1 – INTRODUÇÃO
1. Material Utilizado
A estratégia da via aérea invasiva será sempre útil, pois garantirá menor
risco de insuflação gástrica e macroaspiração, quando feita precocemente. Além
disso, promoverá maior segurança em controlar a via aérea, servindo melhor FiO2
e favorecendo o desempenho mais ágil da equipe (vide tabela 1). Isso se justifica,
por exemplo, na não necessidade de se manter uma sincronia 30:2 na RCPC e de
se contar as compressões em voz alta.
Não se encontra amplamente disponível em nossos serviços públicos de
saúde alguns recursos alternativos para o manejo invasivo de via aérea, tais como
o combitube e a máscara laríngea. Estes dois são de manejo mais simplificado,
não necessitando de laringoscopia para a sua execução, podendo se inserir no
paciente às cegas (vide figura 5 e 6). A melhor forma de certificação da correta
posição do tubo é a laringoscopia direta, mas quando for de difícil visibilização,
além da ausculta dos cinco pontos, pode-se proceder o uso do DDE (Detector
esofágico) ou do Detector de CO2 expirado, também recursos não amplamente
disponíveis em nosso meio, embora este último seja insistentemente recomendado
nas diretrizes de 2005. A verificação da expansão simétrica do tórax é um recurso
pouco específico, mas pode ajudar.
Na impossibilidade de se intubar o paciente, pode-se continuar a
ventilação não-invasiva através de máscara caso esteja sendo efetiva ou, se
inviável, proceder o acesso cirúrgico da via aérea. O primeiro recurso percutâneo
a se cogitar é a cricotireoidostomia por punção, por ser de rápida e fácil aplicação.
2. Técnica
4. Técnica
2.3.1 – Protocolo 6H e 6T
7.2 – Técnica
8.2 – Técnica
3. Bernard SA, Gray TW, Buist MD, Jones BM, Silvester W, Gutteridge G, Smith K.
Treatment of comatose survivors of out-of-hospital cardiac arrest with induced
hypothermia. N Engl J Med. 2002;346:557–563.
4. Alves, PP, Cristóvão, DE, Araújo, MEA, Projeto Hospital Sentinela, Protocolos
Clínicos do HUGV – UFAM, Manaus-AM, 2006. (informações ainda não publicadas
oficialmente e de responsabilidade do autor).
5. Advanced Trauma Life Suport – ATLS for providers. American College of Surgeons,
2005.
9. Bunch TJ, White RD, Gersh BJ, Meverden RA, Hodge DO, Ballman KV, Hammill
SC, Shen WK, Packer DL. Long-term outcomes of out-ofhospital cardiac arrest after
successful early defibrillation. N Engl J Med. 2003;348:2626 –2633.
11. Vasquez A, Kern KB, Hilwig RW, Heidenreich J, Berg RA, Ewy GA. Optimal
dosing of dobutamine for treating post-resuscitation left ventricular dysfunction.
Resuscitation. 2004;61:199 –207.
14. del Zoppo GJ, Mabuchi T. Cerebral microvessel responses to focal ischemia. J Cereb
Blood Flow Metab. 2003;23:879–894.
15. Bassetti C, Bomio F, Mathis J, Hess CW. Early prognosis in coma after cardiac
arrest: a prospective clinical, electrophysiological, and biochemical study of 60 patients. J
Neurol Neurosurg Psychiatry. 1996;61: 610–615.
16. Berkhoff M, Donati F, Bassetti C. Postanoxic alpha (theta) coma: a reappraisal of its
prognostic significance. Clin Neurophysiol. 2000;111: 297–304.