*Crescente (Do, Do#, Re, Re#, Mi, Fa, Fa#, Sol, Sol#, La, La#, Si, Do)
*Decrescente (Do, Si, Sib, La, Lab, Sol, Solb, Fa, Mi, Mib, Re, Reb,Do)
A Escala Maior é o conjunto de notas sucessivas dadas umas após as outras tendo
como base as 7 notas musicais (Do, Re, Mi, Fá, Sol, La, Si), que sempre são
numeradas por algarismos romanos, e é a referência para se montar os acordes de
um campo harmônico, levando em consideração as distâncias entre as notas com a
seguinte formação:
Tom é a distancia entre duas notas sendo que entre elas exista apenas uma nota;
Exemplo: DO DO# RE
TOM
Semitom é a menor distancia entre duas notas sendo que entre elas não exista notas;
Exemplo: DO - DO#
SEMITOM
I II III IV V VI VII I
Ex: 1 Do ͜ Re ͜ Mi ͜ Fa ͜ Sol ͜ La ͜ Si ͜ Do
T T S T T T S
I II III IV V VI VII I
Ex: 2 Fa# ͜ Sol# ͜ La# ͜ Si ͜ Do# ͜ Re# ͜ Mi# ͜ Fa#
T T S T T T S
A escala é a base melódica de uma música, que tem total liberdade para se
movimentar dentro de uma música. Instrumentos como a flauta, violino, e a própria
voz se enquadram no departamento melódico.
RAFAEL COSTA
MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 2
CIFRAS
Cifra é o sistema que usa as sete primeiras letras do alfabeto para identificar as sete
notas musicais de uma forma mais pratica para se ler os acordes, lembrando que, a
primeira nota musical é o (la 440hz) que também é referencia para a afinação dos
instrumentos.
A B C D E F G
↕ ↕ ↕ ↕ ↕ ↕ ↕
LA SI DO RE MI FA SOL
ACIDENTES
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MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 3
ESCALAS MAIORES
I II III IV V VI VII I
DO RE MI FA SOL LA SI DO
FA SOL LA SIb DO RE MI FA
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MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 4
ESCALAS MAIORES
I II III IV V VI VII I
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MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 5
ESCALAS MAIORES
I II III IV V VI VII I
RAFAEL COSTA
MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 6
INTERVALOS
Intervalo é a relação entre as frequências de duas notas. São classificados quanto à
distância entre eles. Na música ocidental, os intervalos são estudados a partir da
divisão diatônica da escala. Os intervalos são úteis para medir e comparar as
distâncias entre notas, e também classificam as dissonâncias dos acordes.
2° M
2° SEGUNDA MAIOR M MENOR m AUMENTADA A 2° m
2° A
3°M
3°TERÇA MAIOR M MENOR m AUMENTADA A 3°m
3°A
4° J
4°QUARTA JUSTA J DIMINUTA d AUMENTADA A 4° d
4° A
5° J
5°QUINTA JUSTA J DIMINUTA d AUMENTADA A 5°d
5° A
6°M
6°SEXTA MAIOR M MENOR m AUMENTADA A 6°m
6° A
7° M
7° SÉTIMA MAIOR M MENOR m DIMINUTA d 7° m
7°d
EXEMPLO:
DO - RE - MI - FA - SOL - LA - SI - DO
F 2°M 3°M 4°J 5°J 6°M 7°M 8°J
DO - RE# - MI# - FA# - SOL# - LA# - SI# -DO
F 2°A 3°A 4°A 5°A 6°A 7°A 8°J
DO - REb - MIb - FAb - SOLb - LAb - SIb -DO
F 2°m 3°m 4°d 5°d 6°m 7°m 8°J
RAFAEL COSTA
MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 7
FORMAÇÃO DE ACORDES
Exemplos:
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MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 8
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MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 9
GRAUS DA ESCALA
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MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 10
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MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 11
INVERSÃO DE ACORDES
EXEMPLO 1:
EXEMPLO 2:
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MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 12
FORMAÇÃO DE ACORDES
Exemplos:
C(5#) Cm(5b) C4
Acorde Aumentado Acorde Diminuto Acorde com Quarta
I + III + VA I + IIIm + Vd I + IV + V
Do + Mi + Sol# Do + Mib + Solb Do + Fa + Sol
F + 3°M + 5°A F + 3°m + 5°d F + 4°J + 5°J
A(5#) Am(5b) A4
Acorde Aumentado Acorde Diminuto Acorde com Quarta
I + III + VA I + IIIm + Vd I + IV + V
La + Do# + Mi# La + Do + Mib La + Re + Mi
F + 3°M + 5°A F + 3°m + 5°d F + 4°J + 5°J
F(5#) Fm(5b) F4
Acorde Aumentado Acorde Diminuto Acorde com Quarta
I + III + VA I + IIIm + Vd I + IV + V
Fa + La + Do# Fa + Lab + Dob Fa + Sib + Do
F + 3°M + 5°A F + 3°m + 5°d F + 4°J + 5°J
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MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 13
RAFAEL COSTA
MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 14
NOTAS ENARMÔNICAS
Notas Enarmônicas são notas que tem o mesmo som, ou a mesma frequência,
porem tem nomes diferentes. Isto ocorre por conta das escalas obedecerem à
configuração de tons e semitons, que não as deixam repetir nomes de notas dentro
da escala, daí as notas enarmônicas entram em ação para facilitar a ordem das notas
das escalas, ou do campo harmônico.
