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Actividade nº 1 – A compreensão da

fecundação humana através do


conhecimento da fecundação nos
ouriços-do-mar
Objectivos:
Com a actividade que desenvolveste, pretendeu-se que reconhecesses que
quando um cientista executa o trabalho experimental, fá-lo de uma forma
estruturada que passa por metodologia própria, a influência da sua
personalidade do decorrer do seu trabalho, a importância dos cientistas
trabalharem em grupo e da necessidade da troca de informação entre estes
para o avanço da ciência. Procurou-se também, que desenvolvesses
competências investigativas na formulação de hipóteses, competências psico-
motoras e sócio-afectivas na execução de um protocolo experimental,
competências de interpretação de gráficos e ficasses a conhecer o significado
de alguns conceitos científicos.

Conhecer o significado de:


- Cortejamento
- Relação Sexual
- Cópula
- Fecundação externa e interna
- Gémeos verdadeiros e gémeos falsos.

Compreender:
- As diferenças morfológicas e funcionais dos dois tipos de gâmetas.
- A relação existente entre os órgãos reprodutores e o tipo de fecundação a
eles associada.
- A necessidade da formação de uma barreira para a viabilidade do ovo.
- A formação dos gémeos verdadeiros e falsos.
- Alguns cuidados a ter com o novo ser que vai nascer.
INDICAÇÕES PARA O PROFESSOR
Tipo de actividade: Actividade experimental

Finalidades: Com a presente actividade pretende-se, principalmente, que o


aluno compreenda o trabalho dos cientistas no desenvolvimento do novo
conhecimento, a partir de uma tarefa laboratorial. As actividades experimentais,
são de um valor inegável não só no desenvolvimento de capacidades sócio-
afectivas (como actividade desempenhada em grupo), e capacidades
psicomotoras, dada a sua natureza prática, como permitindo o
desenvolvimento cognitivo do aluno ao fazê-lo percorrer o processo científico
na formulação de hipóteses e na observação e interpretação dos resultados, na
tentativa de resolução de problemas.

Material:
- Ficha com actividade experimental, contendo esta, o procedimento e
questões de discussão e interpretação.
- Ficha informativa dos principais conteúdos a adquirir.
- Câmara para microscópio e televisor.
- Suporte visual (diapositivos)
- Data show

Desenvolvimento da actividade:
• Para uma aprendizagem mais significativa esta aula necessita de 90min de
modo a que haja tempo para que ocorram as primeiras divisões dos ovos
dos ouriços na actividade experimental, tal como se descreve de seguida.
• Esperar 40 minutos para observar a 1ª
divisão em 2 células.
• Esperar 15 minutos para observar a 2ª divisão
em 4 células.
• Esperar 15 minutos para observar a 3ª divisão
em 8 células.

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Nota: a partir deste estádio a divisão deixa de ser regular
Caso o professor despenda apenas de 45min, sugere-se que o próprio
prepare as lâminas antes da aula de modo a que estas já possuam divisões
logo após a turma ter executado a actividade, para que os alunos as
observem devidamente. Em qualquer dos casos, o professor deverá
executar a actividade experimental antes de a apresentar na aula de modo
a estar mais atento aos imprevistos que poderão surgir.
• Uma vez que só se tem conhecimento do sexo dos ouriços-do-mar quando
estes lançam os seus gâmetas para o meio, o professor deverá levar para a
aula mais do que dois ouriços por grupo.
Os ouriços não podem ser testados antes pois corre-se o risco de estes
morrerem devido a estes processo de libertação de gâmetas ser forçado e
não natural.

• O professor deverá iniciar a aula recordando alguns conceitos dados na


aula anterior, posteriormente, distribuir a ficha da actividade nº1 e introduzir
os conteúdos nela presentes que antecedem a actividade experimental,
com a ajuda do power point (ver em anexos).
• Antes da actividade experimental o professor deverá colocar o diapositivo
em que consta o problema (ver anexos) e pedir aos alunos, já dispostos em
grupo, que encontrem várias hipóteses para esse problema e colocá-las
todas por escrito no quadro, orientando sempre os alunos para o
surgimento de hipóteses mais concordantes com o problema.
Posteriormente deverá escolher as hipóteses mais coerentes e atribuir uma
a cada grupo. O ideal seria que escolhesse a melhor de cada grupo. Uma
hipótese coerente seria: “formar-se-á uma barreira logo após a entrada do
espermatozóide que impedirá a entrada de outros para o interior do óvulo”
• No desenvolvimento da actividade experimental é suposto que o aluno
injecte com uma agulha o ouriço, sendo aconselhável que o professor
supervisione as injecções de cada grupo para que não ocorram acidentes
com os próprios alunos e para que os ouriços sejam correctamente
injectados. O professor dispõe em anexos, de um diapositivo com imagens
que ajudam na obtenção correcta dos gâmetas dos ouriços-do-mar.

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• Para que todos os alunos cheguem a um mesmo nível de conhecimento é
importante que o professor projecte uma das preparações no televisor e
faça uma explicação do que é suposto ser observado.

• Depois de realizada a actividade experimental pretende-se que o aluno


responda e discuta as questões referentes à mesma. Para a correcção das
questões o professor dispõe de diapositivos que se encontram e anexo.

Interpretação dos Resultados:


• Questão 1 – Pretende-se que o aluno refira que existem mais
espermatozóides que óvulos, que estes são maiores e arredondados
enquanto que os primeiros são mais pequenos possuindo uma cauda e uma
pequena cabeça.
• Questão 1.1 – Com esta questão, o aluno deverá ser capaz de associar: o
tamanho dos óvulos à existência de substâncias de reserva necessárias ao
desenvolvimento inicial do ovo, a forma ao facto de ele não necessitar de se
mover, o tamanho dos espermatozóides à inexistência de substância de
reserva e a sua forma à necessidade de se moverem para irem ao encontro
dos óvulos. Os alunos deveram ainda, mencionar que existem mais
espermatozóides que óvulos para assegurar que, no meio aquático,
encontrem o óvulo.
• Questão 1.2 – Os alunos deveram referir que assim como acontece nos
ouriços, em que são lançados para o meio aquático milhões de
espermatozóides e só alguns encontram os óvulos, também nos humanos
existe uma grande diferença entre os que espermatozóides que são
ejaculados e os que chegam ao óvulo, ocorrendo uma diminuição abrupta
do seu número de 400 Milhões quando são ejaculados para 100 que
chegam ao óvulo.
• Questão 1.3 – Pretende-se que o aluno sugira como explicação que muitos
espermatozóides à partida já serão naturalmente inviáveis e da existência
de fluidos no interior da vagina que os poderão eliminar, resistindo apenas
alguns a esta jornada em direcção ao óvulo humano. Aqui o professor
poderá acrescentar a informação de que os fluidos vaginais possuem um

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pH ácido que varia normalmente entre 3,8 e 4,2 necessário para o
estabelecimento de uma flora microbiana vaginal saudável.
• Questão 2 – A partir desta questão espera-se que o aluno consiga
relacionar o conceito de fecundação externa dos ouriços com o facto de ela
ocorrer fora do corpo da fêmea e o conceito de fecundação dos humanos
com um episódio que acontece no interior do corpo da mulher pois o
homem possui um órgão copulador, o pénis, que permite a introdução do
esperma na sua vagina.
• Questão 3 – Nesta questão, o aluno deverá ser capaz de através do que
observou no seu microscópio ou a partir da projecção no televisor de uma
das preparações, de constatar que após a entrada de um espermatozóide
para o interior do óvulo, este começou a formar um género de barreira na
sua periferia (a sua identificação é fácil pois reflecte muito bem a luz). Para
além deste aspecto deverá verificar que o óvulo se começa a dividir e à
medida que o tempo vai passando cada vez existem mais células no seu
interior.

Discussão dos resultados:


• Questão 1 – Nesta questão o aluno deverá, de acordo com o problema que
foi colocado no início da aula, constatar se a hipótese que colocou é aceite
ou é rejeitada.
• Questão 2 – Com esta questão espera-se que o aluno possa ser capaz de
aplicar o que acabou de aprender na busca de possíveis explicações que
possam estar na base da formação de gémeos verdadeiros e falsos tendo
em atenção que só um espermatozóide entra para o interior do óvulo e que
este sofre divisões depois de fecundado. O professor deverá encaminha-los
para a resposta correcta reforçando estas ideias. Uma explicação correcta
seria a de que os gémeos verdadeiros se formam porque o ovo quando
sofre a primeira divisão se divide em dois e os falsos porque a mulher
produziu dois óvulos, havendo dupla fecundação, uma em cada óvulo. O
professor poderá acrescentar que a fisiologia da fêmea humana, está
direccionada para acondicionar no seu interior apenas um feto, por questões
de espaço e quantidade de alimento que tem de ser fornecido para o seu
saudável desenvolvimento, contudo por vezes formam-se os gémeos por

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processos que irá compreender na próxima unidade. Nos ouriços-do-mar a
produção de óvulos é elevada devido à fecundação ser externa, não tendo a
fêmea que suportar no seu interior o desenvolvimento dos ovos. Outra
razão, para o número elevado de óvulos numa fecundação externa é a de
que muitos deles são comidos por outros animais aquáticos, sendo este um
método de assegurar a propagação da espécie.

• Depois de toda a actividade ter sido concluída, pretende-se que o professor


forneça algumas noções da construção da Ciência, tais como a influência da
personalidade dos cientistas no seu desempenho, a importância dos
cientistas trabalharem em grupo e de haver troca de informação entre as
várias equipas de investigação, de como decorre a própria investigação
(formulação de hipóteses e a actividade experimental) e do valor que ela dá
à solução de problemas ou à explicação de fenómenos com que a
sociedade se depara e fazer uma analogia destes “pontos” com o que se
passou na aula.

• No final da actividade, depois de todas as questões e dúvidas, terem sido


respondidas e esclarecidas, o professor deverá fazer uma síntese oral dos
objectivos, factos e conceitos essenciais aprendidos e entregar a ficha de
síntese, onde consta essa mesma informação.

