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Aula 6 - 01 / 04 / 2010 (quinta-feira)


 
T E O R E M A Os vetores não nulos v1 ,  , v n são linearmente dependentes se, e somente se, se k
desses n vetores (k  n) forem linearmente dependentes.

Demonstração:
 
Suponha que v1 ,  , v k sejam linearmente dependentes. Logo, existem a 1,  , a k não todos nulos
       
tais que a1 v1 +  + a k v k = 0 . Então a1 v1 +  + a k v k + 0 v k 1 +... + 0 v n = 0 , o que prova que
 
v1 ,  , v n são linearmente dependentes.

 
Corolário. Se v1 ,  , v n são linearmente independentes, então k desses vetores também o são
(k  n).


TEO REMA Um vetor v é linearmente dependente se, e somente se, é nulo.

T E O R E M A Para que dois vetores sejam linearmente dependentes é necessário e suficiente que
eles sejam paralelos.

Demonstração:
 
(N) Suponha que u e v sejam linearmente dependentes. Então existem escalares a e b não ambos
 
nulos tais que a + b v = 0 .
Suponha que a  0. Então u = – (b/a )v e portanto u e v têm a mesma direção. (Se b = 0, então u = 0
e portanto u é paralelo a v).
 
(S) Suponhamos que u e v sejam paralelos. Se u  0 e v  0 , então os versores têm mesma direção

e mesmo módulo (igual a 1). Assim, u/|u| =  v/|v| e portanto |v|u + |u|v = 0 , o que prova que u e v
são dependentes.

EXER C ÍCIO
Verdadeiro ou Falso?
    
(1) Se ( u , v ) é LD, então ( u , v , w ) é LD
    
(2) Se ( u , v , w ) é LI, então ( u , v ) é LI
    
(3) Se ( u , v , w ) é LD, então ( u , v ) é LD
     
(4) Se ( u , v , w ) é LI, então ( u , v , w ) é LI
    
(5) Se ( u , v , w ) é LI, então ( u , v ) é LD
    
(6) Se ( u , v , w ) é LD, então ( u , v ) tanto pode ser LD quanto LI
     
(7) Se ( u , v ) é LD, então ( u + v , u – v ) é LD

  
D E F I N I Ç Ã O : Uma base no espaço é uma terna ( e1 , e2 , e3 ) formada por três vetores linearmente
independentes.
Base no plano: 2 vetores linearmente independentes
Base na reta: 1 vetor

A seguir, serão vistos os resultados para os vetores no espaço, mas esses resultados são válidos para
o plano e a reta.
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   
Se os vetores e1 , e2 , e3 formam uma base no espaço, então todo vetor v é expresso de maneira
  
única como combinação linear de e1 , e2 , e3 , isto é, existe uma única terna de escalares (a 1, a 2, a3)
tais que,
    3

v = a 1 e1 + a2 e2 + a3 e3 =  ai ei ,
i 1
   
no qual, a1, a 2, a 3 são as coordenadas (ou componentes) de v , em relação à base ( e1 , e2 , e3 ).
Reciprocamente, dada uma terna (a 1, a 2, a 3) de números reais, existe um único vetor cujas
coordenadas são a1, a2, a3.

    3
 
Fixada uma base ( e1 , e2 , e3 ) e v =  ai ei , representa-se o vetor v por meio da terna (a1, a2, a3) ou
i 1

por meio da matriz coluna, cujos elementos são as coordenadas, ou seja,

 a1 
   
v = (a1, a2, a3) ou v =  a2  .
a 
 3

   
TEO REMA Se u = (a1, a2, a3) e v = (b1, b2, b3), então (i) u + v = (a1 + b1, a2 + b2, a 3 + b3)

(ii)  u = ( a 1,  a2,  a3)

Exemp lo
    
Considere u = (–1, 2, 0)E e v = (3, –3, 4)E . Expresse a terna w = –3 u + 2 v na base E.
Solução
  
w = –3 u + 2 v = –3(–1, 2, 0)E + 2(3, –3, 4)E = (3, 6, 0)E + (6, –6, 8)E = (9, –12, 8)E .