RELATIVO MENOR
Relativo menor é dado pelo sexto grau do campo harmônico, ele é chamado de
relativo por ter as duas notas principais do primeiro grau do campo harmônico,
acorde maior, ou seja, mantem-se a tônica e a terça do primeiro grau, e acrescenta-
se o sexto grau da escala, formando assim um acorde relativo menor.
RAFAEL COSTA
MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 15
I II m III m IV V VI m VII°
I ͜ II ͜ III ͜ IV ͜ V ͜ VI ͜ VII
*C Dm Em F G Am B°
*D Em F#m G A Bm C#°
*E F#m G#m A B C#m D#°
*F Gm Am Bb C Dm E°
*G Am Bm C D Em F#°
*A Bm C#m D E F#m G#°
*B C#m D#m E F# G#m A#°
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MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 16
PROGRESSÕES HARMÔNICAS
Exercícios para aplicar os acordes do campo harmônico estudado acima nas músicas,
entender as progressões harmônicas e assim usar as tensões em várias tonalidades e
músicas. Veja e toque as progressões dos exemplos abaixo aplicando as inversões de
acordes;
PASSO 1:
1)|| C | Am | Dm | Em | F | G | C ||
2)|| Eb | Gm | Ab | Fm | Bb | Cm | Bb/D | Eb ||
5)|| Bb | F/A | Gm | F | Eb | Dm | Cm | Bb ||
8)|| F | Gm | Bb | Am | Dm | Gm | C | F ||
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MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 17
PROGRESSÕES HARMÔNICAS
PASSO 2:
1)|| C | Am | Dm | E(5#) | F | G4 | G | C ||
2)|| Eb | Gm | Ab | Fm | Bb4 | Cm | D° | Eb ||
5)|| Bb | A° | Gm | F | Eb | Dm | F4 | F | Bb ||
8)|| F | Gm | Bb | Am | Dm | Gm | E° | F ||
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MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 18
MODOS
Modo é a maneira como os tons e semitons se distribuem entre os graus da escala
maior. Os Modos Litúrgicos são os modos utilizados pela música litúrgica da idade
média, podem ser chamados também de Modos Eclesiásticos, Modos Gregos, ou
apenas Modos. No século XVI o Papa Gregório I, organizou a música litúrgica, e
sintetizou a organização dos modos, por isso os modos litúrgicos são chamados
também de Modos Gregorianos. A nota mais importante de cada modo recebe o
nome de finalis, e a segunda nota mais importante chama-se confinalis que
normalmente é a 5° nota de cada modo. Conclusão modos é a variação de
possibilidades que temos dentro de uma mesma escala maior. Veja abaixo os
exemplos:
RAFAEL COSTA
MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 19
CONSONÂNCIAS E DISSONÂNCIAS
Consonâncias são sons que tocados ao mesmo tempo seja em forma de (bi Corde ou
acordes tríades) nossos ouvidos aceitam e entendem como algo natural, as
consonâncias estão presentes dentro das músicas no geral, veja abaixo alguns
exemplos de consonâncias:
I IV I V I VIII
DO + FA DO + SOL DO + DO
TONICA + QUARTA JUSTA TONICA + QUINTA JUSTA TONICA + OITAVA
Dissonâncias são alterações que ocorrem dentro dos acordes causando assim
tensões, suspenções, e preparações nos acordes. As dissonâncias são representadas
por números correspondentes ao seu intervalo, veja abaixo alguns exemplos de
dissonâncias:
I IVA I II ou IIm
DO + FA# DO + RE OU REb
I VII ou VIIm
DO + SI OU SIb
TONICA + SÉTIMA OU SÉTIMA MENOR
RAFAEL COSTA
MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 20
I ͜ II ͜ III ͜ IV ͜ V ͜ VI ͜ VII
*C7M Dm7 Em7 F7M G7 Am7 Bm7(5b)
*D7M Em7 F#m7 G7M A7 Bm7 C#m7(5b)
*E7M F#m7 G#m7 A7M B7 C#m7 D#m7(5b)
*F7M Gm7 Am7 Bb7M C7 Dm7 Em7(5b)
*G7M Am7 Bm7 C7M D7 Em7 F#m7(5b)
*A7M Bm7 C#m7 D7M E7 F#m7 G#m7(5b)
