Face PA
Chassi:
18x24cm
DFf: 1m
Posto sem
potter
Foco: fino RC: perpendicular a incidir na articulação
Projecção: PA MCF do 3º dedo.
Posicionamento:
- Doente sentado lateralmente à mesa. Membros inferiores
afastados do feixe de radiação. Antebraço apoiado na mesa.
Mão em pronação com os dedos em extensão. Face palmar da
mão apoiada no chassi. Dedos ligeiramente afastados.
- Colimar à região de interesse.
Posicionamento:
- Doente sentado lateralmente à mesa.
Membros inferiores afastados do feixe de radiação.
Antebraço apoiado na mesa. Mão em posição
oblíqua de modo a que todos os dedos fiquem livre
de sobreposição de perfil. Face interna da mão
apoiada no chassi a formar um ângulo de 45º com
o mesmo.
- Colimar à região de interesse.
1
Perfil (interno ou externo)
Chassi: 18x24cm ou
24X30cm
DFf: 1m
Posto sem potter RC: perpendicular a incidir na articulação MCF do
Foco: fino 2ºdedo (perfil interno); na MCF do 5º dedo (perfil
Projecção: lateral externo)
Posicionamento:
- Doente sentado lateralmente à mesa.
Membros inferiores afastados do feixe de
radiação. Apoio do antebraço e braço. Mão em
perfil estrito e dedos em extensão.
- Colimar à região de interesse.
Face PA
Chassi:
18x24cm
DFf: 1m
Posto sem
potter RC: perpendicular a incidir a meia distância entre
Foco: fino as apófises estilóides do rádio e do cúbito.
Projecção: PA
Posicionamento:
- Doente sentado lateralmente à mesa. Membros inferiores
afastados do feixe de radiação. Antebraço apoiado na mesa. Mão
em pronação com os dedos ligeiramente flectidos.
- Colimar à região de interesse.
2
- Não rotação do punho (apófises bem visíveis, visualização das
articulações)
- Visualização do terço distal do antebraço, articulação do punho e apófises
estilóides e bases do metacarpianos.
- Valores de exposição adequados (visualização de todo o trabéculado
ósseo)
3
Perfil (interno ou medial)
Chassi:
18x24cm
DFf: 1m
Posto sem
potter
Foco: fino RC: perpendicular a incidir na apófise
Projecção: estilóide do rádio.
lateral
Posicionamento:
- Doente sentado lateralmente à mesa. Membros inferiores
afastados do feixe de radiação. Apoio do antebraço e braço a
formar um ângulo de 90º. Mão em perfil estrito e dedos em
extensão a formar um ângulo de 90º com o chassi.
- Colimar à região de interesse
Chassi: 18x24cm
Face da mão e punho.
Radiografa-se a mão não dominante.
Marca-se a mão com os dedos voltados para cima.
4
• Estudo do escafóide
4 incidências
Posicionamento:
- Doente sentado lateralmente à mesa. Antebraço apoiado
na mesa. Mão em pronação com a face palmar apoiada no
chassi e mão com desvio cubital.
- Colimar à região de interesse.
Posicionamento:
- Doente sentado lateralmente à mesa. Antebraço apoiado na mesa. Mão em
pronação com a face medial apoiada no chassi. Face palmar a formar um ângulo
de 60º com o chassi.
- Colimar à região de interesse.
3.Perfil
Posicionamento:
- Doente sentado lateralmente à mesa. Antebraço e mão
em perfil estreito com os dedos em extensão.
- Colimar à região de interesse.
4. Macrorradiografia
Posicionamento:
- Idêntico para a face PA, contudo o foco encontra-se a uma distância de 50
cm da mesa onde está apoiado o antebraço e o chassi encontra-se por baixo da
mesa sob um banco a uma distância de 50 cm da mesa e de 1m do foco.
- Colimar à região de interesse.
• Estudo do pisiforme
Posicionamento:
- Axial supero-inferior: doente em ortostatismo de costas para a
mesa. Apoio da mão de modo a diminuir o ângulo da mão com o
antebraço.
6
O Túnel Cápico é constituído pela superfície palmar dos ossos do carpo e
retináculos dos flexores.
7
• Estudo radiológico do antebraço
Face AP
Chassi:
18x43cm
DFf: 1m
Posto sem
potter
RC: perpendicular a incidir a meia distância
Foco: fino
entre as articulações do punho e do cotovelo.
Projecção: AP
Posicionamento:
- Doente sentado lateralmente à mesa (ou de frente).
Antebraço totalmente apoiado na mesa com a mão em
supinação.
- Colimar à região de interesse.
Perfil interno
Chassi:
18x43cm
DFf: 1m
Posto sem
potter
RC: perpendicular a incidir a meia distância entre
Foco: fino
as articulações do punho e do cotovelo.
Projecção:
lateral
Posicionamento:
- Doente sentado lateralmente à mesa. Braço e antebraço no
mesmo plano. Cotovelo flectido a 90º. Mão de perfil.
- Colimar à região de interesse.
8
• Estudo radiológico do cotovelo
Face AP
Chassi: 18x24cm ou
24x30 (:2)
DFf: 1m
Posto sem potter RC: perpendicular a incidir a meia distância da linha
Foco: fino que une o epicôndilo medial e lateral do úmero.
Projecção: AP
Posicionamento:
- Doente sentado e virado para a mesa. Membro superior em extensão e com
apoio do antebraço e braço. Mão em supinação ligeiramente elevada.
- Colimar à região de interesse
Perfil interno
Chassi: 18x24cm ou
24x30(:2)
DFf: 1m
Posto sem potter
Foco: fino
RC: perpendicular a incidir no epicôndilo
Projecção: lateral
lateral do úmero.
Posicionamento:
- Doente sentado lateralmente à mesa. Braço de perfil,
90º em abdução, braço e antebraço a 90º. Mão em perfil
estrito. Colocar um apoio por baixo do punho para que o
antebraço fique paralelo ao filme.
- Colimar à região de interesse.
10
Oblíquas posteriores
Chassi: 18x24cm ou
24x30 (:2)
DFf: 1m
Posto sem potter
Foco: fino RC: perpendicular a incidir a nível do
Projecção: oblíqua cotovelo.
Posicionamento:
- Medial (OPM): membro superior em extensão e mão em pronação.
- Lateral (OPL): membro superior em extensão e mão em supinação.
Antebraço e mão a 45º com o chassi. Apoio do dorsal.
- Colimar à região de interesse.
4 incidências
12
• Estudo do olecrâneo
Chassi: 18x24cm
(:2)
DFf: 1m
Posto sem potter
Foco: fino
Posicionamento:
Face AP
Chassi:
18x43cm l.
DFf: 1m
Posto com
potter RC: perpendicular a incidir a meia distância
Foco: fino entre a articulação do ombro e articulação do
Projecção: AP cotovelo.
Posicionamento:
- Doente sentado ou em ortostatismo. Membro superior em
extensão e em ligeira abdução. Mão em supinação. (na prática é comum pedir-se
ao doente para inclinar o ombro de forma a que o úmero fique direito)
- Colimar à região de interesse.
Perfil
Chassi:
18x43cm
DFf: 1m
Posto com
potter RC: perpendicular a incidir a meia distância
Foco: fino entre a articulação do ombro e articulação do
Projecção: cotovelo.
lateral
Posicionamento:
- Doente sentado ou em ortostatismo.
- Perfil interno: braço em ligeira abdução e flexão a 90º com o antebraço. Mão
apoiada no abdómen. Mais indicado em doente imobilizado com gerdi.
- Perfil externo (mais usado): posição de sinaleiro. Braço em abdução a 90º
com o corpo. Palma da mão voltada para fora. Chassi na transversal.
- Colimar à região de interesse.
Projecção lateral
Chassi: 24x30
l.
DFf: 1m
Posto com
potter
RC: perpendicular a nível do bordo inferior da axila
Foco: fino
(a emergir no colo cirúrgico do úmero).
Projecção:
lateral
Posicionamento:
- Lateral erecta: o braço que se pretende estudar encostada ao potter e ao
doente. Flexão a 90º do cotovelo com a mão no abdómen. Membro superior
contralateral elevado com o antebraço flectido por cima da cabeça.
- Colimar à região de interesse.
• Cabeça do úmero
Face AP
Chassi: 24x30
(:3) t.
DFf: 1m
Posto sem
potter RC: perpendicular a incidir a nível do colo
Foco: fino cirúrgico do úmero.
Projecção: AP
Posicionamento:
- Face com a mão em rotação externa (supinação): Grande tuberosidade e
cabeça de perfil. Pequena tuberosidade no meio.
- Face com a mão em rotação neutra (perfil): Grande tuberosidade quase em
face em posição central.
- Face com mão em rotação interna (pronação máxima): Grande tuberosidade
totalmente no centro do colo do úmero e a pequena tuberosidade de perfil.
- Colimar à região de interesse.
15
2. Estudo radiológico da cintura escapular
• Estudo do ombro
Face AP
Chassi: 18x24cm ou
24x30cm (se queremos
as 3 art.) na transversal.
DFf: 1m
Posto com potter RC: perpendicular a incidir na apófise
Foco: fino coracóide.
Projecção: AP
Posicionamento:
- Doente em ortostatismo ou decúbito dorsal. Obliquar
ligeiramente o doente (15º) no seu lado contralateral. Mão em
supinação.
- Colimar à região de interesse.
Falso perfil
Chassi: 18x24cm na
transversal.
DFf: 1m
Posto com potter
Foco: fino RC: perpendicular a incidir na apófise
Projecção: lateral coracóide.
Posicionamento:
- Idêntico ao perfil externo do úmero (posição de sinaleiro).
- Colimar à região de interesse.
16
Dupla obliquidade
Chassi:
18x24cm na t.
DFf: 1m
Posto com
potter
RC: angulado 15º (no mínimo) crânio-caudais, a incidir
Foco: fino
na apófise coracóide
Projecção: AP
Posicionamento
- Doente em ortostatismo ou decúbito. Obliquar ligeiramente o doente (30-
40º, varia consoante o tamanho do tórax) no seu lado contralateral. Membro
superior em posição neutra.
- Colimar à região de interesse
Axiais
Chassi: 18x24cm
t.
DFf: 1m
Posto sem
potter
Foco: fino
Posicionamento:
- Infero-superior: braço em abdução a 90º com o chassi
encostado ao ombro.
- Colimar à região de interesse.
RC: perpendicular e horizontal a
incidir na axila.
- Supero-inferior:
doente sentado. Cara voltada para o lado contrário, proteger o
cristalino. Braço em abdução a 90º. Chassi curvo por baixo da
axila.
- Colimar à região de interesse.
RC: perpendicular a incidir na articulação
acrómio-clavicular.
Observações: Apneia respiratória
• Perfil de Bernageau
Chassi: 18x24cm
DFf: 1m
Posto com
potter
Foco: fino RC: angulado 30º crâneo-caudais a
Projecção: Axial incidir no acrómio
Posicionamento:
- Doente sentado ou em ortostatismo. Parte-se da posição de perfil, obliquar o
lado contralateral 40º a 50º, levando o membro ipsilateral e apoiando-o ao nível
da cabeça, encostando a região axilar do lado ipsilateral ao potter. O membro
superior contra lateral fica em extensão ao longo do corpo.
- Colimar à região de interesse
• Incidência de Bloom-obata
Chassi: 24x30cm
DFf: 1m
Posto sem potter,
com grelha
Foco: fino RC: perpendicular a tangenciar a
Projecção: Axial articulação do ombro
Posicionamento:
- Doente sentado de costas para a mesa de exames. Apoio do chassi na mesa.
Inclinação do corpo para trás, de modo a projectar a sombra do ombro no chassi.
Assegurar que o doente fica estável.
- Colimar à região de interesse.
18
• Estudo radiológico da clavícula
Face
Chassi: 18x24cm ou
18x43cm t.
DFf: 1m
Posto com potter
Foco: fino RC: perpendicular a incidir a meio da
Projecção: AP ou PA clavícula.
Posicionamento:
- AP: doente em ortostatismo ou decúbito dorsal.
Braços ao longo do corpo.
- PA: doente em ortostatismo ou em decúbito
ventral. Braços ao longo do corpo. Elevação do
mento de modo a encostar o tórax do doente ao potter.
- Colimar à região de interesse.