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INDICAÇÕES PARA O ALUNO

Actividade nº 2: A nossa
existência no interior do
corpo materno
Na actividade anterior ficaste a conhecer o processo da fecundação e das
divisões que o ovo sofre posteriormente. A partir do momento que a
fecundação ocorre, a mulher entra numa fase denominada gravidez, que se
prolonga até ao nascimento.

Para que um novo ser se forme é necessário que decorram milhões dessas
divisões para a formação de todas células que compõem o organismo. Quatro
dias após a fecundação, o ovo dá origem à mórula, constituída por 10 a 30
células e ao quinto dia, à blástula. Esta, por volta do sétimo dia, desloca-se até
ao útero fixando-se à parede espessa e irrigada do endométrio, num processo
que se designa de nidação (Fig.1).

Blástula

Mórula
Nidação

Fecundação

Óvulo
Fig. 1- Esquema representativo da fecundação e nidação.

Após a nidação, desenvolve-se uma espécie de placa irrigada, a placenta,


onde terminam os vasos sanguíneos do cordão umbilical, e começam os da
mãe.

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1 - Observando a imagem seguinte, refere as funções desempenhadas pelo
cordão umbilical e pela placenta.
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2 - Fazendo uma observação mais cuidada, verificas que existe uma


membrana que envolve o futuro ser, designada de âmnios, que possui no seu
interior o líquido amniótico. Indica quais serão as funções desempenhadas por
este líquido.
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Vamos ver agora que mudanças ocorrem durante o desenvolvimento do novo


ser, enquanto se encontra no interior do corpo materno.

3 - O desenvolvimento do novo ser no interior do útero


materno é composto por duas fases, um primeiro período
designado embrionário, seguido do período fetal. Com o
auxílio da figura 3, tenta encontrar uma justificação para
a atribuição destas designações.
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Fig. 3 – Período embrionário (imagem


superior) e período fetal (imagem inferior).
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Percorramos sucintamente o desenvolvimento do novo ser…

Embrião com 8 semanas


Definem-se claramente os dedos e os membros
superiores. Inicia-se a formação dos dedos e
membros inferiores. Mede aproximadamente 24 mm.

Feto com 12 semanas


Começam-se a desenvolver as cordas vocais e tem
início o crescimento dos braços. Mede
aproximadamente 70 mm.

Feto com 16 semanas


O feto percebe os ruídos do interior da mãe, bater do
seu coração, movimentos intestinais, etc. Mede
aproximadamente 16 cm.

Feto com 20 semanas


O feto move os dedos, começando a nascer as
unhas. A sua boca está preparada para alimentar-
se, começando a
digerir o líquido
amniótico. Ouve
alguns ruídos do
exterior, sobretudo

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os mais agudos, que o assustam, agitando-se no
ventre da mãe. Mede cerca de 23 cm.

Feto com 24 semanas


Possui impressões digitais definitivas nos pés e mãos.
Começa-se a desenvolver o cérebro. Mede entre 29 e
30cm.

Feto com 30 semanas


Possui pálpebras e os seus olhos estão aptos para a visão,
apesar da pouca precisão das imagens. O bebé dorme 90
a 95 % do dia. Mede entre 42 e 43 cm.

Feto com 36 semanas


O desenvolvimento do feto está quase completo, não sendo
considerado prematuro. Mede aproximadamente 50 cm.

Nascimento

Nascimento (38 semanas)

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O bebé, tem agora aproximadamente 3 a 3,5 Kg. Está preparado para a vida
fora da barriga da sua mãe. Devido a um aumento do nível de estrogénios são
despoletadas as contracções do útero ocorrendo o parto. A placenta vai
desprender-se do útero e o cordão umbilical deixará de funcionar assim que a
criança respire o ar pela primeira vez. A respiração da criança desencadeará
mudanças na estrutura do coração e nas artérias circulatórias, o que forçará
todo o sangue a viajar, agora, pelos pulmões.

4 - Grande parte do conhecimento que os pais têm do seu bebé é a partir das
chamadas ecografias obstétricas. Observando as imagens que se seguem, que
necessidades encontras para que a ciência se tenha debruçado sobre o
avanço tecnológico das mesmas?

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Ecografia em 2D ___________________________
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Ecografias em 3D

O nascimento de um bebé envolve


uma série de cuidados e responsabilidades, tendo por isso a relação sexual
que ser uma acto reflectido e planeado para um desenvolvimento saudável do
novo ser. Esses cuidados e responsabilidades tanto a nível físico como
afectivo, para com o bebé, são constantes e têm de ser partilhados por ambos
os pais.

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5- Para que o bebé tenha um desenvolvimento equilibrado durante os primeiros
meses, é essencial a amamentação materna. Por que achas que o leite
materno é tão importante para o crescimento do bebé?
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Para satisfazer futuras curiosidades, dispões, de alguns sites, tais como:
www.dexeus.com/caste/conte/eco4d.asp
www.mimatrona.com
http://www.biogest.es/img/esp_galeria_jordi/catalogo.html
http://paginasvida.no.sapo.pt/primeirotrimestre.htm
http://paginasvida.no.sapo.pt/desenvolvimentoembrionario.htm

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Actividade nº2: A nossa existência no
interior do corpo materno

Objectivos:
Com a aula que decorreu pretendeu-se que adquirisses determinados
conhecimentos científicos no âmbito do desenvolvimento do novo ser vivo até
ao nascimento, assim como a importância do avanço da tecnologia como
resposta a problemas associados à gestação. Pretendeu-se ainda, que
adquirisses capacidades de interpretação de imagens e reconhecesses o valor
dos meios audiovisuais (animações) como um instrumento didáctico.

Conhecer o significado de:


- Gravidez - Período embrionário

- Mórula - Embrião

- Blástula - Período fetal

- Nidação - Feto

- Cordão umbilical - Gestação

- Placenta - Nascimento

- Âmnios - Amamentação

- Líquido amniótico

Compreender:
- O processo de fixação do ovo no útero materno.
- A necessidade inúmeras divisões celulares para a formação de um novo ser.
- As etapas que envolvem os dois períodos de gestação.
- A importância dos órgãos acessórios durante a gestação, bem como o seu
funcionamento.
- As responsabilidades envolvidas no acto sexual quando este te como
objectivo procriação.
- A importância do avanço da ciência na resolução de problemas da sociedade.

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- A amamentação como um meio que fornece o alimento adequado ao novo ser
e que permite o estabelecimento da privilegiada, relação afectiva, entre a mãe
e o filho.

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INDICAÇÕES PARA O PROFESSOR
Tipo de actividade: Actividade de discussão

Finalidades: a partir desta actividade procura-se que o aluno obtenha um


conhecimento mais pormenorizado de como o ovo se acomoda no ventre
materno, das fases que envolvem a gestação do embrião e do feto humano, do
como se obtém informação sobre essas fases e os cuidados e
responsabilidades que se têm de ter com novo ser que vai nascer. Neste
sentido, a actividade compreende um conjunto de questões que o aluno irá
responder com o apoio de imagem e animações, instrumentos didácticos que
com a orientação do professor se tornam um recurso bastante marcante e
eficaz para uma aprendizagem significativa como motivador uma vez que se
transpõe a vida real para a sala de aula.
Por fim pretende-se incitar o aluno para que no futuro procure mais
conhecimento sobre o assunto, sugerindo alguns sites de Internet relacionados
com os temas abordados.

Material:
- Ficha de trabalho
- Data Show
- Suporte visual (diapositivos)
- Acesso à Internet
- Computador

Desenvolvimento da actividade:
• O professor deverá iniciar a actividade recordando, com a ajuda do power
point, o conceito de fecundação e explicar o que sucede à posteriori, até ao
momento da nidação, possuindo o aluno consigo já a ficha da actividade nº2.
• O aluno deverá dar seguimento à actividade respondendo, na ficha, às
questões nela presentes. Para a discussão das questões o professor dispõe
de diapositivos que se encontram em anexo.
• Questão 1 – Com a primeira questão, pretende-se que o aluno ao observar a
imagem verifique que a única ligação entre o feto e a mãe ocorre através do
cordão umbilical e da placenta e portanto será através desta que deverá
ocorrer a recepção de nutrientes e serão libertados os produtos de excreção,
necessários para um desenvolvimento saudável, sem que haja mistura do
sangue do feto ou embrião e a mãe. O aluno deverá ainda ser capaz de
referir que o cordão umbilical faz o transporte desses dois tipos de
substâncias. O professor poderá acrescentar que, da mãe para o feto,
passam através da placenta anticorpos mas também certos medicamentos,
álcool, nicotina e doenças como a varíola e a varicela que prejudicam o
desenvolvimento do embrião ou feto.
• Questão 2 – Para responder a esta questão o aluno deverá mencionar como
possíveis funções do líquido amniótico o facto de manter o feto quente, de
proporcionar um meio lubrificado que previne que as partes constituintes do
corpo do feto se fundam durante o desenvolvimento, que permite o fácil
movimento do feto para que possa exercitar os músculos e fortalecer os
ossos antes do nascimento e que o líquido actua como absorvente de
choques, distribuindo qualquer força que seja aplicada sobre o útero da
mãe. Para consolidar ou completar as funções do líquido amniótico que os
alunos não tenham conseguido sugerir, o professor deverá apresentar uma
pequena animação projectada a partir do site http://www.umm.edu/aniplayer/
directamente da Internet, através do power point, em “the role of the amniotic
fluid”. Como a animação abrange outros conteúdos que não são abarcados
pela pergunta e são em inglês, o professor deverá fazer uma breve
explicação dos mesmos.
The role of amniotic fluid (http://www.umm.edu/aniplayer/)
Inside a pregnant woman’s uterus is an amniotic sac, which contains amniotic
fluid and the growing fetus. The amniotic fluid is important for several reasons:
• It helps keep the baby warm • Provides lubrication preventing the baby’s
body parts from growing together • Enables the baby to move easily to
exercise muscles and strengthen bones before being born • Acts like a liquid
shock absorber for the baby by distributing any force that may push on the
mother’s uterus. Amniotic fluid is 98% water and 2% salts and cells from the
baby. Until the fetal kidneys started working during month four, the mother’s
body makes amniotic fluid. But after month 4, the baby makes a contribution
to the amniotic fluid by urinating into it. The urine in the amniotic sac is
completely harmless to the baby. The baby swallows amniotic fluid, which
then passes through the digestive system, into the kidneys, and returns to the
amniotic sac as urine. In this way, the baby can practice using the digestive
and urinary systems prior to birth.
• Questão 3 – Observando as duas imagens o aluno deverá verificar que na
primeira são constituídos os esboços dos diferentes órgãos, como os olhos,
ouvidos e coração, dos membros superiores e inferiores e do sistema
nervoso (coluna vertebral), designando-se portanto de embrião. Na segunda
imagem o aluno deverá referir que ocorreu o crescimento do embrião e a
maturação dos órgãos, designando-se de feto. O professor fica
posteriormente incumbido de acrescentar que o período embrionário decorre
da primeira até oitava semana da gestação e que é ainda aqui que decorre a
diferenciação sexual e o período fetal decorre da nona semana até ao
nascimento.