*B7M C#m7 D#m7 E7M F#7 G#m7 A#m7(5b)
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MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 21
PROGRESSÕES HARMÔNICAS
Exercícios para aplicar os acordes do campo harmônico estudado acima nas músicas,
entender as progressões harmônicas e assim usar as tensões em várias tonalidades e
músicas. Veja e toque as progressões dos exemplos abaixo;
RAFAEL COSTA
MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 22
TEORIA MUSICAL
RAFAEL COSTA
MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 23
NOÇÕES GERAIS
A Música tem uma linguagem própria, formada de sons. Os Sons distinguem-se
pelos seus graus, do Grave ao Agudo e pela sua Duração. Para indicar exatamente
estes sons, de conformidade com a sua altura e duração, convencionou-se adotar
um sistema de escrita (nota), para cuja compreensão torna-se preciso um estudo
especial.
Os meios para chegar-se a este fim são:
1. O Solfejo
2. O Ditado Musical
Com o Solfejo, chega-se ao som, através da leitura do sinal (nota); com o Ditado
Musical, por intermédio da percepção do som, chega-se ao sinal (nota). É fácil
deduzir como estes dois mecanismos se completam reciprocamente, e como
devem, portanto caminham juntos no ensino fundamental da música. Não é nosso
intuito aqui nos ocuparmos do ensino do solfejo, mas sim de patentear as
dificuldades que se apresentam no estudo do ditado e o de aconselhar os meios
mais adaptáveis para superá-las.
A operação do ditado consiste em traduzir em sinais convencionais os sons
perceptíveis ao ouvido.
RAFAEL COSTA
MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 24
UNIDADE DE TEMPO
O RITMO
INFORMAÇÕES GERAIS
RAFAEL COSTA
MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 25
QUADRO COMPARATIVO
RAFAEL COSTA
MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 26
PENTAGRAMA
Pentagrama: é o conjunto de cinco linhas paralelas e horizontais, formando quatro
espaços entre si, e é nele que escrevemos as notas, o pentagrama é também
conhecido como pauta, estas linhas e espaços conta-se de baixo para cima (veja
figura abaixo).
RAFAEL COSTA
MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 27
CLAVES
CLAVES – São sinais que se colocam no princípio da pauta para dar nome as notas.
São três espécies de clave:
Sol - Fá - Do
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MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 28
FÓRMULA DE COMPASSO
O Compasso...
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MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 29
A SEMÍNIMA
NOTA PAUSA Nº CORRESPONDENTE
A COLCHEIA
NOTA PAUSA Nº CORRESPONDENTE
RAFAEL COSTA
MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 30
A SEMICOLCHEIA
NOTA PAUSA Nº CORRESPONDENTE
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MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 31
DITADO RÍTMICO I
DITADO RÍTMICO II
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MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 32
ARMADURAS DE CLAVES
# = FA – DO – SOL – RE – LA – MI – SI.
1 2 3 4 5 6 7.
b = SI - MI - LA - RE - SOL - DO - FA.
Obs. As armaduras de claves acima apontam o seu tom como maior, mas podem
aparecer em músicas que estejam no tom menor, isso acontece quando você
encontra o relativo menor do tom maior, ou seja, o VI grau de um campo harmônico
maior, é o relativo menor de qualquer ou campo harmônico.