Chassi: 18x24cm ou
24x30cm t.
DFf: 1m
Posto com potter
Foco: fino
Posicionamento:
- AP: doente em posição lordótica ou decúbito dorsal.
RC: a incidir a meio da clavícula angulado
caudo-claniano:
- 0º a 15º se paciente em posição
Face AP
Chassi: 18x24cm ou
18x43cm t.
DFf: 1m
Posto com potter RC: perpendicular a incidir na articulação
Foco: fino acrómio-clavicular (uni); perpendicular a incidir
Projecção: AP na incisura jugular (bi).
Posicionamento:
- Doente em ortostatismo com os membros superiores ao longo do corpo.
- Colimar à região central.
Nota: Deve fazer-se o exame sem e com esforço dinâmico amarrando pesos
de 3Kg em cada punho.
Face AP
Chassi:
18x24cm l.
DFf: 1m
Posto com Posicionamento:
potter RC: perpendicular a incidir ligeiramente abaixo -
Foco: fino da cabeça do úmero. Doente
Projecção: AP em
ortostatismo ou decúbito dorsal. Obliquar 20-25º o lado contralateral. Abdução do
braço (90 ou 120º), de modo a afastar a omoplata da grade costal.
- Colimar à região de interesse.
Observções: Apneia respiratória
Perfil de Lamy ou em Y
Chassi:
18x24cm na l.
DFf: 1m
Posto com
potter RC: angulado 15º (no mínimo) carnio-caudais a
Foco: fino incidir no ângulo supero-interno da omoplata.
Projecção: PA
Posicionamento:
- Doente em ortostatismo para uma projecção PA.
Flexão do cotovelo a 90º com o antebraço. Mão apoiada no
abdómen para desprojectar a clavícula. Avançar ou recuar
o ombro para desprojectar o úmero. Obliquar o lado
contralateral 70º-75º.
- Colimar à região de interesse.
21
3. Estudo radiológico do Esqueleto Torácico
Perfil
Chassi: 24x30cm
na long.
DFf: 1m
Posto com potter
RC: perpendicular a incidir a meia distância
Foco: fino
entre a incisura jugular e apêndice xifóide.
Projecção: lateral
Posicionamento:
- Lateral em ortostatismo: colocar os ombros e os
braços o mais para trás possível.
- Decúbito lateral esquerdo e direito: colocar os braços acima da cabeça
mantendo os ombros para trás. Alinhar o eixo longitudinal do esterno com a linha
média da mesa.
- Colimar à região de interesse.
Face PA
Chassi: 18x24cm
na t.
DFf: 1m
Posto com
potter RC: perpendicular a emergir na
Foco: fino incisura jugular.
Projecção: PA
Posicionamento:
- Doente em ortostatismo ou decúbito ventral com os membros superiores ao
longo do corpo.
- Colimar à região de interesse.
Nota: O esterno fica mais próximo do filme e a coluna com ampliação fica
desfocada.
Oblíquas
Chassi: 18x24cm na
trans.
DFf: 1m
Posto com potter RC: AO: perpendicular a incidir a 2cm lateralmente à
Foco: fino apófise espinhosa D3;
Projecção: AP ou RC: OP: perpendicular a incidir na articulação em
PA estudo
23
Posicionamento:
- OA: Ortostatismo PA ou decúbito ventral. Aproximar o lado a radiografar 25º.
- OP: Ortostatismo AP ou decúbito dorsal. Afastar o lado a radiografar 25º.
- Colimar à região de
interesse. OPE = OAD – vemos a
articulação direita
Observações: Apneia
respiratória
Face AP ou PA
Chassi: 30x40 (uni)
35x43 (bi)
DFf: 1m RC: uni: perpendicular a incidir a meia distância
Posto com potter ente a coluna e a margem lateral do tórax;
Foco: fino RC: bi: perpendicular a incidir ao nível de D6-
Projecção: AP ou PA D7
Posicionamento:
- AP: ortostatismo ou decúbito dorsal. Alinhar o plano médio-sagital.
Afastamento dos ombros e braços acima da cabeça para as costelas superiores,
braços ao longo do corpo para as costelas inferiores.
- PA: ortostatismo ou decúbito ventral. Alinhar o plano médio-sagital. Apoio
dos antebraços dos ombros e afastamento dos braços.
24
- Colimar à região de interesse.
Oblíquas
Chassi: 30x40 (uni)
35x43 (bi)
DFf: 1m RC: uni: perpendicular a incidir a meia distância
Posto com potter ente a coluna e a margem lateral do tórax;
Foco: fino RC: bi-perpendicular a incidir 2 cm lateralmente a
Projecção: AP ou PA partir do PSM.
Posicionamento:
- OP: ortostatismo ou decúbito dorsal. Obliquar o doente a 45º. Braço
ipsilateral acima da cabeça e antebraço contra lateral ao longo do corpo.
- OA: ortostatismo ou decúbito ventral. Obliquar o doente a 45º. Braço
ipsilateral acima da cabeça e antebraço contra lateral ao longo do corpo.
- Colimar à região de interesse
25
4.Estudo radiológico do Sistema Cardio-Respiratório
Face PA
Chassi: 35x35 (f)
35x43 (m)
DFf: 1,80m
Posto com potter RC: perpendicular a incidir ao nível de D6-D7 no
Foco: grosso plano médio-sagital, ângulo inferior das
Projecção: PA omoplatas.
Posicionamento:
- Ortostatismo em PA. Face anterior do tórax encostada
ao potter. Braços flectidos e dorsos das mãos apoiados na
cinta. Encostar os ombros ao potter de modo a desprojectar
as omoplatas dos campos pulmonares.
- Colimar à região de interesse.
Perfil Esquerdo
Chassi: 35x35
DFf: 1,80m
Posto com
potter RC: perpendicular a incidir a nível de D6-D7 no
Foco: grosso plano coronal (rebordo inferior da axila).
Projecção: PA
Posicionamento:
- Lateral em ortostatismo. Braços levantados e queixo levantado.
Pernas ligeiramente afastadas. Normalmente faz-se o perfil esquerdo.
- Colimar à região de interesse.
Posicionamento:
- Sempre que possível realizar o exame com o doente sentado. Doente
sentado ou em decúbito dorsal com afastamento dos braços e de objectos
susceptíveis de produzir artefactos
- Colimar à região de interesse
Oblíquas anteriores
Chassi: 35x43
DFf: 1,80m
Posto com
potter
Foco: grosso RC: perpendicular a incidir a nível do ângulo
Projecção: PA inferior da omoplata
Posicionamento:
- Ortostatismo em PA. Afastar o lado contralateral 45º. Braço ipsilateral
afastado e braço contralateral elevado.
- Colimar à região de interesse
27
• Estudo da silhueta cardíaca
Incidência em PA
RC: angulado 15-20º caudais a incidir na incisura jugular para desprojectar os
ápices das clavículas.
Posicionamento:
- Doente em posição lordótica
28
- Colimar à região de interesse
• Estudo do pneumotórax
- Incidência em inspiração
- Preferencialmente posição ortostática
- Efectuar o perfil do lado afectado
- Caso seja impossível, efectuar o decúbito lateral (apoiando o lado afectado
para que o líquido desça)
• Broncografia
- Exame de risco
- Opacificação de produto de contraste positivo (iodo lipossolúvel, introduzido
por intubação) para observação da árvore brônquica
- Indicações:
* Pesquisa de hemoptises e hepistaxis (sangue que sai pelo nariz)
* Pesquisa de bronquiectasias
* Pesquisa de pneumonia de tórax, tumores pulmonares, quistos, cavernas
tuberculosas, fistulas, etc.
- Incidências: Face + perfil + oblíquas
• Estudo da traqueia
Face AP
Chassi:
24x30cm
RC: perpendicular a incidir na
DFf: 1m
incisura jugular
Posto com
potter
Foco: grosso
Projecção: AP
Posicionamento:
- Doente em ortostatismo ou em decúbito dorsal, com os membros em
extensão ao longo do corpo. Ligeira elevação do mento. Pedir ao doente para não
deglutir.
- Colimar à região de interesse
Perfil
Chassi:
24x30cm
DFf: 1,50m
Posto com
potter RC: perpendicular a incidir a meia distância entre o
Foco: grosso plano coronal médio e a incisura jugular.
Projecção: AP
Posicionamento:
- Doente em ortostatismo ou sentado em posição
lateral com os membros superiores atrás das costas e
descontraídos desprojectando as omoplatas. Elevação
ligeira do mento.
- Colimar à região de interesse
Cavum faríngeo
- Incidência realizada em crianças;
- Incidência pedida para o estudo da faringe;
- Radiografia de perfil da região cervical alta,
- Paciente em ortostatismo e de perfil, garantindo a deflexão da coluna;
- Apneia inspiratória ou per-inspiratória;
- RC a incidir ao nível do osso hioide.
30
5. ESTUDO RADIOLÓGICO DO MEMBRO INFERIOR
• Estudo radiológico do pé
Posicionamento:
- Doente sentado na mesa. Membro inferior ipsilateral
flectido a nível do joelho com a face plantar do pé em apoio
no chassi. Dedos em extensão. Pé centrado com o centro de
colimação.
- Colimar à região de interesse.
Oblíqua medial
Chassi: 24x30cm
DFf: 1m
Posto sem potter
Foco: fino
Projecção: RC: perpendicular a incidir na base do 3º
dorsoplantar metatarsiano
Posicionamento:
- Doente sentado na mesma posição que para a face. Face
medial do pé apoiada no chassi a formar um ângulo de 30 a
45º com o mesmo.
- Colimar à região de interesse.
Posicionamento:
31
- Doente na mesma posição que para a face. Face lateral do pé apoiada no
chassi, de modo a formar um ângulo de 30º com o mesmo.
- Colimar à região de interesse
32
Posicionamento:
- Doente em ortostatismo com o chassi entre os dois
pés. Face medial do pé a radiografar encostada ao chassi.
- Colimar à região de interesse.
Posicionamento:
- Decúbito ventral. Ligeira flexão dos joelhos e apoio dos
dedos no chassi. Extensão dos tornozelos.
- Colimar à região de interesse.
Posicionamento:
- Ortostatismo. Extensão máxima do tornozelo, de modo a ficar apoiado no
metatarso. Apoio radiotransparente nos dedos dos pés. Chassi colocado
verticalmente (pode-se usar o apoio usado em perfil interno em carga).
- Colimar à região e interesse
Posicionamento:
- Doente em decúbito dorsal. Membro inferior em
extensão. Extensão do tornozelo e flexão forçada dos dedos
com uma ligadura. Chassi na região posterior do tornozelo.
- Colimar à região de interesse.
33
• Estudo radiológico da articulação astrágalo-calcaneana
Posicionamento:
- Doente em decúbito dorsal. Membro inferior em
extensão. Pé apoiado sobre o chassi. Dorsiflexão a 90º. Rotação interna da perna
e do pé a 45º com o chassi.
- Colimar à região de interesse.
Nota:
- Dorsiflexão a 90º: perna e pé a formarem um ângulo de 90º
- Quando a dorsiflexão a 90º e a rotação do pé a 45º estão comprimidos, na
incidência com angulação de 10º a articulação do tornozelo e a articulação tíbio-
peronial distal, respectivamente, devem estar aberta.
Chassi: 24x30cm
DFf: 1m
Posto sem potter
Foco: fino
Projecção: AP
Posicionamento:
34
- Doente em ortostatismo com o chassi debaixo do pé a examinar. Com a
ampola na frente do doente centra-se o raio central na base do 3º metatarsiano
com uma angulação de 15º posteriores para a primeira exposição.
- Sem modificar a posição do pé, faz-se avançar o membro inferior
contralateral.
- Coloca-se a ampola para trás e dirige-se o raio central para a face superior
do calcaneo com uma angulação 25º anterior.
Perfil externo
Chassi: 18x24cm
(:2) t.
DFf: 1m
Posto sem potter
Foco: fino RC: perpendicular a incidir no
Projecção: lateral calcâneo.
Posicionamento:
- Decúbito lateral. Face lateral do pé encostada ao
chassi. Perna contralateral avançada em relação à outra.
- Colimar à região de interesse.
