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A PSICOTERAPIA REENCARNACIONISTA - UMA PROPOSTA DE

EXPANSÃO PARA A PSICOLOGIA E A PSIQUIATRIA


A Psicoterapia Reencarnacionista é uma moderna Escola psicológica, que
agrega a Reencarnação e visa ajudar a todos nós a mudarmos a visão que a
nossa persona (ego) tem da infância e da nossa vida. Ela quer nos fazer
encontrar a visão que o nosso Eu Divino e nossos Mentores Espirituais têm a
esse respeito. É a base operacional da Psicoterapia Reencarnacionista, o que
chamamos de “versão-persona” x “Versão-Espírito”. Sem essa mudança de
visão, de interpretação, que damos à nossa infância e aos fatos da vida, não é
possível realizar-se um tratamento com a Psicoterapia Reencarnacionista. É
como entendermos a nossa vida depois de desencarnados, lá no Mundo
Espiritual, olhando o Telão e comentando com os Orientadores, e isso, ser feito,
aqui, enquanto estamos encarnados, é Psicoterapia Reencarnacionista.
Essa nova psicoterapia trabalha em dois níveis:
1. Básico – ajudar a pessoa a encontrar sua Personalidade Congênita (um
padrão comportamental repetitivo) através das Regressões, nas várias
encarnações que acessa durante o Tratamento e, com isso, encontrar sua
proposta de Reforma Íntima. Ou seja, quais características inferiores do
seu ego vem tentando melhorar, desde as infantis, as adolescentes, as
adultas, até alcançar o grau final, o ego ancião.
2. Avançado – colaborar para que ocorra a reintegração do ego ao Eu divino,
a nossa verdadeira Essência.
Devido a grande maioria dos Espíritos encarnados ainda não terem
alcançado o nível adulto superior e/ou ancião do desenvolvimento do seu ego, o
Tratamento geralmente inicia pelo nível básico e se a pessoa tem vontade,
persistência e um verdadeiro desejo de evoluir, e o Tratamento ppredura pelo
tempo necessário para isso, ele vai evoluindo, gradativamente, para o nível
avançado. Mais adiante serão estudados os 4 níveis de desenvolvimento do ego
com seus 8 sub-níveis.
A Psicoterapia Reencarnacionista é uma nova Psicologia, em permanente
evolução, uma criação de um grupo de Seres do Mundo Espiritual, e começou a
ser transmitida para Mauro Kwitko, médico homeopata, a partir de 1996, em
Porto Alegre/RS, Brasil. Ela nasceu com a finalidade de trazer à Psicologia e à
Psiquiatria uma possibilidade de expansão nunca antes imaginada. A
Reencarnação e a atuação dos Espíritos obsessores é agregada aos conceitos
tradicionais psicológicos e psiquiátricos, criando, assim, uma nova maneira de
encarar os conflitos de todos nós e as doenças físicas, psicológicas e mentais
daí decorrentes.
Com a Reencarnação, a infância deixa de ser considerada o início da vida
e passa a ser vista como a continuação de nossa vida eterna, a nossa família
não é mais um conjunto de pessoas que se uniram ao acaso por laços afetivos
e, sim, um agrupamento de Espíritos unidos por laços kármicos, as situações
que vamos encontrando no decorrer da vida não são aleatórias e, sim, reflexos,
consequências e decorrências de nossos atos passados, necessidades para
nosso projeto evolutivo.
E considerando que todos nós somos Espíritos, com graus diversos de
evolução e intenção, uns inseridos dentro de um corpo físico, outros libertos
desse arcabouço, sabemos que ao nosso redor existem bilhões de seres
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invisíveis com a capacidade de nos afetar, benéfica ou negativamente. E como
afirma o Dr. Bezerra de Menezes em seu livro “A Loucura Sob Novo Prisma”, a
maioria dos casos de doenças mentais são causados pela atuação de Espíritos
desencarnados sobre os doentes. E podemos acrescentar a isso as
consequências de nossas ações em encarnações passadas, que jazem
escondidas dentro do nosso Inconsciente, e sintonias que, muitas vezes, ainda
mantemos com situações do passado (com vidas passadas e com pós-vidas,
incluindo passagens nossas pelo Umbral).
A Psicologia atual, herdeira de uma concepção religiosa não-
reencarnacionista, enxerga nossa vida apenas desde a infância e, por isso, limita
seu campo de ação a uma fração mínima da nossa existência. Trabalha com um
conceito limitado que é a Formação da Personalidade pois afirma que não
existíamos antes e, então, considera que nossas características de
personalidade e nossos sentimentos inferiores originam-se lá no “início da vida”,
pela conjunção de fatores genéticos, hereditários e ambientais. Tudo,
obrigatoriamente originou-se lá, pois nada havia antes, mas e as nossas
encarnações passadas? Na nossa vida encarnada anterior não tínhamos uma
personalidade? Evidentemente que sim, então não é razoável e de bom senso
pensar que somos a continuação daquele que fomos nessa vida anterior à atual?
Isso derruba o conceito de Formação de Personalidade e cria um outro conceito,
revolucionário, evolucionista, clarificador, o de Personalidade Congênita, um dos
pilares básicos da Psicoterapia Reencarnacionista. E nossos familiares, nosso
pai, nossa mãe, nossos irmãos e demais parentes? Dentro dos princípios
reencarnacionistas sabemos que somos Espíritos ligados por cordões
energéticos de afinidade e de divergência. Esses cordões é que regem a nossa
aproximação e isso explica as simpatias e as antipatias entre familiares, até
mesmo ódios e aversões. E por que nos aproximamos novamente? No caso da
afinidade, para continuarmos juntos em um projeto de amizade, de um trabalho
em conjunto; no caso da divergência, para fazermos as pazes, nos
harmonizarmos, nos amarmos. E essa última questão é um dos principais
assuntos nas consultas de Psicoterapia Reencarnacionista, quando tratamos
conflitos entre pais e filhos, entre irmãos e outras pessoas que vamos
encontrando durante a vida.
Agregando a Reencarnação à Psicologia, cria-se uma nova Psicologia,
baseada na nossa vida eterna, na nossa busca de evolução, de purificação. Não
somos mais pessoas, somos Espíritos encarnados, não somos homens e
mulheres, somos Espíritos em corpos masculinos e femininos, não somos
brancos ou negros, somos Espíritos em “cascas” de cor diferente, não somos
judeus, árabes, brasileiros, argentinos, americanos, iraquianos, somos Espíritos
que encarnaram, dessa vez, nesses países. A Reencarnação, além da
capacidade de expandir a Psicologia para o infinito, sob um enfoque social tem
o potencial de eliminar o racismo, os preconceitos, a desigualdade e a violência
da face da Terra. Com a visão clarificada de que estamos em um local de
passagem, com a finalidade de evoluirmos consciencialmente, as questões da
vida terrena podem ser classificadas, didaticamente, em dois grupos:
importantes e sem importância, com graduações entre elas. Devemos ter a
capacidade de perceber o que pode nos auxiliar em nossa Missão Pessoal e o
que pode nos distrair dela. Mas, para isso, é de fundamental importância que
cada um de nós saiba para o que reencarnou dessa vez. E isso não é tão difícil
de perceber, basta enxergarmos as imperfeições e dificuldades do nosso

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personagem atual, os nossos conflitos com outras pessoas, as nossas
tendências negativas, enfim, tudo o que nos traz desconforto e nos tira a paz.
Algumas pessoas reencarnaram para lidar com questões morais, como
tendências a roubar, enganar, mentir, trapacear, atributos de um ego autônomo,
míope, dissociado do seu Mestre Interior; outros reencarnaram para lidar com
características pessoais que afetam mais a si mesmos, como a timidez, a mágoa,
o medo, a introversão; algumas pessoas aqui estão para libertar-se da raiva, que
faz mal a si e a outros. Cada um de nós está aqui, no Astral Inferior, para
encontrar as suas inferioridades, que traz consigo há centenas ou milhares de
anos, tendo passado por muitas encarnações em que sua atuação no sentido de
evolução, de libertação, tem sido aquém do que poderia ter sido. Uma das
finalidades da Psicoterapia Reencarnacionista é nos ajudar a melhor
aproveitarmos as nossas encarnações, no sentido da busca da lembrança de
que somos Puros e Perfeitos, da nossa volta consciencial para o Todo.
O psicoterapeuta reencarnacionista deve praticar em si mesmo os
princípios evolucionistas, purificadores, para ter uma credibilidade interior que
lhe capacite ser um conselheiro espiritual das pessoas que vêm em busca dessa
Psicoterapia da Alma. Deve eliminar qualquer vício moral, deve libertar-se da
raiva e da mágoa, deve ter um cuidado com o orgulho e a vaidade, deve
desenvolver uma maneira de ser agradável, simpática, equilibrada, leve,
despojada, e não deve, em hipótese alguma, beber, fumar ou usar drogas. A
Psicoterapia Reencarnacionista é uma terapia de cunho espiritual, em que os
Seres Superiores podem estar presentes, dependendo do modo de vida do
psicoterapeuta. E esse deve, então, procurar ter o merecimento de receber essa
ajuda superior que, entre outras questões, lhe possibilite permanecer imune aos
ataques dos seres espirituais de pouca consciência, interessados em prejudicar
as pessoas em tratamento e a nós. Por isso, é de fundamental importância uma
atitude reta, centrada, numa busca de uma sintonia com o Mundo Superior,
colocando-se no seu lugar de ser humano, procurando obedecer às Ordens
superiores. Ao nosso lado colocam-se nossos Irmãos mais evoluídos, nos
orientando, nos intuindo, nos auxiliando no trato com as pessoas que nos
procuram e no âmbito das interferências inferiores espirituais. Não estamos
sozinhos na nossa vida cotidiana e no nosso consultório, existem presenças com
intenções várias. Devemos procurar manter nossa frequência elevada,
sintonizando com as presenças da Luz e nos imunizando das presenças das
Trevas. O cuidado com nossos pensamentos, sentimentos e ações é de
fundamental importância para o sucesso da nossa vida encarnada,
individualmente e como psicoterapeuta reencarnacionista. Estamos lidando com
questões espirituais, muitas vezes interferindo com seres poderosos cuja
intenção é prejudicar a quem nos procura e a nós mesmos. Por isso, todo
cuidado é pouco! A oração diária, a elevação dos nossos pensamentos aos
Seres da Luz, a atitude humilde de colocar-se no lugar de serviçal dos nossos
irmãos superiores, a postura de não enfrentamento aos seres de pouca Luz que
nos acossam, entendendo-os, compreendendo sua atitude, motivada em
traumas seus de muito tempo atrás, enxergando-os também como irmãos, como
filhos de Deus, como companheiros de jornada, até porque não sabemos se em
outras épocas não estávamos ao seu lado... Devemos nos colocar como
representantes de Deus na Terra, como aliados do Mundo Superior nessa
missão de purificação do nosso planeta, de clarificação, e procurar, a todo o
momento, principalmente em situações conflituosas, atuar através do nosso Eu

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Superior, com Luz na nossa Consciência, Amor em nosso coração e Paz em
nossos sentimentos.
A Psiquiatria, não lidando com a realidade espiritual, atribui a doença
mental ao cérebro, como se os pensamentos aí residissem, não sabendo ainda
que o cérebro é apenas o codificador, o intermediário entre o corpo físico e a
Mente. As doenças do pensamento são, em sua maioria, originárias das
encarnações passadas, de ações praticadas e ações sofridas, num desequilíbrio
entre o ego e o Espírito, que faz com que os doentes tenham enormes
dificuldades de sintonizar com os níveis superiores espirituais e, pelo contrário,
sintonizem com os níveis inferiores, escuros, onde vivem nossos irmãos que não
enxergam a Luz, e quando a enxergam consideram-na desagradável por poder
revelar-lhes a Verdade. Os doentes mentais, com traumas terríveis em seu
Inconsciente e sofrendo com a presença de seres inferiores espirituais, vivem
em um inferno interior, com ideias e atitudes incompreensíveis para a nossa
Psiquiatria oficial, incompetente para entender essas questões. Daí a rapidez
dos rótulos psiquiátricos e da intervenção medicamentosa psicotrópica. Os
rótulos rotulam, e dão ao doente e a seus familiares a convicção de que ele é
um doente da mente, quando, mais frequentemente, é um doente do Espírito. A
causa da doença, materialmente atribuída ao cérebro está, frequentemente
escondida, nos recônditos do Inconsciente e ao seu lado, no mundo invisível. É
urgente a expansão da Psiquiatria rumo à Reencarnação, ao interior do
Inconsciente e ao desbravamento da vida espiritual. Os psicotrópicos tem uma
atuação benéfica nas urgências e nas emergências, quando frequentemente são
imprescindíveis, e podem, ou devem, ser utilizadas por um tempo limitado, mas
nunca por um tempo longo ou, pior, como a própria terapia, pois a longo tempo
trazem as consequências terríveis dos seus efeitos colaterais, muitas vezes
piores do que os sintomas iniciais, cronificando e perpetuando a doença. A
medicação psicotrópica não pode ser o tratamento e, sim, um auxiliar por algum
tempo enquanto busca-se a origem, a explicação, a causa dos sintomas.
A Psicoterapia Reencarnacionista é uma aliada das Religiões
reencarnacionistas, no sentido de recomendar a investigação e o tratamento
espiritual nos casos das doenças mentais. Toda pessoa que vem à consulta
informando ver seres e/ou ouvir vozes, recomendamos uma consulta em Centro
Espírita ou Espiritualista. Não referendamos imediatamente os diagnósticos
psiquiátricos, principalmente os de Esquizofrenia e Paranoia, por ver nesses
pacientes a possibilidade de veracidade no que pensam, vêm e ouvem. Faz parte
da prática de consultório do psicoterapeuta reencarnacionista encaminhar as
pessoas aos Centros especializados nesse tipo de atendimento quando
suspeitar da presença de Espíritos obsessores lhe perturbando.
Uma Nova Era vislumbra-se para a humanidade, a consciência das
pessoas gradativamente abre-se para a realidade espiritual, e é necessário,
então, que as grandes Instituições de Cura Mental e Emocional, como a
Psicologia e a Psiquiatria libertem-se de ideias religiosas que lhes prendem a
essa vida apenas, que limitam sua visão e seu campo de atuação. A Psicoterapia
Reencarnacionista vem alinhar-se à expansão dos conceitos psicológicos e
psiquiátricos, buscando entender melhor as mazelas humanas, o sofrimento de
milhões e milhões de doentes mentais, confinados em seu interior, amordaçados
por medicamentos psicotrópicos que não têm a capacidade de realmente curá-
los, por não poder penetrar em seu Inconsciente, onde reside a causa da dor, e
tendo a capacidade de diminuir a percepção dos seres invisíveis que acossam

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esses doentes, mas não de afastá-los. A evolução da humanidade, no sentido
da cura de sua doença primordial, que é o esquecimento de sua natureza
espiritual, deve ser acompanhada pela evolução das Instituições que lidam com
a sua saúde. A visão do homem como um ser físico, emocional, mental e
espiritual deve ser utilizada na prática dessa Instituição e não apenas como um
discurso teórico. Muitos médicos psiquiatras e psicólogos em vários países já
trabalham com essas realidades espirituais como um assunto científico, aqui no
Brasil, esses assuntos ainda são considerados religiosos e os profissionais que
as praticam são ameaçados e punidos pelos Conselhos de Medicina e de
Psicologia. Mas a evolução é inexorável e em alguns anos seremos convidados
pelas Universidades para ensinarmos a Psicoterapia Reencarnacionista, a
Regressão Terapêutica e outras Medicinas Energéticas e Espirituais.

