0 penilaian0% menganggap dokumen ini bermanfaat (0 suara)
173 tayangan11 halaman
[1] O documento descreve modelos de sensores e atuadores para robôs, incluindo modelos de observação para sonar, laser, câmera e modelos de movimento para direção diferencial e síncrona. [2] É apresentado o modelo de observação para cada sensor, como a equação para o modelo de observação de câmera e a equação igual para o modelo de observação de laser e sonar. [3] Dois exemplos de robôs são mostrados, um utilizando câmera e outro utilizando sonar.
[1] O documento descreve modelos de sensores e atuadores para robôs, incluindo modelos de observação para sonar, laser, câmera e modelos de movimento para direção diferencial e síncrona. [2] É apresentado o modelo de observação para cada sensor, como a equação para o modelo de observação de câmera e a equação igual para o modelo de observação de laser e sonar. [3] Dois exemplos de robôs são mostrados, um utilizando câmera e outro utilizando sonar.
Hak Cipta:
Attribution Non-Commercial (BY-NC)
Format Tersedia
Unduh sebagai PDF, TXT atau baca online dari Scribd
[1] O documento descreve modelos de sensores e atuadores para robôs, incluindo modelos de observação para sonar, laser, câmera e modelos de movimento para direção diferencial e síncrona. [2] É apresentado o modelo de observação para cada sensor, como a equação para o modelo de observação de câmera e a equação igual para o modelo de observação de laser e sonar. [3] Dois exemplos de robôs são mostrados, um utilizando câmera e outro utilizando sonar.
Hak Cipta:
Attribution Non-Commercial (BY-NC)
Format Tersedia
Unduh sebagai PDF, TXT atau baca online dari Scribd
O sensor é um dispositivo que mapeia um atributo do ambiente para
uma medida quantitativa, como por exemplo, a temperatura, velocidade e distância. Os robôs que trabalham em ambientes reais, estáticos ou dinâmicos estão dotados de sensores que lhes permitem obter informações sobre o ambiente e sobre como eles interagem com o mundo em que estão inseridos, além de receber informações do seu próprio estado interno.
Sensores internos (proprioceptivos) fornecem informação sobre
parâmetros internos do robô, por exemplo, avaliam o nível de carga das baterias, a posição ou velocidade de uma roda. Para medir a configuração exata de uma articulação robótica, os motores freqüentemente são equipados com decodificadores de eixos (Encoders) que contam a revolução de motores em pequenos incrementos. Em robôs móveis, os encoders podem ser usados na odometria – medição de distância percorrida. Os sensores inerciais, como os giroscópios podem ajudar na odometria, porém não são capazes de impedir a acumulação da incerteza da posição devido aos ruídos envolvidos em ambos os processos.
Encoders medem a posição angular ou velocidade angular de um eixo
de rotação, onde através da velocidade de rotação de cada uma das rodas do robô e sabendo o seu tipo e disposição é possível avaliar as velocidades de translação e rotação do robô e estimar a sua posição ao fim de um certo período de operação.
Sensores externos (exteroceptivos) lidam com a observação de
aspectos do mundo exterior ao robô. Dentro dos sensores externos temos diversas especificações de sensores que tem diferentes funções no processo de obter informações para o robô, como os, sensores de contato, sensores de proximidade, sensores de força e Sensores de tratamento de imagens. Exemplos mais comuns de sensores externos são: laser, câmera e sonar.