Axiais
Chassi:
18x24cm
DFf: 1m RC: angulado 30º a 40º cefálicos, em direcção à parte
Posto sem posterior do calcâneo, a incidir no calcâneo.
potter Alternativos: (1) angulado 45º a incidir na parte posterior
Foco: fino do calcaneo; (2) 40º a 45º caudais a incidir no calcâneo.
Projecção: axial
Posicionamento:
- Mais usada em decúbito dorsal. Membro inferior em
extensão. Dorsiflexão forçada do pé com uma ligadura.
Chassi na face posterior do tornozelo.
- Colimar à região de interesse.
Posicionamento alternativo:
35
1.Doente em ortostatismo. Face plantar do pé apoiada no chassi. Membro
inferior contralateral avançado em relação ao membro em estudo. Ampola na
parte posterior do doente.
2.Doente em decúbito ventral. Membros inferiores em extensão. Colocar
sacos de areia sob a articulação tibiotársica. Chassi apoiado na face plantar do
pé, na longitudinal e na vertical.
Face AP
Chassi: 18x24cm
(:2) t.
DFf: 1m
Posto sem potter RC: perpendicular a incidir a meia distância entre
Foco: fino a linha que une os dois maléolos.
Projecção: AP
Posicionamento:
- Doente em decúbito dorsal. Membro inferior a radiografar
em extensão. Pé em dorsiflexão a 90º para abrir a articulação
e em ligeira rotação interna (15º) para colocar os maléolos
equidistantes do chassi.
- Colimar à região de interesse.
Chassi: 18x24cm
Perfil externo
(:2) t.
DFf: 1m
Posto sem potter 36
Foco: fino RC: perpendicular a incidir no
Projecção: lateral maléolo medial.
Posicionamento:
- Decúbito lateral. Perna em extensão. Face lateral do pé
encostada ao chassi. Dorsiflexão do pé a 90º. Apoio sob o
joelho de forma a que o calcanhar fique apoiado. Perna
contralateral avançada em relação à outra.
- Colimar à região de interesse.
Posicionamento:
- OP interna: decúbito dorsal e membro
inferior a radiografar em extensão. Pé em
rotação interna (45º)
- OP externa: decúbito dorsal e membro
inferior a radiografar em extensão. Pé em
rotação externa (45º)
- Colimar à região de interesse.
Nota:
- OP interna: articulação tíbio-peroneal e traso-peronial abertas.
- OP externa: articulação subtalar (astrálago- calcaneana) e sulco calcaneal
(só depressão do seio társico) abertos.
Estudo em stress
Ligamento da face lateral
37
- Talo-fibular anterior
- Talo-fibular posterior
- Calcâneo-fibular (calcâneo-peroneal)
Face AP
Chassi: 18x43m l. ou
35x43(:2) l.
DFf: 1m
Posto sem potter RC: perpendicular a incidir a meia distância
Foco: fino entre a articulação do joelho e articulação do
Projecção: AP tornozelo.
Posicionamento:
- Doente em decúbito dorsal. Membro inferior a
radiografar em extensão. Pé em dorsiflexão (90º) e em ligeira rotação interna
(15º).
- Colimar à região de interesse.
Perfil externo
Chassi: 18x43m l. ou
35x43(:2) l.
DFf: 1m
Posto sem potter RC: perpendicular a incidir a meia distância
Foco: fino entre a articulação do joelho e articulação do
Projecção: lateral tornozelo.
Posicionamento:
- Decúbito lateral. Perna em extensão. Face lateral da
perna encostada ao chassi. Dorsiflexão do pé a 90º. Ligeira
rotação interna de modo a que os maléolos fiquem
sobrepostos. Perna contralateral avançada em relação à
outra.
- Colimar à região de interesse.
Face AP
Chassi: 18x24cm l.
DFf: 1m
Posto com/sem
potter
Foco: fino RC: perpendicular a incidir 2cm abaixo do
Projecção: AP ápice da rótula.
Posicionamento:
- Doente em decúbito dorsal. Membro inferior a
radiografar em extensão e em ligeira rotação interna a 15º.
- Colimar à região de interesse.
39
Perfil externo RC: angulado 5 a 10º caudo-craniano a incidir
Chassi: 18x24cm l. 2cm posteriormente ao ápice de rótula.
DFf: 1m
Posto com/sem
potter
Foco: fino
Projecção: lateral
Posicionamento:
- Decúbito lateral. Perna contralateral em flexão e avançada em relação à
outra. Alinhar o eixo longitudinal do fémur de forma a ficar perpendicular. Flexão
do joelho a 30º.
- Colimar à região de interesse.
Nota:
- OPM: assemelha-se a uma face exagerada.
Articulação tíbio-peroneal aberta e rotula desviada medialmente.
- OPL: assemelha-se ao perfil.
Tíbia e perónio subrepostos medialmente e rotula desviada lateralmente.
Face (pressão):
40
- Ligamento colateral medial: aspecto lateral do joelho para dentro, e no
aspecto medial da perna para fora
- Ligamento colateral lateral: aspecto lateral do joelho para fora, e no aspecto
medial da perna para dentro.
Perfil (pressão):
- LCA: aspecto anterior do joelho para dentro, e no aspecto posterior da perna
para fora
- LCP: aspecto posterior do joelho para fora, e no aspecto anterior da perna
para dentro.
Joelhos em carga
• Face em carga
Chassi: 35x35 ou
maior
DFf: 1m
Posto com
RC: perpendicular a incidir a meia distância
potter
da linha que une os ápices da rótula ou
Foco: fino
ligeiramente abaixo.
Projecção: AP
Posicionamento:
- Doente em ortostatismo e descalço. Pés com rotação
interna de 5º a 10º, simétricos a apontar em frente e
ligeiramente afastados. Estudo bilateral.
- Colimar à região de interesse.
• Perfil em carga
Chassi: 24x30 l.
DFf: 1m
Posto com
potter RC: perpendicular a incidir ao nível do ápice da
Foco: fino rótula e a meia distância da espessura do
Projecção: AP joelho.
Posicionamento:
- Rotação externa ligeira e membro inferior em extensão ou flexão
- Colimar à região de interesse.
42
• Estudo da rótula
Posicionamento:
- Doente em decúbito ventral, membro inferior em
extensão, com dorsiflexão do pé a 90º. Condilos
alinhados.
- Colimar à região de interesse.
Perfil
Chassi: 18x24 na
trans.
DFf: 1m
Posto com/sem
potter
Foco: fino RC: perpendicular a incidir 2cm posteriores
Projecção: lateral ao ápice rótula.
Posicionamento:
- Doente em decúbito lateral com a face externa apoiada na mesa. Membro
contralateral avançado, fémur alinhado e ligeira flexão do joelho a 30º.
- Colimar à região de interesse.
Axiais
Chassi: 18x24 ou
24x30 t. Finalidade: Desvios do alinhamento da rótula
DFf: 1m relativamente ao fémur ou diferenças da rótula
Posto com/sem (longitudinais) ou diferenças transversais (face e perfil)
potter
Foco: fino
• Axiais de Ficat 30, 60 e 90º (mais usadas)
Posicionamento:
- Doente sentado com o joelho flectido de modo a que a
perna forme um ângulo de 30, 60 ou 90º com o eixo
longitudinal do fémur. Chassi apoiado verticalmente na
coxa.
- Colimar à região de interesse.
RC: angulado caudo-craniano a tangenciar a
rótula:
- 15º se o ângulo da perna for 30º;
- 20º se o ângulo da perna for 60º;
43
- 25º se o ângulo da perna for 90º.
Quanto maior a angulação maior é abertura
• Axial em decúbito ventral ou Sette Gard
Posicionamento:
- Decúbito ventral. Membros inferiores flectidos ao
máximo.
- Colimar à região de interesse.
• Axiais de Merchant
Posicionamento:
- Doente em decúbito dorsal. Pernas pendentes fora da mesa de exames.
Perna a 45º com o eixo longitudinal do fémur. Estudo bilateral.
- Colimar à região de interesse.
Face PA
Chassi: 18x24 l.
DFf: 1m
Posto com/sem
potter
Foco: fino RC: perpendicular a incidir no centro da
Projecção: PA zona poplítea.
Posicionamento:
- Parte-se da posição de decúbito ventral. Joelhos apoiados e
flectidos. Eixo longitudinal do fémur a formar um ângulo de 70º
com o plano do exame e de 20º com o raio central.
- Colimar à região de interesse.
44
Face PA (alternativa)
Chassi: 18x24 l.
DFf: 1m
Posto com/sem
potter
Foco: fino RC: angulado 40º caudais a incidir no centro
Projecção: PA da região poplitea.
Posicionamento:
- Decúbito ventral. Coxas apoiadas na mesa, elevar a perna
de forma a formar um ângulo de 40º com o plano de exame
(elevar a perna e apoiada num suporte).
- Colimar à região de interesse.
Face AP (alternativa)
Chassi: curvo
DFf: 1m
Posto sem potter
Foco: fino RC: perpendicular à tíbia e a incidir na
Projecção: AP ápice da rótula.
Posicionamento:
- Decúbito dorsal. Fémur a formar um ângulo de 60º
com o prolongamento do eixo da tíbia. Ligeira flexão do
joelho. Chassi curvo por baixo do joelho.
- Colimar à região de interesse.
Face AP
Chassi: 18x43
l.
DFf: 1m
Posto com
potter
Foco: fino RC: perpendicular a incidir na junção do 1/3 inferior
Projecção: AP médio com 1/3 distal.
Posicionamento:
- Decúbito dorsal. Membro inferior em extensão. Ligeira
rotação interna do membro inferior (5º).
- Colimar à região de interesse.
Posicionamento:
- Decúbito lateral. Perna contralateral em flexão e
avançada em relação à outra. Alinhar o eixo longitudinal do
fémur de forma a ficar perpendicular. Flexão do joelho de 30
a 45º.
- Colimar à região de interesse.
Face AP
Chassi: 18x43
l.
DFf: 1m
Posto com
potter RC: perpendicular a incidir na junção de 1/3
Foco: fino proximal com 1/3 médio.
Projecção: AP
Posicionamento:
- Decúbito dorsal. Membro inferior em extensão. Ligeira rotação interna do
membro inferior (15º)
- Colimar à região de interesse.
Particularidades:
- Distância foco-filme de 2m
- Protecção gonadal (até 16anos)
- Grelha anti-difusora
- Filtros de compensação/ écrans graduais/ ou digitalização de imagem
- Apneia respiratória
- Só se realiza a face
Finalidade:
- Determinação de desajustes em varismo ou valgismo (chassi extralongo)
- Avaliação de situações de encurtamento dos membros (chassi extralongo
ou 35x43cm*)
Posicionamento:
Ortostatismo. Membros superiores ao longo do corpo. Ligeira abdução dos
membros inferiores e apoio simétrico dos mesmos. Pés em posição anatómica.
47
6. Estudo radiológico da cintura pélvica
Face AP
Chassi: 18x24 (uni)
ou 18x43 (bilat)
DFf: 1m
RC: perpendicular a incidir 2,5cm a meio e
Posto com potter
abaixo da linha que une as EIAS à sínfise
Foco: fino
púbica.
Posicionamento:
- Decúbito dorsal. Membro inferior em rotação interna
(15º). Membros superiores ao longo do corpo.
- Colimar à região de interesse.
Falso perfil
Chassi: 18x24 (uni) ou
18x43 (bi)
DFf: 1m RC: uni: perpendicular a incidir a nível do colo
Posto com potter do fémur;
Foco: fino RC: bi: perpendicular a incidir a 1/2 distância da
Projecção: lateral linha que une os dois colos femurais no PMS.
Posicionamento:
- Estudo unilateral: decúbito lateral. Membro ipsilateral flectido a 90º e o
contralateral em extensão. Obliquar o doente a 45º de modo afastar o lado
oposto ao lado a radiografar.
48
Chassi: 18x24 Axiais
(uni)
DFf: 1m
Posto com
potter RC: IS: perpendicular a incidir na região
Foco: fino inguinal.
Projecção: SI: a incidir no colo do fémur.
axial
Posicionamento:
- Infero-superior (IS): decúbito dorsal. Flexão e elevação do membro inferior
contralateral. Coxa a 90º como corpo. Chassi colocado verticalmente e apoiado
na crista ilíaca.
- Supero-inferior (SI): decúbito dorsal. Chassi colocado entre as pernas (pode
recorrer-se a chassi curvo)
- Colimar à região de interesse.
