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VETERANOS DA FÉ.

Aos 80 anos de vida, o doutor Russell Shedd mantém-se como referência de integridade,
conhecimento bíblico e vida cristã
Por Carlos Fernandes
Não é muito comum um líder religioso chegar aos 80 anos em plena atividade. Mais raro ainda é
ter atravessado todo este tempo mantendo um ministério de visibilidade internacional. Agora,
privilégio mesmo é poder ostentar uma reputação inabalada e manter-se como referência de
conhecimento bíblico e saber teológico em idade tão avançada. Pois Russell Philip Shedd entrou
para o rol dos octogenários em 10 de novembro passado com todas essas características.
Missionário de origem americana, ele está radicado no Brasil desde 1962. Neste quase meio
século, tem prestado decisiva colaboração à Igreja nacional, seja através de seus livros e
trabalhos de cunho teológico, seja com suas pregações, conferências e palestras.
Shedd é um teólogo com grande preparo. Com apenas 20 anos, graduou-se no Wheaton College,
nos Estados Unidos. Ali, especializou-se em hebraico e grego – línguas bíblicas cujo
conhecimento considera fundamental para uma correta interpretação das Escrituras. Em seguida,
tornou-se mestre em teologia e, mais tarde, doutor em filosofia e Novo Testamento pela
Universidade de Edimburgo, na Escócia. Mas o saber não fez dele um acadêmico arrogante,
desses que enxergam a divindade com a frieza dos livros. “O conhecimento não enfraquece a fé;
pelo contrário, auxilia o nosso relacionamento com Deus”, afirma. “E ainda produz muita
dependência dele também”. Para manter a comunhão com Deus, a receita desse veterano da fé é
simples: “Acordo todo dia antes das cinco da manhã. Assim, é possível dedicar uma hora ou
mais à leitura bíblica e à oração.”
Com vinte livros publicados, Russell Shedd é muito conhecido no Brasil como fundador de
Edições Vida Nova, casa publicadora especializada em obras teológicas pela qual lançou a
Bíblia Vida Nova em 1977, abrindo o mercado para a popularização das versões de estudo das
Escrituras Sagradas. Foi também professor na Faculdade Teológica Batista de São Paulo durante
30 anos e pastor da Metropolitan Chapel, congregação fundada por ele na capital paulista, onde
vive e permanece ligado à denominação Batista. Missionário jubilado, Shedd tem um padrão de
vida simples, razão pela qual não aceita que o líder evangélico ostente riquezas. “Não creio que o
ensinamento do Novo Testamento favoreça em algum momento o ato de esbanjar ou gastar
somas grandes para provar que Deus nos tem abençoado”, comenta. O “senhor Bíblia” – como
muitos o chamam, à sua própria revelia – concedeu esta entrevista a CRISTIANISMO HOJE:
CRISTIANISMO HOJE – O senhor tem um dos mais invejáveis currículos de formação
teológica entre os líderes cristãos que atuam no Brasil. É difícil conciliar tanto
conhecimento com a simplicidade de um relacionamento com Deus?
RUSSELL SHEDD – Não, não acho difícil. O conhecimento não enfraquece a fé; pelo contrário,
auxilia o relacionamento com Deus. E produz muita dependência dele também.
De modo geral, como é o nível do conhecimento do crente brasileiro acerca de Deus e de
sua Palavra?
Creio que um problema em diversas igrejas é a falta de ensinamento que explique mais
detalhadamente a Bíblia toda. Por exemplo: quantos creem num inferno eterno? E muitos crentes
têm uma aversão contra a soberania de Deus, tal como a Palavra ensina.
Em 1962, quando o senhor chegou ao país, o panorama religioso nacional era
completamente diferente do de hoje. Faça um paralelo entre a situação espiritual que
encontrou naquela época e o que se vê atualmente.