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A PSICOLOGIA E A REENCARNAÇÃO

Neste último século, desde Freud e até hoje, temos sido acostumados a
um raciocínio a respeito da nossa personalidade que, agora, não nos serve mais.
Estamos falando da base da Psicologia que é a Formação da Personalidade, o
modus operandi usual que é a busca, na nossa infância, das causas dos nossos
problemas, seja a tristeza, a mágoa, a raiva, a agressividade, a autodestruição,
a timidez, o medo etc. Essa é a versão das nossas personas para a nossa
história de vida e ela é, invariavelmente, equivocada e mantenedora das
inferioridades que viemos melhorar em nosso ego.
Nos adaptamos de tal maneira a esse modo de trabalhar da Psicologia e
da Psiquiatria, que no momento em que surge uma nova Psicologia, a
Reencarnacionista, que afirma que nós não formamos a nossa personalidade na
infância, e, sim, ela é anterior, é congênita, e começa a manifestar-se na infância,
isso cria uma interrogação nas pessoas. Mas se afirmamos, dentro do
movimento espiritualista, que tudo é uma continuação, se nós apenas trocamos
de corpo físico de uma encarnação para outra, ou seja, o Espírito e o perispírito
são os mesmos, então por que a surpresa? Dito de outra forma: se somos a
mesma Consciência, que reencarna e desencarna, a nossa personalidade não
é uma continuação de si mesma “vida” após “vida”?
A base da Psicoterapia Reencarnacionista é a busca do entendimento em
que nível está o nosso ego, a gradativa passagem do comando desse aspecto
terreno para nosso Eu divino, com a mudança gradual da “versão-persona” a
respeito de nossa infância e de nossa vida para a “Versão-Espírito” e,
consequentemente, aprendermos a racionar de uma maneira parecida como a
que raciocinamos, após desencarnados, quando voltamos para Casa, e, assim,
encontrarmos a finalidade da nossa atual encarnação com um consequente real
aproveitamento dela. Essa nova visão não nega os fatos, os traumas, os dramas
da infância e do decorrer da "vida", mas afirma que cada um de nós sente e
reage a eles de acordo com o grau evolutivo do seu ego (infantil, adolescente,
adulto ou ancião) e que, na quase totalidade das vezes existe, por traz dos fatos
e dos dramas, fatores muito profundos e antigos, de séculos atrás (retornos,
resgates etc.). Nas Sessões de Regressão às encarnações passadas, algumas
vezes (a critério dos Mentores Espirituais das pessoas regredidas) encontramos
nosso pai, nossa mãe, nosso marido ou esposa, nossos filhos, nossos rivais,
nossos inimigos etc. E aí entendemos que estamos nos reencontrando para
tentar nos harmonizar, nos reconciliar, mas poucas vezes isso é obtido,
principalmente devido ao raciocínio do binômio vítima/vilão incentivado pelas
Escolas psicoterápicas não-reencarnacionistas, baseadas no início das coisas
nessa "vida".
Encontramos nas nossas encarnações passadas a nós mesmos, com
outros rótulos, com outras "cascas", mas com as nossas características de
personalidade, as positivas e as negativas. É quase regra geral, alguém
agressivo, irritado, autoritário, perceber-se assim nas encarnações passadas.
Alguém tímido, medroso e inseguro ver-se desse modo lá atrás. Alguém
deprimido, magoado e abandônico perceber que já era assim nas suas últimas
encarnações. E quantas vezes o nosso pai já foi nosso filho, a nossa mãe, a
nossa esposa, um filho, um inimigo, um outro filho, um grande companheiro etc.
Precisamos nos libertar do que chamamos as "ilusões dos rótulos das cascas",
com a interiorização de que somos um Espírito (Consciência) que, em cada

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encarnação, "veste" um novo corpo, proximamente a outros Espíritos no mesmo
processo, com algumas finalidades específicas. E as principais, são:

1. Viemos do Plano Astral superior para um Plano mais denso e imperfeito


(Astral Inferior), para que, na interação com as dificuldades inerentes a este local,
as inferioridades do nosso ego venham à tona e tenhamos então a possibilidade
de lidar com elas, visando a sua gradativa eliminação. Isso não pode ocorrer
quando estamos desencarnados no Astral superior, pela elevada consciência
vigente lá que faz com que não passemos pelos "testes e "provas" comuns aqui.
Lá em cima são ativados nossos chakras superiores e aqui, os inferiores, por
isso voltamos para cá, para aflorarem as nossas inferioridades, que lá ocultam-
se. Também afloram as superioridades do nosso ego, essas devem ser mantidas
e, de preferência, expandidas.
2. Buscarmos os resgates e harmonizações com antigos companheiros
de viagem, que geralmente vêm na nossa família ou vamos encontrando durante
a "vida". Mas para alcançarmos isso, precisamos primeiramente ir curando as
nossas inferioridades: tendência de ficar triste, tendência de magoar-se,
tendência de isolar-se, tendência de sentir raiva, tendência de achar-se mais do
que os outros, tendência de achar-se menos que os outros etc.

Essas noções, e tantas outras, a respeito da Reencarnação, que têm


permanecido limitadas apenas ao campo da religião (nesse lado do planeta,
principalmente na religião Espírita), podem agora ser incorporadas pela
Psicologia, a fim de ser melhor entendidos os nossos problemas e conflitos.
Também a Medicina, e isso já está ocorrendo, irá, aos poucos, entendendo que
não somos apenas esse corpo físico visível, e sim temos outros corpos, sutis,
onde iniciam-se as "doenças ". E a Psiquiatria, um dia, quando entrar no campo
do "invisível", entenderá o que são essas vozes "imaginárias", o que são as
"alucinações", e descobrirá que a “esquizofrenia", a "paranoia", o “transtorno
bipolar”, o “transtorno obsessivo-compulsivo”, comumente são emersões de
nossas personalidades de outras vidas, frequentemente acompanhadas de
outras personalidades, os chamados Espíritos obsessores.
Está chegando um novo Milênio e, com ele, uma nova Psicologia, uma
nova Medicina e uma nova Psiquiatria. E os médicos, os psicólogos, os
psiquiatras e os psicoterapeutas em geral, que acreditam nos princípios
reencarnacionistas, não precisam mais lidar apenas com o nosso corpo visível e
as "doenças físicas", e com essa passagem terrestre, chamada,
equivocadamente, de "a vida".

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OS GRAUS EVOLUTIVOS DO NOSSO EGO

A Psicoterapia Reencarnacionista apresenta duas graduações que podem


ser realizadas, durante um Tratamento, um após o outro, ou apenas um ou o
outro, dependendo dos seguintes fatores:

1. O grau evolutivo do ego do psicoterapeuta reencarnacionista


2. O grau evolutivo do ego da pessoa em Tratamento

Estamos falando da Psicoterapia Reencarnacionista do presente


(Personalidade Congênita e Reforma Íntima) e a do futuro (Libertação do
comando do ego com a passagem gradativa desse comando para o nosso Eu
Superior). Se o grau evolutivo do psicoterapeuta ainda é infantil, adolescente ou
adulto inferior e também o da pessoa, a Psicoterapia Reencarnacionista que
poderá ser utilizada é a do presente, pois ambos ainda não alcançaram a
libertação do comando do seu ego sobre Si. Se ambos já alcançaram o estágio
egóico adulto superior ou ancião, pode ser realizada a do futuro. Se apenas um
deles já alcançou esses estágios mais superiores mas o outro ainda não, a do
presente será a utilizada, para frustração do mais evoluído.
1. As pessoas de ego predominantemente infantil inferior são as pessoas
que levam a vida como uma brincadeira, vivem para divertir-se, não
gostam de assumir responsabilidades, compromissos, são extremamente
autocentradas, vivendo para o seu próprio prazer; também infantis são as
pessoas tristes e infelizes por si mesmas, as magoáveis, as que se
sentem rejeitadas, as que se emburram por qualquer coisa, as que se
isolam, calam, guardam suas dores para si ou atormentam os demais com
seus próprios dramas, por serem ainda extremamente autocentradas. As
pessoas com caraterísticas infantis superiores são as que vivenciam a
criatividade, a beleza, a arte, a ludicidade, a alegria, a leveza e,
evidentemente, isso deve ser mantido permanentemente. Um ego de
nível predominantemente ancião possui essas características, os egos
predominantemente adolescentes e adultos inferiores perderam essas
características e devem encontrá-las dentro de si para serem mais felizes.
2. As pessoas de ego predominantemente adolescente inferior são as
revoltadas, rebeldes, bebem, fumam, usam drogas, gostam de competir,
querem sobressair, destacar-se, serem vistas, querem ser notadas
mesmo negativamente; as de ego predominantemente adolescente
superior são as que usam sua energia para melhorar o mundo através do
amor, promover uma revolução pela paz, as que vivenciam uma
indignação pacífica, embora sejam ainda muito sonhadoras, algumas
vezes com dificuldades de adaptação à realidade, com dificuldade de
concretizar seus ideais e utopias, o que necessita de um ego mais adulto,
realizador.
3. As pessoas de ego predominantemente adulto inferior são as que estão
superando esses estágios infantil e adolescente inferior (um processo que
leva centenas de milhares de anos), já são mais adultas, mas ainda não
alcançaram um grau suficiente de sabedoria, pois irritam-se com as coisas
que julgam erradas, são dogmáticas, criticam, impacientam-se, vão
tornando-se rígidas, duras (física, emocional e mentalmente); as que já
estão alcançando ou alcançaram o estágio de ego predominantemente

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adulto superior levam a vida a sério, como as anteriores, mas já estão
superando ou superaram a crítica, a impaciência, a irritação e a dureza.
Embora ainda existam características infantis e adolescentes e mesmo
adultas inferiores, o predomínio é das características adultas superiores,
estão rumando para o nível ancião do seu ego.
4. As pessoas de ego ancião são os Chico Xavier, as Teresa de Calcutá, os
Gandhi, os Yogananda, e, um dia, todos chegarem a esse estágio. Ainda
podem apresentar características infantis e adolescentes e mesmo
adultas, mas predomina o nível da sabedoria, talvez ainda não
plenamente mas próximo dele.
Na verdade, todos nós temos todos esses aspectos dentro de nós, mas
em cada um de nós predomina um ou mais deles. O que importa em um
Tratamento com a Psicoterapia Reencarnacionista é o que predomina em cada
pessoa: aspectos infantis (inferiores ou superiores), aspectos adolescentes
(inferiores ou superiores), aspectos adultos (inferiores ou superiores) e aspectos
anciões. Devemos conversar com as pessoas a esse respeito, estimulando-as a
detectar em seus pensamentos, sentimentos, atitudes, gostos, hábitos, palavras,
o que é infantil, adolescente, adulto ou ancião. E isso ser motivo de conversa
durante o Tratamento, para que o seu ego possa ir amadurecendo e, aos poucos,
reintegrando-se ao seu Eu Divino. E devemos fazer o mesmo conosco. O
Exercício “O que predomina em meu ego?” colabora bastante para isso, deve
ser feito no Curso e em nosso consultório com as pessoas em Tratamento, e
também, evidentemente, nós conosco mesmos.
Nós utilizamos o termo Espírito para nosso aspecto energético sutil que
anima o nosso corpo físico, por ser essa a denominação usual utilizada pelas
religiões predominantes no Ocidente e de uso corriqueiro. Falamos, então, que
nosso Espírito reencarna, que após a morte do corpo físico o nosso Espírito
liberta-se e segue para o Mundo Espiritual, mas, na verdade, nós não somos um
Espírito, e, sim, somos o Todo. Na Terra caímos na ilusão de sermos o nosso
corpo físico, enquanto que no Plano Astral da Terra, caímos na ilusão de sermos
um Espírito, quando, na verdade, nós somos o Grande Espírito. O que se chama
de Espírito, é uma micropartícula do Todo, muito afastada do Núcleo Central do
Universo, que esqueceu que é o Todo e passou a sentir-se individualizada,
caindo, então, na ilusão da separatividade, e apenas quando recordar-se de que
é o Todo (Deus), começará realmente a expandir a sua Consciência para além
dos aparentes limites corporais e, gradativamente, começará a acessar outros
Planos, outras Dimensões, onde sempre esteve mas não lembrava. E, dessa
maneira, irá libertando-se da sensação equivocada de estar afastada de Deus,
e reaproximando-se do Centro do Universo, do Grande Sol Central (que possui
um gigantesco cristal em seu interior), que tudo controla, que tudo mantém.
Todos nós estamos nesse Sol Central e em todos os Planos, em todas as
Dimensões, todos nós somos Deus, mas essa micropartícula do Divino
“abandonou a Casa Paterna” e, então, cá estamos, nesse planeta, na 3ª
Dimensão, mas também estamos na 4ª, na 5ª, nas mais acima, estamos em
todas as Dimensões, nós somos o Todo, onde, então, não estamos? Ajudar-nos
a nos libertar dessa ilusão (Maya) é a função principal da Psicoterapia
Reencarnacionista avançada, muito mais do que uma Terapia de Reforma
Íntima, similar às psicoterapias ocidentais, uma Terapia de libertação do
comando do ego, de linha oriental. Mas, como abordado anteriormente, o uso
que um aluno do Curso de Formação, os monitores, os Ministrantes de Curso e

