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História ALASCA

Até 1867
Ver também: Colonização russa da América

Acredita-se que os antecedentes dos ameríndios que habitaram o continente


americano por milhares de anos antes da chegada dos
primeiros europeus foram asiáticos que teriam migrado da Ásia até o continente americano
pelo estreito de Bering, que separa a Rússia do atual estado americano do Alasca. Não se
sabe ao certo quando que esta migração ocorreu. Estima-se que esta migração tenha
ocorrido entre 40.000 a 12.000 anos atrás, provavelmente em períodos que o estreito de
Bering ficava coberto de gelo, facilitando a migração entre ambos os continentes.

Bandeira do Alasca durante o domínio do Império Russo.

Dois grupos distintos de nativos americanos viviam na região milhares de anos


anteriormente à chegada dos primeiros europeus. Os Athabaskan, os Haida, os Tingit e
os Tsimshian, que viviam ao longo do leste e do sul do atual Alasca, enquanto diversas
tribos inuit viviam no norte e no oeste do Alasca e tribos aleútes viviam nas ilhas Aleutas.
Os inuit e os aleutas são popularmente conhecidos como esquimós.
Em 1728, o dinamarquês Vitus Bering, comandando uma expedição russa, navegou no
estreito que atualmente possui seu nome. Por causa de névoa pesada, Bering e sua
tripulação foram incapazes de ver o Alasca. Porém, em 1741, Bering em outra expedição
russa avistou e desembarcou em algumas das ilhas do arquipélago dos Aleutas.[9]
O primeiro assentamento europeu no Alasca foi fundado em 1784, pelo russo Grigory
Shelekov, na ilha de Kodiak.[9] Nas décadas seguintes, consolidou-se o controle russo
sobre a região.
A guerra da Crimeia, que ocorrera entre 1853 e 1856, debilitou muito a economia da
Rússia. O então secretário de Estado estadunidense, William H. Seward, propôs a compra
do Alasca. Muitos estadunidenses, entre eles vários políticos, eram contra esta compra,
por acharem que esta região era imprestável. Tais críticos apelidaram o Alasca de
"disparate de Seward".
O Congresso dos Estados Unidos acabou por aprovar a compra em 1867. Em 30 de
março do mesmo ano, os Estados Unidos compraram o Alasca por 7 200 000 de dólares,
ou cinco centavos por hectare. Ainda no mesmo ano, em 18 de outubro, a bandeira norte-
americana foi içada pela primeira vez no Alasca, que se tornou um território dos Estados
Unidos.

Desde 1867[editar | editar código-fonte]


Por mais de uma década, os Estados Unidos pouco se importaram com o Alasca. O
território não teria um governo local próprio nos 17 anos que se seguiriam à compra, sendo
administrado por diversos órgãos federais, tais como o Departamento de Defesa dos
Estados Unidos, de Economia e da Marinha norte-americana. Tais órgãos federais
demonstraram pouco interesse em governar e resolver problemas da região. Foi apenas
em 1884 que o governo americano instalou uma administração territorial no Alasca.
Ao longo da década de 1880 e de 1890, diversas grandes reservas de ouro foram
encontradas no Alasca. Esta descoberta atraiu milhares de pessoas à região, que
instalaram-se na região esperando melhorar suas condições de vida. Em apenas uma
década, entre 1890 e 1900, a população do Alasca praticamente dobrou, tendo cerca de
33.400 habitantes em 1890 e 63.000 em 1900. A corrida do ouro terminou no início
do século XX, e o crescimento populacional do Alasca estagnar-se-ia durante as décadas
seguintes.
Um dos maiores problemas do Alasca, no início do século, era a falta de meios de
transporte adequados. O imenso crescimento populacional da região fez com que os
Estados Unidos concedessem fundos e criassem uma companhia para a construção
de estradas, ferrovias e pontes ao longo do território, bem como o fornecimento de
serviços de ferries, conectando comunidades isoladas com outras cidades portuárias.
Em 1906, o Congresso americano permitiu que a população do território elegesse um
representante que poderia discursar no Congresso, embora não tivesse poder de voto.
Em 1912, o Congresso americano permitiu que o Alasca instalasse um governo territorial
dotado de Poder Legislativo.
Porém, o crescente interesse dos americanos em geral no Alasca acabou fazendo com
que o governo tomasse posse de grande parte de suas terras. Os nativos esquimós da
região teriam de instalar-se permanentemente em comunidades urbanas, assim perdendo
seus antigos costumes de vida. Além disso, os esquimós eram discriminados pelo
governo, que os segregava dos brancos em instituições públicas, por exemplo. Os
esquimós criaram em 1913 a Irmandade dos Esquimós do Alasca. Esta organização
pressionou com sucesso o governo do território a abolir a segregação nas escolas e dar
aos esquimós o direito de voto. Porém, a organização falhou em negociar um acordo com
o governo americano sobre as terras do Alasca que haviam sido tomadas como
propriedade do governo dos Estados Unidos. Em 1916, o representante do Alasca no
Congresso americano propôs fazer do Alasca um Estado americano. Tal proposta foi
rejeitada, no entanto.
Durante a Segunda Guerra Mundial, a posição estratégica do Alasca, próximo à Ásia,
motivou os Estados Unidos a construir diversas instalações militares na região. Em 1942,
três das ilhas do arquipélago das Aleutas foram capturados pelos japoneses, sendo essa a
única região dos Estados Unidos (bem como de todo o continente americano) a ser
invadida por forças do Eixo durante a guerra. Os norte-americanos reconquistaram as ilhas
em 1943. Então, o Alasca abrigava mais de 150 mil soldados, mais do que o dobro da
população local. Após o fim da guerra, vários destes soldados decidiram estabelecer-se no
Alasca de forma permanente.
Após o fim da Guerra, a população do Alasca passou a pressionar cada vez mais o
governo americano a fazer do território um novo Estado americano. Várias leis foram
introduzidas e rejeitadas com tal propósito no Congresso. Finalmente, em 1958, o
Congresso americano aprovou a elevação do Alasca à categoria de Estado. Em 3 de
Janeiro de 1959, o então Presidente dos Estados Unidos, Dwight D. Eisenhower, assinou
a emenda da constituição que tornou o Alasca o 49° Estado americano.

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