Face AP
Chassi: 35x43
t.
DFf: 1m
Posto com
potter RC: perpendicular a incidir a meia distância da
Foco: fino linha que una as EIAS e a sínfise púbica, no PMS.
Projecção: AP
Posicionamento:
- Decúbito dorsal. Membros inferiores em extensão. Ligeira abdução dos
membros e rotação interna de 15º dos membros para corrigir a anteversão
fisiológica do colo do fémur (desdobrar o colo do fémur).
- Colimar à região de interesse.
49
- Pequeno trocanter no bordo medial do fémur, projectado de forma
triangular;
- Visualização do “U” radiológico de Calot (formado pelo sobreposição do
acetábulo; a cavidade forma uma espécie de lágrima);
- Valores de exposição adequados.
Face em carga
Chassi: 35x43
t.
DFf: 1m
Posto com
potter RC: perpendicular a incidir a meia distância da linha
Foco: fino que una as EIAS e a sínfise púbica, no PMS.
Projecção: AP
Posicionamento:
- Ortostatismo. Membros superiores ao longo do corpo e ligeiramente
abduzidos. Membros inferiores em extensão com rotação interna de 15 a 20º.
- Colimar à região de interesse.
Face
Chassi: 35x43 t. ou
24x30 (trauma da
sínfise púbica)
DFf: 1m
Posto com potter
RC: angulado a incidir a meia distância da linha
Foco: fino
que una as EIAS e a sínfise púbica, no PMS.
Projecção: AP
Posicionamento:
- Decúbito dorsal. Membros inferiores em extensão.
Ligeira abdução dos membros e rotação interna de 15º dos
membros.
- Inlet: raio central angulado 45º crânio-caudal
- Outlet: raio central angulado 45º caudo-craniana
- Colimar à região de interesse.
Posicionamento:
- Incidência Alar: decúbito dorsal. Rodar o doente 45º (para desdobrar a asa
do ilíaco) para o lado a radiografar.
- Incidência Obturadora: decúbito dorsal. Rodar o doente 45º (para abrir o
obturador e a asa do ilíaco) para o lado oposto a radiografar.
- Colimar à região de interesse.
Posicionamento:
- Parte-se da posição de face da bacia. Abdução a 45º e extensão dos
membros inferiores. Rotação interna dos mesmos.
52
- Colimar à região de interesse e protecção radiológica da criança.
53
• Estudo radiológico das articulações sacro-ilíacas
Face bilateral
Chassi: 24x30 t.
DFf: 1m
Posto com
potter RC: angulado 30 a 35º caudo-craniano a incidir a
Foco: fino meia distância entre as EIAS e a sínfise púbica no
Projecção: AP PMS.
Posicionamento:
- Decúbito dorsal. Membros inferiores em extensão. Membros superiores em
extensão ao longo do corpo, ou ao nível do tórax.
- Colimar à região de interesse.
54
7. Estudo radiológico da coluna vertebral
Face AP (C3-C7)
Chassi:
18x24cm l.
DFf: 1m
Posto com
RC: angulado 15 a 20º caudo-craniano a incidir ao
potter
nível do ponto mais proeminente da cartilagem
Foco: fino
tiroideia.
Projecção: AP
Posicionamento:
- Ortostatismo ou decúbito dorsal. Ligeira deflexão da
cabeça. Mastóides equidistantes do filme. Plano médio
sagital perpendicular ao filme.
- Colimar à região de interesse.
Chassi: Perfil
18x24cm l.
DFf: 1,5m
Posto com RC: perpendicular e horizontal a incidir ao nível do bordo
potter superior da cartilagem tiroideia, 2cm à frente das
Foco: fino apófises espinhosas (o feixe longitudinal deve passar no
Projecção: ouvido externo)
lateral
Posicionamento:
- Lateral em ortostatismo. Ombro encostado ao potter. Ligeira
deflexão da cabeça. Ombros descaídos. Plano médio sagital paralelo ao filme.
- Colimar à região de interesse.
55
Oblíquas (incidência em dupla obliquidade)
Chassi:
18x24cm l.
DFf: 1m
Posto com
RC: angulado 15 a 20º caudo-craniano a incidir ao
potter
nível do ponto mais proeminente da cartilagem
Foco: fino
tiroideia.
Projecção: AP
Posicionamento:
- Ortostatismo ou decúbito dorsal. Rotação do corpo e cabeça de 45º. Ligeira
deflexão da cabeça.
- Colimar à região de interesse.
Posicionamento:
- Ortostatismo ou decúbito dorsal. Linha que une a
margem inferior das incisivas superiores sobreposta à base do
crânio, perpendicular ao filme. Mastóides equidistantes do
filme. Plano médio sagital perpendicular ao filme.
- Fixar os dentes superiores com o occipital, ajustar a rotação da cabeça e
pedir ao doente para abrir a boca.
- Colimar à região de interesse.
57
Estudos dinâmicos
• Transição cervico-dorsal
Posicionamento:
- Lateral ou em ortostatismo ou decúbito lateral. Braço e
ombro ipsilateral colocados para cima e ligeiramente para a
frente. Mão apoiada na cabeça. Braço e ombro contralaterais
colocados para baixo e ligeiramente para trás. Plano médio
sagital paralelo ao filme.
- Colimar à região de interesse.
Face AP
Chassi:
18x43cm l.
DFf: 1m
Posto com
RC: perpendicular a incidir ao nível de D6-D7 (8 a
potter
10cm abaixo da incisura jugular) (meio da linha
Foco: fino
intermamilar).
Projecção: AP
Posicionamento:
- Ortostatismo ou decúbito dorsal. Alinhar o plano médio
sagital (tracção). Braços ao longo do corpo.
- Colimar à região de interesse.
Nota: coluna mais próxima, raio aborda a curvatura pela sua concavidade
então o raio é perpendicular; podemos usar um ecrã gradual com o + para cima
e o – para baixo e/ou tirar partido do efeito anódico, para combater a
sobrexposição das vértebras dorsais superiores e a subexposição das vertebral
dorsais inferiores.
Chassi: Perfil
18x43cm l.
DFf: 1m
Posto com
potter RC: perpendicular a incidir a nível de D6-D7 (2 dedos
Foco: fino abaixo da axila no plano coronal), 4cm para a frente
Projecção: do plano dorsal posterior.
lateral
Posicionamento:
- Ortostatismo ou decúbito lateral. Plano
médio sagital paralelo ao filme.
- Ortostatismo: Braços para a frente com as
mãos em pronação forçada
- DL: braços levantados a formarem ângulos
rectos com o corpo e cotovelos flectidos.
- Colimar à região de interesse.
60
• Estudo radiológico da coluna lombar
Chassi: Perfil
24x30cm l.
DFf: 1m
Posto com
potter
Foco: fino RC: perpendicular a incidir a meio do rebordo
Projecção: costal inferior e das cristas ilíacas.
lateral Posicionamento:
- Lateral em ortostatismo ou decúbito lateral. PMS paralelo ao
filme. Braços afastados do corpo. Flexão dos joelhos e ancas para
reduzir a lordose lombar (decúbito lateral). Colocar um apoio por baixo do corpo p
diminuir a curvatura provocada pela anca.
- Colimar à região de interesse.
Posicionamento:
- Ortostática (AP ou PA) ou decúbito dorsal ou
decúbito ventral. Rotação do corpo de 45º.
- Colimar à região de interesse.
Estudos dinâmicos
62
Observações: apneia respiratória
Finalidade: avaliar a flexibilidade da coluna em esforço; permite também ver
se há cedências (espondilolitesis)
Chassi: Perfil
18x24cm l.
DFf: 1m
Posto com
potter
Foco: fino RC: perpendicular a incidir ligeiramente (2cm)
Projecção: abaixo das cristas ilíacas.
lateral
Posicionamento:
- Lateral em ortostatismo ou decúbito lateral. PMS paralelo ao
filme. Braços afastados do corpo. Apoio simétrico dos membros
inferiores (ortostatismo). Flexão dos joelhos e ancas para reduzir a lordose
lombar (decúbito lateral).
- Colimar à região de interesse
63
Nota: Faz-se primeiro que a face para determinar o ângulo lombo-sagrado.
Linha paralela ao promontório sagrado mais linha perpendicular à margem
supero-posterior ao sacro.
Face
Chassi:
24x30cm l.
DFf: 1m
Posto com
potter RC: angulado 15 a 20º caudo-craniano (AP)
Foco: fino centrado no PMS a incidir a meia distância da linha
Projecção: que une as EIAS e a SP.
AP/PA
Posicionamento:
- Decúbito dorsal ou decúbito ventral. Braços ao longo do corpo.
Extensão dos membros inferiores.
- Colimar à região de interesse.
Chassi: Perfil
24x30cm l.
DFf: 1m
Posto com
potter
Foco: fino RC: perpendicular a incidir a nível das EIAS, 5cm
Projecção: anterior à superfície posterior do sacro.
lateral Posicionamento:
- Decúbito lateral. Alinhar o sacro com a linha média da mesa.
Flexão das ancas e dos joelhos.
- Colimar à região de interesse.
Chassi: Face
18x24cm l.
DFf: 1m
Posto com
potter
RC: angulado 10 a 15º crânio-caudal centrado no
Foco: fino
PMS a incidir 5cm acima da sinfíse púbica.
Projecção:
AP/PA
Posicionamento:
- Decúbito dorsal ou decúbito ventral. Braços ao longo do
corpo. Extensão dos membros inferiores.
- Colimar à região de interesse.
Face
Chassi:
35x43cm l.
DFf: 1m
Posto com
potter RC: perpendicular e horizontal a incidir a meio da
Foco: fino linha que une as cristas ilíacas.
Projecção: PA Posicionamento:
- Ortostatismo. Braços ao longo do corpo. Descalço, apoio simétrico dos
membros inferiores e rotação interna dos pés de 15º aproximadamente (para
desdobrar os colos do fémur).
- Colimar à região de interesse.
Finalidade:
- Estudo estático da região lombo-pélvica
66
- Estudo dos corpos vertebrais e discos
- Análise simultânea das articulações sacro-ilíacas, coxo-femurais, charneira
lombo-sagrada e colo do fémur
67
• Estudo métrico da coluna
Particularidades:
- Distância foco-filme de 2m
- Protecção gonadal (até 16anos)
- Grelha anti-difusora
- Filtros de compensação/ écrans graduais/ ou digitalização de imagem
- Apneia respiratória
- Face + Perfil
Posicionamento:
- Ortostatismo. Braços ao longo do corpo. Extensão dos membros inferiores
(apoio simétrico).
- Colimar à região de interesse.
Posicionamento:
- Paciente sentado para uma projecção AP. Apoio do
occipital. Flexão da cabeça de modo a que o POM fique
perpendicular à mesa e paralelo ao raio central. PMS
perpendicular ao filme de forma a garantir a simetria do crânio.
- Colimar de acordo com a região.
Face PA (Steenhuis)
Chassi: 24x30cm l.
DFf: 1m
Posto: potter v.
Foco: fino RC: perpendicular a emergir no
Projecção: PA nasion
Posicionamento:
- Paciente sentado para uma projecção PA. Apoio fronto-
nasal. POM perpendicular à mesa e paralelo ao raio central.
Palmas das mãos apoiadas no potter. PMS perpendicular ao
filme.
- Colimar de acordo com a região
69
Nota: se cortarmos a mandíbula na faz mal; há patologias e que há aumento
dos ossos (ex:acromegalia)
Posicionamento:
- Paciente sentado para uma projecção PA, lateral em
ortostatismo ou decúbito lateral. PMS paralelo ao filme e
perpendicular ao RC. POM paralelo ao chão. Apoio do plano
auricular direito ou esquerdo consoante a informação clínica.
Membro superior contralateral em extensão e ipsilateral
encostado ao potter com o ombro relaxado.
- Colimar de acordo com a região.
Chassi: 24x30cm
DFf: 1m
Posto: potter h.
Foco: fino RC: perpendicular horizontal a incidir no
Projecção: PA meio do chassi.
Posicionamento:
- Doente em decúbito dorsal. Alinhar o PMS. Flectir a
cabeça e elevar o crânio com um apoio para não cortar a parte
mais posterior do occipital.
70
- Colimar à região de interesse.
Caldwell
Chassi: 18x24cm l.
DFf: 1m
Posto: potter v.