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os psicoterapeutas reencarnacionistas em geral, irão fazer dessa antevisão
futurística, vai depender do grau evolutivo do ego de cada um. Cada um de nós
entende, assimila e pratica o quanto alcança o seu grau de entendimento
consciencial.
Ao início, o pilar principal da Psicoterapia Reencarnacionista era a
“Personalidade Congênita”, a chave para o entendimento da nossa proposta de
Reforma Íntima. O pilar “A Ilusão dos Rótulos das “cascas”” era até motivo de
ironia, brincadeiras e chacotas, mas, com o tempo, esse Pilar revelou-se como
a chave para o atual principal Pilar da Psicoterapia Reencarnacionista, a “versão-
persona” x “Versão-Espírito”, a vitória do nosso Eu sobre o usurpador do
comando, o ego. A Reforma Íntima significa apenas irmos trocando de
inferioridade com o passar do tempo, mudando de uma inferioridade do ego para
outra, e sendo o ego uma ilusão advinda da ilusão de separatividade, de
individualidade, qualquer inferioridade é a ilusão da ilusão. Após a melhoria ou a
cura de uma tendência milenar de magoar-se, de sentir-se rejeitado, vai
surgindo, por exemplo, uma tendência de vaidade, de orgulho. Após a melhoria
ou a cura de uma antiquíssima tendência de isolamento, vai surgindo, por
exemplo, uma tendência de prepotência, de crítica. Após a melhoria ou a cura
de uma arcaica baixa autoestima, vai surgindo, por exemplo, uma tendência de
autoritarismo. De que adianta irmos trocando de inferioridades, se todas elas não
são reais, foram sendo criadas a partir do momento em que essa micropartícula
divina acreditou-se, equivocadamente, separada do Todo e, pela sensação de
medo e estranheza daí decorrente, teve necessidade de criar uma estrutura
terrena que a protegesse: o ego? Esse, surgindo por uma necessidade, com o
passar do tempo, usurpou o poder e passou a comandar essa micropartícula
(uma gota de luz dentro do Grande Oceano de Luz), e até hoje a comanda.
O que se chama de Espírito não tem inferioridades, pois “foi feito” à
imagem e semelhança de Deus, sendo, então, puro e perfeito. Quem tem
inferioridades é o nosso ego. Não existe “evolução espiritual” pois o Espírito já é
puro, sempre foi, o que existe é evolução do ego, desde um estágio infantil,
depois um estágio adolescente, depois um estágio adulto (inferior e superior) e,
ao final, o estágio ancião, o que leva dezenas ou centenas de milhares de anos.
O Espírito “foi criado” simples e ignorante, o que isso significa? Simples porque
é puro; ignorante da vida na Terra. Devemos todos retornar ao estado de
simplicidade, voltarmos a ser simples, e irmos adquirindo a maestria em relação
à vida na Terra (ego ancião) para que, de alunos, nos tornemos professores,
como os grandes Seres que aqui estiveram e aqui estão nos sinalizam, através
da retomada do poder das mãos do ego para o nosso Deus interior. Essa
conscientização, de fundo oriental, infinitamente mais profunda do que estamos
acostumados a pensar e enxergar, é a Psicoterapia Reencarnacionista do futuro.
No presente, pelo ainda baixo nível consciencial da maioria das pessoas (ainda
em um estágio predominantemente infantil, adolescente ou adulto inferior do seu
ego), a descoberta da Personalidade Congênita e a busca da Reforma Íntima
alivia o seu sofrimento e angústia existencial, mas não liberta do comando do
ego.
Na medida em que mais e mais pessoas forem evoluindo para o estágio
adulto superior e daí para o estágio ancião do seu ego, a Psicoterapia
Reencarnacionista do futuro começará a impor-se, pois ela baseia-se
principalmente na reintegração do ego e, com isso, gradativamente, o
desaparecimento de todas as suas inferioridades, começando a ressurgir,

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finalmente, vestígios de nossa verdadeira Essência, de Amor, de Paz, de Luz.
Isso é o que nós somos, sempre fomos e sempre seremos. Nós não viemos
de nenhum lugar e nem estamos indo para algum lugar, sempre estivemos em
todos os lugares, estamos no Sol Central, estamos em todo o Universo e
estamos aqui, a ilusão é acreditarmos que estamos apenas aqui. Mas, mais do
estamos, nós somos o Todo. Por isso, não existem seres de outros planetas, é
apenas a mesma ilusão de separatividade, de individualidade, que também
ocorre em outros planetas, a ponto de seus habitantes acreditarem serem
daquele planeta e, quando aqui encarnados, recordando, através de Sessões de
Regressão, de Meditação, de práticas de expansão da Consciência, que “são”
de outro planeta, entendem de onde vem a saudade, a sensação de não
pertencimento, a estranheza da vida terrena, mas nada disso é real, é advinda
apenas da mesma ilusão de sermos um corpo ou sermos um Espírito.

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POR QUE A PSICOLOGIA E A PSIQUIATRIA NÃO LIDAM COM A REENCARNAÇÃO?

Há muito tempo os psicoterapeutas e as pessoas que acreditam na


Reencarnação vêm questionando o enfoque tradicional da Psicologia tradicional,
sua limitação a essa vida apenas, sua visão de um “início” e um “fim”, como se
não existíssemos antes e depois, e anseiam por uma nova maneira de ver e
tratar os nossos problemas e conflitos emocionais e mentais, a partir dos
princípios reencarnacionistas. Agora já existe essa nova visão psicoterapêutica,
não é uma nova linha da Psicologia, é uma nova Escola de Psicologia.
Essa nova Psicologia lida com a Reencarnação, está alinhada às
concepções reencarnatórias e chama-se Psicoterapia Reencarnacionista. Ela
não vem para combater a Psicologia tradicional ou para destruí-la e, sim, para
abrir suas fronteiras, do nascimento para trás, rumo ao nosso passado
transpessoal, e do desencarne para a frente, rumo às nossas encarnações
futuras. É a expansão da Psicologia tradicional, dessa vida apenas, herdeira do
Consciente Coletivo não reencarnacionista, originado nas concepções religiosas
dominantes no Ocidente.
O porquê da Psicologia oficial não lidar com a Reencarnação deve-se à
ação do Imperador Justiniano no ano 553 d.C. de conclamar o Concílio de
Constantinopla, convidando apenas os bispos não-reencarnacionistas, e
decretando que Reencarnação não existe, influenciado por sua esposa Teodora,
ex-cortesã, filha de um guardador de ursos do anfiteatro de Bizâncio, que para
libertar-se de seu passado mandou matar antigas colegas e para não sofrer as
consequências dessa ordem cruel em uma outra vida como preconiza a lei do
Karma, empenhou-se em tentar suprimir a Doutrina da Reencarnação, através
de um decreto. Esse Concílio não passou de um encontro que excomungou e
maldisse a doutrina da preexistência da alma, com protestos do Papa Virgílio,
sequestrado e mantido prisioneiro de Justiniano por 8 anos por ter-se recusado
a participar desse Concílio! Dos 165 bispos presentes, 159 eram não-
reencarnacionistas, e tal fato garantiu a Justiniano os votos de que precisava
para decretar que Reencarnação não existe. E assim a Igreja Católica tornou-se
uma igreja não-reencarnacionista e, mais tarde, as suas dissidências levaram
consigo esse dogma lá estabelecido. Com o predomínio, no Ocidente, dessas
igrejas não-reencarnacionistas, criou-se no Consciente Coletivo ocidental a ideia
de que Reencarnação não existe, dentro do que formatou-se a Psicologia e a
Psiquiatria, que também não lidam com a Reencarnação.
Isso representou um dos maiores atrasos da história da humanidade, que
até hoje reflete-se, pois temos uma Psicologia e uma Psiquiatria que limitam-se
apenas à vida atual, ignorando todo um material de estudo e análise, do nosso
passado, escondido em nosso Inconsciente. E é aí que estamos entrando,
seguindo a orientação do Dr. Freud. Acessando o Inconsciente das pessoas
encontra-se a Reencarnação. Isso é Religião? Não, isso é pesquisa científica,
isso é a emergência de uma nova Psicologia e uma nova Psiquiatria.
A Psicoterapia Reencarnacionista não deve ser confundida com a
Regressão Terapêutica, que é uma técnica utilizada para:
1. Desconectar as pessoas de situações traumáticas do seu passado que
ainda estão acontecendo em seu Inconsciente, originando sintomas,
principalmente os casos de fobias, transtorno do pânico, as
depressões severas, dores físicas crônicas etc., que podem ser, desse
modo, melhorados muito ou até curados rapidamente.

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2. Proporcionar uma grande expansão do autoconhecimento, em um
processo gradual, de vários meses de duração, dirigido pelos
Mentores das pessoas em Tratamento, para que possamos no situar
melhor nessa atual encarnação, percebermos se viemos aproveitando
ou não as nossas encarnações nos últimos séculos, saber para o que
viemos reencarnando e para o que reencarnamos dessa vez.
Não devemos confundir a Psicoterapia Reencarnacionista com a
Regressão Terapêutica: aquela é uma Escola de Psicologia, essa é uma técnica.
Pouquíssimas pessoas têm uma ideia clara, ou mais ou menos clara, sobre o
objetivo da vida e raríssimas têm a noção do que estão fazendo aqui. A maioria
vive como se vivesse em um labirinto, perdida numa névoa escura, rodeando o
tempo todo, sem saber se vai por esse ou aquele lado, simplesmente porque
não sabe quem realmente é, o que está fazendo aqui e para onde deve ir. Viver
desse modo é como se você fosse a um supermercado sem saber o que quer
comprar e, então, após algum tempo de perambulação pelos corredores,
compraria qualquer coisa e ir-se-ia. Viver sem saber quem é e o que é isso que
se chama "vida" é a mesma coisa: você perambula pelos corredores, sem com-
prar nada de que realmente precise e, no final, vai-se. Ou compra coisas que
não precisa.
Temos hoje em dia uma Medicina que não consegue realmente curar,
apenas paliar, pois acredita que as doenças iniciam no nosso corpo físico e
devem ser curadas nele, quando na verdade elas iniciam em nossos
pensamentos e nos sentimentos originados dos pensamentos, e esses é que
devem ser tratados e curados, principalmente o pensamento. Temos uma
Psicologia que lida com um “início” na infância e um equívoco que é a formação
da personalidade, quando na verdade nós somos um Ser retornando para a
Terra, trazendo a nossa personalidade das encarnações passadas
(Personalidade Congênita). Temos uma Psiquiatria que acredita que a doença
está no cérebro e deve ser tratada com medicamentos químicos, quando a
doença mental é imaterial e causada ou fortemente influenciada por
ressonâncias de nossas encarnações passadas e em influenciações negativas
de seres desencarnados (obsessores).
Uma das constatações nas Sessões de Regressão é que,
independentemente desses fatores relativos à sua “casca”, as pessoas
regredidas referiam uma maneira de ser, de pensar, de sentir, muitíssimo
parecida encarnação após encarnação, e como ainda hoje. Ou seja, uma pessoa
autoritária, agressiva, era assim nas suas encarnações passadas, alguém
tímido, medroso, se vê assim lá atrás, uma pessoa magoada, com sentimentos
de rejeição e abandono enxerga-se dessa maneira em suas encarnações
passadas, alguém deprimido já era deprimido há séculos, e isso não aparece em
uma ou outra pessoa, isso demonstra-se sempre, em todas as sessões de
regressão. Nós, psicoterapeutas reencarnacionistas, escutamos, durante as
regressões, histórias de pessoas que estão há centenas de anos reencarnando
para melhorar essas características negativas, com um resultado muito
pequeno, repetindo sempre o mesmo padrão, e que, hoje em dia, são ainda
extremamente parecidos como eram. Nós reencarnamos para melhorar as
tendências inferiores do nosso ego mas se avaliarmos o quanto temos
conseguido melhorar isso nessa atual encarnação, podemos fazer uma projeção
semelhante para nossas últimas encarnações.

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Mas isso não é de ficar-se admirado, pois se somos uma micropartícula
divina, eterna e imortal, que está vivenciando esse planeta e que muda apenas
de “casca” de uma encarnação para outra, o óbvio não é, então, que se
mantenham as nossas características de personalidade de uma vida terrena
para outra? A essa personalidade que é do nosso ego, que vem nos
acompanhando encarnação após encarnação, chamamos de Personalidade
Congênita, e assim começou a estruturar-se a Escola de Psicoterapia
Reencarnacionista, em 1996. Esse termo encontra-se em “Obreiros da Vida
Eterna”, de André Luiz, psicografado por Chico Xavier, em uma palestra do Dr.
Barcelos, psiquiatra desencarnado, no Nosso Lar, páginas 32-34, quando ele
diz:

”Precisamos divulgar no mundo o conceito moralizador da Personalidade


Congênita*, em processo de melhoria gradativa, espalhando enunciados novos
que atravessem a zona de raciocínios falíveis do homem** e lhe penetrem o
coração, restaurando-lhe a esperança no eterno futuro e revigorando-lhe o ser
em suas bases essenciais. As noções reencarnacionistas renovarão a paisagem
da vida na crosta da Terra, conferindo à criatura não somente as armas com que
deve guerrear os estados inferiores de si própria mas também lhe fornecendo o
remédio eficiente e salutar... Falta aos nossos companheiros de Humanidade o
conhecimento da transitoriedade do corpo físico e o da eternidade da vida, do
débito contraído e do resgate necessário, em experiências e recapitulações
diversas... Faltam às teorias de Sigmund Freud e seus continuadores a
noção dos princípios reencarnacionistas*** e o conhecimento da verdadeira
localização dos distúrbios nervosos, cujo início muito raramente se verifica no
campo biológico vulgar mas quase que invariavelmente no corpo perispiritual
preexistente****, portador de sérias perturbações congênitas, em virtudes das
deficiências de natureza moral, cultivadas com desvairado apego, pelo
reencarnante, nas existências transcorridas”.

* Um dos 4 pilares básicos da Escola de Psicoterapia Reencarnacionista.


** A “versão-persona”.
*** A Psicoterapia Reencarnacionista
**** A porção mais superficial do Inconsciente (informações do passado + o
molde psicobioenergético).

Essa frase inicial – “Precisamos divulgar no mundo o conceito moralizador


da Personalidade Congênita.” – é uma das finalidades da existência da
Psicoterapia Reencarnacionista, a sua meta e objetivo para o momento
presente, de melhoria ou cura de uma inferioridade do nosso ego, enquanto que
a orientação de que os “raciocínios falíveis do homem” devem ser corrigidos
(“Versão-Espírito”) traz o vislumbre da Psicoterapia Reencarnacionista do futuro.