• O breve esclarecimento sobre as fases da gestação deverá ser apresentada


em power point.

• Depois da explicação sobre a trigésima sexta semana de gestação, o


professor deverá apresentar uma animação em power point directamente da
Internet do site http://www.umm.edu/aniplayer/ em “Vaginal delivery” que faz
um breve esclarecimento sobre como ocorre o nascimento. O professor
deverá à medida que ela decorre explicar como o nascimento sucede para
que seja mais fácil a compreensão da mesma e uma vez que ela é em
inglês.
Vaginal delivery (http://www.umm.edu/aniplayer/)
When the cervix dilates to 10 centimeters, the pushing and delivery phase of
childbirth begins. During this phase, the baby starts the journey down the birth
canal. As the baby’s head rotates, it may become distorted while slowing
coming down the narrow opening. The baby’s skull bones have gaps called
fontanelles that allow the head to elongate and fit within the birth canal. As the
baby’s head is delivered, it will naturally turn to one side. The baby’s head and
shoulders are supported and the rest of the baby’s body generally comes out
fairly quickly.

• Questão 4 – Nesta questão pretende-se acima de tudo que o aluno


compreenda a necessidade que a sociedade tem, da tecnologia
desenvolvida pela ciência. Para isso supõem-se que o aluno explique que o
desenvolvimento tecnológico das ecografias obstétricas de 2D para 3D
ofereceu a possibilidade de detectar e estudar com maior detalhe algumas
malformações da morfologia externa do feto e essa detecção precoce
durante a gestação, das malformações pode reduzir as consequências sobre
a saúde do ser que irá nascer. O professor poderá adicionar que as
malformações detectadas são essencialmente do cérebro, da cara, da
coluna e dos membros. Contudo, as ecografias obstétricas permitem
também o estudo do comportamento do feto e transmitem tranquilidade aos
pais, quando o seu desenvolvimento se encontra normal.
• Questão 5 – O aluno deverá dizer que, sendo o leite materno capaz de ser o
único alimento que o bebé necessita para crescer de uma forma saudável,
ele deverá possuir em concentrações adequadas os nutrientes essenciais e
anticorpos, que ajudam o bebé a resistir às infecções. O professor pode
completar referindo que o leite materno é produzido a uma temperatura ideal
e de digestão fácil e rápida. Para além disso, a amamentação estabelece
uma relação afectiva muito forte e importante entre a mãe e o filho.

• No final da aula, depois de todas as questões e dúvidas, terem sido


respondidas e esclarecidas, o professor deverá fazer uma síntese oral dos
factos e conceitos essenciais aprendidos através do power point e co-
construir, com os alunos, um mapa de conceitos de forma a explicitar os
critérios de avaliação e depois entregá-lo numa folha assim como a ficha de
síntese, e sugerir uma busca nos sites que se encontram na mesma.
Aula 4

INDICAÇÕES PARA O ALUNO


Actividade nº 1 – A protecção começa
com a informação
Objectivos:
Esta actividade tem por objectivo o conhecimento do planeamento
familiar como um conjunto de cuidados de saúde que visa ajudar o
planeamento da sexualidade com ou sem reprodução, assim como na
resolução de problemas de infertilidade, prevenção das doenças sexualmente
transmissíveis e diagnóstico do cancro da mama e do colo do útero.

Conhecer o significado de:


- Planeamento familiar

Compreender:
- A importância das consultas de planeamento familiar para uma sexualidade
saudável e responsável.

INDICAÇÕES PARA O PROFESSOR

Tipo de actividade: Actividade de discussão


Finalidades: Esta actividade tem como objectivo dar a conhecer do
planeamento familiar e a importância destas consultas para uma sexualidade
saudável e responsável. Pretende ainda dar a entender o Planeamento
Familiar como um conjunto de cuidados de saúde que visa ajudar o
planeamento da sexualidade com ou sem reprodução, assim como na
resolução de problemas de infertilidade, prevenção das doenças sexualmente
transmissíveis e diagnóstico do cancro da mama e do colo do útero.

Material:
- Suporte visual (diapositivos)
- Data show
- Computador

Disposição da sala de aula: Os alunos devem formar grupos de 3 a 4


elementos, deste modo as mesas da sala devem estar agrupadas, de forma a
permitir a circulação do professor. Os alunos devem sentar-se de forma a
conseguirem visualizar o quadro e os colegas dos diferentes grupos.

Desenvolvimento da actividade:
Nas aulas anteriores já abordamos diversos temas sobre a reprodução
humana, como os órgãos do sistema reprodutor e a fecundação, no entanto na
primeira aula falou-se de sexualidade e da sua importância para além da
transmissão de vida. Se a sexualidade não significa unicamente reprodução,
de que forma se pode viver a sexualidade de uma maneira saudável e
responsável?

O professor deve iniciar um debate, organizado e orientado, através da


questão suscitada. Deve ouvir todas as intervenções e tentar que os alunos
cheguem ao conceito de Planeamento Familiar, e igualmente proporcionar a
exposição das suas ideias prévias sobre o que é e para que serve o
Planeamento Familiar.
Uma vez concluído o debate, o professor deve expor, em forma de
diapositivos, as ideias chave deste conceito, de forma a sintetizar o conteúdo
debatido na aula.
Por fim deve ser entregue a cada aluno os objectivos e conteúdos
importantes a adquirir com a actividade.
INDICAÇÕES PARA O ALUNO

Actividade nº 2 – Contracepção, um
meio de prevenção
Actividade nº 2 – Contracepção, um
meio de prevenção
Objectivos:
Esta actividade tem por objectivo o conhecimento dos métodos
contraceptivos existentes, assim como a sua actuação, funcionamento,
vantagens e desvantagens. Pretende-se desenvolver competências
relacionadas com o trabalho de grupo, tais como a cooperatividade e a
organização.

Conhecer o significado de:


- Métodos contraceptivos
- Métodos contraceptivos mecânicos
- Métodos contraceptivos naturais
- Métodos contraceptivos químicos
- Métodos contraceptivos definitivos

Compreender:
- A existência de formas de contracepção que podem ser químicas, naturais,
mecânicas e definitivas, com vantagens e desvantagens.
- Das diferentes formas de contracepção apenas o preservativo protege das
doenças sexualmente transmissíveis.
- Compreender a importância do avanço científico e tecnológico para o
desenvolvimento e aperfeiçoamento de métodos contraceptivos.

INDICAÇÕES PARA O PROFESSOR


Tipo de actividade: Visionamento de um filme e jogo didáctico.

Finalidades: A actividade tem como finalidade o conhecimento dos métodos


contraceptivos existentes, assim como a sua actuação, funcionamento,
vantagens e desvantagens. É objectivo dar a conhecer a importância do
avanço científico e tecnológico para o desenvolvimento e aperfeiçoamento de
métodos contraceptivos.
Pretende-se desenvolver competências relacionadas com o trabalho de grupo,
tais como a cooperatividade e a organização.

Material:
- Filme “Métodos Contraceptivos”
- Vídeo-gravador
- Televisor
- Data show
- Suporte visual (diapositivos e acetato)
- Recipiente (ex: caixa de papel, boião)
- Cartões com questões
- Retroprojector
- Canetas de acetato

Disposição da sala de aula: Os alunos devem formar grupos de 3 a 4


elementos, deste modo as mesas da sala devem estar agrupadas, de forma a
permitir a circulação do professor. Os alunos devem sentar-se de forma a
conseguirem visualizar o quadro e os colegas dos diferentes grupos.

Desenvolvimento da actividade:
Um dos objectivos do Planeamento Familiar é a informação sobre a
contracepção.
Conhecem todos os métodos contraceptivos que existem?
Para conhecer melhor os vários métodos contraceptivos vão visualizar
um filme. Prestem atenção ao filme, pois no final vai haver um jogo e o grupo
mais informado será o vencedor!

Visualização do filme “Métodos Contraceptivos”.

Após a apresentação do filme o professor deve completar a informação,


através de diapositivos, uma vez que o filme não aborda os métodos
contraceptivos mais recentes (diapositivos 1, 2, 3 e 4).
Nesta aula já falamos sobre o planeamento familiar, que é relativamente
recente, mas será a contracepção também recente? Há quanto tempo existe a
contracepção? (diapositivos 5, 6, 7 e 8).
Agora que já conhecem os métodos contraceptivos existentes, vamos
fazer um jogo para testar os vossos conhecimentos.
A turma deve ser separada em grupos de três ou quatro alunos, para a
realização de uma actividade em forma de jogo.
O professor deve levar para a aula questões previamente formuladas e
escritas em pequenos cartões, dobrados de forma à questão não ser visível.
Estes cartões são colocados aleatoriamente num recipiente.

Funcionamento do jogo:

- Cada grupo deve eleger um porta-voz (rotativo) para cada questão;

- O professor dirige-se ao primeiro grupo com o recipiente, pedindo ao porta-


voz para retirar um cartão;

- O professor lê para toda a turma a questão sorteada;

- O grupo que retirou o cartão tem um pequeno espaço de tempo para debater
e responder à questão;

- Caso o grupo não consiga responder, ou responda erradamente, é dada a


hipótese do próximo grupo responder, e assim sucessivamente;

- O grupo que responder acertadamente recebe um ponto na tabela de


pontuações;

- Caso a resposta esteja incompleta, será atribuído apenas meio valor, sendo a
outra metade atribuída ao grupo que a conseguir completar;

- Este procedimento deve repetir-se alternando os grupos que retiram o cartão;

- O grupo que acumular maior número de pontos é o vencedor.