Sensores ainda podem ser classificados de acordo com o modo como
gerem a energia envolvida no processo de sensoriamento. Eles são classificados como: Sensores ativos, medem através da emissão de energia para o ambiente ou por modificarem o ambiente, como por exemplo, sensores lasers, sensores de ultra-som e sensores de contato. Sensores passivos, que não emitem energia, porém recebem energia do ambiente, o exemplo mais comum desta categoria é a câmera de visão. Exemplo de robô com laser e sonar:
Robô B21
Modelo de Observação para Câmera
Sensores de tratamento de imagens – as câmeras que nos fornecem imagens do ambiente e, usando técnicas de visão computacional, modelos e características do ambiente. Cada imagem adquirida é uma matriz de pontos e cada ponto está associado à intensidade luminosa do elemento correspondente. A câmera é geralmente utilizada em conjunto com demarcação de marcos de identificação, auxiliando na localização do robô em um ambiente conhecido. A visão estereoscópica é particularmente importante em robótica, porque ela pode captar informações de profundidade. (RUSSEL, Stuart J, RUSSEL, Peter Norvig. 2004) O modelo de observação para câmera é dado pela equação abaixo:
Onde Xp é a posição no eixo X do marco, X é a posição no eixo X do
robô, Yp é a posição Y do marco, Y é a posição Y do robô e Θ é a angulação do robô em relação ao eixo X do plano.
Exemplo de robô que utiliza câmera:
Robô Khepera
Modelo de Observação para Sonares
Muitos robôs móveis, em particular os terrestres, usam sensores de ultra-som para identificar obstáculos e assim evitá-los. Também há automóveis dotados desse sensor para auxiliar no estacionamento em zonas apertadas. Os sonares (Sound Navigation and Ranging) são sensores externos e ativos que avaliam distanciais. Eles funcionam avaliando o tempo de vôo de uma onda acústica, gerada pelo sensor em rajadas curtas e que se propaga no meio, quando existem obstáculos a onda é refletida e a energia refletida é reconhecida pelo sensor, sendo assim o tempo entre a emissão e a detecção depende da velocidade de propagação do som no ar (para robôs terrestres) e é proporcional ao dobro da distância percorrida pela onda sonora. A maior vantagem para a utilização de sonares é o baixo custo do aparelho e a velocidade de resposta que ele oferece em relação à câmera. Exemplo de robô que utiliza o sonar:
BR700 - Cleaning Robot
Modelo de Observação para o Laser
Assim como os sonares, os lasers também calculam a distância do objeto medindo o deslocamento de fase entre o feixe de laser emitido e o feixe refletido. A diferença entre o sonar e o laser reside na velocidade de propagação onde para o sonar a onda viaja em velocidade de 340m/s e para o laser a propagação da luz chega à 300.000km/s. O feixe sonar aparentemente pode ser considerado cônico, com largura entre 20° e 40° já o laser pode ser considerado cilíndrico com um diâmetro na ordem dos milímetros. Os lasers são amplamente utilizados em tarefas que exigem a cobertura de uma grande área, devido ao seu vasto poder de varredura simultânea.
Esquema de representação da utilização do laser:
A utilização de sensores permite que um robô possa interagir com o ambiente que o rodeia de uma forma flexível. Nas operações pré-programadas isto não acontece, na medida em que o robô é ensinado a realizar tarefas repetitivas através de um conjunto de funções programadas. Apesar de ser este o modelo mais predominante nos robôs industriais, o uso da tecnologia dos sensores introduz nas máquinas um maior nível de inteligência para lidar com o seu meio. Sensores são objetos constante de pesquisa intensa no campo da robótica. Um sistema sensorial é também melhor adaptável a uma maior variedade de tarefas, atingindo desta forma um maior grau de universalidade e que terá repercussões nos custos de produção e de manutenção, que serão menores.
O modelo de observação para o laser e para o sonar são iguais pois
ambos possuem a função de medição de distância entre um marco e o robô, sendo assim denotamos o modelo de observação para esses dois modelos como:
Onde h[x(k)] é a distância do robô ao marco, x(k) é a posição X do robô,
xm é posição X do marco, y(k) é a posição Y do robô e ym é a posição Y do marco.
ATUADORES
São dispositivos responsáveis pelo movimento e articulação das partes
móveis de um robô. Um atuador é o mecanismo real que permite que um sensor realize uma ação.