A evolução do nosso ego é lenta porque, a cada encarnação, temos a


sensação ilusória de que estamos vivendo uma “vida” e que tudo que temos de
inferior em nossa personalidade e sentimentos foi criado na infância pelos
“vilões”. Aliás, devíamos mudar o termo vida para passagem, nascimento para
chegada e morte para subida, que são mais reais. E, então, uma das finalidades
da Escola de Psicoterapia Reencarnacionista é auxiliar as pessoas a
recordarem-se de que somos Espíritos eternos, passando mais uma vez aqui

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pelo chão, que essa vida é apenas mais uma passagem, que descemos do Plano
Astral e, um dia, vamos subir para lá de novo. E depois continuaremos a descer
e a subir, descer e subir, descer e subir, até ficarmos puros, para o padrão
terreno. E então continuaremos, através da ampliação de nossa Consciência, a
nossa trajetória no Plano Astral, depois no Plano Mental, e os demais Planos,
gradativamente recordando que somos o Todo e não um Espírito, e irmos, assim,
nos religando, até um dia, nos religarmos completamente, novamente, até a
próxima vez.
O trabalho principal do psicoterapeuta reencarnacionista é consigo
mesmo e, concomitantemente, auxiliar as pessoas em tratamento a recordarem-
se da busca da evolução do seu ego. Deve ajudá-las a aproveitar essa atual
passagem, a fazer uma releitura de sua infância a partir dos princípios
reencarnacionistas, a entender porque nos reencontramos com seres com os
quais trazemos conflitos de encarnações passadas, por que necessitamos
passar por situações aparentemente negativas, desagradáveis, as 6 Leis Divinas
que criam uma infância etc. Essas descobertas e constatações é o que a Escola
de Psicoterapia Reencarnacionista pretende transmitir, e o Mundo Espiritual
espera que as nossas reflexões sobre o conflito entre o nosso Eu Real (a
Essência) e as ilusões do nosso eu temporário (a persona atual), nos ajudem a
nos encontrarmos conosco mesmos e assumirmos com mais confiança e
determinação o objetivo final de todos nós: o entendimento e a libertação.
Na Psicoterapia Reencarnacionista, essas questões estão sendo
colocadas como uma psicoterapia, ela veio para ajudar a nos libertarmos do
comando do nosso ego e de suas ilusões e fantasias e a nos apegarmos
firmemente aos aspectos realmente absolutos e eternos do nosso Caminho. Ao
seu tempo, essa visão reencarnacionista ajudará a Psicologia oficial a libertar-
se das suas arcaicas amarras religiosas e a Psiquiatria decidir investigar o
entorno espiritual dos pacientes e o conteúdo de seu Inconsciente. Os psicólogos
e os psiquiatras que acreditam na Reencarnação não precisam mais ater-se a
uma visão que analisa a vida de seus pacientes apenas a partir da infância e que
não lida com as questões espirituais, essa nova Escola aí está, ao acesso de
quem se interessar, os Cursos estão abertos, os sites, os livros, agora é uma
questão de tempo. Em breve haverá duas Psicologias: uma que lida com essa
vida apenas, para os profissionais que não acreditam na Reencarnação, a ser
utilizada nas pessoas que também não lidam com isso, e uma que aborda a
nossa vida eterna, que é a Psicoterapia Reencarnacionista, baseada na
Reencarnação, para quem acredita nela. É uma questão de tempo e de
coerência.

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OS 4 PILARES DA PSICOTERAPIA REENCARNACIONISTA

1. “versão-persona” x “Versão-Espírito” (Raciocínio x Contra-Raciocínio)

Nós, psicoterapeutas reencarnacionistas, trabalhando com essa Terapia


da Reforma Íntima e da Libertação do comando do ego, escutando as histórias
de vida e as infâncias das pessoas em nosso consultório, histórias permeadas
de mágoa, sentimento de rejeição, raiva, crítica, medo, insegurança etc.,
podemos afirmar que elas são interpretações das histórias como a nossa
persona as criou, a visão que teve dela, como nós a lemos quando éramos
crianças, a história como continuamos a ler quando já adolescentes, adultos ou
velhos, são interpretações do nosso ego, a maneira limitada como nos vemos e
como vemos os outros, incluindo a nossa família e as demais pessoas que
entram ou passam pela nossa vida.
Explicando melhor: cada um de nós, desde criança, aprende que é uma
certa pessoa, de uma certa família, de um certo gênero sexual, uma certa cor de
pele, de um lugar, de um país etc., e passa a vida inteira acreditando nisso,
principalmente porque todas as demais pessoas acreditam nisso também em
relação a si, e em todos os terapeutas que vamos, eles mesmos acreditam nisso
a seu respeito e então não têm dúvidas disso em relação a seus pacientes.
Mas o que a quase totalidade das pessoas não percebe, ou melhor, não
recorda, mesmo as pessoas que acreditam na Reencarnação, é que, se
pensarem no tempo anterior a sua fecundação, onde estavam, quem eram, lá
em cima, no Plano Astral, quando não eram uma pessoa, não eram de nenhuma
família, nenhum gênero sexual, não tinham cor de pele (aliás nem tinham pele...),
não eram de um certo lugar, um certo país etc., ou seja, se todos nós pensarmos
onde estávamos há 1 ano antes da nossa fecundação, recordaremos que
éramos um Espírito, no Mundo Espiritual, no chamado período inter-vidas, vindo
da nossa encarnação anterior a essa, nos preparando para retornarmos para a
Terra, encarnarmos novamente, para continuar o nosso caminho consciencial de
retorno à Luz, à Perfeição, ao Um, ao Todo.
E se lá não éramos nada do que pensamos que somos, como nos
conhecemos e vemos, e como conhecemos e vemos os outros, o raciocínio
consequente é de que estamos imersos no que os orientais chamam de Maya,
a Ilusão. O que é isso? Significa que tudo é real, mas é temporário, tudo é
verdadeiro mas é passageiro, parece permanente mas é impermanente. Ora, se
é temporário, se é passageiro, se é impermanente, então não pode ser realmente
real e verdadeiro e então é, podemos dizer, uma realidade ilusória ou uma ilusão
aparentemente verdadeira.
Todas as pessoas que acreditam na Reencarnação sabem disso mas não
lembram com a intensidade e a frequência que o assunto merece. E por que
esse assunto merece um estudo mais aprofundado e uma atenção mais
redobrada do que comumente se dá a ele? Porque aí está o que chamamos em
Psicoterapia Reencarnacionista de “Raciocínio” x “Contra-Raciocínio”, ou seja, o
raciocínio não-reencarnacionista a nosso respeito, da nossa vida, da nossa
infância, e das demais pessoas que fazem parte disso, incluindo a nossa família
de origem e as demais pessoas que entram na história opondo-se ao raciocínio
reencarnacionista disso tudo, totalmente contrário em sua visão e abordagem,
em sua interpretação e consequências.

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Vamos, então, explicar melhor: uma pessoa vem à 1ª consulta para iniciar
um Tratamento de Psicoterapia Reencarnacionista, que consta basicamente de
consultas com algumas Sessões de Regressão, durante meses ou anos, que
tem a finalidade de ajudar as pessoas a saberem para o que reencarnaram, qual
a sua proposta de Reforma Íntima, e como realmente aproveitarmos essa
encarnação nesse sentido, que nos trará mais evolução, mais libertação do
comando do nosso ego, com a agradabilíssima sensação de dever cumprido
após desencarnarmos e retornarmos para Casa. Essa pessoa nos fala de si, da
sua vida, vai nos contando o que lhe incomoda, os seus conflitos,
frequentemente relata a sua infância, e nós vamos escutando a sua história que
é o que chamamos de “A interpretação do ego da história de uma persona”. Ela
não está nos contando a versão verdadeira da história, está relatando como leu
a sua infância, como a entendeu, como lê a sua vida atual, como vê as pessoas,
como sente e interpreta tudo isso, e geralmente o relato vem impregnado de
mágoa, de sentimentos de rejeição, de raiva etc.
Com bastante frequência, essa pessoa já consultou outros profissionais,
já contou essa história muitas vezes para eles, também para pessoas amigas,
para familiares, e todos escutam e analisam a sua história exatamente da mesma
maneira que ela: como algo verdadeiro, ou seja, foi assim mesmo. A história é
real, é verdadeira, mas a visão, a interpretação, é ilusória. Basta ir para 1 ano
antes da sua fecundação, e lembrar quem era, onde estava, por que o seu
Espírito precisou dessa infância, necessitou dessa família, por que pediu esse
pai, essa mãe, esses irmãos, ou ser filho (a) único (a), porque veio o (a) mais
velho (a), ou 2º (ª), ou 3º (ª), ou caçula, porque precisou vir homem ou mulher,
bonito (a) ou feio (a), branco (a) ou negro (a), rico (a) ou pobre etc. Isso já vai
nos tirando do lugar de vítima, de donos da razão, e nos colocando no lugar
verdadeiro de co-criadores de nossa infância e de nossa vida.
Se todos nós fizermos esse exercício de imaginação, começaremos a nos
questionar a esse respeito, a nos perguntar “Por quê?”, e a partir daí o nosso
raciocínio, que até agora era irrefutável e convicto, começará a questionar-se, a
desmanchar-se, e todas aquelas convicções tipo “Meu pai não gostava de mim!”,
“Minha mãe gostava mais do meu (minha) irmão (ã) do que de mim!”, “Eu sou
assim porque vim numa família muito pobre, muitos filhos, passamos fome...”,
permeadas de mágoa e rejeição, dor e sofrimento, começarão a transformar-se
no que chamamos de Contra-Raciocínio. Ou seja, o raciocínio anterior, não-
reencarnacionista, criado pela persona em conjunto com as demais personas,
numa sociedade de personas, começará a dar lugar a um novo raciocínio,
reencarnacionista, baseado nos questionamentos de “Por que o nosso Espírito
“pediu” por isso?”. Sempre lembrando que “pedir” significa “necessitar” e esse
“pedido” é feito quando estamos no Mundo Espiritual (período inter-vidas) nos
preparando para reencarnar, com os nossos chakras inferiores quase
desativados e os superiores bastante ativados, ou seja, não “pedimos” o que
queremos, e, sim, o que precisaremos.
A Psicoterapia Reencarnacionista baseando-se na Reencarnação lida
com as 6 Leis que regem a nossa encarnação, algumas delas de acordo com a
nossas crenças religiosas quando ainda estamos no período intervidas e o nosso
livre-arbítrio pré-reencarnatório: A Lei da Finalidade, a Lei da Necessidade, a Lei
do Merecimento, a Lei do Retorno, a Lei do Resgate e a Lei da Similaridade. A
finalidade é irmos amadurecendo o nosso ego (evolução), a necessidade é o que
acreditamos que precisaremos passar, o merecimento é o que acreditamos que

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merecemos receber de Deus, o retorno é o que acreditamos que deverá voltar
para nós do que fizemos no passado, o resgate é a busca de reconciliação com
Espíritos conflitantes e a similaridade é a base da Lei da Atração. Mais adiante
estudaremos o livre-arbítrio pré-reencarnatório, bem descrito nos livros básicos
do kardecismo, através do qual planejamos as nossas reencarnações, com o
aval de Deus, com exceção dos casos de Decretos Divinos.
A principal tarefa do psicoterapeuta reencarnacionista é ajudar as
pessoas que vêm realizar um Tratamento, e acreditam na Reencarnação, a
libertarem-se da versão ilusória da história de sua persona e iniciarem uma
busca da visão verdadeira dela, a visão espiritual. A primeira, que chamamos de
“Raciocínio”, mantém as pessoas atreladas aos seus sentimentos negativos, de
uma maneira tão forte, que se torna praticamente impossível uma cura
verdadeira desses sentimentos. A segunda, que chamamos de “Contra-
Raciocínio”, vai fazendo com que, pela mudança da visão da nossa infância, dos
fatos lá ocorridos, da interpretação que demos a ela quando éramos crianças, e
que ainda mantemos em nossa criança ou adolescente internos, vão diluindo-se
os sentimentos negativos, vão enfraquecendo de uma maneira tão segura e
gentil, de um modo tão profundo e regenerador, que, aos poucos, pela correção
do raciocínio, os pensamentos vão mudando e os sentimentos vão
desaparecendo por si só.
No Curso de Formação em Psicoterapia Reencarnacionista, os alunos
aprendem, primeiramente, a realizar isso em si mesmos, para capacitarem-se a
ajudar as pessoas nessa missão fundamental, a de colocar o ego sob comando
superior, retirar-lhe a supremacia, tirar seus distintivos e medalhas e, em seu
lugar, colocar curativos e poções para curar as dores e as tristezas que lhes
mantinham no lugar, sentimentos esses que, na verdade, criaram esses
artifícios. A Psicoterapia Reencarnacionista é a Terapia da libertação das
ilusões, da libertação do domínio do ego, da mudança de como viemos sempre
e sempre, vida após vida, nos vendo e entendendo, para que o nosso Eu divino
possa, finalmente, assumir o comando de nossa vida. Mas para isso é
necessário que o Contra-Raciocínio sobrepuje e elimine o Raciocínio, senão não
conseguiremos nos libertar verdadeiramente do comando do ego, que nos
aprisiona e onde está a mágoa, o sentimento de rejeição, a raiva, o medo, a
sensação de inferioridade, a timidez, ou os seus contrapontos, igualmente
ilusórios, a vaidade, o orgulho, o autoritarismo, a prepotência, a soberba.
Existem duas graduações de Psicoterapia Reencarnacionista que podem
ser realizadas:
1) A básica, a Terapia do ego e as suas questões, dos conflitos inter-
personais, que é fadada ao fracasso se ficar restrita apenas a ela, pois é
impossível curar as ilusões de uma estrutura ilusória. É a Psicoterapia
Reencarnacionista mais utilizada nesse momento evolutivo da
humanidade.
2) A Terapia da libertação do comando do ego, e essa é a Psicoterapia
Reencarnacionista avançada, que visa passar o comando dos nossos
pensamentos, de nossa vida, para o nosso Eu Superior, para os nossos
Mentores Espirituais, e através da qual é possível, e até bem fácil, curar
as inferioridades do nosso ego, basta nos libertarmos do seu comando. É
a Psicoterapia Reencarnacionista da correção do raciocínio.