Questões:
- Em que situações a pílula deixa de evitar uma gravidez?
Resposta: em caso de esquecimento de mais de doze horas; em caso de
vómitos ou de diarreia nas quatro horas após a toma; em conjunto com alguns
medicamentos.

- No que consiste a dupla protecção?


Resposta: É a utilização de um método contraceptivo para evitar uma gravidez,
associado ao preservativo para a prevenção das infecções sexualmente
transmissíveis ou a utilização do preservativo com o duplo objectivo de evitar
uma gravidez e as infecções sexualmente transmissíveis.

- É seguro utilizar apenas um método contraceptivo, que não seja o


preservativo? Porquê?
Resposta: Não é seguro a utilização de apenas um método contraceptivo, que
não o preservativo, uma vez que não protege das DST.

- O que diferencia os métodos contraceptivos naturais dos não naturais?


Resposta: Os métodos naturais baseiam-se no conhecimento do período de
fertilidade da mulher, o período durante o qual pode ocorrer a fecundação,
enquanto que os métodos não naturais impedem a fecundação através da
utilização de dispositivos variados ou na aplicação de hormonas ováricas. Os
métodos não naturais podem ser mecânicos, químicos ou definitivos.

- O que diferencia a contracepção de emergência dos restantes métodos


contraceptivos?
Resposta: A contracepção de emergência não é um contraceptivo de
utilização regular, uma vez que contém uma dose elevada de hormonas, que
podem provocar diversos efeitos secundários, este método de contracepção é
utilizado após a relação sexual na ausência ou na falha de outro método
contraceptivo.

- A Joana andava a notar algumas alterações no seu corpo e resolveu


dirigir-se ao seu médico de família. Após realizar alguns exames o médico
informa-a de que está grávida. A Joana diz de imediato: “Como é
possível? Eu utilizava o método de Ogino como forma de contracepção! O
que terá falhado?”. Se fosses o médico da Joana como respondias à sua
questão?
Resposta: O método de Ogino consiste na interrupção de relações sexuais
durante o período fértil da mulher, no entanto é possível haver oscilação da
data da ovulação, pois em muitas mulheres existem irregularidades no ciclo
menstrual. Além disso existem factores externos que podem alterar a duração
dos ciclos (clima, nervosismo e doenças).

- O Diogo e a Mónica, que são namorados, decidiram que era o momento


de iniciarem a sua vida sexual. No entanto, tinham muitas dúvidas quanto
ao método de contracepção mais adequado ao seu caso. Como poderia
proceder este casal de forma a obter a informação mais completa?
Resposta: O procedimento mais correcto que este casal devia tomar seria
recorrer a uma consulta de planeamento familiar, uma vez que estas consultas
também se destinam ao esclarecimento de dúvidas dos casais. Nesta consulta
o Diogo e a Mónica poderiam conhecer todos os métodos contraceptivos
existentes e os mais indicados para o seu caso pessoal.

- A Maria e o Tomás, eram casados e tinham três filhos, mas de forma


inesperada a Maria ficou grávida de gémeos, ficando o casal com cinco
filhos, o que já ultrapassava os seus planos. Este casal decidiu que não
podia ter mais filhos. Deslocaram-se ao seu médico de família. Se fosses
o médico deste casal que formas definitivas de contracepção
apresentavas como hipótese a este casal?
Resposta: O casal devia ser informado que a única forma viável de evitar
definitivamente outra gravidez, sem deixar de ter relações sexuais, é a
contracepção definitiva. Dentro da contracepção definitiva existem dois casos
possíveis: a vasectomia (para o caso do homem) e a laqueação de trompas
(para o caso da mulher), deve explicar-se ao casal que ambos os casos são
irreversíveis, assim sendo o casal deve estar consciente da decisão que vai
tomar.
- Existem duas hormonas que são produzidas a nível dos ovários, e que
também são utilizadas em alguns métodos contraceptivos, como a pílula
e o adesivo contraceptivo. Quais são essas hormonas e de que maneira
elas actuam no organismo de forma contraceptiva?
Resposta: Estas hormonas são a progesterona e o estrogénio. Elas actuam de
duas formas: Impedindo a ovulação (libertação do óvulo) e tornando mais
espesso o muco do colo do útero, dificultando a entrada dos espermatozóides
no útero.

Quadro de pontuação do jogo

Grupo Nº de respostas correctas Total

O professor deve ter preparado um presente-surpresa para a turma,


sugere-se que o presente seja relacionado com o tema da aula, como por
exemplo agendas com pequenas informações sobre os métodos
contraceptivos.

Após a actividade, o professor deve distribuir um quadro com uma


síntese de todos os métodos contraceptivos, assim como os objectivos e
conteúdos a adquirir com a mesma.
No final da aula o professor deve co-construir com os alunos o mapa de
conceitos de modo a sintetizar a aula e explicitar os critérios de avaliação.
Aula 5

INDICAÇÕES PARA O ALUNO

Actividade nº 1 – A SIDA é famosa,


mas será conhecida?
Na aula anterior ficaste a saber um pouco mais
sobre os métodos contraceptivos e que, destes,
apenas o preservativo (masculino e feminino)
permite alguma protecção contra a transmissão de
doenças sexualmente transmissíveis (DST).
Quais serão essas doenças e que consequências
(físicas, psicológicas e sociais) poderão daí advir?
Comecemos por saber um pouco mais sobre elas...
As DST enquanto doenças infecciosas podem ser provocadas por vírus,
bactérias ou outros microrganismos. Estas doenças manifestam-se por uma
série de sintomas que não se limitam aos órgãos sexuais, propagando-se a
outros sistemas de órgãos do corpo humano. Se não forem tomadas as
devidas precauções as DST propagam-se rapidamente. Como os sintomas
nem sempre se manifestam imediatamente, pode criar-se uma ilusão sobre o
estado de saúde da pessoa, mas mais alarmante do que a pessoa não saber
que está contaminada, é a possibilidade de vir a contaminar os outros e a falta
de informação que facilitou o seu próprio contágio. Todos nós devemos estar
esclarecidos e assumir uma sexualidade responsável, devendo apostar
primariamente na prevenção dessas doenças, evitando comportamentos de
risco que podem levar ao contágio e, no caso de a doença surgir devemos
recorrer imediatamente ao médico para iniciar, o mais precocemente possível,
o tratamento existente. Este existe para a maioria das DST e em muitos casos
leva à cura.
O desconhecimento dos problemas nunca ajudou a resolvê-los, mas apenas
contribuiu para o seu agravamento.
Uma das doenças mais preocupantes da actualidade é a Síndrome da
Imunodeficiência Adquirida, mais conhecida por SIDA. Com certeza já ouviste
falar desta DST, mas será que realmente conheces o suficiente sobre ela? O
seu funcionamento? Como se transmite? Como evitá-la? …

Em grupos de 3 ou 4 elementos e utilizando a bibliografia sugerida, recolhe


informações sobre a SIDA (o que é, as suas formas de contágio, a evolução e
sintomas da infecção).
Depois de teres efectuado a pesquisa e recolhido a informação pedida, discute-
a e organiza-a com o teu grupo. Posteriormente, elege um porta-voz para
apresentar as informações que recolheste. Esse porta-voz deve alternar ao
longo da discussão.

Sugestões e Locais de Consulta:


Livros: fornecidos pelo professor
Sites da Internet:
http://www.aidsportugal.com/sobre_a_sida.php
http://www.sexualidades.com/index.php
http://juventude.gov.pt/Portal/OutrosTemas/SaudeSexualidadeJuvenil/
http://www.sida.pt/
Tabela Sumária das Doenças
Sexualmente Transmissíveis (DST)

D O ENÇA A G EN TE

N eisseria
G on orreia gon orrh oeae
(bactéria)

Trepon em a
Sífilis pallidu m
(bactéria)

Víru s h om in is
H erp es g e n ital
(víru s)

Vários tiposde
H ep atiteB
Actividade nº 1 – A SIDA é famosa,
mas será conhecida?
Objectivos: Com a actividade que decorreu pretende-se que reconheças a
importância da organização numa pesquisa em grupo de modo a que adquiras
determinados conhecimentos científicos no âmbito da “problemática” das DST
em particular da SIDA. Pretende-se ainda que adquiras autonomia na pesquisa
e organização de informação, assim como competências sócio-afectivas na
realização da pesquisa, na organização e discussão em grupo.

Conhecer o significado de:


- Doença sexualmente transmissível (DST)
- Síndrome de imunodeficiência adquirida (SIDA)
- Agentes infecciosos (vírus, bactérias e outros microrganismos)

Compreender:
- A necessidade de protecção contra as DST.
- Que a melhor protecção contra as DST é estar correctamente informado,
evitando os comportamentos de risco.
- As implicações fisiológicas causadas pelo vírus da SIDA.
- As responsabilidades envolvidas nas relações sexuais que compreendem
indivíduos portadores de qualquer DST, em particular a SIDA.
INDICAÇÕES PARA O PROFESSOR
Tipo de actividade: Actividade de discussão com pesquisa orientada

Finalidades: Com a presente actividade pretende-se alertar o aluno para a


problemática das DST, em particular a SIDA enquanto actual calamidade
global. Pretende-se, ainda, motivar o aluno na busca de conhecimentos através
de uma pesquisa orientada, em que usará livros mas terá também acesso a
outro útil meio de informação como a Internet. Neste sentido, o aluno poderá
alargar as suas capacidades sócio-afectivas desenvolvendo um trabalho em
grupo, bem como capacidades de autonomia na busca e selecção da
informação.