Foco: fino RC: a formar um ângulo de -25º com o POM,
Projecção: PA angulado 25º crânio-caudal a emergir no nasion.
Posicionamento:
- Paciente sentado para uma projecção PA. Apoio fronto-
nasal. POM perpendicular ao filme.
- Colimar de acordo com a região.
Ângulos: OM = -25º; S = 0º
Posicionamento:
- Paciente posicionado para uma projecção AP. Apoio do occipital. POM
perpendicular ao filme.
- Colimar de acordo com a região
71
Observações: Apneia respiratória
Posicionamento:
- Paciente sentado para uma projecção AP. Apoio do
occipital. Flexão máxima da cabeça de forma a que o mento
fique encostado ao tórax (se possível). Raio central a formar
um ângulo de 25º com o POM. POM perpendicular ao filme.
- Colimar de acordo com a região
Ângulos: OM = 25º;S = 0º
Towne invertido
Na impossibilidade de fazer flexão da cabeça. Parte-se da
incidência de Caldwell com RC angulado 25º cranianos a incidir
na base do occipital a emergir +/- 7cm acima do nasion.
72
Nota: podemos colocar um apoio para a flexão da cabeça, na falha de Towne
e Towne invertido, é uma incidência de último recurso pois causa muita
disturção.
Water
Chassi: 18x24 cm
l.
DFf: 1m
Posto: potter v.
Foco: fino RC: perpendicular a emergir no
Projecção: PA acantion.
Posicionamento:
- Paciente sentado para uma projecção PA. Apoio do
mento. Raio central a formar um ângulo de -50º com o POM
- Colimar de acordo com a região
Ângulos: OM = -50º;S = 0º
Finalidade: estudo dos ossos da face e dos seios, desvio do septo nasal e
pirâmide dos septos.
Water modificado
Em caso de pesquisa de fractura dos malares realizar duas incidências:
* -40º Apoio mentonasal e raio central angulado 5º descendentes
* -60º Apoio mentoniano e raio central angulado 10º descendentes
73
Raio central: sempre a emergir no acantion.
Blondeau
Chassi: 18x24 cm
l.
DFf: 1m
Posto: potter v.
Foco: fino RC: perpendicular a emergir no
Projecção: PA acantion.
Posicionamento:
- Paciente sentado para uma projecção PA. Apoio do
mento com abertura da boca. Raio central a formar um
ângulo de -50º com o POM.
- Colimar de acordo com a região
Ângulos: OM = -50º;S = 0º
Incidências axiais
Axiais – estudo da base do crânio
Chassi: 18x24 cm
l.
DFf: 1m
Posto: potter v. 74
Foco: fino RC: perpendicular a incidir a meio da linha
Projecção: AP que une os tragus
Posicionamento:
- Paciente sentado para uma projecção AP.
Hiperextensão (contra-indicado em suspeita de traumatismo
da cervical) da cabeça de modo a que o raio central faça um
ângulo de 90º (hiperaxial); 75º (Hirtz) ou 60º (subaxial) com
o POM. Apoio do vértex.
- Colimar de acordo com a região
Distinção:
* Subaxial: o arco da mandíbula fica abaixo dos seios frontais
* Hirtz: o arco da mandíbula fica sobreposto aos seios frontais
* Hiperaxial: O arco da mandíbula fica acima dos seios frontais
Posicionamento:
- Paciente sentado para uma projecção PA. Apoio mento-
nasal. Raio central a formar um ângulo de -35º com o POM.
- Colimar de acordo com a região
Ângulos: OM = -35º;S = 0º
Perfil da órbita
Chassi: 18x24 cm
l.
DFf: 1m
Posto: potter v.
Foco: fino RC: perpendicular a incidir no rebordo externo da
Projecção: PA órbita contralateral.
Posicionamento:
- Paciente sentado para uma projecção PA, lateral em ortostatismo ou
decúbito lateral (em extrema urgência quando não há mais alternativa). PMS
paralelo ao filme e perpendicular ao raio central. POM paralelo ao raio central.
Apoio do plano auricular direito ou esquerdo consoante a informação clínica.
- Colimar de acordo com a região
Técnica:
1. Anestesia local
2. Colocação da lente de contacto de Comberg que contem uma agulha no
centro para ter certeza que o paciente está bem posicionado
3. Radiografia de face e perfil estrito da órbita
4. Cálculo exacto da localização do corpo estranho e factor de ampliação
Hartmann
Chassi: 18x24 cm
l.
DFf: 1m
Posto: potter v.
Foco: fino RC: perpendicular a emergir na
Projecção: PA órbita ipsilateral.
Posicionamento:
- Paciente sentado para uma projecção
PA. Cabeça deflectida. Apoio mento-nasal de
forma a colocar o POM a -35º. Rotação da
76
cabeça para o lado ipsilateral (plano médio sagital a 35º). Apoio do nariz, mento,
malar.
- Colimar à região de interesse.
Rheze
Chassi: 18x24 cm
l.
DFf: 1m
Posto: potter v.
Foco: fino RC: perpendicular a emergir na
Projecção: PA órbita
Posicionamento:
- Paciente sentado para uma projecção PA. Apoio fronto-
nasal de forma a colocar o POM a 0º. Rotação da cabeça para
o lado ipsilateral (plano médio sagital a 35º). Apoio do frontal,
nariz e malar.
- Colimar à região de interesse.
Caldwell modificado
Chassi: 18x24 cm
t.
DFf: 1m
Posto: potter v.
RC: angulado 20º descendentes a emergir a
Foco: fino
meio da linha que une as 2 orbitas.
Projecção: PA
Posicionamento:
- Paciente sentado para uma projecção PA. Apoio fronto-nasal. POM= -20º e
PMS = 0º.
- Colimar à região de interesse.
Posicionamento:
- Doente sentado para uma projecção PA.
Rotação da cabeça para o lado oposto de forma a
que o PMS fique a 15º. Apoio nasal de forma a
que o POM fique a -20º.
- Colimar à região de interesse.
78
• Estudo radiológico do ouvido
Chassi: 18x24 cm
DFf: 1m
Posto: potter v.
Foco: fino RC: perpendicular a incidir no ângulo supero-
Projecção: AP interno da órbita homolateral.
Posicionamento:
- Doente em decúbito dorsal. Cabeça flectida de modo
a que o POM fique perpendicular ao filme. Colocar o feixe
luminoso longitudinal na junção do 1/3 médio e do 1/3
externo da órbita. Rotação da cabeça para o lado a
radiografar de modo a colocar o raio central no ângulo
supero-interno da órbita.
- Colimar à região de interesse.
Posicionamento:
- Doente em decúbito dorsal. Cabeça flectida de
modo a que o POM fique perpendicular ao filme. Colocar
o feixe luminoso longitudinal na junção do 1/3 médio e do
1/3 externo da órbita. Rotação da cabeça para o lado
oposto ao lado a radiografar.
- Colimar à região de interesse.
Posicionamento:
- Decúbito dorsal. POM perpendicular ao filme.
Rotação da cabeça para o lado oposto a radiografar de modo a colocar o raio
central a meio da linha orbitomeatal.
Schuller I
Chassi: 18x24 cm
l.
DFf: 1m
Posto: potter v.
Foco: fino RC: angulado 25º crânio-caudal a emergir na
Projecção: PA ATM em estudo.
Posicionamento:
- Paciente sentado para uma projecção PA, lateral em ortostatismo ou
decúbito lateral. Cabeça de perfil de modo que o plano médio sagital
fique paralelo ao filme. Flexão da cabeça de modo a que o POM fique
paralelo ao chão. Deve ser feito o estudo bilateral com a boca aberta e
fechada.
- Colimar de acordo com a região
81
• Estudo radiológico dos seios paranasais
Particularidades:
- Ponderação na escolha dos valores de exposição – densidade radiográfica
dos seios perinasais;
- Sempre que possível realizar em ortostatismo ou sentado;
- Incidências em número suficiente para demonstrar todos os seios
perinasais livres de sobreposição;
- Rigor no posicionamento;
- Patologia mais frequente é sinosite, formação de pólipos.
- Chassi: 18x24 cm
82
Incidências Objectivo
Perfil (raio central Visualização de todos os seios
maxilares e frontais
Visualização do seio
Blondeau
esfenoidal
Visualização dos seios
Hiperaxial frontais, etmoidais e seio
esfenoidal
83
Nota: em algumas instituições podemos prescindir das incidências de
Caldwell e Blondeau.
84
Incidências Objectivo
Perfil (raio central 2,5cm Visualização da sela turca
acima e anteriormente ao CAE)
magno)
- Chassi: 18x23 cm
- Sem potter
85
Incidências Características
Perfil dos ossos próprios Idêntico à incidência com o
do nariz raio central a incidir na raiz do
nariz
Visualização da pirâmide
Water
nasal. Desvio do septo
Face PA
Chassi: 18x24 cm
DFf: 1m
Posto: potter v.
Foco: fino RC: perpendicular a emergir a meia
Projecção: PA distância entre o mento e as ATM’s no PMS.
Posicionamento:
- Paciente sentado para uma projecção PA. Apoio fronto-nasal.
POM deve ficar perpendicular à mesa e paralelo ao raio central. Boca
fechada e em repouso. Palmas das mãos apoiadas no potter.
86
- Colimar de acordo com a região
Ângulos: OM = 0º;S = 0º
Ortopantomografia
- Radiografia panorâmica de toda a região maxilo-facial
- Permite a visualização de toda a arcada desntária
- Permite o estudo de toda a mandibyla, ATM’s e condilos
Posicionamento:
- Doente em ortostatismo ou sentado com a coluna
cervical rectilinizada. Pedir ao doente para morder o
objecto do aparelho para que não haja sobreposição dos
dentes. PMS alinhado e centrado com a linha luminosa
longitudinal. Feixe luminoso transversal a coincidir com a
linha infraorbitomeatal.
Oblíqua (Défillé)
Chassi: 18x24 cm
l.
DFf: 1m
Posto: potter v. RC: angulado 25º caudo-craniano, a
Foco: fino emergir no gonion homolateral.
Projecção: PA
87
Posicionamento:
- Cabeça de perfil com apoio do plano auricular. Plano
médio sagital paralelo ao filme. Sobreposição dos ramos
direito e esquerdo da mandíbula.
- Colimar de acordo com a região
88
89
Incidência OM S RC Finalidade
Schuller II
Estudo standard
Rochedos nas Perpendicular a
0º 0º da abobada
órbitas incidir no nasion
craniana
Face AP do crânio
Estudo standard
Steenhuis Perpendicular a
0º 0º da abobada
Face PA do crânio emergir no nasion
craniana
Perpendicular, 4 Todas as
Perfil do crânio 0º 90º cm acima do tragus estruturas de
contralateral perfil
Angulado 25º
Caldwell 25º 0º caudais, a emergir Estudo do frontal
no nasion
Angulado 25º
caudais, a incidir Estudo do
Towne (AP) 25º 0º
no meio da linha bi- occipital
auricular
Estudo dos ossos
Perpendicular a da face e dos
Water 50º 0º emergir no seios, desvio do
Crânio
acantion septo nasal e
pirâmide nasal
Ver os seios
Perpendicular a esfenoidais
Blondeau -50º 0º emergir no usando a boca
acantion como janela
radiológica
Arco da
mandíbula
Subaxial -60º 0º
abaixo dos seios
A
frontais
x
Perpendicular a Arco da
i
meio da linha que mandíbula
a Hirtz -75º 0º
une os tragus sobreposto aos
i
seios frontais
s
Arco da
Hiperaxial -90º 0º mandíbula acima
dos seios frontais
Perpendicular a
Mahoney Pesquisa de
-35º 0º meio da linha inter-
Chão das orbitas corpos estranhos
pupilar
Perpendicular no
Corpos estranhos
Órbita Perfil da orbita 0º 90º rebordo externo da
ou chão da orbita
orbita contralateral
Canal óptico
projectado no
Perpendicular na
Hartman -35º 35º quadrante infero
orbita ipsilateral
externo da órbita
Canal (redondo)
óptico Canal óptico
projectado no
Perpendicular a
Rheze 0º 35º quadrante infero
emergir na orbita
externo da órbita
(oval)
Angulado 20º Estudo da fenda
Caldwell descendentes a esfenoidal
-20º 0ç
Fenda modificado emergir no canto
esfenoid da orbita
al Perpendicular a Estudo da fenda90
Brunetti -20º 15º emergir no centro esfenoidal
da orbita
91
Incidência OM S RC Finalidade
Estudo do ouvido
Perpendicular a
médio tendo a
Transorbitária incidir no ângulo
0º -15º orbita como
de Guillén supero-inferior da
janela
orbita ipsilateral
radiológica
Desfiladeiro
Ouvido
Perpendicualr a antro.aticutimpâ
Chausse III 0º 15º incidis no ângulo nico projectado
externo da orbita para fora da
orbita
Perpendicular a
Estudo do ouvido
Stenvers 0º 35º meio da linha
médio
orbito-meatal
Estudo dinâmico
Angulado 25º a
das ATMs com a
ATM Sculler I -25º 0º emergir na ATM em
boca aberta e
estudo
fechada
Perfil Todos
Fontais e
Caldwell
esfenoidal
Seios Maxilares e
Water
Perinasai frontais
s Blondeau Esfenoidal
Frontais,
Hiperaxial etmoidais e
esfenoidal
Perpendicular,
Perfil 2,5cm acima do Toda a sela
CAE
Sela 25º caudais, no
Caldwell Chão da sela
turca nasion
30/35º caudais,
Towne 7 cm acima do Dorso da sela
nasion
Ossos Perfil
próprios Pirâmide e septo
Water
do nariz nasal
Perpendicular a
emergira a meia
Face PA 0º 0º distancia entre o
mento e as
Mandíbul
ATMs no PMS
a
Angulado 25º
craniano, a
Oblíqua (defillé) 25º 90º
emergir no
gónion
92
9. Estudo radiológico do aparelho urinário
Renovesical
Chassi: 35x43 cm
l.