Uma das principais diferenças foi que, naquele início dos anos 1960, as igrejas tradicionais
condenavam interpretações e práticas pentecostais, como dons de línguas, profecia e curas
miraculosas. Tais manifestações eram consideradas quase como heréticas. Hoje, as igrejas mais
tradicionais tendem a condenar a teologia da prosperidade e os ensinamentos dos neopentecostais
por falta de base bíblica. Os seminários proliferam, embora o ensino bíblico, em muitos casos,
seja bastante superficial. E o interesse em missões continua sendo muito precário.
Então, apesar da haver mais seminários, o panorama do ensino teológico no Brasil não é
bom?
Muitas igrejas montaram suas próprias escolas teológicas. Claramente, hoje temos muitas escolas
sem professores treinados. O liberalismo teológico tem sido tirado de algumas escolas, enquanto
em outras continua sendo uma opção que os alunos não têm habilidade para julgar ou avaliar. A
leitura de autores como Tillich e Bultmann pode dar a ideia de que não há muita diferença entre
o liberalismo e ortodoxia. Um bom número de autores teológicos modernistas está aí, no
mercado editorial. Ao mesmo tempo, há um crescente número de excelentes opções de autores
que abraçam firmemente a inspiração plenária das Escrituras e a ortodoxia tradicional.
O reconhecimento dos cursos teológicos evangélicos pelo Ministério da Educação [tema
tratado em reportagem nesta edição] pode ser uma solução?
Não acho que esse reconhecimento seja positivo, uma vez que os professores precisam adquirir
graus de mestrado e doutorado, muitas vezes orientados por professores liberais. E a vantagem
de fazer um curso reconhecido se perde na medida em que os pastores se tornam mais, digamos,
profissionais.
Como um ex-editor, o que o senhor acha do segmento editorial evangélico hoje? A
realidade do mercado sufoca a vocação ministerial?
Não há dúvida de que, se não existir um mercado editorial, as editoras não podem sobreviver.
Claro, elas também têm de ter um caráter de missão, para poder escolher títulos que o povo
precisa ler. É óbvio que há muitos títulos no mercado que acho de pouca importância, mas isso
não quer dizer que não haja muitos leitores que buscam informação e encorajamento nesses
livros. Existe também uma outra questão. Algumas editoras evangélicas têm receio de publicar
livros liberais, que poderiam destruir a fé dos leitores. Mas aquelas que publicam tais livros têm
interesse no mercado e no aparecimento de outros autores “famosos”, mesmo que não sejam
crentes evangélicos.
A popularização das Bíblias de estudo temáticas – como Bíblia da mulher, Bíblia das
profecias, Bíblia dos pequeninos, Bíblia do executivo – tem beneficiado as editoras, que
investem cada vez mais em novos lançamentos do gênero. Essa corrida pelo mercado é boa
ou ruim?
Não acho ruim, uma vez que qualquer ajuda que o leitor recebe dessas bíblias somente poderia
trazer benefícios. Não seria o caso se as notas fossem tendenciosas, oferecendo interpretações
falsas.
Na diversidade de versões e edições que hoje existem da Bíblia, qual deve ser o parâmetro
de escolha do crente em termos de fidedignidade?
O que importa é que a tradução escolhida não acrescente alguma ideia que o autor do original
não tinha. Fidelidade na tradução sempre tem que reproduzir a ideia do original. Ela não pode
incluir nem excluir algo que o texto hebraico ou grego diga.
O senhor é o presidente emérito de Edições Vida Nova, casa publicadora que ao longo dos
anos tornou-se referência em obras de cunho teológico, e consultor da Shedd Publicações.
Num mercado dominado por livros de cunho motivacional, a literatura teológica ainda
encontra espaço?
Graças a Deus, sim. As vendas de livros publicados pelas Edições Vida Nova, bem como de
Shedd Publicações, têm aumentado ano a ano, juntamente como o crescimento do público
evangélico.
O que deve ser feito pelas editoras para que as obras de conhecimento teológico não sejam
apenas livros de referência para professores e estudiosos, mas também tenham apelo para o
crente comum, o membro de igreja?