Material:
- Computadores com acesso à Internet
- Livros
- Suporte visual (diapositivos)
- Data show
- Ficha de orientação da pesquisa

Desenvolvimento da actividade:
• Antes do início da aula, sugere-se que o professor disponha as mesas em
grupos de trabalho separados, proporcionando a dinâmica intra-grupo.
• A aula deverá realizar-se mediante as possibilidades das estruturas da
escola, o ideal seria uma sala em que existisse no mínimo um computador
por grupo com ligação à Internet.
• O professor deverá iniciar a aula distribuindo os alunos em grupos de 3 a 4
elementos. De seguida deverá fazer a ligação com os conhecimentos da
aula anterior relativos aos métodos contraceptivos, referindo que, destes,
somente o preservativo é um obstáculo à transmissão das DST e suscitar o
interesse do aluno colocando a seguinte questão: ”Quais serão essas
doenças e que consequências (físicas, psicológicas e sociais) poderão daí
advir?”. No final desta introdução, pretende-se que o professor distribua a
ficha de trabalho e peça que os alunos leiam a introdução teórica da mesma,
de forma a situá-los sobre o que vai ser desenvolvido durante a aula e
orientá-los no trabalho de pesquisa. O professor deve distribuir os livros que
recolheu (uma vez que existem diversos livros sobre esta temática, sugere-
se que o professor faça uma selecção consoante os meios de que dispõe).
• Depois de todos os alunos terem concluído a sua busca e organizado a
informação pedida, o professor deverá dar início a uma breve discussão em
que todos participem, de modo a atingirem um nível conceptual elevado
sobre a SIDA.
• Para esclarecer o que é a SIDA, o aluno deverá mencionar que se trata de
uma doença provocada pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH) que
invade e destrói certo tipo de células do sangue (os linfócitos T4). Estas são
responsáveis pela defesa do nosso organismo contra infecções e tumores,
que são a verdadeira causa de morte de quem padece desta doença. O
professor deverá acrescentar que até uma simples infecção se pode tornar
grave.
• Quanto às vias de transmissão do VIH, o aluno deverá mencionar o contacto
sexual (pelo esperma e secreções vaginais), a contaminação pelo sangue
(através de transfusões sanguíneas, partilha de seringas e agulhas) e a
transmissão da infecção da mãe para o filho (durante a gravidez, parto e
amamentação). O professor poderá acrescentar que o contágio também
pode ocorrer através de lâminas de barbear e, em menor quantidade, pela
saliva de pessoas infectadas e que o vírus fora do organismo é muito frágil,
sendo facilmente destruído por desinfectantes vulgares como o álcool ou a
lixívia e ainda pelo calor (56 ºC).
• Relativamente ao desenvolvimento da doença, o aluno deverá ser capaz de
distinguir 4 fases, não sendo necessário que saiba o nome das mesmas,
basta que tenha uma ideia geral sobre a evolução da infecção. A primeira
fase corresponde a algumas semanas que se seguem imediatamente ao
momento da infecção pelo vírus, apresentando sintomas tais como febres,
aumento do volume dos gânglios e erupções cutâneas. Nesta mesma fase,
o indivíduo começa a fabricar anticorpos específicos do VIH, que sendo
detectados, considera-se o indivíduo seropositivo, no caso de não ser
detectado o indivíduo é seronegativo apesar de poder transmitir o vírus a
outros indivíduos. Na segunda fase o indivíduo seropositivo não apresenta
quaisquer sintomas clínicos resultantes das desordens provocadas pelos
vírus que, aparentemente, parecem controladas pelo organismo e as células
T4 passam para níveis normais. Na terceira fase, estas diminuem
progressivamente o que corresponde ao enfraquecimento do sistema
imunitário e ao aparecimento de doenças mais ou menos graves como
herpes. Os sintomas gerais desta fase são febres persistentes de várias
semanas, suores nocturnos, fadiga anormal, perda de peso e diarreias
persistentes. A partir do momento em que se identifica a SIDA no indivíduo,
ou seja a última fase, esta caracteriza-se por um défice imunitário muito
grande que resulta no aparecimento de patologias precisas tais como
tuberculose e cancros, entre outras. Neste estado o organismo perde a
capacidade de combate mesmo perante doenças/infecções ligeiras. Como
ainda não foi encontrada uma vacina de prevenção, o único desfecho é a
morte.
• Para consolidar ideias, o professor deverá indicar que as siglas SIDA
significam Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. Síndrome refere-se ao
grupo de sintomas que colectivamente caracterizam uma doença. No caso
da SIDA pode incluir o desenvolvimento de determinadas infecções e
tumores, tal como a diminuição de determinadas células do sistema
imunitário (de defesa). Imunodeficiência aponta que a doença é
caracterizada pelo enfraquecimento do sistema imunitário. Adquirida indica
que a doença não é hereditária e desenvolve-se após o nascimento por
contacto com um agente (HIV para o caso da SIDA).
• O professor deverá acabar a discussão mencionando que perante o actual
conhecimento científico da doença, ainda não foi encontrada uma vacina de
prevenção, existem apenas vários tipos de tratamento para a doença. Estes
não eliminam definitivamente o vírus do organismo, apenas diminuem o
sofrimento do doente, prolongando a sua esperança média de vida.
• Para completar o conhecimento das DST, o professor deverá apresentar o
diapositivo em power point de uma tabela síntese das mesmas, entregando-
a aos alunos.
• Para finalizar a actividade, o professor deverá usar uma apresentação em
power point que permita co-construir, com os alunos, um mapa de conceitos
de forma a explicitar os critérios de avaliação, este mapa deve ser entregue
no final aos alunos.

INDICAÇÕES PARA O ALUNO


Actividade nº 2 – Os “Filhos da
Ciência”
Como já sabes as pessoas usam os métodos contraceptivos para se
protegerem contra a gravidez, permitindo ainda o preservativo protecção contra
as doenças sexualmente transmissíveis (DST). Estas, entre outras razões,
põem em causa a continuidade da espécie, pois provocam esterilidade e
aumentam a infertilidade. Vamos saber um pouco mais sobre como a ciência
tentou solucionar este problema não só resultante das DST, como resultante
também de outras causas.

LOUISE BROWN: UMA VITÓRIA DA MEDICINA MODERNA

Louise Brown foi a protagonista de um


dos maiores feitos médicos do século XX. Ela
foi o primeiro ser humano concebido fora do
útero, em cima de uma placa de vidro
(Fertilização in Vitro). Na época, os
investigadores britânicos Bob Edwards e seu
parceiro Patrick Steptoe foram criticados pela
experiência e acusados de “brincar de Deus”. Por mais de três anos, os dois
médicos travaram uma verdadeira batalha científica: foram necessárias
centenas de testes, até se chegar a Louise.
A ciência moderna nunca mais seria a mesma depois do nascimento de
Louise Brown. O primeiro bebé proveta da história da humanidade, veio ao
mundo em Julho de 1978. O seu nascimento representou um marco
revolucionário na medicina reprodutiva, abrindo caminho para ajudar milhares
de casais com problemas de infertilidade.
Antes do desenvolvimento da Fertilização in Vitro (FIV), mulheres com
obstrução das trompas – como era o caso da mãe de Louise – não
engravidavam. Eram pacientes com ovários e óvulos perfeitos, mas que, por
uma razão mecânica, os espermatozóides não os chegavam a atingir. A
hipótese colocada pelos investigadores era: Colectando óvulos e fertilizando-os
em laboratório, para depois introduzir um embrião já formado no útero, poderia
permitir o desenvolvimento e gestação do embrião.
A FIV tenta reproduzir em laboratório as condições necessárias para que
ocorram a fecundação e as primeiras etapas do desenvolvimento embrionário.
Os espermatozóides e os óvulos são colocados dentro de um meio de cultura
especial e cultivados a 37º, numa incubadora. A partir daí, ocorrerá a
fertilização e o desenvolvimento embrionário inicial. Depois disso, o embrião
formado será transferido para a cavidade uterina através de um cateter
especial, no colo do útero.
Mas cumprir todas essas etapas não é tarefa simples. Além de
dispendiosa, a fertilização in vitro, é um procedimento doloroso, invasivo e
desconfortável para a mulher:
- Durante dez dias, a paciente toma seguidas injecções subcutâneas à
base de uma hormona folículo estimulante. Quando o folículo chega a 18
milímetros, a mulher toma uma outra injecção, necessária para amadurecer o
óvulo. Passadas 36 horas, a paciente sofre aspiração dos folículos ováricos
sob anestesia geral. Todo esse processo não é isento de riscos e
complicações.
Ao longo de 25 anos, mais de um milhão de crianças foram concebidas
por fertilização in vitro (FIV). Durante esse tempo, avanços significativos foram
alcançados, a começar pelas técnicas de fertilização utilizadas, muito mais
eficazes. É o que constata o ginecologista e especialista em Reprodução
Humana, do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE), Paulo Gallo. Há
mais de um ano, que ele coordena o projecto de implantação de um núcleo de
reprodução humana no HUPE.
Há 25 anos, a concepção assistida
acompanhava o ciclo natural de ovulação da mulher.
Quando a paciente estava prestes a ovular, os médicos
estimulavam a imigração de espermatozóides. A
fertilização ocorria num tubo de ensaio e as chances de
sucesso eram de menos de 5%. Actualmente, a técnica
empregue é a de estimulação ovárica, com a utilização de hormonas
(gonodotrofinas), em doses suficientes para que o ovário, em vez de produzir
somente um óvulo, possa produzir um número maior de folículos.
O salto de qualidade em relação à eficácia da fertilização assistida foi
significativo. Há 11 anos, com o desenvolvimento da ICSI (injecção
intracitoplasmática de espermatozóides), homens com baixíssima produção de
espermatozóides passaram a ver na técnica, a única oportunidade de
descendência.
Se, há 25 anos, a possibilidade de engravidar por meio da FIV era
ínfima, hoje a probabilidade de uma mulher até 35 anos de idade gerar um filho
por esse procedimento varia de 35% a 40%. Acompanhando essa evolução, a
possibilidade de ocorrer uma gravidez múltipla também diminuiu
consideravelmente nos últimos anos:
– Hoje, entre as mulheres que engravidam por FIV, 65 a 70% têm um
filho apenas; 20 a 35% apresentam gravidez de gémeos e apenas 5 a 10%,
gravidez trigemelar – avalia o médico.
Inicialmente, a fertilização in vitro era recomendada apenas no caso em
que a mulher apresentasse trompas obstruídas, sem condição de correcção
cirúrgica. Com o aperfeiçoamento da técnica, a FIV teve a sua aplicação
ampliada para os casos de endometriose (doença que ocorre em mulheres na
idade reprodutiva e que consiste na presença de endométrio em locais fora do
útero), infertilidade masculina e esterilidade sem causa aparente.
Apesar da evolução incontestável das técnicas de fertilização, há ainda
muitos avanços a serem conquistados. Um dos desafios da medicina
reprodutiva, segundo Paulo Gallo, é decifrar porquê apenas 35 a 40% dos
casos de FIV são bem-sucedidos. De acordo com o especialista, outra
exigência é tornar os medicamentos mais baratos e acessíveis para a
população.
Os “Filhos da
Ciência”

Lê com atenção o texto “Louise Brown: uma vitória da medicina


moderna” e tenta responder às questões que se seguem:

1. Qual o problema inicial que os investigadores procuravam resolver?


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2. Qual o problema específico que se colocou aos investigadores britânicos


Bob Edwards e Patrick Steptoe?
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3. De que hipótese partiram os investigadores para solucionar este problema?