RC: perpendicular a incidir:
DFf: 1m
Homens: a meio da linha que une as duas
Posto: potter h.
cristas ilíacas;
Foco: fino
Mulheres: ligeiramente abaixo dessa linha
Projecção: AP
(2cm)
Posicionamento:
- Decúbito dorsal. Membros superiores ao longo do
corpo e membros inferiores em extensão. Alinhamento do
plano médio sagital (tracção).
- Colimar de acordo com a região
Finalidade:
- Ponto de referência de estudos contrastados posteriores
- Ver se a preparação intestinal está adequada
- Verificar a centragem
- Verificar os valores de exposição
- Para ver se existem densidades de cálcio susceptíveis de prever cálculos.
(exame prévio para certificar todos os critérios para exames específicos)
• Exames contrastados
Exames Finalidade
Estudo dinâmico no sistema
UIV – Urografia intravenosa urinário (rim-bexiga), por via
endovenosa
Ureteropielografia retrógada Estudo retrógado da árvore
endoscópica pielocalicial e ureteres
Estudo da bexiga (via
Cistografia
anterógrada ou via retrógada)
Pielografia anterógrada Punção percutânea para
percutânea estudo da árvore pielocalicial
Uretrocistografia miccional Estudo da bexiga e uretra
Indicação: situação de refluxo.
Cistoureterografia miccional
Estudo contrastado dos ureteres e
seriada (CUMS)
bexiga
93
Urografia Intravenosa – UIV
- Exame dinâmico e personalizado.
Indicações:
- Pesquisa de cálculos renais
- Traumatismo renal
- Hipertensão renal
- Infecções do aparelho urinário
Contra-indicações:
- Absolutas: não existem
- Relativas: gravidez, história alérgica, insuficiência renal
Preparação do paciente:
- Administração de clisteres de limpeza intestinal;
- Recomendação de refeições leves nos dois dias anteriores ao exame;
- Dieta rica em fibras e pobres em gorduras
- Suspensão de líquidos gaseificados
- Jejum, de pelo menos, 6 horas
- Pacientes com história alérgica: administrar anti-histamínicos nos três dias
antecedentes ao exame
- Pacientes intolerantes ao iodo (alérgico ao marisco ou morangos):
administrar corticóides.
Questões ético-profissionais
Procedimento geral:
1º Renovesical simples – 35x43cm (avalia parametos de exposição,
centragem e preparação intestinal)
2º Injecção do produto de contraste
3º Realizar uma radiografia após o término da injecção – nefrografia (fase
nefrográfica); logo após a administração do produto de contraste, mais ou menos
aos 30 segundos (visualizam-se os rins com maior densidade)
4º Radiografia aos 3 minutos (rins iluminados – contraste nos cálices, a
chegar aos ureteres)
5º Radiografia aos 5 minutos (35x43cm) – contraste na bexiga
A partir daqui os protocolos variam:
- 10,20,40 minutos (normalmente usa-se quando há atrasos9
- 15 e 30 minutos – mais informação; menos dose de radiação
Pós-miccional
- Resíduo vesical (principalmente por hiperplasia da próstata e infecções
urinárias na mulher)
- Esvaziamento da bexiga
Cuidado:
95
- Transplante renal – o rim está na pelve (normalmente na fossa ilíaca
direita)
- Doentes em hemodiálise – a injecção do produto de contraste deve ser
feita no dia da diálise
Nefrotomografia
Chassi: 24x30cm
RC: no rebordo costal inferior
Finalidade: Ver contornos renais e detecção de quistos renais (hipertensão);
Faz-se logo após a nefrografia em caso de imagem suspeita de quistos
96
*Bifidez do sistema excretor: Quando existem dois sistemas excretores que se
unem a certo ponto (exemplo: quatro rins).
* Duplicidade do sistema excretor: Quando os dois sistemas excretores não se
unem (exemplo: 4 ureteres).
• Estudo do rim
Incidência para estudo do rim (neoplasias)
Incidência de face AP
Chassi: 24x30 cm
t.
DFf: 1m
Posto: potter h. RC: perpendicular a meia distância entre
Foco: fino o rebordo costal inferior e o apêndice
Projecção: AP xifoide, no plano médio sagital.
Ph/
Posicionamento:
- Doente em decúbito dorsal. Membros superiores ao longo do corpo. Tracção
para alinhar o plano médio sagital.
Incidência oblíqua
Chassi: 24x30 cm
l.
DFf: 1m
Posto: potter h.
Foco: fino RC: perpendicular a incidir no lado a
Projecção: AP radiografar
Posicionamento:
- Doente em decúbito dorsal. Membros superiores ao longo do corpo. Tracção
para alinhar o plano médio sagital. Elevar o lado contralateral 45º.
Finalidade: serve para desprojectar o gás do cólon dos rins; vemos o rim
obliquado
Posicionamento:
- Doente em decúbito dorsal. Membros superiores ao longo do corpo. Tracção
para alinhar o plano médio sagital. Elevar o lado ipsilateral 20º.
97
• Estudo radiológico da bexiga (neoplasias, divertículos)
Cistografia
Pode ser realizada no decorrer de uma UIV ou por via retrógada.
Chassi: 24x30cm (trans.) ou 35x43cm no sentido long. (refluxos)
Distância foco-filme: 1m
Posto: com potter
Foco: fino
Apneia: respiratória
Face em repleção
Posicionamento:
- Paciente em decúbito dorsal. Membros superiores ao longo do corpo e
membros inferiores em extensão. Tracção para alinhar o plano médio sagital.
Raio central perpendicular a incidir ao 4cm acima do bordo superior da
sínfise púbica, no PMS.
Nota:
- A face, as obliquas e a pós-miccional são sempre realizadas
- O perfil só em realizado em situações pontuais, principalmente nas mulheres
pela sobreposição do útero
- A per-miccional é realizada principalmente nos homens para estudos da
uretra
- Tipos de refluxo:
*Activo: na fase miccional
*Passivo: na fase de repleção
Uretrografia
Pode ser realizada no recurso de uma UIV ou por via retrógada
Incidências preferenciais:
- OPD e OPE nos homens (raio central na sínfise púbica)
- Perfil nas mulheres (raio central no plano médio coronal mais ou menos ao
nível do grande trocanter)
Dinâmica do exame:
Preenchimento directo total da uretra e per-miccional.
98
Ureteropielografia Retrógada Endoscópica (UPRE)
Chassi: 35x43cm
Distância foco-filme: 1m
Foco: fino
- Técnica:
A doente vai urinar e veste uma bata hospitalar.
A doente é colocada em posição ginecológica para introdução do citoscópio
com fonte de luz.
Cateterização do uréter e injecção do produto de contraste (tri-iodado
hidrossolúvel a 50% em soro fisiológico).
Primeira radiografia simples e depois em várias fases de repleção.
Pode ser feito uni ou bilateral.
- Raio central perpendicular a incidir a meia distancia entre as cristas ilíacas
e o rebordo costal inferior
Uretrocistografia miccional
Exame não funcional da uretra e bexiga.
Indicações clínicas: traumatismo da uretra (comum no homem)
- Técnica:
Radiografia simples
Algaliação da uretra e injecção de contraste (diluído a 50%)
Homens: Face AP em decúbito dorsal e OPE ou OPD
Mulheres: Face AP em decúbito dorsal e de perfil
Repleção máxima da bexiga
Radiografia per-miccional (preferencial/) ou com esforço micccional
Radiografia pós-miccional
99
CUMS (cistoureterografia miccional seriada)
- Com controlo radioscópico seriado.
- Pesquisa de refluxo vesico-ureteral.
- Técnica:
1º Radiografia simples
2º Algaliação da uretra
3º Face AP em decúbito dorsal com diferentes graus de repleção e oblíquas
posteriores direita ou esquerda.
4º Radiografia per-miccional (para avaliar refluxo activo) e pós-miccional
- Nota: usado para estudo de refluxo passivo nas crianças (refluxo aquando
da distensão da bexiga)
- Graus de refluxo:
I – apenas refluxo no uréter
II – refluxo no ureter, bacinete e cálices
III – igual a II com ligeira dilatação
IV e V – refluxo até à arvore pielocalicial com hidronefrose (dilatação
exagerada e compensatória de todo o sistema excretor)
100
10. Estudo radiológico do aparelho reprodutor
Aparelho reprodutor masculino
Deferento-vesiculografia
Chassi:18x24/24x3
0 l.
DFf: 1m
Posto: potter h.
Foco: fino RC: perpendicular a incidir na raiz do
Projecção: AP pénis (SP)
Procedimento:
- Exame feito em condições assépticas
- Doente em decúbito dorsal
- Radiografia simples
- Incisão no escroto e punção do canal deferente.
- Introdução do produto de contraste iodado hidrossolúvel.
- Radiografias de face e oblíquas posteriores (seguindo o
trajecto do produto de contraste)
- Colimar de acordo com a região
Indicações:
- Diagnóstico de tuberculose
- Tumores da via seminal
- Diagnóstico etiológico (qual a causa) da esterilidade masculina
Cavernosografia
Chassi: 24x30 cm
l.
DFf: 1m
Posto: potter h.
Foco: fino RC: perpendicular a incidir na raiz do
Projecção: AP pénis (SP)
Procedimento:
- Radiografia simples em decúbito dorsal, membros em extensão e plano
médio sagital alinhado.
- Introdução do caverject – vai provocar a erecção do pénis.
- Injecção por agulha ou butterfly de produto de contraste diluído ou não.
- Tempos radiográficos: pós-injecção, 1minuto, 3minutos, 5minutos e
10minutos.
- Pode haver necessidade de fazer incidências oblíquas posteriores.
- Colimar de acordo com a região
Indicações:
- Priapismo (erecção constante)
- Traumatismo do pénis
- Impotência funcional do pénis
101
- Doença de Peyronie – deformação do pénis por calcificação dos corpos
cavernosos
Histerosalpingografia
Material:
- Radiológico
- Consumo clínico (produto de contraste, compressas, pinças…)
- Histeroscópio
Equipamento:
- Mesa telecomandada com fluoroscopia
Chassi: 24x30 cm
l.
DFf: 1m
Posto: potter h.