RAFAEL COSTA
MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 33
FORMAÇÃO DE ACORDES
RAFAEL COSTA
MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 34
APLICANDO AS DISSONÂNCIAS
Aplicando as dissonâncias no Campo Harmônico, vemos que existem várias
possibilidades de tensões harmônicas, a tabela abaixo mostra algumas dessas
possibilidades de encadeamento de acordes. Importante ressaltar que as sequências
dos acordes não são regras, mas são apenas possibilidades de usar tensões dentro
do Campo Harmônico. As tabelas têm a mesma formação porem estão em
tonalidades diferentes;
TABELA 1;
I II III IV V VI VII
C Dm C/E F G Am G/B
RAFAEL COSTA
MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 35
TABELA 2;
I II III IV V VI VII
Obs. Os acordes acima seguem a base do campo harmônico, porem podem ser
misturados e combinados de maneira aleatória, e de acordo com a capacidade de
criação do musico.
RAFAEL COSTA
MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 36
PROGRESSÕES HARMÔNICAS
Exercícios para montar e criar as progressões harmônicas e assim usar as tensões em
várias tonalidades e músicas. Veja e toque as progressões abaixo;
RAFAEL COSTA
MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 37
Menor Melódica =
Do Re Mib Fa Sol La Si / Do Sib Lab Sol Fa Mib Re Do
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MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 38
ESCALAS EXÓTICAS
RAFAEL COSTA
MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 39
CONCEITO DE HARMÔNIA
Vamos tratar sobre música Popular e Erudita (erroneamente chamada de
“clássica”). Esta distinção foi criada no final do século XIX e logo difundida para a
Europa e para os países latinos no início do século XX. O termo “música popular”, a
princípio foi designado para toda música que não se enquadrasse em música de
concerto. Porém, é extremamente genérico, abrangendo entre diversas acepções,
tanto a música folclórica quanto a música de consumo, dançante ou não. Alguns
teóricos não reconhecem esta separação, alegando (com certa razão) que a música
é uma só. Alguns compositores dão razão a este pensamento, como Villa-Lobos e
George Gershwin, de difíceis enquadramentos em um dos dois conceitos. Esta
mesma distinção foi feita na harmonia. A primeira corrente (mais antiga) é a
“Harmonia Tradicional”, que tem como preocupação os fatores relativos a cada
acorde em sua estrutura e em regras de condução de vozes. Diz respeito aos
acordes escritos na partitura, e sua base é a escrita coral do período barroco. Por
isso é muitas vezes chamada erroneamente, de harmonia "erudita". A segunda
corrente é a “Harmonia Funcional”, que se preocupa com a função que cada
acorde. Aqui, a estruturação do acorde é extremamente flexível, assim como as
regras de condução de vozes que, por vezes, inexistente. Pela sua relativa
independência de escrita em partitura, é muitas vezes chamada, (erroneamente, de
harmonia “popular”). A cifragem referente a cada harmonia também segue a
mesma distinção: tradicional e funcional (e não “erudito” e “popular”). Porém, a
harmonia funcional é apenas uma evolução recente da tradicional, já cultivada por
séculos, e a preferência por uma ou outra, depende de qual das duas escolas o
músico foi formado.
A harmonia é uma ferramenta essencial para o desenvolvimento do músico
em qualquer área de atuação. Pode ser estudada separadamente por questões de
entendimento, porém, é imprescindível seu relacionamento com a melodia, pois
tudo está relacionado à melodia. O seu domínio, além de abrir um leque de
possibilidades para harmonizações e rearmonizações diversas, é a base de qualquer
linha de composição, arranjo e improvisação. É de grande ajuda nas transcrições,
execuções, e possibilita ainda, analisar e entender qualquer categoria musical.
Porém, o conhecimento de harmonia também pode ser catastrófico para o músico.
Este precisa ter em mente que a música é, antes de tudo uma arte, e não uma
ciência exata (há inúmeras músicas de extremo refinamento compostas por músicos
sem nenhum (ou quase nenhum) conhecimento Harmônico). Deve-se saber usar
seus conhecimentos como uma ferramenta de auxílio à sua criatividade, e não como
o único princípio de tudo. É bom lembrar que nem sempre as harmonias mais
complexas são as mais apropriadas. Ás vezes, o simples soa muito melhor. É
fundamental ter bom gosto e bom senso. Porém, ao optar por uma harmonia
RAFAEL COSTA
MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 40
RAFAEL COSTA
MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 41
CADÊNCIAS
Cadência Perfeita é a de resolução mais forte, estruturada pelas funções
Dominante, seguida pela Tônica, ou seja, os graus (V e I). A Cadência Perfeita é
essencialmente utilizada no final da progressão com efeito de descanso, esta
também pode ser chamada de autentica se antes do V grau estiver o (IV ou II) como
no exemplo 2.