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3.1 Com base em que dados poderiam ter partido os investigadores para
formularem esta hipótese?
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3.2 Esta hipótese respondeu ao problema dos investigadores?
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4.Como era o procedimento em laboratório da Fertilização in Vitro há 25 anos


atrás? E como é actualmente efectuado esse procedimento laboratorial?
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5. Quais os benefícios deste avanço para a sociedade?


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6. Será que a ciência já encontrou o meio mais eficaz para a resolução do


problema da infertilidade?
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7. Porque razão existe maior probabilidade de ocorrer uma gravidez múltipla


através da fertilização in Vitro do que numa fecundação natural?
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_______________________________________________________________
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Algumas Técnicas de Reprodução
Medicamente Assistida

TÉCNICAS DE REP

Insemina
por altura
homem s
qualidade.
de um cat
Microinjecção intracitoplasm
mesmo da FIV, sendo que, no
óvulo, o que se consegue atr
Transferência intrafalopiana
resultantes são então transferid
mulher com o espermatozóid
Falópio.
Actividade nº 2 – Os “Filhos da
Ciência”

Objectivos: Com a actividade que decorreu pretendeu-se que reconhecesses


a importância social do conhecimento científico e a sua evolução, bem como as
técnicas de reprodução medicamente assistida em particular a fertilização in
Vitro (FIV). Pretende-se ainda que adquiras competências como raciocínio
investigativo, sócio-afectivas no trabalho em grupo e reflexão sobre problemas
sociais e limites do desenvolvimento científico

Conhecer o significado de:


- Fertilidade/infertilidade
- Técnicas de reprodução medicamente assistida
- Fertilização in Vitro (FIV)

Compreender:
- O processo investigativo na busca de soluções aos problemas da sociedade,
assim como a evolução e importância das técnicas de reprodução
medicamente assistida na solução de problemáticas sociais como a
infertilidade.
- As implicações físicas e psico-sociais inerentes a falhas ou perturbações no
decorrer de todo o processo.
INDICAÇÕES PARA O PROFESSOR
Tipo de actividade: Actividade de Inquérito de Inquérito.

Finalidades: Esta actividade tem por objectivo promover a compreensão de


mecanismos de fertilização artificial, mais precisamente a fertilização in Vitro,
como resposta a problemas de infertilidade. Pretende-se que os alunos
compreendam a importância da evolução da ciência no desenvolvimento desta
e outras técnicas de reprodução medicamente assistida, percorrendo algumas
das etapas do ciclo IDEAL.

Material:
- Data show
- Suporte visual (diapositivos)
- Computador
- Ficha de trabalho «Os “Filhos da Ciência”»

Desenvolvimento da Actividade:
• O professor deve iniciar a actividade fazendo uma ligação entre a
fertilidade/infertilidade e os conceitos já adquiridos em aulas anteriores.
Deste modo recorda-se que os métodos contraceptivos têm como propósito
impedir a fertilização mas também evitar a disseminação das DST, estas
últimas podem provocar a esterilidade e aumentar a infertilidade.
• O professor deve distribuir a ficha de trabalho «Os “Filhos da Ciência”»
pedindo aos alunos para se agruparem em díade.
• Após os alunos terem realizado a ficha de trabalho, o professor deve discutir
as respostas dadas de modo a esclarecê-los sobre o que era pretendido,
identificando as sucessivas etapas de uma investigação científica tais como
a existência de um problema, a formulação de hipóteses explicativas, a
evolução do procedimento laboratorial.

Possíveis respostas às questões:


1. O problema inicial é: Como responder aos problemas de infertilidade que
afectam inúmeros casais?

2. O problema específico dos investigadores foi: Como resolver o problema de


mulheres que, mesmo com ovários e óvulos perfeitos, não engravidam devido
à obstrução das trompas de Falópio?

3. A hipótese de que os investigadores partiram foi: Se se colectarem e


fertilizarem óvulos em laboratório, para depois introduzir um embrião já
formado no útero, então pode ocorrer o desenvolvimento e gestação do
embrião.

3.1 Os investigadores poderiam ter como dados iniciais o facto dos gâmetas
masculinos serem os espermatozóides e os femininos serem os óvulos,
tendo estes dois que se encontrar, em meio húmido, para haver
fecundação. Outros dados de que os investigadores poderiam recorrer seria
o conhecimento da existência de fecundação externa, como no caso dos
ouriços-do-mar, observados em aulas anteriores.
Por fim, os investigadores poderiam ainda recorrer a dados de natureza
tecnológica, como a existência de materiais que permitam as condições
necessárias à preservação dos gâmetas em meio externo, bem como a sua
fecundação.

3.2 A hipótese respondeu ao problema dos investigadores, uma vez que foi
possível o nascimento de crianças através deste meio, como é o caso da
Louise.

4. Há 25 anos a fecundação assistida acompanhava o ciclo natural de ovulação


da mulher, ou seja, quando a paciente estava próxima da fase de ovulação, os
médicos estimulavam a imigração dos espermatozóides. Esta fertilização dava-
se num tubo de ensaio e a probabilidade de sucesso era inferior a 5%.
Actualmente, utiliza-se a técnica de estimulação ovárica, utilizando hormonas
(gonodotrofinas) em doses suficientes para que o ovário, em vez de produzir
um só óvulo, possa produzir um número maior de folículos.
5. Com este avanço, a fertilização in Vitro deixou de ser uma solução apenas
para os casos em que existia obstrução de trompas de Falópio, passando a
resolver outros casos como: endometriose, infertilidade masculina e
esterilidade sem causa aparente. Aumentou também a probabilidade de
gravidez em mulheres com idade até 35 anos, e ainda diminuiu a probabilidade
de ocorrência de gravidez múltipla.

6. A ciência continua em busca de técnicas mais avançadas que diminuam a


ainda baixa percentagem de sucesso da fertilização in Vitro, procurando para
tal as razões para este insucesso.

7. Numa fecundação natural, normalmente os ovários libertam apenas um


óvulo para as trompas de Falópio, enquanto que na fertilização in Vitro são
utilizadas técnicas para que o ovário produza um número maior de folículos e
assim serão libertados mais do que um óvulo que vão ser posteriormente
fertilizados. Dos futuros embriões, alguns serão introduzidos no útero, o que
aumenta as hipóteses de ocorrer gravidez múltipla.

• De seguida, o professor deverá apresentar um diapositivo sumário sobre


algumas das técnicas de reprodução medicamente assistida, de modo a
mostrar a pluralidade de soluções actualmente existentes.
• O professor deve referir a importância das relações CTS aqui presentes.
Deve indicar que a ciência tenta solucionar problemáticas sociais como a
infertilidade, permitindo desenvolver técnicas de reprodução medicamente
assistida, o que constitui socialmente um benefício para quem sofre deste
problema. Actualmente as técnicas de reprodução medicamente assistida
permitem aumentar as taxas de sucesso bem como solucionar uma maior
variedade de causas de infertilidade.
• O professor deve salientar as implicações físicas e psico-sociais inerentes a
falhas ou perturbações no decorrer de todo o processo. As implicações
físicas referem-se aos riscos na saúde da mãe ou mesmo do próprio filho, as
psicológicas afectam quem esperava pela criança tão desejada e
socialmente, no caso de ocorrer gravidez múltipla, é necessário medidas por
vezes extraordinárias de modo a facultar um ambiente propício ao
desenvolvimento dessas crianças.

INDICAÇÕES PARA O ALUNO


Actividade nº 3 – Aborto, a força da
opinião!

Objectivos: Com esta actividade pretende-se que adquiras conhecimentos


relacionados com o que é o aborto, quais os seus diferentes tipos, as suas
causas e consequências. Sendo, o aborto provocado, uma das questões
actuais mais polémicas, pretende-se que discutas a tua opinião ou a
(re)formules acerca da sua despenalização, usando argumentos psico-
sociológicos e científicos.

Conhecer o significado de:


- Aborto espontâneo e provocado

Compreender:
- Que o aborto pode ser espontâneo e provocado.
- Que em Portugal, o aborto provocado é regido por um conjunto de leis.
- As diversas causas e consequências do aborto.

INDICAÇÕES PARA O PROFESSOR


Tipo de actividade: Actividade de Debate.
Finalidades: Esta actividade tem por objectivo dar conhecer o significado de
aborto, os seus diferentes tipos, causas, riscos e consequências. Pretende-se
informar os alunos acerca das leis que regem o aborto no nosso país. Sendo a
despenalização do aborto um tema problemático, pretende-se que os alunos
reconheçam a utilização do referendo como forma de expressar opiniões, deste
modo deve elucidar-se os alunos da importância de formar uma opinião, saber
argumentá-la e (re)formulá-la através da discussão.

Material:
- Data show
- Suporte visual (diapositivos)
- Computador

Disposição da sala de aula: Disposição das mesas em U, de forma a que


todos os alunos consigam ouvir-se e ver-se, sentindo-se no mesmo patamar
hierárquico de forma a facilitar a discussão.