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2. A Personalidade Congênita

Contrariando a concepção básica da Psicologia oficial de que a nossa


personalidade se forma a partir de aspectos genéticos, familiares e sociais, a
Psicoterapia Reencarnacionista diz que nós já encarnamos com uma
personalidade definida: a que viemos apresentando nas nossas últimas
encarnações. As características individuais do nosso modo de agir e de reagir
são as tendências que já trazemos latentes conosco e que, no confronto com as
situações da vida terrena, passam a manifestar-se. São modos de pensar, de
sentir e de expressar-se que trazemos em nossos corpos emocional e mental,
que nos caracterizam e que já nascem conosco. Nós não formamos uma
personalidade, nós a revelamos. Somos um Ser de vários corpos, sendo o físico
o único facilmente visível, por isso parece que apenas ele existe, mas além dele
temos o corpo emocional, dos sentimentos e emoções, e o corpo mental, dos
pensamentos.
Após a morte, que é apenas a morte do corpo físico, os corpos sutis
permanecem como são e mesmo todo o estudo e trabalho de conscientização
realizado no Plano Astral, no período inter-vidas, não os podem modificar
substancialmente. Ao reencarnarmos, aqui chegamos no mesmo nível de
sentimentos e de pensamentos de quando saímos da última vida terrena e,
portanto, cada um de nós, ao passar pelas situações atuais da vida intra-uterina
e da infância, vai reagir a seu modo. Isso é facilmente observável em famílias
com vários filhos, em que cada um tem a sua maneira de ser desde nenê: um é
bravo, impaciente e agressivo, um outro é calmo, suave e meigo, um outro é
magoável, retraído e entristece-se facilmente, e assim por diante. E por que é
assim? Porque tudo é uma continuação, nós somos o mesmo que desencarnou
na vida terrena passada, apenas mudamos a nossa forma física, o nome e os
demais rótulos, mas permanecemos intrinsecamente iguais.
Essas tendências negativas revelam, por si só, o que viemos curar, ou
melhorar, ao reencarnarmos. O que acontecerá serão reforços ou atenuações
dessas características pelas vivências atuais, intra ou extra-uterinas, e no
decorrer da encarnação, ou seja, a piora, a melhora ou, às vezes, a mera
manutenção do que já veio conosco ao nascermos. Esse aspecto intrínseco (o
que já veio) rotulado como genético, na verdade é pré-genético, são
características que já vêm impressas em nossos corpos emocional e mental.
Todas as grandes verdades são facilmente observáveis na prática diária
e por demais óbvias à observação. Assim foi, por exemplo, com a lei da gravida-
de, descoberta por Newton ao observar uma fruta caindo de uma árvore, com a
existência do Inconsciente, descoberto por Freud através dos atos falhos, etc. E
assim é pela "descoberta" do que significa cada criança ser diferente de outras,
desde nenê, submetidas às mesmas condições ambientais. É porque já
nascemos com características próprias, inerentes a cada um de nós, de-
senvolvidas durante as sucessivas encarnações. Então nós observamos as
crianças calmas e as agitadas, as carinhosas e as refratárias ao carinho, as
egoístas e as altruístas, as organizadas e as bagunceiras, as extrovertidas e as
introvertidas, as autoritárias e as submissas, as medrosas e as corajosas, etc.
Tudo é uma continuação, "vida" após "vida". Aí revela-se a Personalidade
Congênita e aí encontramos a nossa proposta de Reforma Íntima.
Não estamos negando as consequências das vivências e situações às
quais somos submetidos na nossa infância, elas são da maior importância mas,

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na verdade, são apenas reforços psico-patogênicos às características de
personalidade, pensamentos e sentimentos que já trazemos de vivências
anteriores a essa encarnação, ou seja, trazemos uma tendência a reagir
emocionalmente de um certo modo a certas situações específicas. E essas
tendências inerentes a nós, no confronto com situações que as fazem aflorar e
manifestar-se, irão apenas revelar o que já existe em nós, que é o que veio para
ser melhorado, ou curado. Essa é a nossa principal Missão ao reencarnarmos,
a outra é a busca de harmonização com Espíritos conflitantes.
Embora, talvez, isso pareça não mudar em nada o enfoque e o tratamento
dos problemas psicológicos das pessoas, para nós, baseado nos raciocínios da
Psicoterapia Reencarnacionista, leva a um direcionamento totalmente diferente
das psicoterapias habituais. Esse modo de ver e exercer a psicoterapia, amplia
enormemente os horizontes traçados pelos enfoques tradicionais, que só
trabalham com o limitado espaço de tempo entre o início e o fim dessa vida.
Nós reencarnamos para nos libertarmos de sentimentos e pensamentos
inferiores, que ainda temos pois não somos perfeitos, passando por situações
que os fazem aflorar e transparecer, com o objetivo evolutivo de os enfrentarmos
e vencermos. Aqui estamos, novamente, para detectar essas características
negativas e modificá-las positivamente, o que ainda não conseguimos em
tentativas anteriores (encarnações passadas), ou então já conseguimos mas,
com o passar dos séculos, as recriamos novamente. A Psicoterapia
Reencarnacionista propõe que, ao invés de nos vitimizarmos e criarmos toda
uma problemática psico-patogênica em relação à infância, baseada na mágoa,
na tristeza, na rejeição, na raiva etc., passemos a encarar de modo diferente
essas situações, potencialmente positivas embora pareçam negativas, que nos
fazem sentir isso, e até agradeçamos ao nosso destino por tê-las colocado em
nosso caminho, pois só assim poderemos saber o que viemos melhorar ou curar
em nosso ego.
Nós reencarnamos para encontrar essas inferioridades, mas quando as
encontramos não gostamos das pessoas e/ou situações que as fazem aflorar.
Exemplificando: uma pessoa refere um forte sentimento de rejeição e mágoa por
ter-se sentido abandonado e não-querido durante a infância. Acredita que a
causa disso foi o fato de seu pai não ter assumido a paternidade e abandonado
a família. Essa pessoa revela, desde criança, uma postura perante a vida
calcada nesses sentimentos e durante sua vida frequentemente sente-se triste,
magoada, e com a sensação e o medo de ser rejeitada. Mas inúmeras outras
pessoas, que quando crianças passaram por situações semelhantes, não
referem esses pensamentos e sentimentos em nível tão profundo. Por quê?
Evidentemente que fatores atenuantes como atenções e orientações dos demais
familiares, atendimento psicológico precoce etc., ajudam a que isso não ocorra
de modo grave. Mas a explicação para o fato daquela pessoa ter demonstrado
enormes sentimentos de abandono e rejeição, ou seja, ter sentido aquela
situação de um modo tão intenso, e outras pessoas que passaram por situação
semelhante, ou pior, não terem sentido tanto assim, é que já trazia essa
tendência consigo: a de sentir as carências dessa maneira, reencarnou com a
tendência de sentir mágoa, de sentir-se abandonada, de ficar triste, e é isso que
veio melhorar em si, por isso “pediu” (necessitou) esse pai, sabendo que ele
tinha esse perfil. Mais adiante no Curso será estudado o tema “A Programação
e o Livre-Arbítrio” que faz com que não nos tornemos reencarnacionistas
fanáticos e fatalistas, ao estilo, “Tudo que acontece, tinha de acontecer!”. A

20
Programação é sempre correta e perfeita mas existe o livre-arbítrio de todas as
pessoas envolvidas, que pode fazer com que a Programação transcorra como
devia ser, ou diferente, ou muito diferente ou, às vezes, até o contrário do que
foi programado. É como scripts que um diretor teatral entrega a cada um dos
atores antes de entrarem no palco, mas informa no momento em que a cortina
está subindo: “Entrem com o seu script mas não esqueçam, podem improvisar”.
É amplamente reconhecido nos meios espiritualistas que nós temos
contato com nossos futuros pais antes mesmo de iniciarmos nossa
materialização intra-uterina, e então pode-se questionar: Por que essa pessoa,
que trazia uma tão forte tendência de sentir-se abandonada e rejeitada,
necessitou passar por uma nova vivência encarnatória semelhante? Para que
esses antigos sentimentos aflorassem e ela pudesse entrar em contato com eles,
possibilitando-se trabalhá-los e curá-los e/ou pode ser um Retorno de atos
cometidos por ela no passado. Ela não é uma vítima de abandono por parte do
seu pai, ela é coadjuvante ativa de todo o processo, e mais, colaborou na criação
dessa experiência, por uma necessidade de crescimento, que implica em elimi-
nar esses sentimentos e pensamentos negativos e/ou para resgatar-se com o
antigo desafeto, ou seja, reencarnou para isso. E então tem que fazê-lo, e não
manter, ou até agravar o processo. Isso é o que deve ser trabalhado com as
pessoas que referem situações que consideram injustas de sua infância e
sentiram, e ainda sentem, uma mágoa intensa, um forte sentimento de rejeição
e abandono. Falar com essas pessoas sobre Reencarnação, sobre a finalidade
de descermos para cá a fim de encontrarmos nossas inferioridades e a
necessidade de situações aparentemente “negativas” que as façam aflorar. É a
mudança da visão da nossa persona (“versão persona”) para a visão verdadeira
do nosso Espírito (“Versão Espírito”), é sair da vitimização e recordar que somos
co-criadores da nossa infância.
Por que será que reencarnou filho daquele pai? Por que será que pediu
isso? Que Leis atuaram na co-construção dessa infância? Quem sabe o rejeitou,
maltratou, abandonou, em alguma outra encarnação, e o que está atuando então
é a Lei do Retorno, atuando devido à sua ideação de culpa? Quem sabe é o que
achava que merecia quando ainda estava no Mundo Espiritual? Quem sabe é
um Espírito mais evoluído e veio para tentar ajudá-lo? Mas não falamos
abertamente sobre isso, apenas vamos conjeturando conosco mesmo enquanto
vamos aguardando os Mentores começarem a mostrar suas encarnações
passadas no “Telão” e o que for sendo mostrado por Eles, nós iremos abordando
nas Conversas pós-Regressão e nas reconsultas. Os Mentores comandam o
Tratamento mostrando nas Regressões por onde ele deve ir.
Vemos nas nossas próprias Sessões de Regressão e das pessoas, que
tendemos a passar por situações repetitivas, há muitas e muitas encarnações,
até conseguirmos diminuir bastante ou eliminar os sentimentos negativos que
nelas afloram, mas que, por traz disso, comumente existe uma ação nossa,
anterior, há séculos atrás, semelhante, contra outras pessoas. Ou seja, o
abandonado, abandonou, o agredido, agrediu, o humilhado, humilhou, o
dominado, dominou, e assim por diante. E isso não é para pagar, nem para
sofrer, como algumas pessoas acreditam. A maioria de nós ainda vem optando
por reencarnar para evoluir pela dor, devido a uma concepção vigente de um
Deus mosaico, julgador e punitivo. Alguns já optam por evoluir pelo amor,
baseando-se em uma concepção divina de um Deus crístico. As nossas
encarnações são co-criadas por nós, em uma “parceria” com Deus, sendo nós o

21
Próprio.
O psicoterapeuta reencarnacionista deve falar sobre Reencarnação com
as pessoas em tratamento, sobre a necessidade dos nossos reencontros, sobre
os cordões energéticos, sobre o Karma, ou seja, passar para as pessoas uma
visão da infância e da vida do ponto de vista reencarnacionista. Ajudar as
pessoas a saírem da vitimização é uma das principais tarefas do psicoterapeuta
reencarnacionista. Ajudá-las a se libertar do comando do seu ego é
imprescindível mas, para isso, precisamos exercitar isso primeiramente em nós
mesmos.
Precisamos entender as "injustiças", os "golpes do destino", por que
alguém nos faz "sofrer”, as situações "negativas" da nossa vida, e passarmos a
encará-las como experiências, criadas ou co-criadas por nós mesmos, moldadas
nos tecidos do nosso destino, para que através delas possamos nos curar,
aprender, resgatar, crescer, nos aproximarmos mais da nossa Perfeição. O que
parece "negativo", o que nos faz sofrer, geralmente são oportunidades de
crescimento, lições benéficas para a nossa evolução.
A pessoa do exemplo anterior pode tentar perdoar seu pai, porque isso é
o certo, porque Jesus recomendou etc., mas essa tarefa será facilitada se seus
Mentores lhe mostrarem nas Sessões de Regressão que pediu para passar por
essa situação terrena, para descobrir e tentar eliminar uma antiga tendência de
magoar-se, de sentir-se rejeitada, que traz consigo há séculos, e/ou então para
resgatar o que fez a esse Espírito que está atualmente seu pai, há tempos atrás.
Muitas vezes um filho que sofreu abusos (físicos e psicológicos) em sua infância
e apresenta características morais e éticas superiores, descobre nas
Regressões que veio para tentar ajudar um Espírito com um ego ainda inferior
ao seu, mas isso poucas vezes acontece, pela resistência do que precisava ser
ajudado.
As pessoas, mesmo reencarnacionistas, geralmente enxergam a sua
infância e sua vida de uma maneira não-reencarnacionista, e o ofício do
psicoterapeuta reencarnacionista é ajudá-las a entender que essa maneira é
como a sua persona leu e entendeu os fatos de sua vida e poder, então, mudar
para uma visão muito mais ampla. É sobre isso que conversamos com as
pessoas em nosso consultório, ajudando-as a aprofundar o seu entendimento a
respeito de sua infância, da sua vida terrena, ajudando-as a ver as coisas de
uma maneira completamente diferente de como viam antes. O conhecimento da
Reencarnação amplia enormemente a compreensão dos fatos “negativos” da
infância e da vida. Nós descemos do Plano Astral para a Terra para passar por
fatos que a nossa persona entende como “negativos”, mas são co-criados por
nós, pois acreditávamos que seriam necessários para nos purificarmos
passando por eles. E nas Sessões de Regressão, com as pessoas retornando a
séculos ou milhares de anos atrás, algumas vezes, a critério dos Mentores,
ouvimos relatos de “vítimas” do atual pai, da mãe, do ex-marido etc., encontrando
o “vilão” de hoje como sua vítima lá. Mas essas inversões de papéis custam a
acontecer pois, pela Personalidade Congênita, nós demoramos muitos séculos
para mudar características inferiores de nossa personalidade, ou seja, o
autoritário, cruel, vem sendo assim há séculos, o infeliz, sofredor, idem, e assim
por diante.
Os exemplos multiplicam-se na lida diária do consultório e o que observa-
mos é um desfile das ilusões das personalidades passageiras sofrendo por
distorções desse tipo no seu entendimento. Aquele desfiar de mágoas, tristezas