Existem diversas classificações de atuadores, sendo a mais usual
aquela que os distingue segundo a fonte de energia consumida. Assim, os atuadores mais utilizados em robótica se dividem em: hidráulicos, pneumáticos e elétricos. Os atuadores hidráulicos se caracterizam por terem como fonte de energia um líquido que desloca por um duto de entrada com uma pressão adequada. Esse líquido, em geral, é algum tipo de óleo ou simplesmente água. Os atuadores pneumáticos têm como fonte de energia um gás pressurizado, geralmente ar comprimido. Os atuadores elétricos utilizam energia elétrica para seu funcionamento.
Existe uma grande variedade de atuadores, que realizam diferentes
tarefas, que podem ser divididos em duas categorias:
Garras (Grippers): projetados para “agarrar”, segurar objetos.
Ferramentas (Processing Tools): projetados para trabalhar, processar objetos. Rodas/esteiras/pernas : Se movem com o contato com a superfície.
Portanto os sensores e atuadores constituem a ligação do robô com o
ambiente,ou seja, o robô percebe o ambiente através dos seus sensores e age no ambiente através de seus atuadores.
Modelos de movimento para robôs móveis:
- Direção diferencial
- Direção síncrona
Direção Diferencial (SDD)
É o sistema de direção mais simples para um robô autônomo terrestre. Ele consiste em duas rodas montadas num eixo comum e controladas por motores independentes, um para cada roda.
Neste modelo o valor das velocidades em cada roda define o movimento
(velocidade e a direção do robô):
Movimento em linha reta: duas rodas movimentam-se com a
mesma velocidade. Movimento em fora de arco: duas rodas apresentam velocidades diferentes. Movimento em torno do centro do robô: V r = - Vl , onde Vr é a velocidade da roda direita e Vl a velocidade da roda esquerda. Restrições da direção diferencial:
Proíbe determinados movimentos.
Pequenas variações entre as velocidades das rodas podem fazer o robô sair da sua trajetória. Geralmente utilizam uma terceira roda para obter estabilidade.
Este modelo se caracteriza por três parâmetros: (x,y,θ), onde calcula-se
a postura do robô como: O modelo de Movimento para a Direção Diferencial é dado pela equação abaixo:
Onde o par ordenado (x,y) é a posição do robô e, θ é a orientação do robô, V é
a velocidade linear do robô e W é a velocidade angular.
Exemplo de robô com direção diferencial:
Cye robot:
Robo doméstico disponível comercialmente que pode aspirar pó e
fazer entregas em casa. Robo estaticamente estável de duas rodas com direção diferencial Unicos sensores são os encoders das rodas
Direção Síncrona
Geralmente são robôs de 3 rodas posicionadas nos extremos de um
triângulo eqüilátero , todas as rodas se movem de forma síncrona para andar reto ou girar( todas as rodas giram ao mesmo tempo) e as rodas sempre permanecem paralelas, por isso a direção síncrona sempre gira o robô em torno do seu eixo. Cada roda pode se mover e girar em torno do seu próprio eixo, porém todas as rodas sempre devem apontar para a mesma direção e mover-se na mesma velocidade, isso é possível através do uso de uma coleção complexa de cintos que mantêm as rodas fisicamente juntas.
Embora este modelo tenha 3 rodas, faz uso apenas de 2 motores(
direção e locomoção):
O modelo de Movimento para a Direção Síncrona é dado pela equação abaixo:
Onde, x e y são as coordenadas do robô , θ é a orientação do mesmo e V e W
são as velocidades linear e angular, respectivamente. Referências Bibliográficas
Bianchi, Reinaldo. Aula 9 - Robótica. Centro Universitário da FEI, 2005.
Leonard, John J. Sonar Sensing for Móbile Robot Navigation. Relatório
Técnico. Cambridge, MA and Oxford, UK, 1992.
Odakura, Valguima Victoria Viana Aguiar. Aula 03 - Sensores e Atuadores.