Desenvolvimento da Actividade:
• O professor deve iniciar a actividade fazendo a ligação entre o aborto e os
conceitos já adquiridos em aulas anteriores. Para tal recorda-se que os
métodos contraceptivos têm como propósito evitar a disseminação das DST,
mas também impedir a fertilização, contudo se esta ocorrer e for indesejada,
frequentemente recorre-se ao aborto provocado mesmo de forma
clandestina.
• O professor deve apresentar os diapositivos (em anexo) para esclarecer
sobre o aborto, seus diferentes tipos, causas, riscos e consequências, bem
como sobre a legislação pela qual ele se rege.
• Posteriormente, cabe ao professor informar os alunos de que a
despenalização do aborto vai ser em breve determinada através de um
referendo, o qual permite gerir aspectos de uma democracia através da
recolha da opinião dos cidadãos. Embora os alunos não possam votar,
devem ser alertados para a necessidade formarem uma opinião com
argumentos consistentes e da importância do voto como forma de expressão
na gestão de uma democracia.
• Antes de iniciar o debate, o professor deve chamar a atenção dos alunos
para uma série de regras para a participação num debate, tais como saber
ouvir, saber falar sem interromper, esperar pela sua vez, reflectir sobre a
própria opinião antes da expressar, respeitar as opiniões alheias…
• Uma vez introduzido o tema e dadas as regras do debate, o professor deve
iniciá-lo, lançando uma primeira pergunta para a turma que leve os alunos a
expressar os seus pontos de vista e opiniões, como por exemplo: Já deves
ter ouvido falar bastante sobre a despenalização do aborto, assim como das
diversas posições tomadas sobre esta questão. Qual a tua posição sobre a
despenalização do aborto?
• O professor deve orientar a discussão tentando sempre manter a ordem e
permitindo a participação de todos. Sendo esta uma actividade de debate, o
percurso tomado pelo professor é muito condicionado pelas várias
intervenções, no entanto o professor deve evitar que os alunos se dispersem
noutros assuntos. Deve-se ainda insistir para que os alunos argumentem
sempre as suas intervenções, utilizando o professor expressões como:
Porque é que dizes isso?; Gostarias de nos dizer porque é que pensas
isso?; O que acontecia se não acreditasses em…?; Porque é que achas que
a tua opinião é mais correcta que a do teu colega?;...
• O professor não deve incutir a sua opinião nos alunos, mas sim orientá-los
na (re)formação da sua própria opinião. A (re)construção dessa opinião deve
ter em conta as posições e argumentos do outro, assim como
conhecimentos de índole científica.
• O resultado deste debate não é propriamente encontrar a opinião certa, mas
sim explicitar a importância de opinar em questões tão importantes como a
despenalização do aborto.
• Para finalizar a actividade, o professor deverá usar uma apresentação em
power point (em anexo) que permita co-construir, com os alunos, um mapa
de conceitos, referente às duas últimas actividades, de forma a explicitar os
critérios de avaliação. Esta síntese deve ser entregue aos alunos.
• Uma vez terminada a actividade, o professor deve relembrar os alunos das
questões por eles colocadas na primeira aula desta unidade. O professor
deve retirar uma a uma as questões da caixa, fazendo com que os alunos
respondam às mesmas. Caso as respostas sejam erradas ou incompletas,
devem ser reformuladas em conjunto com os alunos. Deste modo
esclarecem-se as reais questões dos alunos e permite ao professor
introduzir uma síntese da unidade.
• Neste momento, tendo em conta que se concluiu a unidade sobre
Fecundação e desenvolvimento – Sistema reprodutor, o professor deve
agora sistematizar, de forma breve, os conteúdos chave pretendidos com
esta unidade. Deste modo, o professor deve apresentar um esquema
conceptual em forma de síntese da unidade (em anexo), entregando-o no
final ao aluno.
Aula 6

Teste de Avaliação Sumativa

Ciências Naturais - 9º Ano de escolaridade

Ano lectivo 2004/2005 Data: 14/05/2005 Duração:


45 minutos
Classificação: ______________________ Ass. do Professor:

_____________________________

NOME: _____________________________________________________________ Nº: _____

TURMA: _____

1. O gráfico que se segue representa a variação da concentração de


testosterona em diferentes etapas do crescimento.

1.1. Indica a idade em que a concentração de testosterona é máxima.


__________________________________________________________
__________________________________________________________

1.2. Indica o valor de testosterona aos três meses.


_________________________________________________________
1.3. Indica porque motivo aumenta o valor de testosterona por volta
dos 13 anos.
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________

2. Em tempos remotos, muitos dos jovens que representavam papéis femininos


nas óperas italianas, apresentavam vozes muito finas e muito parecidas às
vozes femininas. Qual o problema apresentado nesta situação? Que hipótese
explicativa dás para esta ocorrência?
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3. A Organização Mundial de Saúde definiu a sexualidade como: “Uma energia


que encontra a sua expressão física, psicológica e social no desejo de
contacto, ternura e às vezes amor.” Comenta esta definição.
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4. Os esquemas da figura que se segue representam os sistemas reprodutores


humanos.
A B

4.1. Identifica os esquemas representados por A e B.


__________________________________________________________
__________________________________________________________

4.2. Identifica a estrutura assinalada por cada número.


1- 8-
2- 9-
3- 10-
4- 11-
5- 12-
6- 13-
7-

4.3. A cada uma das funções que se referem seguidamente, faz


corresponder o(s) órgão(s) respectivo(s).
A – Produção de espermatozóides _______
B – Transporte dos espermatozóides até à uretra ______
C – Produção de estrogénios ______
D – Condução do esperma ______
E – Produção de secreções que se juntam com os
espermatozóides _____
F – Produção de testosterona _____
G – Condução do óvulo ou do embrião até ao útero _____
H – Implantação do embrião _____

5. Completa o seguinte mapa de conceitos:

Ciclo Menstrual
Ciclo menstrual
engloba

em que decorre
em que decorre

Ovulação Fase menstrual

6. Os esquemas da figura referem-se a etapas da fecundação e início do


desenvolvimento.
A B C

Utilizando as letras, coloca os esquemas pela ordem em que os


acontecimentos ocorrem, justificando a ordem estabelecida e descrevendo os
acontecimentos que cada esquema representa.
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_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
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7. Numa das tuas aulas realizaste uma actividade experimental que te permitiu
observar a fecundação em ouriços-do-mar.

7.1. O que distingue esta fecundação da fecundação dos humanos?


__________________________________________________________
__________________________________________________________

7.2. É possível nos humanos reproduzir este tipo de fecundação?


Justifica.
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__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
8. Aplica os conceitos Fecundação, Nidação, Gravidez, Parto e Nascimento
às afirmações:
Afirmações
___________
Expulsão do feto antecedida do
aparecimento da cabeça na vulva.
___________
União de gâmetas de sexos
diferentes resultando o zigoto.
___________
Fixação do embrião no endométrio.
___________
Período de 40 semanas durante as
quais ocorrem alterações no corpo
da mulher.
___________
Conjunto de fenómenos que levam
à expulsão do feto.

9. A Joana, que é fumadora há vários anos, está grávida de seis meses e só


agora decidiu ir a uma consulta de obstetrícia, para saber como está a decorrer a
sua gravidez. O médico ao analisar as ecografias detectou que o bebé
apresentava peso e medida abaixo dos esperados para esta fase do seu
desenvolvimento e alertou a Joana para o risco de este nascer prematuro.
Sabendo a fase de gestação em que o bebé se encontra, a que se deve este
défice de peso e estatura? Justifica a tua resposta.
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__________________________________________________________________
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Conceitos
10. Classifica as seguintes afirmações de verdadeiro (V) e falso (F). Corrige as
falsas.

V F
1 – A pílula contraceptiva oferece protecção contra algumas Doenças
Sexualmente Transmissíveis.
2 – A eficácia do diafragma aumenta quando é usado em simultâneo com um
espermicida.
3 – O preservativo é um método contraceptivo pouco eficaz na protecção contra
as DST.
4 – Os espermicidas devem ser sempre colocados pelo médico.
5 – A pílula contraceptiva tem uma alta eficácia na prevenção da gravidez.
6 – O coito interrompido oferece protecção contra as DST.
7 – A abstinência sexual é um método com elevada eficácia na prevenção da
gravidez se o período fértil for bem determinado.
8 – A pílula contraceptiva tem uma eficácia de quase 100% na prevenção da
gravidez e das DST.
9 – Os espermicidas oferecem protecção contra algumas DST.
10 – O preservativo é o único método contraceptivo que oferece protecção contra
todas as DST.
11 – O dispositivo intra-uterino deve ser somente colocado pelo médico, em
mulheres que já tenham tido, pelo menos, um filho.
12 – O coito interrompido é um método contraceptivo natural com uma elevada
eficácia.

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11. A contracepção é uma medida de prevenção numa sociedade cada vez


mais consciente e informada. De que forma a ciência tem vindo a responder às
necessidades da sociedade neste âmbito?
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12. Numa das tuas aulas fizeste uma pesquisa na Internet, com o objectivo de
procurar informação acerca de uma doença sexualmente transmissível (DST) –
a SIDA. Explica, através do que aprendeste nessa aula, a importância de meios
de informação como forma de prevenção contra as DST.
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13. O António e a Maria querem ter o seu primeiro filho. Contudo, após um ano
e meio de tentativas, começam a sentir alguma frustração e resolvem consultar
um médico. Depois de realizarem alguns exames, o médico diagnostica
infertilidade a um dos elementos do casal e recomenda-lhes a consulta de um
especialista em reprodução.
Imagina agora que és um especialista em reprodução ao qual este casal
preocupado se dirige. Refere-lhes duas tecnologias de reprodução alternativas
ao processo natural, descrevendo-as sucintamente.
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14. Nem sempre uma gravidez resulta no nascimento de uma criança, ou seja
esta pode ser interrompida, ocorrendo o aborto. A interrupção voluntária da
gravidez é sempre possível? Justifica a tua resposta.
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Correcção do Teste Sumativo

1.

1.1. A concentração máxima de testosterona dá-se na idade adulta.


1.4. O valor de testosterona aos três meses ronda os 250 lng/100 mL
de sangue.

1.5. O valor de testosterona aumenta nesta faixa etária, uma vez que
é quando se dá o início da puberdade e o consequente
desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários.