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e raivas são reais, mas a visão como se fosse uma vítima é equivocada, pois
esquecida de um propósito maior, anterior. São ilusões vivendo de ilusões e
realimentando-se patologicamente. Devemos sempre nos perguntar: “Se
reencarnei para evoluir, por que estou passando por isso?” E mesmo que não
saibamos a resposta, não devemos nos vitimizar, nos sentirmos injustiçados,
sentirmos raiva, pois não lembramos do nosso passado... O que está
acontecendo de “negativo” conosco é mais uma oportunidade de eliminarmos
uma tendência inferior, como a raiva ou a mágoa, é a Lei do Retorno, ou ambas?
A vida não começa na infância, a nossa “casca” é novinha, tem somente algumas
décadas de existência, mas nós temos centenas de milhares de anos.
Não recordamos dos nossos objetivos, metas e propostas pré-
reencarnatórias porque durante a vigília a nossa Consciência permanece o
tempo todo no corpo físico, enquanto que essas informações estão no corpo
astral e no corpo mental. Durante o sono do corpo físico, a nossa Consciência
expande e vai para esses corpos, mas quando acordamos não recordamos o
que aconteceu, o que vivenciamos, o que aprendemos, ou parece sonho, ou
pesadelo. Quando nosso corpo físico morre e a nossa Consciência assume o
corpo astral, passamos a ter acesso a essas questões e aí vêm os
arrependimentos, as lamentações, as expressões "Ah, se eu tivesse me
lembrado..." ou "Ah, se eu soubesse...". No corpo astral, as informações estão
de uma maneira emocional, no corpo mental, de um modo intelectual.
O grupo de Seres do Plano Astral criadores da Psicoterapia
Reencarnacionista está trazendo para a Terra uma psicoterapia para o homem
encarnado similar àquela utilizada no período inter-vidas, em que se fala das
encarnações passadas, da finalidade, das metas etc. e onde se assiste o Telão.
Entre as premissas básicas da Psicoterapia Reencarnacionista colocam-se as
tendências que trazemos (o que queremos curar) e as situações que as fazem
aflorar (os gatilhos inferiores), aparentemente negativas e desagradáveis, mas
necessárias para nosso crescimento e evolução. Desde a 1ª consulta devemos
conversar com as pessoas sobre essas questões e em todas as reconsultas
enfatizar a finalidade da encarnação: a busca da evolução do nosso ego. O
psicoterapeuta reencarnacionista deve falar sobre Reencarnação com a pessoa
que veio tratar-se, instigá-la a questionar os fatos de sua vida, a sua infância,
mexer nas suas convicções personais, egóicas.
Claro que entre as nossas tendências, observam-se também característi-
cas de amor, paciência e compreensão em pessoas que passaram por situações
traumatizantes em sua infância. Nesse caso, são seres mais evoluídos que não
têm essas tendências inferiores ou elas já estão bem minimizadas e/ou vieram
para ajudar alguns familiares e a humanidade. Mas estamos falando da maioria
das pessoas e das suas tendências negativas, do que deve ser curado nas
pessoas, nos doentes, nos seus conflitos construído em cima de raciocínios
equivocados.
Não é fácil raciocinar de uma maneira reencarnacionista no nosso dia-a-
dia, pois implica em uma mudança muito profunda de enfoque. Fomos
acostumados, por uma Psicologia não-reencarnacionista, a acreditar que nossos
problemas psicológicos e características negativas de personalidade são
oriundos dos fatos da infância. Mais recentemente, as situações durante a
gestação passaram a ocupar também o seu lugar na "gênese" dos traumas. Não
as negamos, mas não atribuímos a esses fatos a origem dos nossos problemas
emocionais. Quem nasceu com raiva, irá reagir desse modo às situações que

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em outra pessoa irá se manifestar como tristeza, em outra como timidez e
insegurança, em outra como medo e assim por diante, sempre dependendo do
que trazemos conosco ao reencarnarmos. E pelo que vemos nas regressões é
como viemos nos comportando e sentindo há séculos. É como uma matéria que
não aprendemos na Escola, iremos precisar repetir de ano até aprender. Isso
aplica-se aos tristes, aos magoados, aos depressivos, aos infelizes, que vêm
repetindo o ano há séculos, e também se aplica aos egoístas, aos orgulhosos,
aos materialistas, aos agressivos, aos cruéis. Nessa Escola, cada “ano letivo” é
uma encarnação.
É um sério obstáculo à cura as pessoas atribuírem os seus sofrimentos e
características negativas de personalidade aos fatos de sua infância e às
situações no decorrer da vida. O que poucas vezes se pensa é justamente o que
estamos colocando aqui, do porquê de se reagir de um certo modo a essas
vivências. As pessoas depressivas atribuem a sua depressão aos eventos tristes
de sua vida desde a infância, mas não pensam por que reagiram/reagem com
depressão a esses fatos e não se questionam por que seu Espírito “pediu”
(necessitou) desse tipo de infância. Preferem culpar alguém, se vitimizar, buscar
explicações e justificativas para o fato de serem depressivas. A explicação é
simples: elas reagiram e reagem com depressão porque reencarnaram com uma
tendência a reagir com depressão ante as dificuldades e aos obstáculos da vida
terrena. E o que precisam entender é que isso é justamente a sua meta pré-
reencarnatória, a sua Missão, e as situações aparentemente dificultosas e obs-
taculizantes irão se suceder em sua vida até que elas melhorem bastante, ou
curem, essa tendência. Mas foram seus pais ou marido, ou situação financeira
etc., que geraram a depressão? Não, essa tendência já estava lá, ao reencarnar,
na sua Personalidade Congênita. Então, vieram mudar essa tendência que vêm
trazendo há muitas encarnações, e as pessoas ou situações que as
fizeram/fazem manifestar-se (gatilhos) não são prejudiciais para a sua evolução,
pelo contrário, estão lhes mostrando o que vieram curar em si. São
potencialmente benéficas, mas parecem prejudiciais. Isso irá depender de quem
analisa o fato: o seu Eu Superior ou o seu eu temporário (a sua persona atual).
As personas sempre se consideram vítimas, é mais confortável.
Muitas pessoas referem medo, baixa autoestima, falta de confiança etc.,
e costumam atribuir essas características a fatos de sua infância e/ou situações
da vida. O raciocínio é o mesmo: por que reagiram/reagem com medo e
insegurança ante esses fatos? Por que não reagiram/reagem com agressividade
e rebeldia, por exemplo? Porque trazem medo e não raiva, insegurança e não
rebeldia, e é o que devem curar em si. E por que seu irmão ou sua irmã não
reagiram assim? Porque têm uma personalidade diferente. E por que têm uma
personalidade diferente? Porque somos Espíritos e a nossa personalidade é
congênita. O psicoterapeuta reencarnacionista deve falar com as pessoas em
tratamento a respeito da vitimização, que somos co-criadores da nossa história,
mas temos de entender bem os temas “A Programação e o Livre-Arbítrio” e
“Coisas da Terra” que serão abordados mais adiante.
Todas as dificuldades das pessoas costumam ser atribuídas a fatos, a
situações e a outras pessoas, mais geralmente a um ou ambos os pais, ao
marido ou à esposa ou aos filhos. E isso foi criado e é incentivado pela Psicologia
oficial, não reencarnacionista, que lida com o “início” e a origem das coisas. É
importante que as pessoas que acreditam na Reencarnação e querem realmente
aproveitar essa encarnação, comecem a se perguntar: “Por que eu pedi isso?”,

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“Por que eu reagi/reajo assim?”, dessa maneira começarão a entender o que
vieram melhorar nessa atual encarnação. Nós descemos para purificar os
nossos corpos energéticos determinantes da nossa personalidade, o emocional
e o mental, e então tudo que não for agradável para nós em nossos sentimentos
e pensamentos é o que devemos ir melhorando, aos poucos. E a pessoa ou a
situação que fizer isso aflorar estará colaborando com nossa evolução, mas,
para que possamos raciocinar assim, temos que entender perfeitamente essas
questões que estamos colocando aqui e que não são convencionais. Mas agora
com a Escola de Psicoterapia Reencarnacionista formando psicoterapeutas que
aprendem a trabalhar com as pessoas do ponto de vista reencarnacionista, isso
irá mudar.
E então podemos falar no perdão, uma das mais difíceis conquistas
humanas. O fato de entendermos que quem nos ajuda a descobrir o que
reencarnamos para melhorar está, na verdade, agindo em nosso benefício, e
que provavelmente, pela Lei do Retorno, o que nos fizeram/fazem não foi/é
injusto, cruel ou desagradável, pode trazer uma compreensão, que desembocará
no perdão. Nós atraímos fatos para a nossa vida e isso é verdade, mas de um
modo muito mais profundo do que se imagina. Quem precisa curar qualquer
sentimento negativo atrairá fatos e pessoas que lhe mostrarão isso, mas
necessitamos saber que a Reencarnação não é para pagar, sofrer, aguentar etc.,
embora seja o que muitas pessoas criam para si antes de reencarnar, lá no
Mundo Espiritual, utilizando dessa maneira o seu livre-arbítrio.
A maioria da humanidade ainda está em um estágio infantil, adolescente
ou adulto inferior do seu ego, rumando para o estágio ancião, o que,
provavelmente, levará algumas dezenas ou centenas de milhares de anos, se
continuarmos aproveitando mal as encarnações, como viemos fazendo e
observamos nas Sessões de Regressão. É necessário que nos libertemos do
nosso próprio umbigo e comecemos a cuidar do umbigo dos outros, dos doentes,
dos sofredores. Algumas pessoas afirmam-se muito egoístas e atribuem isso ao
fato de terem nascido em famílias muito pobres. Outras atribuem isso a terem
nascido em famílias muito ricas. Será verdade? O mais provável é que tenham
desencarnado e novamente reencarnado com o egoísmo impregnado em si e,
se têm a coragem de reconhecer esse fato, já sabem o que devem curar. Os
tímidos vieram curar a timidez, os medrosos, o medo, os raivosos, a raiva, os
ciumentos, o ciúme, os invejosos, a inveja, os materialistas, o materialismo, os
egocêntricos, o egocentrismo, os desconfiados, a desconfiança, os deprimidos,
a depressão e assim por diante. Para isso, devem entender que já nasceram
com essas tendências e que os fatos da sua infância e os do decorrer da vida
são fatores que afloraram, e não causaram, essas inferioridades que desceram
para eliminar. Nós desencarnamos e reencarnamos do mesmo modo, com os
mesmos sentimentos e pensamentos e, portanto, com a mesma tendência a agir
e reagir perante os fatos da vida terrena. A passagem aqui pela Terra, que é o
Astral Inferior, tem a finalidade de nos mostrar nossas inferioridades e, então,
tudo o que acontece ou o que nos fazem são elementos reveladores dessas
características que viemos curar, para nos libertarmos delas, através da
mudança de postura. Não devemos culpar ninguém que nos ajude a detectá-las,
pelo contrário, devemos agradecer, pois estão atuando a nosso favor.
Esse raciocínio é feito no período inter-vidas nas conversas entre os
desencarnados que fracassaram (a maioria) e os Instrutores. Devemos aplicar
esse mesmo raciocínio enquanto estamos aqui encarnados, a fim de pouparmos

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sofrimentos e acelerarmos a nossa evolução. Por que deixar para depois o que
podemos fazer agora? Curar agora para não levar a tendência para a próxima
encarnação. Lá no Astral existe o Telão, aqui na Terra, com a chegada da
Psicoterapia Reencarnacionista, que é a mesma Terapia lá aplicada, existe a
Regressão. O Telão é dirigido pelos Seres Espirituais superiores, a Regressão,
para ser Ética, também deve ser dirigida por eles.
Devemos nos libertar das ilusões e assumir mais firmemente a
responsabilidade com o nosso objetivo de progresso. Não devemos perder
tempo culpando os outros e os fatos da vida, e sim entender que somos seres
comandados por um ego em busca de evolução e, então, tudo que houver nele
que seja inferior, deve ser melhorado ou curado. Podemos acelerar essa
evolução se aplicarmos esse raciocínio em nossa vida encarnada, pois não nos
esqueçamos que se deixarmos para perceber esses fatos somente mais tarde,
no período inter-encarnações, quando encarnarmos novamente, eles ficarão
ocultos, esquecidos, e provavelmente continuaremos errando e nos enganando,
e culpando os outros. A repetição de um padrão comportamental é o que mais
chama a atenção nas regressões, ou seja, vida após vida as pessoas
permanecem atuando de forma semelhante. E reencontrando-se...

3. A ilusão dos rótulos das "cascas"

Enquanto as Psicologias tradicionais, que iniciam seus raciocínios na


infância, trabalham em cima das relações familiares, como pai-filho, mãe-filho,
irmão-irmão etc., a Psicoterapia Reencarnacionista lida com a ilusão que
permeia essas relações e o Karma entre as pessoas. Devemos afirmar que
nosso pai é nosso pai ou que está nosso pai? Nas encarnações passadas ele
pode ter sido nosso filho, nosso patrão, nosso escravo... E nossa mãe, ela é
nossa mãe ou está nossa mãe? E nós somos homens ou mulheres ou desta vez
reencarnamos homem ou mulher? Somos brasileiros ou dessa vez
reencarnamos aqui? Somos brancos, ou negros, ou dessa vez viemos nessa cor
de pele? Tudo é temporário e precisamos retirar o véu que encobre a verdade,
nos ligando firmemente ao nosso aspecto eterno: a nossa Essência. Somos
seres eternos, evoluindo nesse planeta, irmãos de jornada, separados pela
ilusão dos rótulos das nossas cascas. Quando entendermos realmente isso,
desaparecerão as diferenças entre nós, pois elas não são reais, e sim apenas
aparentes. Nós não somos o que parecemos ser, nós estamos ali dentro.
As Psicologias que lidam apenas com essa "vida" pretendem auxiliar as
pessoas a aproveitarem a vida, tornarem-se mais saudáveis, produtivas e
felizes, e, muitas vezes, conseguem. Elas são relativamente eficazes para
auxiliar as pessoas a lidarem com suas mazelas e conflitos, mas muitas vezes
prendem as pessoas nos raciocínios conflitados e equivocados da infância, pois
não lidam com o Karma, com a finalidade de virmos perto de alguém, em uma
certa família, em uma certa classe social etc. A nova Psicologia da
Reencarnação lida com o profundo e o permanente, e o real aproveitamento da
encarnação. E trabalha com a busca da purificação, as tentativas de
harmonização e resgate entre Espíritos (Consciências) conflitantes, e outras
questões referentes a essas descidas para a crosta terrestre, que temos
chamado equivocadamente de “vida”. E muitas vezes, aproveitar a "vida" é
desperdiçar a encarnação.