Ex 1: V I Ex 2: IIm V I
G C Dm G C
Cadência Plagal é também uma cadência conclusiva, porém de uma forma menos
acentuada. Têm como integrantes os graus IV e I (Subdominante e Tônica) estando
ou não, invertidos.
Ex 1: IIm7 V Ex 2: VI7 V7
Dm7 G Am7 G7
RAFAEL COSTA
MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 42
CADÊNCIAS
Cadência Deceptiva é quando o V grau vem seguido por qualquer grau que não
seja o I. Esta cadência não é conclusiva e pode ser Diatônica ou Modulante. Confira
os exemplos:
Ex : 1 IV V7 ( V7 I ) Ex 2: IIm V7 ( V7 I )
F G7 ( Ab7 Db) Dm G7 ( Ab7 Db)
RAFAEL COSTA
MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 43
I ͜ II ͜ III ͜ IV ͜ V ͜ VI ͜ VII
*C9 Dm7 Em7 F9 G9 Am7 G9/ B
*D9 Em7 F#m7 G9 A9 Bm7 A9/ C#
*E9 F#m7 G#m7 A9 B9 C#m7 B9/ D#
*F9 Gm7 Am7 Bb9 C9 Dm7 C9/ E
*G9 Am7 Bm7 C9 D9 Em7 D9/ F#
*A9 Bm7 C#m7 D9 E9 F#m7 E9/ G#
*B9 C#m7 D#m7 E9 F#9 G#m7 F#9/ A#
RAFAEL COSTA
MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 44
RAFAEL COSTA
MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 45
A TERCINA
A Tercina é uma figura conhecida como Quialtera. Quialteras
são grupos de notas que não pertencem a subdivisão natural do
compasso. Nos exercícios que aprendemos até agora, a subdivisão do
compasso sempre foi binária, como a tercina possui a subdivisão
ternária, ela não é considerada uma figura natural deste compasso.
A Tercina
RAFAEL COSTA
MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 46
A SEXTINA
A Sextina é uma figura conhecida como Quiáltera, assim como
a tercina. É bom lembrar que quiálteras são grupos de notas que não
pertencem a subdivisão natural do compasso. A sextina embora seja
um grupo de notas com quantidade par, ela possui a subdivisão
ternária, ela não é considerada uma figura natural deste compasso.
A Sextina
RAFAEL COSTA
MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 47
A FUSA
A Fusa é um grupo de oito notas subdivididas de uma
semínima. Recomendo que ao executar grupos como a Fusa com
grande quantidade de notas, tenha como base o grupo anterior, no
caso a semicolcheia. É sempre bom lembrar que para cada
semicolcheia teremos duas Fusas.
A Fusa
RAFAEL COSTA
MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 48
LIGADURA DE VALOR – é uma linha curva que se coloca sobre ou sob duas ou mais
notas da mesma altura, indicando que somente a primeira é articulada (veja o
exemplo abaixo).