2. O problema destes jovens é: Qual a razão para estes jovens apresentarem


vozes tão finas e femininas.
A hipótese explicativa para a ocorrência desta característica está relacionada
com uma alteração ou intervenção ao nível dos testículos, uma vez que estes
são os órgãos relacionados com a produção da hormona (testosterona)
responsável pelo desenvolvimento de caracteres sexuais secundários
masculinos, como a alteração da voz.

3. A afirmação remete para as três vertentes da sexualidade, a vertente


biológica, a vertente psicológica e a vertente sócio-cultural e ética.
O conjunto destas componentes contribui para o desenvolvimento da
sexualidade humana e tem uma importância decisiva na sua identidade sexual,
na sua orientação sexual e no modo como cada pessoa aprenderá a
desempenhar o seu papel sexual.
Pretende alertar para um conceito de sexualidade que não se restringe à
transmissão de vida.

4.
4.1. O esquema A representa uma vista frontal do aparelho reprodutor
feminino e o esquema B representa uma vista frontal do aparelho reprodutor
masculino.

4.2.
1- Orifício vaginal 8- Testículo
2- Vagina 9- Uretra
3- Colo do útero 10- Próstata
4- Útero 11- Vesícula seminal
5- Ovário 12- Canal deferente
6- Trompas de Falópio 13- Bexiga
7- Glande

4.3.
A – Produção de espermatozóides 8
B – Transporte dos espermatozóides até à uretra 12
C – Produção de estrogénios 5
D – Condução do esperma 9
E – Produção de secreções que se juntam com os
espermatozóides 10 e 11
F – Produção de testosterona 8
G – Condução do óvulo ou do embrião até ao útero 6
H – Implantação do embrião 4

5. Completa o seguinte mapa de conceitos:

Ciclo menstrual

engloba

Ciclo ovárico Ciclo uterino

em que decorre em que decorre

Ovulação Fase menstrual


Fase de reparação Fase de secreção
Fase folicular Fase luteínica

6. A ordem de acontecimentos que os esquemas representam é: C, A e B.


O esquema C representa a chegada dos espermatozóides junto do óvulo, no
esquema A está a ocorrer a fecundação, ou seja, a entrada de um único
espermatozóide para o interior do óvulo e posterior formação da barreira que
impede a entrada de outros espermatozóides. Por fim, no esquema B, observa-
se a divisão do ovo em duas células idênticas.

7.
7.1. O que distingue estes dois tipos de fecundação é o facto de que na
primeira ela ocorre no exterior do organismo, em meio aquático, e a segunda
ocorre no interior deste. C
7.2.Apesar de este tipo de fecundação não ocorrer naturalmente nos
humanos, em casos de infertilidade, podem criar-se ambientes artificiais
capazes de reproduzir as condições naturais, a que se dá o nome de
fertilização in Vitro.

8.
Afirmações

Expulsão do feto antecedida do Fecundação


aparecimento da cabeça na vulva.

União de gâmetas de sexos Nidação


diferentes resultando o zigoto.
Gravidez
Fixação do embrião no endométrio.

Período de 38 semanas durante as


quais ocorrem alterações no corpo Parto
da mulher.

Conjunto de fenómenos que levam


à expulsão do feto.

Conceitos

Nascimento
9. Estando a Joana no sexto mês de gravidez, o bebé encontra-se na fase
fetal, que corresponde a um período de crescimento e maturação dos órgãos
do feto. Sendo a mãe fumadora, a nicotina absorvida pela corrente sanguínea
desta passará para o bebé através do cordão umbilical, que afectará todo o
processo de desenvolvimento do feto, tornando-se este mais lento e podendo
ainda levar a um nascimento prematuro.

10.
V F
1 – A pílula contraceptiva oferece protecção contra algumas Doenças

Sexualmente Transmissíveis.
2 – A eficácia do diafragma aumenta quando é usado em simultâneo

com um espermicida.
3 – O preservativo é um método contraceptivo pouco eficaz na

protecção contra as DST.
4 – Os espermicidas devem ser sempre colocados pelo médico. 
5 – A pílula contraceptiva tem uma alta eficácia na prevenção da

gravidez.
6 – O coito interrompido oferece protecção contra as DST. 
7 – A pílula contraceptiva tem uma eficácia de quase 100% na

prevenção da gravidez e das DST.
8 – Os espermicidas oferecem protecção contra algumas DST. 
9 – O preservativo é o único método contraceptivo que oferece

protecção contra todas as DST.
10 – O dispositivo intra-uterino deve ser somente colocado pelo médico. 
11 – O coito interrompido é um método contraceptivo natural com uma

elevada eficácia.

1. A pílula não oferece qualquer protecção contras as DST.


3. O preservativo é um método muito eficaz na prevenção das DST.
4. Os espermicidas são colocados pela mulher pouco antes da relação
sexual.
6. O coito interrompido não oferece protecção contra as DST, pois existe
libertação do líquido seminal antes da ejaculação, que por si só já pode
transmitir uma dessas doenças.
7. A pílula contraceptiva é eficaz, quase 100%, contra a gravidez,
70 no
entanto não protege das DST.
8. Os espermicidas não oferecem qualquer protecção contra as DST
11. O coito interrompido tem uma muito baixa taxa de protecção contra
as DST e contra a gravidez, tal como os restantes métodos
contraceptivos naturais.

11. Desde muito cedo que vêm sendo utilizados os mais variados métodos de
contracepção, ou seja, a prevenção de doenças e o evitar a gravidez não são
factos correspondentes apenas aos tempos modernos. Neste sentido ocorreu
um avanço da ciência acompanhado de uma evolução tecnologia.

12. A aula de pesquisa na Internet foi produtiva no sentido de recolha de


informação acerca da SIDA, de facto existem inúmeras evidências que
desconhecíamos neste campo, e que esclarecemos através tanto da consulta
bibliográfica como da pesquisa da Internet. A aula promoveu autonomia para
futuras pesquisas.
Nesta aula aprendeu-se que a melhor forma de protecção é sem duvida a
prevenção.

13. Se eu fosse um especialista em reprodução medicamente assistida,


informaria o casal de todas as técnicas existentes para a reprodução artificial.
Daria o processamento de cada uma delas e no que consistem. Exemplo:
Inseminação artificial – Depois da estimulação dos ovários, e por altura da
ovulação da mulher, os espermatozóides do homem são tratados no laboratório
para potenciar a sua qualidade. Posteriormente, são introduzidos na mulher
através de um cateter.
Fertilização in vitro (FIV) – A fertilização dos óvulos pelos espermatozóides dá-
se fora do útero da mulher. Após estimulação ovárica, é aspirado o líquido
folicular, onde estão presentes os folículos, os quais são posteriormente
inseminados com os espermatozóides do homem. Os embriões resultantes
deste processo são depois transferidos para o útero da mulher.

71
14. A interrupção voluntária da gravidez nem sempre é possível. Esta prática
só é legal e permitida mediante casos comprovados de violação, casos de
malformação congénita do feto e ainda nos casos em que a gravidez poder
ocasionar risco de vida ou de grave lesão para a saúde física ou mental da
mulher.

Matriz de Objectivos – Conteúdos


72
Classificação Percentual dos Itens do

Teste Sumativo

73
74
75
Bibliografia:
Amparo, D. S.; et al. (1997). Terra, Universo da Vida, 11º ano. 1ª parte – Biologia.
Porto: Porto Editora.

76
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APF (2004). Questões sobre a Gravidez. Lisboa: APF – Associação para o


Planeamento da Família.

APF (2000). Raparigas! Lisboa: APF – Associação para o Planeamento da Família.

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Bruner, J.S. (1975). Uma Nova Teoria de Aprendizagem. Rio de Janeiro: Bloch
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Domingos, A. M. (presentemente Morais); Neves, I. P.; Galhardo, L. (1981). Uma


Forma de Estruturar o Ensino e a Aprendizagem. Lisboa: Livros Horizonte.

Domingues, Helena V.; et al. (2000). Ciências Naturais - Mistério da Vida, 8º ano; 2ª
edição. Lisboa: Texto Editora.

Fenwick, Elizabeth; et al. (1995). Adolescência – Um Valioso Guia para Pais e


Adolescentes. Porto: Livraria Civilização Editora.

Fenwick, Elizabeth; et al. (1997). Os Adolescentes e o Sexo. Porto: Livraria Civilização


Editora.

Gravelle, Karen (2000). Geração Fixe - Que se passa aí em baixo?; 1ª edição. Lisboa:
Gradiva.
Lima, Jorge; et al. (2004). Vita – Viver melhor na Terra, 3º ciclo; 1ª edição. Porto:
Edições ASA.

77
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Códigos e Modalidades de Prática Pedagógica. (texto não publicado). Lisboa: ESSA,
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Morais, A. M.; et al. (1989). Uma Nova Teoria de Instrução-Aprendizagem por


Descoberta e aprendizagem por Recepção. In Teorias e Práticas no Ensino das
Ciências. (texto não publicado). Lisboa: Departamento de Educação da Faculdade de
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Moita, Maria; et al. Um guia par pais e educadores – Falemos de Sexualidade. Lisboa:
APF – Associação para o Planeamento da Família.

Motta, L.; et al. (2004). Bioterra – Viver melhor na Terra, 3º ciclo; 1ª edição. Porto:
Porto Editora.

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Educação Científica - Estudo no 1.º Ciclo do Ensino Básico. Tese de Doutoramento
(não publicada). Lisboa: Departamento de Educação da Faculdade de Ciências da
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Sprinthall, N.A., & Sprinthall, R.C. (1993). Psicologia Educacional: Uma Abordagem
Desenvolvimentista. Editora McGraw-Hill de Portugal, Lda.

Ziman, J. (1984). An Introdution to Science Studies. Cambridge: Cambridge University


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 http://paginasvida.no.sapo.pt/primeirotrimestre.htm

 http://paginasvida.no.sapo.pt/desenvolvimentoembrionario.htm

 http://www.gineco.com.br/

 http://www.sexualidadejuvenil.pt/default.asp?
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 http://www.sexualidades.com/index.php

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 http://www.dst.com.br/

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79

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