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Algumas vezes descemos para curar imperfeições de nossa
personalidade que nem são consideradas sérias, como, por exemplo, mágoa,
introversão, timidez, preguiça, medo etc. Uma pessoa descobriu nas Sessões de
Regressão que vem reencarnando há cerca de 3.000 anos para curar a
introversão! Muitos descem para curar características muito inferiores de sua
personalidade, como orgulho, vaidade, autoritarismo, desonestidade etc., outros
já mais evoluídos vem para curar pequenas negatividades. Para a melhoria ou a
cura de qualquer inferioridade são necessários gatilhos terrenos que as façam
eclodir, pois já vêm conosco, são congênitas, e aí entra a aproximação com
outros Espíritos (com rótulos de pai, mãe, irmãos) e certas situações
aparentemente negativas durante a vida. E lidar com isso sob o ponto de vista
reencarnacionista ajuda-nos a retirarmos o véu da ilusão, enquanto que lidarmos
com as mágoas, as raivas, com um raciocínio míope, limitado, geralmente faz
com que não consigamos sair das armadilhas da encarnação.
A Regressão Terapêutica, uma das principais ferramentas utilizadas na
Psicoterapia Reencarnacionista, está abrindo uma porta para o nosso passado.
Com ela, temos encontrado respostas, e a cura, para inúmeros problemas,
dramas, traumas, fobias, pânico etc., que têm sido analisados incorretamente,
medicados com psicotrópicos que não curam, apenas remediam, e encontrado
a nós mesmos, em outras encarnações, muito parecidos com hoje.
A Psiquiatria do futuro irá pesquisar o que são essas vozes que muitas
pessoas afirmam escutar, e esses seres ou vultos que elas afirmam enxergar,
além das ressonâncias das encarnações passadas e as personalidades que
emergem de lá, e que não podem ser entendidas, a não ser com uma linha de
raciocínio e pesquisa que investigue realmente o Inconsciente. O Dr. Freud deve
estar muito satisfeito, pois a sua ação pioneira e revolucionária, agora sim, irá
alçar voo. Ele investigou o Inconsciente, nós estamos entrando firmemente nele.

4. A finalidade e o aproveitamento da encarnação

É de fundamental importância que saibamos, cada um de nós, por que


nosso Espírito voltou para a Terra, para viver mais uma "vida" aqui. Quem veio
não fomos nós e sim o nosso Espírito, nós somos apenas o nome da "casca".
Muitas pessoas ainda apegam-se a conceitos antiquados e equivocados,
relativos a castigos, penas etc., quando, na verdade, estamos aqui porque
estarmos presos, vibratoriamente, a esse Plano, ou seja, a nossa frequência
vibratória não é suficientemente elevada que nos permita acessar
definitivamente Planos superiores a esse.
Para que isso aconteça, para elevarmos nossa frequência, para que nos
libertemos deste planeta e deste Plano ainda tão imperfeito, precisamos nos
libertar de nossas imperfeições, de nossas impurezas, e para isso estamos aqui,
e vamos e voltamos, vamos e voltamos, vamos e voltamos... Que vergonha
precisarmos de tantos retornos! Por que essa tarefa precisa ser realizada aqui e
não lá no Plano Astral superior? Isso é fácil de entender, basta raciocinarmos
que isso precisa ser feito em algum lugar onde existam estímulos para que as
nossas imperfeições manifestem-se. Para os nossos tipos de defeitos, aqui é o
lugar ideal, aqui estão os fatos (gatilhos) que fazem emergir as nossas
inferioridades. E os fatos "negativos", os que nós não gostamos, são os melhores
para isso.

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Quando estamos no Astral superior é como quando estamos em nosso
Centro Espírita, parecemos todos “santos”, somos pacienciosos, carinhosos e
caridosos, os nossos defeitos “desaparecem”, mas quando voltamos para nossa
vida cotidiana, aí as nossas características negativas de personalidade voltam a
manifestar-se. Podemos raciocinar do mesmo modo para entendermos porque
viemos do Plano Astral para cá, de um lugar "melhor", mais evoluído, para um
lugar "pior", menos evoluído. Quando estamos lá, devido ao estilo de vida
vigente, baseado na igualdade e na fraternidade, nós parecemos perfeitos pois
os nossos defeitos não aparecem, permanecem latentes, mas quando estamos
aqui, aí sim, pelas condições socioculturais vigentes, eles vêm à tona e nós nos
confrontamos com o que precisamos melhorar ou curar.
Então, é fácil perceber que viemos para um Plano inferior para que as
inferioridades venham à tona e possamos nos purificar delas. E o principal
trabalho é, então, saber exatamente o que precisamos curar em nosso ego e
detectarmos quando elas se manifestam, mas aí surge um problema, que já
abordamos antes: a maioria de nós acredita que tem razões suficientes para
sentir ou manifestar as suas negatividades. Quem tem raiva de alguém, acredita
que tem razão de ter essa raiva, quem sente mágoa e ressentimento, acredita
que são plenamente justificados esses sentimentos, quem é medroso, acredita
realmente na força do seu medo, quem é tímido, acredita plenamente em sua
incapacidade de manifestar-se, quem é orgulhoso, vaidoso, egocêntrico,
acredita realmente em sua superioridade, quem é materialista, acredita
firmemente no valor das coisas materiais, e assim por diante. O maior obstáculo
à evolução é que a nossa persona sempre acredita que tem razão em seus
raciocínios. O nosso ego sempre acha que tem razão.
A Psicologia tradicional diz que nós começamos nessa vida, isso quer
dizer que nascemos puros, éramos perfeitos, e vai procurar, então, lá no "início",
quem ou o que nos estragou. Ela parte de uma base equivocada, que é um início
que não é início, pois não começamos nossa vida na infância, nós somos um
Espírito e estamos continuando nela uma jornada iniciada há muitíssimo tempo,
tanto tempo que nosso Inconsciente até adentra o reino animal, o vegetal e o
mineral, desde que aqui chegamos, sem falar de antes.
Para que possamos saber por que reencarnamos, precisamos assumir as
nossas inferioridades egóicas, correlacionando os fatos "negativos" que
acontecem em nossa vida, da infância até hoje, com a maneira negativa que nós
sentimos e reagimos a eles. Aí encontraremos o que viemos aqui fazer, curar em
nosso ego, pois os fatos são os fatos, mas o que fazem emergir de imperfeito
em nós, revela a finalidade de estarmos novamente aqui, a finalidade da nossa
atual encarnação.
Se os fatos nos provocam mágoa e ressentimento, eles estão mostrando
que viemos curar mágoa e ressentimento, se provocam raiva e agressividade,
nos mostram que viemos curar raiva e agressividade, se provocam medo ou
retraimento ou sensação de incapacidade, ou qualquer outro sintoma negativo,
aí está o motivo da encarnação. Uma pessoa muito materialista, apegada ao
dinheiro e aos bens materiais, revela que reencarnou para curar essa postura
fútil e superficial e aprofundar-se nos verdadeiros valores do amor e da caridade.
O distraído, aéreo, veio para curar esse tipo de fuga, para aterrar. E assim, com
qualquer característica inferior, egóica, nossa, desde as mais graves até as mais
inofensivas.

28
Podemos afirmar que o que mais importa em uma encarnação é a maneira
inferior com que reagimos aos fatos, e se essa maneira repete-se, aí está, sem
dúvida, o que veio ser curado. Antes de reencarnar, no Astral superior, vamos
co-criando nossa próxima encarnação, nos grupos de estudos e nas conversas
com os Orientadores, o que viremos tentar curar nessa passagem. Nós
escolhemos quem serão nossos pais, se viremos em uma família rica ou pobre,
se viremos numa "casca" branca ou negra etc., e então é perda de tempo
ficarmos brigando com os fatos "negativos" da nossa infância, com
características desagradáveis de personalidade de nosso pai ou nossa mãe,
como se não soubéssemos o que encontraríamos aqui. E por mais negativos
que pareçam os fatos da nossa infância, tudo está, potencialmente, a nosso
favor, pois visa o nosso progresso, a nossa cura, a nossa purificação, ao nos
mostrarem nossas inferioridades. Mas poucas pessoas atingem os seus
objetivos pré-reencarnatórios, mesmo os reencarnacionistas.
E o que devemos curar em nosso ego? Todos os tipos de comportamento,
de raciocínios, de características de personalidade, que nos diferenciam dos
nossos irmãos mais evoluídos aqui na Terra e no Plano Astral, os Mestres, os
Orientadores. Esses estão em um lugar de frequência vibratória mais elevada, o
que nós temos e eles não têm mais, são as impurezas e as imperfeições, das
quais viemos nos libertar. O nosso caminho ruma para o retorno consciencial à
Perfeição e eles nos sinalizam o rumo, mas para isso é preciso que não
culpemos nada e ninguém e entendamos que as nossas imperfeições são coisas
nossas, que nos acompanham há muito tempo, há muitas encarnações, e se
isso acontece, é porque não temos realmente aproveitado nossas encarnações
para nos libertarmos delas, nos curarmos, nos purificarmos.
Temos sido muito incompetentes na nossa evolução, pois geralmente
lidamos melhor com o terreno, o material. A regra de ouro é: ante um fato
desagradável, devemos ficar atentos ao que emerge de negativo de dentro de
nós, aí está a inferioridade do nosso ego que veio ser eliminada. Se acreditarmos
que temos razão para sentirmos essa imperfeição, devemos entender que esse
raciocínio está vindo do nosso eu inferior, uma fonte nada confiável. Os nossos
eus inferiores sempre acham que têm razão para sentir e manifestar raiva,
mágoa, tristeza, medo etc., enquanto que, lá de cima, os nossos Eus Superiores
ficam nos observando, aguardando que acordemos, e ante as situações que
fazem nossas imperfeições aparecerem, aproveitemos para nos curarmos delas,
entendendo que essas situações aparentemente negativas, são potencialmente
positivas para a nossa evolução espiritual.

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DOCUMENTO PARA AS CASAS E FEDERAÇÕES ESPÍRITAS

A Associação Brasileira de Psicoterapia Reencarnacionista manifesta a


sua profunda preocupação com o rumo que a Terapia de Regressão vem
tomando no Brasil e no mundo. Essa terapia já mostrou que não é um modismo,
está estabelecida, sendo praticada por muitos médicos, psicólogos e
psicoterapeutas no Brasil e em vários países, como se pode observar na
literatura, na Internet e nos Congressos e Eventos nacionais e internacionais de
TVP.
A nossa preocupação, que vem ao encontro da maior contestação, com
absoluta razão, que essa Terapia de Vidas Passadas recebe de dirigentes e
pessoas ligadas ao Espiritismo, diz respeito à interferência e à infração que uma
certa parcela dos terapeutas de regressão comete em relação a uma Lei Divina:
a Lei do Esquecimento.

O Método que utilizamos permite conciliar o aparentemente inconciliável:
a recordação de vidas passadas com a Lei do Esquecimento. Nesse sentido
vimos fazendo uma integração com Casas e Federações Espíritas, visando um
amplo debate entre o Espiritismo – e uma de suas bandeiras que é o respeito à
Lei do Esquecimento - e os profissionais da área da saúde, praticantes,
ministrantes de Curso de TVP, diretores e membros de Associações e Institutos
de Terapia de Regressão, a respeito desse tema.

A Associação Brasileira de Psicoterapia Reencarnacionista tem, como
uma de suas principais diretrizes, um absoluto respeito à Lei do Esquecimento,
ou seja, realizamos Regressões obedecendo a Lei do Esquecimento, conforme
cita o “Livro dos Espíritos”, na questão 399 a respeito do “Esquecimento do
passado”:
“Mergulhando na vida corpórea, perde o Espírito, momentaneamente, a
lembrança de suas existências anteriores, como se um véu as cobrisse. Todavia,
conserva algumas vezes vaga consciência e lhe podem ser reveladas. Esta
revelação, porém, só os Espíritos superiores espontaneamente lhe fazem,
com um fim útil, nunca para satisfazer a vã curiosidade.”
O nosso Método regressivo obedece fielmente essa determinação. Ele
consta dos seguintes aspectos básicos:

1º) O direcionamento da Regressão (recordação do passado) é totalmente
decidido e dirigido pelos Mentores Espirituais das pessoas, sendo que o nosso
psicoterapeuta não induz, não sugere, não sugestiona, não hipnotiza, não
comanda e não conduz o processo regressivo, e, sim, apenas ajuda a pessoa a
relaxar o seu corpo físico (Meditação) e a sua mente, de uma maneira lúcida,
consciente, para colocar-se ao acesso dos seus Mentores Espirituais, sem dirigir
o retorno da memória, sem decidir o que a pessoa vai acessar e sem atender
aos desejos e anseios da pessoa em relação ao seu passado, nem sequer o
motivo de sua consulta, a sua queixa (física ou psicológica), muito menos alguma
curiosidade sua. A atuação do psicoterapeuta, no nosso Método, é na fase inicial
(Meditação), enquanto que as vidas passadas que irá acessar ficam totalmente
a critério do Mundo Espiritual.

2º) Nunca é incentivado o reconhecimento de pessoas no passado.

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3ª) A pessoa é incentivada a recordar a vida passada que seus Mentores lhe
disponibilizaram, até recordar a subida para o Mundo Espiritual (período inter-
vidas) até todas as ressonâncias da vida terrena terem desaparecido e estar
sentindo-se muito bem (Ponto Ótimo).
4º) Ao final da Regressão (no Ponto Ótimo) frequentemente ocorre o
recebimento de orientações, conselhos e instruções por parte dos seus Mentores
para sua vida atual.

