professores e os recém formados viram-se responsáveis em
educar alunos em todas as linguagens artísticas tornando-se polivalentes em Artes,
o que diminuiu a qualidade de cada forma de arte. A partir de 80 constituiu-se o
movimento Arte-educação com finalidade de conscientizar e organizar profissionais
ampliando as discussões sobre a valorização e o aprimoramento do professor.
Novos andamentos a ação educativa foram propostas por universidades,
associações de arte-educadores, entidades publicas e particulares.
Em 1988, a Constituição Federal retira a obrigatoriedade da área, porem, e a
LDB de 1996 revoga e considera a Arte obrigatória na educação básica. O inicio do
movimento arte educação evolui-0se pra discussões que geraram concepções e
novas metodologias para o ensino e a aprendizagem da arte nas escolas.
Identificado por Arte e não mais Educação Artística, é estruturada no currículo
escolar como área com conteúdos próprios ligados a cultura artística a não mais
atividade. Trata-se de estudos sobre a educação estética do cotidiano,
encaminhando o pedagógico-artístico a integração de fazer- artístico, a apreciação
da obra de arte e a contextualização histórica ( produção, fruição e reflexão). Sem
uma consciência clara de sua função e da arte como área de conhecimento com
conteúdos específicos, professores não conseguem formular um quadro de
referencias conceituais e metodológicas para alicerçar sua ação pedagógica.
A necessidade e a capacidade da expressão artística enquadrada em
palavras de ordem, em aplicação mecânicas das atividades das crianças, geram
deformações na idéia original e banalização do deixa fazer, deixar a criança fazer
arte, sem nenhuma intervenção. Esse objetivo de facilitar o desenvolvimento criador
da criança, no entanto desencadeou uma indiscriminada idéia vaga e imprecisa
sobre a função da educação artística.
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