Os editores estão de olho naquilo que vende. Eles sempre seguirão o que a pesquisa de mercado
indica que será um sucesso. Mas para aproximar as obras teológicas dos leitores comuns será
evidentemente necessário tornar esses livros mais populares. Por exemplo, os manuais bíblicos.
Hoje existem manuais de todos os níveis.
Em seus livros O líder que Deus usa e A oração e o preparo de líderes cristãos, o senhor
enfatiza a necessidade do caráter e do exemplo que o pastor deve dar às suas ovelhas. Qual
sua impressão sobre a integridade pastoral hoje?
Infelizmente, temos ouvido sobre casos tristes de quedas de líderes no adultério, no nepotismo e
na corrupção. Os pecados que destroem o ministério do líder muitas vezes são esquecidos pelas
igrejas, que acham que o pastor é um homem de Deus e não deve ser demitido por um “tropeço”,
especialmente se for um líder muito popular. A verdade é que sempre tivemos quedas de líderes
durante a história, mas parece que a integridade deles hoje sofre desgaste maior.
Como evitar a excessiva vinculação da congregação a seu dirigente, de modo que a eventual
queda do líder não represente um golpe inevitável na comunidade?
A queda de líderes muito proeminentes, isolados e sem o acompanhamento de bons auxiliares,
torna-se um desastre para a igreja. Quando presbíteros e diáconos – ou seja, o segundo escalão na
liderança da igreja – são muito responsáveis, acompanhando de perto o ministério do dirigente
da congregação, é possível, em muitos casos, amenizar os efeitos de uma eventual queda.
Uma das expressões dessa concentração de poder nas mãos dos líderes é o uso de título
eclesiais, como o de bispo ou apóstolo. Biblicamente, qual é a legitimação disso?
O ensinamento de nosso Senhor sobre a necessidade de humildade e disposição de servir deve
nos advertir sobre o perigo de procurar alguma autoridade que deve ser unicamente de Cristo.
Não acho positiva a adoção de títulos que não sejam bíblicos. Bispo é um título bíblico, mas
significa apenas “supervisor” e não alguém que domina a vida de outros líderes e pastores. Aliás,
o único texto que menciona pastor humano no Novo Testamento é o de Efésios 4.11, onde o
grego dá a entender que o pastor deve ser um mestre.
Já a nomenclatura apóstolo, a não ser em raros casos, refere-se às pessoas que Jesus apontou
pessoalmente – razão pela qual Paulo argumenta, na sua primeira Epístola aos Coríntios, que viu
o Senhor ressurreto e que Cristo apareceu para ele em último lugar. Já Filipenses 2.25 registra o
termo “apóstolo” no original, fazendo referência a Epafrodito, que foi autorizado
especificamente para levar os donativos da igreja de Filipos a Paulo. Logo, ele foi apóstolo da
igreja de Filipos, tal como Barnabé e o próprio Saulo o foram da igreja de Antioquia.
Muitos dirigentes denominacionais justificam a própria opulência argumentando que a
prosperidade financeira do líder é sinal da bênção de Deus. Isso tem base bíblica?
Não creio que o ensinamento do Novo Testamento favoreça em algum momento o ato de
esbanjar ou gastar somas grandes para provar que Deus nos tem abençoado. Jesus mandou o
jovem rico vender o que ele tinha para dar o produto aos pobres. Fica evidente que o Senhor é
completamente contrário a que os líderes gastem dinheiro em luxo ou desnecessariamente.
O que faz um líder cair e ficar pelo caminho, transformando seu ministério em motivo de
escândalo?
Creio que a falta de cuidado em buscar uma intimidade com Deus todos os dias, evitando a
aparência do mal. Acredito que quedas ocorrem quando não achamos possível cair, ou quando
ficamos seguros e até orgulhosos de nossa espiritualidade.
Quais têm sido as suas fontes de sustento ao longo desses anos todos?