Os objetivos da Psicoterapia Reencarnacionista - a Terapia da Reforma


Íntima e da Reintegração do ego ao nosso Eu – são, através de um Tratamento
de meses ou anos, ajudar as pessoas, com consultas semanais, a cada 10 dias
ou quinzenais, de 1 hora de duração, e 3 ou 4 sessões de regressão (de 2 horas
de duração em média), a encontrarem o que André Luiz chama de
“Personalidade Congênita” (a pista para o entendimento de nossa proposta de
Reforma Íntima) e irem, gradativamente, libertando-se do comando do seu ego,
passando esse comando (sobre os pensamentos) para o seu Eu Superior.
Em “Obreiros da Vida Eterna”, págs. 32-34, numa palestra do Dr.
Barcelos, psiquiatra desencarnado, no Nosso Lar, encontramos o objetivo básico
da nossa Psicologia:

“Precisamos divulgar no mundo o conceito moralizador da Personalidade
Congênita, em processo de melhoria gradativa, espalhando enunciados novos
que atravessem a zona de raciocínios falíveis do homem... Faltam às
teorias de Sigmund Freud e seus continuadores a noção dos princípios
reencarnacionistas... As noções reencarnacionistas renovarão a paisagem da
vida na crosta da Terra, conferindo à criatura não somente as armas com que
deve guerrear os estados inferiores de si própria, mas também lhe fornecendo
o remédio eficiente e salutar... Falta aos nossos companheiros de Humanidade
o conhecimento da transitoriedade do corpo físico e o da eternidade da vida, do
débito contraído e do resgate necessário, em experiências e recapitulações
diversas.”
Essa noção da Personalidade Congênita que o Dr. Barcelos pede que se
divulgue pela crosta terrestre, é a nossa personalidade nas vidas passadas
desses últimos séculos, é a personalidade que apresentamos desde que
nascemos, o que diferencia um irmão de outro, numa mesma família, e é onde
se encontra e se identifica a nossa proposta de Reforma Íntima. Por isso ele
pede e nós estamos seguindo a sua orientação, que essa noção seja difundida
na Terra, para que as pessoas saibam para o que reencarnaram, baseando-se
nela. Essa é um dos pilares básicos da Psicoterapia Reencarnacionista e é onde
encontramos a pista para a nossa proposta de Reforma Íntima. 
 
 Como
ajudamos as pessoas a encontrarem a sua Personalidade Congênita? Através
das Sessões de Regressão que oportunizamos durante o Tratamento, em que
os seus Mentores escolhem as vidas passadas que irá acessar. Como se fosse
no Telão que existe no Mundo Espiritual, comandado pelos Mentores das
pessoas, aqui na Terra temos a Regressão Terapêutica, que deve ser também,
obrigatoriamente, comandada por eles. Uma das finalidades principais da
Regressão para a Psicoterapia Reencarnacionista, é oportunizar que a pessoa
possa ver, na sua tela mental, como era a sua personalidade, a sua maneira de
ser em encarnações passadas, para se comparar como é hoje, e saber então

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quais as inferioridades, as imperfeições, que vem mantendo nesse tempo todo,
entender para o que vem reencarnando nesses últimos séculos e para o que
reencarnou dessa vez, ou seja, qual a sua proposta de Reforma Íntima. Isso irá
enfraquecendo o comando do seu ego, ao mesmo tempo em que o Tratamento
evolui para uma gradual libertação desse comando, com sua passagem para o
nosso Eu Superior.
O que diferencia a Psicoterapia Reencarnacionista da TVP é que, para
essa, a finalidade clássica é o esvaziamento das emoções e sentimentos de lá,
através da repetição do fato traumático, catarse, reprogramação etc., enquanto
que nós queremos ir mais além, que encontrem a sua Personalidade Congênita
e aí o entendimento de sua proposta de Reforma Íntima. Além do nosso Método
abarcar a recordação dos períodos inter-vidas subsequente a cada encarnação
acessada, uma característica de nossa Escola.
A Psicoterapia Reencarnacionista é uma nova Psicologia, baseada na
Reencarnação, que tem a finalidade de colaborar na aceleração da evolução da
humanidade. No período inter-vidas, recordamos para o que havíamos
reencarnado na última descida para a Terra e as frases mais ouvidas lá são: “Ah,
se eu lembrasse...”, “Ah, se eu soubesse...” e “Não se preocupe, terás uma nova
oportunidade!”. Essa atual encarnação é a nova oportunidade. É, então, chegada
a hora de lembrarmos aqui, de sabermos aqui, durante a vida encarnada, para
o que reencarnamos, qual a nossa proposta de Reforma Íntima, a fim de
realmente aproveitarmos essa passagem, no sentido evolutivo.

É chegada a
hora do nosso Eu Superior retomar o comando sobre nós, através de um
processo firme e amoroso em relação ao nosso ego.
É importante salientar que as situações kármicas interpessoais, o que
houve entre pais e filhos, entre irmãos etc., em outras vidas, não é mostrado
pelos Mentores no nosso Método de Regressão, ou seja, as curiosidades das
pessoas em saberem o que foram, quem elas e o pai, a mãe, o namorado, a
namorada, o marido, a esposa ou algum filho, foram em vidas passadas, não é
atendido pelos seus Mentores, que focam em questões profundas do ponto de
vista pessoal, visando incrementar sua evolução. Agradecemos a atenção e nos
colocamos à disposição para conversarmos sobre o assunto.

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OS DIREITOS DOS ALUNOS DO CURSO DE FORMAÇÃO EM PSICOTERAPIA
REENCARNACIONISTA E REGRESSÃO TERAPÊUTICA

A Associação Brasileira de Psicoterapia Reencarnacionista (ABPR)


fornece um apoio aos Ministrantes do Curso de Formação em Psicoterapia
Reencarnacionista e Regressão Terapêutica. Os Ministrantes são ex-alunos que
auxiliaram, no mínimo, em 2 (duas) turmas subsequentes, como monitores
júniors e monitores sêniors e, depois de convidados pelo seu Ministrantes,
realizaram uma Banca e foram aprovados pela maioria dos demais Ministrantes.
A ABPR estabelece um Programa de Curso com um Conteúdo Programático e
Exercícios em Grupo que é cumprido fielmente nos Cursos de Formação e os
Ministrantes atém-se a esse Conteúdo. O aluno recebe o Termo de
Compromisso Ético entre Ministrante/ Aluno/ABPR, em que aceita os itens que
ali constam.
Os Cursos de Formação têm todos o mesmo formato, independentemente
do Ministrante responsável. O Conteúdo Programático é transmitido
integralmente seja no formato de 12, 18 ou de 24 meses, dependendo do número
de alunos. São ensinados todos os princípios teóricos da Psicoterapia
Reencarnacionista e realizados várias vezes Exercícios de 1ª consulta e
reconsultas, em duplas de alunos, com a supervisão do Ministrante e dos
monitores. São realizadas várias Regressões nos alunos, individuais, em cama
ou colchonetes confortáveis, com os demais alunos divididos em pequenos
grupos, sentados a uma distância de aproximadamente 1 a 2 metros, assistindo
e aprendendo; essas Regressões são, ao início do Curso, de responsabilidade
do Ministrante e dos monitores sêniors (ou de monitores júniors, se não houver
um número suficiente de sêniors para a demanda, desde que os júniors estejam
capacitados para tal). A partir da metade do Curso, aproximadamente, os alunos
são divididos em Duplas, quando começam a praticar a 1ª consulta, as
reconsultas e as Regressões uns nos outros, sob supervisão individual do
Ministrante e dos monitores. Ao final das Regressões, é reunido o grande grupo
ou mini-grupos e elas são comentadas pelos alunos que receberam esse
benefício e por quem auxiliou seus Mentores no processo; nessa conversa em
grupo, o Ministrante ou o monitor responsável aproveita para ensinar, a partir
das Regressões, a teoria da Psicoterapia Reencarnacionista e os aspectos
teóricos e práticos da Regressão Terapêutica.
Todos os alunos dos Cursos têm o direito de receber 4 ou 5 Sessões de
Regressão, ou mais, e auxiliar os Mentores no mesmo número de Sessões, nas
aulas e nos Grupos de Estudos (se houver). O Ministrante controla esse aspecto
mas no caso de um aluno sentir-se prejudicado por estar recebendo menos
Regressões do que seus colegas ou auxiliando os Mentores em menor número
que os demais, deve procurar o Ministrante e comentar com ele, que tomará
providências imediatas para que isso seja corrigido.
Todos os alunos devem aprender a realizar a 1ª consulta e as reconsultas
do Tratamento com a Psicoterapia Reencarnacionista para que possam, após
formados, trabalharem profissionalmente em seu consultório com essa Terapia
ou gratuitamente em seu Centro Espírita ou Espiritualista. No caso de um aluno
sentir que não está aprendendo adequadamente a conversar com as pessoas
sobre a Psicoterapia Reencarnacionista e encaminhar o Tratamento, deve
procurar seu Ministrante e comentar com ele a respeito, que tomará para si a
responsabilidade de melhor ensinar o aluno nesse aspecto.

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Todos os alunos devem, ao final do Curso, julgar-se aptos a auxiliar os
Mentores das pessoas nas Regressões, mesmo entendendo que a prática é que
os tornará mais capacitados para isso. No caso de, na 2ª metade do Curso, um
aluno julgar que não está aprendendo sobre a prática da Regressão Terapêutica
como esperava, sentir-se inseguro ou incapaz de realizar esse procedimento,
deve procurar seu Ministrante que intensificará esse aprendizado com esse
aluno.
Todos os alunos devem, durante o Curso, ir entendendo a sua
Personalidade Congênita a partir da recordação de suas encarnações passadas
e com isso relembrando a sua proposta de Reforma Íntima, e irem libertando-se
do comando do seu ego, entendendo em que níveis seu ego funciona
predominantemente, e como irem promovendo alcançar uma sua maior
maturidade. No caso de um aluno na 2ª metade do Curso entender que isso não
está acontecendo ou não está claro para si, deve procurar seu Ministrante para
comentar a respeito, que tomará providências para que isso concretize-se, a seu
cargo ou de um monitor sênior ou um júnior capacitado para tal.
A utilização do Manual para Regressão é obrigatória e todas as
Regressões em aula e nos Grupos de Estudos devem ser realizadas com o
Manual. O Ministrante, os monitores e, mais adiante, os alunos em formação,
utilizam o Manual, com a leitura fiel da Meditação inicial e a utilização das
Táticas, quando essas forem necessárias. Na Meditação inicial, a leitura é
exatamente como está no Manual, nenhuma palavra pode ser alterada. A
utilização do Manual, além de manter a fidelidade ao Método ABPR, é um
exercício de humildade, obediência e submissão ao Mundo Espiritual. Quando
os alunos começarem as duplas permanentes, o Manual é fornecido para que
estudem em casa as diversas fases de uma regressão e as inúmeras Táticas
para todas as dificuldades que podem ser encontradas.
Os alunos recebem para preencher durante as Regressões que estão
assistindo um passo-a-passo para que possam aprender com mais facilidade o
que ocorre durante uma Regressão, desde o seu início até seu final no Ponto
Ótimo. Devem colocar seu nome e entregar ao (s) monitor (es) encarregados de
recolher ao final das Regressões.
Todas as Regressões nas aulas e nos Grupos de Estudos devem terminar
quando o aluno já recordou o final da encarnação passada acessada e a sua
subida para o Mundo Espiritual (período inter-vidas), até o momento que
chamamos de “Ponto Ótimo”, em que todas as ressonâncias da vida passada
anterior já tenham passado, sejam de ordem “física” ou psicológica e os seus
Mentores tenham tido a oportunidade de lhes transmitir ensinamentos,
orientações e conselhos para sua vida atual. Mais adiante no Curso os alunos
aprenderão os 5 riscos nas Regressões e as 4 possibilidades de comando sobre
uma Regressão.
Todos os Ministrantes têm o dever de cumprir esse aspecto das
Regressões fielmente bem como os monitores sêniors e júniors, mas como
torna-se, às vezes, difícil esse controle em cada Sessão, pois ocorrem várias
Regressões concomitantemente nas aulas e os Grupos de Estudos são
realizados durante o mês, se um aluno perceber que as suas Regressões ou de
seus colegas não vêm tendo esse aspecto respeitado por quem está auxiliando
os Mentores, deve comunicar-se com a diretoria, através do Fale Conosco, no
Portal ABPR.
Os alunos têm o direito de receber amor, atenção e serem respeitados

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pelo seu Ministrante e pelos monitores de Curso, bem como fazerem parte do
Grupo dos alunos na Internet (Google groups), através do qual receberão uma
atenção especial que os façam sentir-se integrados à turma e participantes
ativos do Curso. Os Ministrantes recebem a orientação por parte da Diretoria
Acadêmica da ABPR de comunicarem-se com bastante frequência (2-3x/mês)
com seus alunos e ex-alunos através do Grupo na Internet, enviando material
didático do Curso, casos clínicos, audições de regressão para estudo,
informações sobre as aulas etc. e também criarem Grupos no WhatsApp etc. No
caso dos alunos e dos ex-alunos sentirem-se desconsiderados ou abandonados
por seu Ministrante em relação a esse aspecto, devem comunicar-se com a
direção da ABPR, que tomará providências a respeito.
Os alunos têm o direito de receber seu Certificado de Conclusão do Curso
no derradeiro Módulo, no caso de terem tido, no mínimo, 90% de presença nos
Módulos e no seu Grupo de Estudos (a não ser em casos de ausência justificada
e anteriormente informada) e estarem em dia com todas as suas mensalidades.
No caso de um aluno não estar apto a exercer a Psicoterapia Reencarnacionista
deverá realizar o Curso novamente gratuitamente, recebendo na Formatura um
Certificado Provisório e, mais tarde, quando for julgado apto pelo seu Ministrante
a exercer a Psicoterapia Reencarnacionista, receberá o Certificado de
Conclusão de sua turma.
O principal em um Curso de Formação em Psicoterapia
Reencarnacionista e Regressão Terapêutica é o aluno, cada um é o foco
principal da realização do Curso. E cada aluno deve receber uma atenção
especial por parte do seu Ministrante, tanto durante as aulas como durante o
mês. O aluno tem deveres (frequência, atenção, empenho, dedicação, estudo
etc.) e direitos.
Os alunos podem acessar o Manual do Ministrante na Minha ABPR de
Aluno no Portal ABPR, para saberem qual o procedimento recomendado para
esses profissionais e o que devem exigir durante o Curso.
Os alunos podem acessar o Estatuto da ABPR e o Código de Ética
Profissional no Portal da ABPR.
O Ministrante tem o dever de exigir o cumprimento dos deveres de cada
aluno, em benefício dele mesmo, e um aluno tem o direito de exigir o
cumprimento dos deveres do seu Ministrante e dos Monitores do Curso, também
em benefício deles mesmos.

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