Foco: fino RC: perpendicular a incidir na SP
Projecção: AP
Procedimento:
- Radiografia simples (já com a paciente em posição ginecológica)
- Cateterismo e pequena introdução de contraste sob
controlo radioscópico (o contraste é introduzido através do
histeroscópio)
- Aquisição de várias radiografias em diferentes graus de
repleção uterina, com opacificação das trompas e passagem
ao peritoneu (os ovários não estão em contacto directo com
as trompas
- Incidências de face AP e oblíquas posteriores, direita e esquerda
- Radiografia de “esvaziamento” (depois de tirar o histeroscópio)
- Pode haver necessidade de radiografia tardia, para ver a reabsorção
peritoneal (é indicativo da permeabilidade das trompas)
- Colimar de acordo com a região
Indicações:
- Anomalias congénitas
- Massas pélvicas
- Tumores, quistos
- Obstruções tubárias
- DIU (dispositivo intra-uterino)
- Infertilidade
Contra-indicações:
- Gravidez
- Infecções actuais ou recentes
- Hemorragias graves
102
11. Estudo radiológico do aparelho digestivo
Estudos não contrastados
Nota:
- Permite um melhor detalhe anatómico
- Deve incluir as hemicúpulas diafragmáticas
- Queremos ver ar e calcificações
- Não é obrigatório incluir a SP, mas as hemicúpulas é.
Posicionamento:
- Paciente em ortostatismo para uma
projecção PA (preferencialmente). Plano
médio sagital perpendicular ao chassi e
plano coronal paralelo ao mesmo. Afastamento dos membros superiores. Pés
ligeiramente afastados para dar maior estabilidade.
- Colimar de acordo com a região
103
- Bom enquadramento – visualização desde as cúpulas diafragmáticas até à
sínfise púbica
- Não rotação do corpo
Procedimento:
- Paciente em decúbito lateral esquerdo ou direito. Elevar o corpo. Chassi
encostado ao abdómen. Membros inferiores flectidos (maior estabilidade).
Membros superiores: o do lado encostado a apoiar a cabeça, e o oposto a segurar
o chassi.
- Colimar de acordo com a região.
Dependendo do objectivo:
Ruptura – decúbito lateral esquerdo para não se confundir com a bolha
gástrica
Oclusão – é indiferente, decúbito lateral esquerdo ou direito
Incidência tangencial
(Incidência de necessidade)
Chassi: 35x43 cm
t.
DFf: 1m
RC: perpendicular e horizontal a incidir a
Posto: potter v.
meia distância entre o bordo anterior e o
Foco: grosso
bordo posterior do abdómen, ao nível do
Projecção:
rebordo costal inferior.
tangencial
Procedimento:
- Paciente em decúbito dorsal e encostado ao potter.
Corpo elevado com um apoio rígido. Membros inferiores em extensão. Membros
superiores o mais para cima possível.
- Colimar de acordo com a região
104
Tempo de trânsito cólico
Utilização de marcadores radiopacos
Objectivos: ver se existe inércia cólica e visualização de todo o cólon; casos
de obstipação
Preparação:
- Paciente ingere 20 marcadores por dia durante 6 dias, sempre à mesma
hora. O paciente deve manter a sua rotina normal e sem dietas.
- No sétimo dia faz-se uma renovesical a abranger desde as cúpulas até à
sínfise púbica.
Produto de contraste:
- BaSO4 – pasta baritada para estudo da mucosa, ou em suspensão
- Gastrografina (iodado hidrossolúvel) – suspeita de perfuração ou fístula
(excepto fístula traqueo-esofágica, porque o bário vai ter saída, devido ao reflexo
de tosse ao nível da traqueia não tendo assim tendência para impactar; numa
fistula para os brônquios, como o calibre é menor, e os brônquios não possuem
mecanismos de refluxo, o bário não sai, logo vai impactar)
RC perpendicular a incidir:
- ao nível da cartilagem tiroideia – porção cervical
- na incisura jugular – porção cervical e média
- a meio do esterno – porção média e distal
Notas:
- Na porção cervical, pedimos ao doente para manter o contraste na boca
até ao momento em que se vai realizar a aquisição, altura em que engole.
105
- O perfil, regra geral, só tem interesse quando o estudo é feito em
ortostatismo
- O esófago começa mais ou menos ao nível da cartilagem tiroideia
- Ampola epifrénica: surge como uma acumulação de contraste devido à
contracção do diafragma (hiato esofágico).
Técnicas:
A) Ingestão de contraste baritado de elevada densidade seguindo-se a
ingestão de um produto de contraste negativo de característica efervescente.
B) Em situações difíceis, o ar é introduzido por sonda. Tem a vantagem de
não formar bolhas e de fornecer melhores imagens. É o mais desconfortável para
o doente.
Têm particular interesse pois permitem uma maior distensibilidade do
esófago e um melhor estudo da mucosa (útil na pesquisa de tumores).
Manobra de Valsalva
- Utilizada na pesquisa de lesões vasculares.
- Permite a distensão entre o espessamento das pregas por varizes e o
causado por lesão da mucosa.
- Varizes esofágicas: esta manobra provoca ingurgitação das pregas
(pregas ficam mais enrugadas)
- Lesões da mucosa: não se verifica variação das pregas
106
1. Estudo gastro-duodenal standard
Preparação:
Jejum, no mínimo, de 6 horas.
Se houver estase gástrica, há que proceder à aspiração nasogástrica.
Abstenção de fumar, no período de jejum (para evitar secreção gástrica).
A realização deste exame inclui uma avaliação funcional, através de
controlo radioscópico:
1.2 Estudo em repleção – pode ser útil a técnica de alta quilovoltagem para
evidenciar lesão.
- Quantidade de contraste: a necessária para encher o estômago (300 a
500ml)
- Consoante a porção do estômago a estudar, a incidência vai ser diferente, e
por vezes, será necessária compressão doseada.
- Junção esófago-gástrica: Face e OPE ou OPD
- Fundo, corpo e antro: Face com e sem compressão, perfil e oblíquas
- Bolbo e arco duodenal: Face, perfil ou OPD em repleção e em esvaziamento
No fim do exame, deve-se fazer uma imagem de conjunto de face do
estômago e duodeno em repleção, e imagens de conjunto de perfil e oblíquas
(posterior e anterior) do estômago.
Interesse da compressão:
- Evidencia com maior facilidade imagens subtractivas e sua extensão
- Nichos ulcerosos e respectivas características
- Úlceras no interior de defeitos de repleção
- Distinção entre úlcera e uma acumulação de bário nas pregas da mucosa
Técnica:
Ingestão de pequena quantidade de contraste positivo.
Decúbito dorsal, seguem-se manobras para barrar o estômago – decúbito
dorsal decúbito lateral esquerdo decúbito ventral (e vice versa). Nunca para
o lado direito porque o contraste passa para o duodeno.
Introduz-se o contraste negativo, passando-se de seguida à obtenção de
radiografias nas diversas incidências.
Estas são para variar consoante a região a estudar.
Incidências de face AP, PA, OP em decúbito, perfis e ortostatismo de face.
Fístulas:
- Mal visualizadas
- Por pouca quantidade de contraste para cobrir o trajecto da fístula
- Porque o ar distende muito as estruturas, empurrando o contraste para a
mucosa, ficando só uma fina camada
Preparação:
Jejum, no mínimo, de 6 horas.
1. Trânsito intestinal
Pode ser feito com pequena e grande quantidade de contraste.
- Vantagens:
- Impregnação mais rápida
- Maior distensão
- Maior extensão de ansas
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- Melhor imagem
- Menor probabilidade de diluição e floculação do contraste
- Indicações:
- Estudo da função intestinal
- Pesquisa de estenoses
- Follow-up da doença de Crohn
- Desvantagens:
- Sobreposição de ansas
- Contra-indicado em caso de oclusão intestinal
Técnica:
Após a administração de metilcelulose obter imagens com e sem repleção.
Estudo do íleo terminal:
- Com ampliações
- Estudo de pregas
- Em repleção
Final – imagem de conjunto em decúbito ventral
Vantagens:
- Estudo da mucosa intestinal com maior eficácia na detecção de pequenas
lesões (pólipos, carcinomas)
- Sobreposição de ansas dificulta menos a apreciação de imagens.
Desvantagens:
- Má aderência do bário com lavagens do intestino pela metilcelulose.
- A metilcelulose pode ultrapassar a coluna baritada, impedindo a cobertura
da mucosa.
Contra-indicações da enteroclise:
- Processo oclusivo, ou perfuração intestinal (neste caso, podem-se usar
pequenas quantidades de gastrografina, mas tem fraco poder opacificante).
3. Enteroclise simples
Preparação:
Jejum
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Estudo do intestino delgado por meio de uma sonda naso-jejunal, colocada 2
a 3cm a jusante do ângulo de Treitz (flexura duodeno-jejunal).
Técnica:
Analgesia da glote. Entubar com ou sem controlo radioscópico (decisão
médica).
Abertura do piloro – em OPE.
Administração de contraste – sulfato de bário de alta densidade.
Aquisição de várias imagens.
No final, estudo do íleo.
Vantagens:
- Administração do contraste com o débito desejado
- Maior distensão das ansas
- Aumento da acuidade diagnostica de lesões orgânicas
1. Clister opaco
Estudo retrógrado do cólon, utilizado em casos de extrema urgência.
Contraste: suspensão de bário muito diluída (até 2 litros da água)
Quantidade: a necessária para completa repleção do cólon
Indicações para uso do contraste iodado hidrossolúvel:
- Suspeita de perfuração intestinal
- Fístula vesíco-cólica ou outras
- Invaginação cólica na criança
Técnica:
- Paciente em decúbito ventral ou decúbito lateral esquerdo.
- É introduzido o produto de contraste positivo através de uma cânula.
- Seguidamente o doente é colocado em Trendelemburg.
- Roda-se para OPD ou decúbito lateral direito até que atinja o ângulo
hepático e, depois novamente Trendelemburg.
- Coloca-se posteriormente o doente em ortostatismo (a papa atinge o cólon
ascendente e finalmente o cego).
- Sob controlo radioscópico segue-se a coluna baritada e obtêm-se
radiografias individualizando os vários segmentos cólicos, evitando-se a
sobreposição das haustras.
É indispensável o desdobramento dos vários segmentos cólicos mediante
criteriosa escolha de posições e incidências, tendo sempre em conta possíveis
excepções ao procedimento habitual.
- No fim faz-se uma imagem de conjunto do cólon, face em decúbito ventral
- Opcional: conjunto do cólon após esvaziamento: face em decúbito ventral.
111
2. Clister com duplo contraste
É o exame standard para estudo do cólon.
Contraste:
Positivo – suspensão de bário (400 a 600ml) e negativo – ar
A água da suspensão deve estar morna para reduzir os espasmos.
Preparação:
Dieta e limpeza intestinal rigorosa. Administração de laxantes. Jejum (6
horas).
Técnica:
Executado sob controlo radioscópico.
Introdução do contraste positivo através de uma cânula, com o doente em
decúbito ventral ou perfil (esquerdo) com flexão dos joelhos.
Seguidamente, o doente é colocado em Trendelemburg. Quando a papa
atinge o ângulo esplénico, cessa-se a introdução de bário.
Roda-se para OPD ou decúbito lateral direito até que atinja o ângulo hepático
e, depois novamente Trendelemburg.
Coloca-se posteriormente o doente em ortostatismo (a papa atinge o cólon
ascendente e finalmente o cego).
Retira-se o excesso de contraste.
Insufla-se o contraste negativo até se conseguir uma adequada distensão
cólica, com o doente em decúbito ventral.
Aquisição de várias imagens.
Incidências habituais:
- Ampola rectal: face, perfil (ver distância entre ampola rectal e o sacro –
espaço pré-sagrado), oblíquas em decúbito ventral
- Cólon sigmóide: face AP com angulação ascendente (ou PA com angulação
descendente) ou oblíquas anteriores
- Cólon descendente: face com inclinação da mesa a 45º (para o ar subir),
em ortostatismo e OPD (30 a 45º sempre)
- Ângulo esplénico: ortostatismo (por causa do ar) em OPD (afastar a
estrutura) em chassi 24x30cm
- Cólon transverso: face com inclinação da mesa a 45º ou decúbito ventral
em chassi 35x43cm
- Ângulo hepático: OPE em ortostatismo em chassi 24x30cm
- Cólon ascendente: Trendelemburg (ar desce para o cego) ou decúbito
ventral ou OPE ou OAD
- Cego: Trendelemburg
- Conjunto do cólon: face em decúbito ventral
Pode ser feita ou não a prova de esvaziamento (defecografia).