 
T E O R E M A Dois vetores, u = (a1, a2, a 3) e v = (b1, b2, b3), são linearmente dependentes (L.D.)
se, e somente se, a1, a2, a3 e b1, b2, b3 são proporcionais, ou seja, se
a1 a2 a a3 a a
= 2 = 3 1 ==0.
b1 b2 b2 b3 b3 b1

 a a2
Nota: Veja que, para v  0, dizer que o determinante 1 = 0 é equivalente a a 1b2 – a 2b1 = 0
b1 b2
a1 a  
 a1b 2 = a2b1  = 2 . Sendo assim, para que u e v sejam linearmente dependentes (L.D.),
b1 b2
a a a
basta verificar que 1 = 2 = 3 . Se um dos bi's é nulo, então ai deve ser nulo também.
b1 b2 b3

 
COROLÁRIO Os vetores u = (a1, a2, a3) e v = (b1, b2, b3), são linearmente independentes (L.I.) se, e
somente se, um dos determinantes abaixo
a1 a2 a a3 a a
, 2 , 3 1 ,
b1 b2 b2 b3 b3 b1
é diferente de zero.
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Exemp lo
 
Verifique se u = (3,10,11) e v = (4,7,–1) são linearmente independentes.
Solução:
3 10  
Como  então 3,10,11 e 4,7,–1 não são proporcionais. Logo, u e v são L.I.
4 7

EXER C ÍCIO
 
Verifique se u = (1,7,1) e v = (1/2, 3/2, –1/2) são linearmente independentes.
  
T E O R E M A Três vetores, u = (a1, a2, a 3), v = (b1, b2, b 3) e w = (c1, c2, c3), são linearmente
dependentes (L.D.) se, e somente se,
a1 a2 a3
 = b1 b2 b3 = 0
c1 c2 c3

  
COROLÁRIO Para que u , v e w sejam linearmente independentes (L.I.) é necessário e suficiente
que   0.

Exemp lo
            
Sabendo que E = ( e1 , e2 , e3 ) é base e que f1 = 2 e1 – e2 , f 2 = e1 – e2 + 2 e3 , f 3 = e1 + 2 e3 ; mostre que
  
F = ( f1 , f 2 , f 3 ) é base.
Solução:

Veja que f1 = (2, –1, 0)E,

f 2 = (1, –1, 2)E,

f 3 = (1, 0, 2)E.

2 1 0
  
Como 1  1 2 = – 4  0, implica em f1 , f 2 , f 3 linearmente independentes. Consequentemente,
1 0 2
  
F = ( f1 , f 2 , f 3 ) é base.

MUDANÇA DE BASE
     
Considere duas bases, E = ( e1 , e2 , e3 ) e F = ( f1 , f 2 , f 3 ).
 
Considere os vetores f i combinações lineares dos vetores ei , isto é,
   
f1 = a 11 e1 + a21 e2 + a31 e3
     3

f 2 = a 12 e1 + a22 e2 + a32 e3 => fi =  a ji e j para i = 1, 2, 3
i 1
   
f 3 = a 13 e1 + a23 e2 + a33 e3

A matriz A, colocada abaixo, é a matriz de mudança de base E para base F.


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 a11 a12 a13 


A = a21 a22 a23 
a31 a32 a33 
Note que as coordenadas de cada fi aparecem como elementos da i-ésima coluna da matriz A.
  
Como os vetores f1 , f 2 , f 3 são linearmente independentes, então det(A)  0.

Para obter as coordenadas na nova base, considere inicialmente que o vetor v apresenta as
coordenadas x1, x2, x3 na base E e as coordenadas y1, y2, y3 na base F, ou seja,
 
v = (x1, x2, x3)E e v = (y1, y2, y3)F .
   
Escrevendo v como combinação linear dos vetores f1 , f 2 , f 3 tem-se que
            
v =  yi fi =  yi   a j i e j  =    a j i yi e j  =    a j i yi e j  =    a j i yi  e j . (*)
i i  j  i  j  j  i  j  i 
   
Por outro lado, escrevendo v como combinação linear dos vetores e1 , e2 , e3 tem-se que
 
v =  x j e j . (**)
j
3
Usando a igualdade de vetores, de (*) e (**), conclui-se que xj =  a j i yi , para j = 1, 2, 3.
i 1

Resumindo,
 x1   a11 a12 a13   y1 
  a   
 x2  =  21 a22 a23   y2 
x  a31 a32 a33  y 
 3  3
matriz de mudança
Base E Base F
E→F


T E O R E M A A matriz de coordenadas de um vetor v em relação à base E é igual ao produto da

matriz de mudança de base E para base F pela matriz das coordenadas de v em relação à F.

        
T E O R E M A Considere três bases E = ( e1 , e2 , e3 ), F = ( f1 , f 2 , f 3 ) e G = ( g1 , g 2 , g 3 ). A matriz de
mudança de base E para base G é igual ao produto mudança de base E para base F, pela matriz
de mudança de base F para base G.

T E O R E M A A matriz de mudança de base E para base F é a inversa da matriz de mudança de


base F para base E.

Exemp lo

Calcule as coordenadas de v = (1, 1, 1)E na base F.

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