Nós chegamos de Portugal em 1962, sustentados pela Missão Batista Conservadora. Ao longo
desse tempo, igrejas e crentes da América do Norte enviaram suas ofertas missionárias para
manter nossa família [Shedd é casado com Patricia e tem cinco filhos]. Hoje, esta entidade
chama-se World Venture e continua sustentando missionários em muitos paises do mundo. O
nível de sustento é determinado pela missão de acordo com o custo de vida do país no qual o
missionário vive. Desde janeiro de 2008, nossos recursos vêm do plano previdenciário Social
Security e de uma aposentadoria fornecida pela própria missão. Não temos sofrido nenhuma
falta.
Em sua opinião, por que entidades associativas de pastores e líderes, como a Associação
Evangélica Brasileira (AEVB), enfrentam problemas de continuidade? Falta interesse dos
pastores em participar desses movimentos associativos?
Vários motivos explicam a falta de interesse em entidades associativas. Poucos acham
importante, ou de grande benefício, esse tipo de associação. A maioria dos pastores estão tão
ocupados com seus programas, planos e ministérios que não acham que vale a pena contribuir e
trabalhar para alguma entidade além da própria denominação.
Em quê o conhecimento das línguas bíblicas originais pode ajudar na prática da pregação?
A importância de estudo das línguas originais reside no fato de que através dele se pode explicar
melhor o significado que certos termos e frases tinham quando o autor escreveu o texto bíblico.
A diferença entre as culturas bíblicas e a cultura ocidental em que vivemos hoje requer bastante
cuidado para se entender a visão de mundo e os valores que regeram os escritos bíblicos. Além
disso, as línguas originais ajudam chegar a conclusões mais seguras acerca do que dizem as
Escrituras. Trabalhar com o texto original leva o pastor a pregar com mais cuidado e a poder
afirmar: “Assim diz o Senhor”. Bons comentários também ajudam na tarefa de buscar o sentido
do texto.
Essa falta de conhecimento é o motivo de tantas pregações superficiais?
Não é apenas isso. Imagino que os pastores e professores de Escola Bíblica Dominical não têm
tempo ou muito interesse em examinar as Escrituras para saber de fato o que o autor queria
comunicar. Preferem usar uma hermenêutica que recorre a alegorias sobre o texto bíblico. Assim,
é possível dar uma interpretação muito diferente daquela que a Bíblia ensina.
Qual o tempo adequado para o preparo de uma mensagem consistente?
Varia muito. Alguns pregadores podem chegar à proposição, ou seja, ao ensinamento central do
texto, com mais facilidade do que outros. Daí, procurar os argumentos dentro do texto que
sustentem a proposição demora também. O professor Karl Lachler, que lecionou muitos anos na
Faculdade Teológica Batista de São Paulo, dizia que uma hora de estudo por cada minuto de
mensagem parece exagerado… Porém, aquele que estuda e medita para chegar ao cerne da
mensagem do texto, além de buscar os argumentos dentro do trecho escolhido que comprovem
essa proposição, pode gastar bastante tempo. Infelizmente, cuidado no preparo de mensagens que
alimentem o rebanho e a realização de visitas para conhecer bem as vidas dos membros e
confrontar aqueles que não estão obedecendo às ordens do Senhor têm sido práticas esquecidas
em muitas igrejas. Pastores santos, crentes firmes na veracidade da Bíblia, com famílias
ajustadas, que buscam ao Senhor com muita oração e fé, produzem igrejas de qualidade.
A Igreja contemporânea está sempre buscando novas formas de crescer, e muitas
congregações recorrem a modelos empresarias de gestão e marketing. O que o senhor
pensa de incorporação de tais elementos à obra de Deus?
Não tenho nada contra o crescimento das igrejas, desde que ele não ocorra em detrimento da
qualidade da formação dos membros na imagem de Cristo, conforme preconiza o texto de
Romanos 8.29. Sou muito a favor do crescimento do número dos genuinamente convertidos e
nascidos de novo. O problema surge quando, no interesse de aumentar o tamanho da igreja,
deixa-se de lado a santificação dos membros. Ora, sem a santificação, conforme Hebreus 12.14,
ninguém verá o Senhor! Ocorre que modelos de gestão eclesiástica não têm tido muito sucesso
no discipulado e na formação de homens e mulheres de Deus. Uma igreja muito grande pode ter
dificuldades em integrar os fiéis num plano de crescimento espiritual verdadeiro. Com o aumento
do número dos membros, é muito fácil perder os indivíduos de vista. Além disso, numa igreja
grande os crentes muitas vezes não se sentem responsáveis para servir, contribuir, discipular ou
alcançar novos convertidos, especialmente se houver na comunidade líderes pagos para cumprir
esse papel. Por outro lado, uma igreja grande tem recursos pessoais e financeiros para se
comprometer com grandes projetos e muitos ministérios.