Vantagens:
Estudo da mucosa:
- Pólipos inferiores a 1cm
- Características de benignidade ou malignidade dos pólipos
- Doença inflamatória (erosões, ulcerações, granulações da mucosa) –
diagnóstico diferencial
112
- Diagnóstico diferencial de estenoses
- Extensão das lesões (maior precisão do que o clister opaco)
3. Defecografia
Técnica de estudo morfológico – dinâmico do ânus e recto. Pode-se fazer no
seguimento de um estudo retrógrado. Exame incómodo.
Finalidade:
- Estudo de lesões funcionais da ampola rectal ou alterações da
musculatura perineal, que possam interferir na defecação.
- Diagnóstico de prolapso, incontinência, rectocelo e discinésias (dificuldade
na motilidade) do músculo puborectal.
113
12. Estudo radiológico do tracto biliar
Estudos não contrastados
Face PA
- Pode ser localizada no hipocôndrio direito (raio central perpendicular a
incidir na linha médio-clavicular ao nível da décima primeira costela; chassi:
24x30cm no sentido transversal) ou à globalidade do abdómen (raio central
perpendicular e horizontal a incidir ao nível do rebordo costal inferior no plano
médio sagital; chassi: 35x43cm).
Estudos contrastados
Preparação:
- Limpeza intestinal prévia e jejum.
- Radiografias em decúbito em OPD, após a radiografia simples localizada
ao hipocôndrio direito.
Tempos radiográficos:
- Radiografia simples aos 10 minutos, depois de 10 em 10 minutos até à
opacificação máxima da árvore biliar (30 a 40 minutos).
- Por fim realizam-se cortes tomográficos.
Colangiografia per-operatória
- Método de opacificação directo das vias biliares por punção directa.
Dinâmica do exame:
- Realizado no bloco operatório com equipamento de arco em “C”.
- Radiograma simples seguindo-se de vários radiogramas em decúbito
dorsal com diferentes graus de repleção (decisão médica). Eventualmente,
114
podem ser realizadas oblíquas e perfil. (radiograma: imagem adquirida por
radioscopia)
115
Colangiografia pós-operatória ou por dreno de Kehr (tubo em T)
- Método de opacificação directo das vias biliares através da introdução de
produto de contraste por dreno. A colocação deste dreno surge sempre que se
verifique ou suspeite de cálculos na árvore biliar e que não é possível a sua
remoção cirúrgica.
- Permite a demonstração do calibre e permeabilidade das vias biliares e a
presença de cálculos.
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- Método de opacificação da vesícula biliar, por punção directa guiada por
ECO.
- Este procedimento permite a drenagem da bílis da vesícula biliar
provocando uma descompressão da mesma e consequentemente uma melhoria
do estado geral.
- O controlo é feito passado alguns dias por ECO e/ ou radioscopia.
117
13. Estudo das Glândulas salivares
Sialografia
Estudo contrastado.
Indicações:
- Massas palpáveis
- Calcificações
- Paralisia facial sem causa aparente
- Secura da boca com etiologia desconhecida
Contra-indicações:
- Processos inflamatórios em estado agudo. Exemplo: parotidite (porque o
contraste provoca chamada de líquidos, o que pode agravar a inflamação)
Localização:
Relacionadas com a mandíbula.
Submandibular – ao nível dos gónions, abre ao nível do freio da língua
Parótidas – abrem ao nível do segundo molar superior
Sublinguais – abrem em locais diferentes, são muitos canais
Produtos de contraste:
Iodados hidrossolúveis:
- Vantagens: fácil introdução e esvaziamento
- Não são muito utilizados; pior imagem
Iodados lipossolúveis:
- Desvantagem: muito viscosos
- Conseguem-se maiores graus de repleção porque aderem melhor às
paredes, logo fornecem melhores imagens
- Permanecem mais tempo na glândula
- São os mais usados
- Sialografia
- Broncografia
Cateterização:
- Directa no canal
118
Material utilizado:
Material de consumo clínico:
- Seringa de 2ml, cateter em polietileno, luvas esterilizadas, gazes
pequenas, dilatadores, limão e foco de luz para que o médico faça a
cateterização.
- Realizam-se duas incidências por glândula
Chassi: 18x24cm
Écrans de reforço: universais
Foco: fino
Ampola de contraste lipossolúvel
Posto: potter horizontal
Glândula parótida
Apneia respiratória
Apneia respiratória
Glândula submandibular
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Paciente em decúbito dorsal. Membros inferiores e superiores em extensão.
Alinhar o plano médio sagital.
Extensão da cabeça de modo a que o corpo da mandíbula fique perpendicular
à mesa.
Inclinação da cabeça para o lado a radiografar de 15 a 20º.
Apneia respiratória
Apneia respiratória
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14. Estudo radiológico da mama - Senologia
1- Incidência crânio-caudal
Apneia respiratória
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2- Incidência oblíqua médio lateral
Esta incidência tem a vantagem em relação ao perfil de englobar uma maior
quantidade de tecido mamário, sobretudo a nível posterior do prolongamento
axilar mamário.
Apneia respiratória
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Músculo grande peitoral:
Triangular de base superior e vértice inferior projectado ao nível do mamilo
posteriormente. Densidade muito superior ao tecido mamário
independentemente do tipo de tecido mamário.
Incidências complementares
1. Perfil a 90º
Chassi: 18x24cm ou 24x30cm
Posicionamento:
A paciente deve estar virada para a frente do aparelho. O
braço do lado a radiografar é colocado para a frente e a mão é
apoiada na barra de suporte desse lado.
Pode ser realizado se 2 formas, consoante a localização de
lesão a estudar:
- Encostando o musculo peitoral ao bucky, se a lesão se
encontra nos quadrantes externos (perfil ML)
- Encostando a zona medial do seio ao bucky, se a lesão se
encontra nos quadrantes internos
As pregas cutâneas do seio são suavizadas e a compressão é aplicada
progressivamente até se atingir a compressão ideal.
2. Incidência em túnel
Permite observar os quadrantes internos de ambas as
mamas em simultâneo.
3. Incidência localizada
Utiliza-se um dispositivo de compressão pequeno.
Podem ser executadas em qualquer incidência.
Objectivo:
• Dissocia melhor os tecidos e reduza ainda mais a espessura da porção a
estudar;
• Diminui a área de exposição;
• Aumenta o contraste e a resolução espacial.
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4. Macrorradiografia
• Foco ultra-fino (0.1 mm)
• Dispositivo que permite aumentar a DOF e diminuir a DFO
• Utiliza-se em qualquer incidência
• Não se utiliza grelha anti-difusora
• Ar funciona como um filtro
Objectivo:
• Melhor visualização de microcalcificações agrupadas
• Melhor definição de nódulos (contornos, conteúdo)
• Melhor visualização de condensações mal definidas
• Demonstração de uma lesão que apenas é observada numa incidência
• Melhor visualização na galactografia, quando existem lesões que ocupam
espaços intra-ductais
Mamografia masculina/pós-mastectomia
- Incidência obliqua médio-lateral
A angulação depende do tipo de paciente (= à das mulheres)
Incidências
• Crânio-caudal e OML com a prótese luxada;
• Crânio-caudal com perfil estrito com a prótese local
A prótese terá de ser luxada porque devido à sua elevada densidade pode
ocultar lesões malignas. Apenas serão luxadas as próteses retroglandulares.
Técnica de Eklund
Ligeira compressão sobre o seio e prótese, de seguida a prótese é luxada
para trás durante a restante compressão.
A compressão correcta à atingida, excluindo totalmente a prótese.
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- Galactografia
Material
- Kit com dilatadores, uma agulha sem bisel, uma seringa.
Os dilatadores usados são de menor para maior calibre, são rombos e
não bicudos (para não perfurar o canal).
- Contraste iodado hidrossolúvel (o lipossolúvel não pode ser utilizado porque
se este entra em circulação pode causar embolia.).
- Compressas, fixador e agua oxigenada.
Neste exame não é possível muita compressão porque o contraste poderá sair
com a compressão.
Técnica
• Assépsia da pele e do bucky
• Marcação do poro a dilatar o poro
• Cateterismo e injecção do contraste (1 a 3 cm3)
A agulha da injecção de contraste é romba e ligada a um extensor que está
ligado à seringa para ganhar espaço (aumenta a margem de manobra)
Cuidado: ao injectar não entra bolha de ar pois vais prejudicar a imagem
• Realizar 2 incidências (crânio-caudal e perfil estrito ou oblíqua, por vezes
podemos ter de realizar as 3) com compressão moderada (para não sair
contraste), aumentar 1 a 2 kV relativamente a mamografia simples;
• Evacuação do contraste (tirar tamponamento e comprimir a mama)
Indicações
Corrimento de um canal galactofilo e quando não se sabem as causas.
Contra-indicações
Quando não há escorrência mamilar (porque não se sabe qual é o canal)
Corrimento bilateral ou pluricanal (porque as imagens sobrepõem-se)
Invaginação mamilar( perigo de perfuração)
Existência em exame rádio-clinico de sinais bem evidentes de lesão
maligna na mama onde se verifica o corrimento;
Mama com sinais inflamatórias aparentes (mastites)
125
- Quistografia gasosa
Objectivo:
• Definir paredes quisticas;
• Fazer o exame citológico para pesquisa de células neoplásicas;
• Mesmo efectuando um exame correcto rádio-clinico da mama, é muitas
vezes impossível o diagnóstico de lesões intraquisticas, isto porque à
palpação só se pode distinguir o nódulo quistico, não se podendo detectar a
formação intracavitária. Actualmente este aspecto é ultrapassado com
recurso à ECO;
• As lesões malignas podem ser ocultadas por um quisto (anterior ou
posteriormente).
Técnica:
• Esvaziamento completo do quisto com compressão localizada da mama. Se o
liquido não for todo extraído, está criada uma das condições para se vir a
verificar a recidiva do quisto (para ter a certeza que o liquido for extraído, o
esvaziamento deveria ter controlo ecográfico);
• Após aspiração do líquido, faz-se a repleção do quisto com ar (através de
uma seringa, o ar aparece como uma imagem hipertransparente);
• Duas incidências (crânio-caudal e perfil correcto);
• Tem um fim diagnóstico e também terapêutico porque o ar ao ser
introduzido no fármaco intracavitária, pois vai secar as paredes e
geralmente não torna a ficar preenchido por liquido.
- Estereotaxia
Esta técnica permite localizar lesões intramamárias não palpáveis, que baseia
em 2 incidências anguladas (15º para cada lado), e a partir de um cálculo de
coordenadas obtido de forma computorizada que permite guiar a agulha até à
lesão (com grande certeza).
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- Citologia aspirativa
Indicações:
Categorias 4 e 5 BI-RADS, como por exemplo, calcificações, massas sólidas e
densidades assimétricas.
- Localização pré-operatória
A incidência:
• Crânio-caudal – lesão anterior ou posterior
• Perfil - profundidade que a lesão está da superfície da pele
• Quadrantes - se a lesão é inferior, superior, interior ou exterior
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- Radiografia da peça operatória
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14. Densitometria óssea
Exames por DEXA
1. Coluna lombar AP/PA
Posicionamento:
- Paciente em DD centrado com o eixo longitudinal da mesa
- Suporte sob as pernas (ângulo de 60-90º)
- FL (feixe luminoso) centrado na linha média ao nível das cristas ilíacas
- Scan desde o meio de L5 a D12 (no entanto só faz a avaliação de L1-L4,
podendo L1 ser excluída por ser uma vértebra de transição)
Desvantagens
- L4 e L5 podem surgir sobrepostas ao osso ilíaco
- L1 e L2 podem surgir sobrepostas às costelas
- L3 é a única vértebra que pode ser analisada correctamente, podemos
excluir da avaliação a parte do arco posterior da vértebra, ficando só com o corpo
vertebral (rico em osso trabecular)
- A avaliação de um só corpo vertebral não faz um diagnóstico correcto, não
é significativo (a densidade das vértebras lombares não é igual)
- O exame só efeito quando é expressamente pedido
5. Corpo inteiro
Posicionamento:
- Paciente em DD centrado com o eixo longitudinal da mesa
- Braços ao longo do corpo com as mãos em pronação
- Todo o corpo deve ficar dentro da área de scan
- Inicio do scan 5 a 8 linhas acima da cabeça e terminar 5 a 8 linhas abaixo dos
pés
- Feixe luminoso perpendicular
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