RAFAEL COSTA
MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 49
Modos Maiores
F 2M 3M 4J 5J 6M 7M 8J
Jônio DO RE MI FA SOL LA SI DO Acorde C7M
F 2M 3M 4A 5J 6M 7M 8J
Lídio DO RE MI FA# SOL LA SI DO Acorde C7M(#11)
F 2M 3M 4J 5J 6M 7m 8J
Mixolídio DO RE MI FA SOL LA SIb DO Acorde C7
Modos Menores
F 2M 3m 4J 5J 6m 7m 8J
Eólio DO RE MIb FA SOL LAb SIb DO Acorde Cm7
F 2M 3m 4J 5J 6M 7m 8J
Dórico DO RE MIb FA SOL LA SIb DO Acorde Cm6
RAFAEL COSTA
MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 50
F 2m 3m 4J 5J 6m 7m 8J
Frígio DO REb MIb FA SOL LAb SIb DO Acorde C7(9b)
F 2m 3m 4J 5D 6m 7m 8J
Lócrio DO REb MIb FA SOLb LAb SIb DO Acorde Cm7(b5)
Escala de do maior:
F 2M 3M 4J 5J 6M 7M 8J Extensões p/ C7M
Jônio DO RE MI FA SOL LA SI DO C7M 9 e 13
RE e LA
F 2M 3m 4J 5J 6M 7m 8J Extensões p/ Dm7
Dórico RE MI FA SOL LA SI DO RE Dm7 9 11 13
MI SOL SI
F 2m 3m 4J 5J 6m 7m 8J Extensões p/ Em7
Frígio MI FA SOL LA SI DO RE MI Em7 11 e 13b
LA e DO
RAFAEL COSTA
MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 51
F 2M 3M 4A 5J 6M 7M 8J Extensões p/ F7M
Lídio FA SOL LA SI DO RE MI FA F7M 9 11# e 13
SOL SI e RE
F 2M 3M 4J 5J 6M 7m 8J Extensões p/ G7
Mixolídio SOL LA SI DO RE MI FA SOL G7 9 11 e 13
LA DO e MI
F 2M 3m 4J 5J 6m 7m 8J Extensões p/ Am7
Eólio LA SI DO RE MI FA SOL LA Am7 9 11 e 13b
SI RE e FA
F 2m 3m 4J 5D 6m 7m 8J Extensões p/ Bm7(b5)
Lócrio SI DO RE MI FA SOL LA SI Bm7(b5) 11 e 13b
MI e SOL
No exemplo acima aparecem três situações de aplicação dos modos onde existem
apenas duas extensões disponíveis. Isto ocorre nos graus I, III e VII, por um motivo
interessante.
No primeiro caso, I/C7M/jônio, aparece uma primeira situação chamada Void note
(nota a ser evitada). A razão para isto acontecer, está no fato de que 4ªJ que
aparece no modo jônio cria um intervalo de semitom em relação à nota MI 3ªM do
acorde de C7M, esse intervalo de semitom é um chamado intervalo não harmônico.
O excesso de dissonância contida neste intervalo desestrutura a sonoridade básica
do acorde.
Nos outros dois casos (III/Em7/frígio e VII/Bm7(b5)/lócrio), seguem o mesmo
critério, também são situações de Void note, em ambos os casos não está disponível
a 9ª, pois em Em7 a 9ª menor (FA) existente no modo frígio gera um intervalo de
semitom em relação a fundamental do acorde, e em Bm7(b5) a 9ª menor (DO)
existente no modo lócrio gera um intervalo de semitom em relação a fundamental
do acorde.
RAFAEL COSTA
MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 52
TRÍTONO
Tritono é o intervalo de 4°A ou 5°D (intervalo simétrico). Ele tem este nome por ter
em sua formação três tons (tritom). Do século XV ao XIX, era considerado um
intervalo muito dissonante e perigoso, sendo apelidado de (Diabolus in Musica) ou
Intervalo do Diabo. Era proibido a sua execução dentro da igreja e, para quem o
fizesse, acreditava-se que este estaria condenado ao “inferno”. Obs. como a oitava
tem seis tons, o Tritono é a divisão da oitava em duas partes iguais. Sendo assim, é o
único intervalo que só existe seis pares diferentes, enquanto todos os outros podem
ser construídos doze vezes. Por ser um intervalo dissonante, pede resolução, que
pode dar-se das seguintes formas:
RAFAEL COSTA
MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 53
ABERTURAS (VOICING)
As aberturas são formas de montar os acordes com tensões que cada acordes
suporta dentro de um campo harmônico, progressão harmônica, encadeamento de
acordes, cadencias, e músicas no geral.
2° DO + MI + LA + SI + RE + SOL. = C69
2° RE + FA + LA + DO + MI + SOL. = Dm119
3° RE + LA + DO + MI + FA. = Dm79
Dica: Toda tríade menor suporta como tensão uma tríade maior um tom
abaixo.
RAFAEL COSTA
MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 54
ACORDES COMPLEMENTARES
Exemplo 2:
I II III IV V VI VII
A7M Bm7 C#m7 D7M E7 F#m7 G#m7(5b)
1° A#° C° D#° F° G
4° Bb7 C7 D#m7 F7 G7
RAFAEL COSTA
MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 55
PROGRESSÕES HARMÔNICAS
3)|| B7M9 | G#m7 | D#m7 |E7M9 | C#m79 |A7M9 | F#7 | C7M| B7M6 ||
RAFAEL COSTA
MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 56
RAFAEL COSTA
MÉTODO DE ENSINO MUSICAL 57
RAFAEL COSTA