Então, qual deve ser o objetivo de uma igreja?
O alvo bíblico descrito em Colossenses 1.28 – proclamação, advertência, ensino com toda
sabedoria e entendimento espirituais – é o objetivo que todo pastor e igreja devem considerar
como prioridade.
Na sua opinião, a mídia eletrônica é um bom púlpito?
A televisão pode, sim, ser um bom canal para se explicar o Evangelho. Mas ela tem sérias
deficiências também: as pessoas não são discipuladas se não se tornam membros ativos da
família de Deus. Um compromisso muito sério com uma igreja local que ensine a Palavra de
Deus com autoridade é o caminho do discipulado e do crescimento espiritual.
De alto de sua experiência, o que o deixa preocupado em relação ao futuro da Igreja
brasileira?
A minha preocupação se concentra na qualidade espiritual da liderança e dos membros das
igrejas. É assustador ver a quantidade de divórcios que ocorrem hoje entre casais evangélicos e a
falta de integridade por parte dos líderes. Também fico muito preocupado com a proliferação de
ensinamentos que não são bíblicos, como a teologia da prosperidade, que nega a necessidade de
o crente negar-se a si mesmo, tomar a sua cruz e seguir a Jesus.
Qual a sua compreensão acerca do que seja um avivamento?
O avivamento tem algumas evidências. Uma delas é quando o Senhor e sua Palavra têm mais
importância do que o dinheiro ou qualquer outra coisa material. Avivamento cria arrependimento
profundo pelos pecados cometidos e muita alegria no Senhor ao reconhecer seu perdão. Para
uma Igreja avivada, o evangelismo se torna algo natural e as missões transculturais, uma
prioridade, uma vez que Jesus mandou seus servos fazerem discípulos de todas as nações.
Logo, ao contrário do que se diz, a Igreja brasileira hoje não experimenta um avivamento?
Não acredito que o que acontece hoje, com o rápido crescimento da Igreja, seja um avivamento
de verdade. O que eu vejo é que falta temor do Senhor, arrependimento profundo e interesse por
missões.
O senhor é filho de missionários americanos que aqui chegaram na primeira metade do
século passado, época em que obreiros estrangeiros tinham grande influência no Brasil.
Hoje em dia, sendo o país uma potência evangélica, ainda há espaço para eles?
De fato, a influência de missionários estrangeiros aqui é cada vez menor. Mas ainda há áreas em
que obreiros vindos de fora poderiam ser úteis, como no preparo para as missões transculturais.
O treinamento em determinadas áreas, como antropologia, linguística e informação acerca de
povos não alcançados continua sendo uma área em que os missionários estrangeiros podem ser
muito úteis à Igreja brasileira.
Pode-se dizer que já existe uma teologia genuinamente nacional?
Creio que teologia nacional, brasileira, seria aquela alicerçada em nossa história e cultura. Não
acho que poderia encontrar uma visão como essa bem divulgada no Brasil. Ainda há muita
dependência dos livros estrangeiros e de modelos de igrejas que tendem a copiar o que se faz em
outros países.
Do que o senhor sente falta na Igreja de hoje e que já viu em outros tempos?
De um lado, mais ensino da Palavra, mais preocupação com santificação e mais investimento em
missões transculturais. De outro, uma Escola Dominical mais forte, uma hinologia alicerçada na
teologia bíblica e mais livros de ensino sério.
http://cristianismohoje.com.br/ch/veterano-da-fe/

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