Jauá
r e v i s t a
ponto
movel
cidade do
saber
nº
6
Sumário LÁ VEM
HISTÓRIA 26
1 ano
AÇÃO
GOVERNAMENTAL
28
SABERES E 14
FAZERES
SABOR DA TERRA 18
DICAS
30
CULTURAIS
gente
que faz 20
JAUÁ 06
Para consolidar as práticas de democratização do acesso a bens culturais e esportivos, a Cidade QUEM CONTA
UM CONTO
24 PAINEL
32
do Saber agora tem o seu Ponto Móvel, que prioriza o atendimento às localidades da orla e zona CRIATIVO
rural de Camaçari, por estarem mais distantes, geograficamente, da sede da instituição, no centro
da cidade. Assim, desde julho de 2009, mais de 4.000 pessoas, de 12 diferentes localidades, já
foram beneficiadas por este projeto, nos espaços próprios do caminhão adaptado (biblioteca,
brinquedoteca e mini-lan house) ou nas oficinas que ocorrem nas dependências de Associações
NOSSA
12
LAZER 34
www.cidadedosaber.org.br GENTE
71 3644.1631
Comunitárias, grandes parcerias deste trabalho!
3
Jaua
jaua
’
Editorial Distrito de
Monte Gordo
Sejamdos
bem vin
Camaçari
1 Barra do Pojuca
Continuamos nossa viagem a bordo visitada, mergulhamos nesse universo para valorizar e divulgar a riqueza e a
2 Monte Gordo
do caminhão-baú do Projeto Ponto e registramos um pouco dos costumes, diversidade da cultura de Camaçari.
Móvel da Cidade do Saber, que leva arte, crenças e do dia-a-dia desses habitantes
esporte e lazer à população dos distritos que, diariamente, ajudam a escrever os Como já fizemos em Barra do Pojuca,
de Camaçari. Dessa vez, o destaque é capítulos da história do lugar. Monte Gordo, Barra do Jacuípe, Arembepe
para os escantos das pessoas e das belas e Areias, convidamos você a pegar essa 3
paisagens de Jauá, praia tão cobiçada por As habilidades do artista plástico Monal carona e, agora, visitar Jauá. Nossas
Barra do Jacuípe
moradores, veranistas e turistas. e as brincadeiras de criança de Dona próximas paradas estão programadas para
Euzébia estão contempladas nesta edição, Vila de Abrantes e o povoado de Cordoaria
Como parte da nossa proposta de que integra uma coletânea de publicações (remanescente quilombola), além de dois
contribuir para preservar o histórico e produzidas pela Cidade do Saber – novos destinos a integrarem a coleção:
fortalecer as tradições de cada localidade Instituto Professor Raimundo Pinheiro, Parafuso e a sede de Camaçari. Até lá.
Cidade do Saber
Sede Camaçari
Distrito de
Abrantes 6 Jauá
7 Vila de Abrantes
Esta publicação segue as normas do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado em 1990, em vigor desde janeiro de 2009.
4 5
’
especial
Jaua
jaua
Pertencente ao distrito de Abrantes, Jauá Em Jauá, muitas mães criaram seus a animação e chegou a reunir um grupo
é a localidade da orla de Camaçari com as filhos com uma alimentação baseada pra fazer um terno de boi em Jauá. Além
praias mais frequentadas pela população em nutrientes dos frutos do mar. Elas disso, todo final de ano, Maria saía pelas
da sede do município. Seu nome faz alternavam a atividade de marisqueiras ruas com amigos e parentes para fazer um
menção a uma espécie de papagaio, típica com a de lavradoras, plantando ritual que, segundo ela, trazia prosperidade:
do litoral da Bahia e também chamada de principalmente a mandioca. Margarida “Antigamente, no Ano Novo, a gente saía
Acumatanga ou Camutanga. Maria da Conceição foi uma dessas em grupo com umas latas e uns galhos
mulheres que proviam tudo para os filhos de pau, cantando pelas ruas de Jauá, até
Rica em belezas naturais formadas, com o suor do próprio trabalho. Parteira chegar ao rio, em Areias. Ali, a gente jogava
também, por dunas e lagoa, Jauá foi famosa na região, ajudou muitas crianças os ramos na água e enterrava o Ano Velho”.
originalmente uma vila de pescadores e, a virem ao mundo, de Abrantes a Areias.
pela proximidade com a capital baiana, foi Dona Margarida, como boa parte das
uma das primeiras a ser frequentada por parteiras, gostava de rezar para vários Indê, indê, indê
veranistas na região em que está localizada, santos, mas, depois das orações nas casas Indê, indê, indá
na Estrada do Coco. Mas ainda hoje é das comadres, dançava a noite inteira o Enterrar o Ano Velho que o Novo vai chegar!
possível se reportar aos tempos do vilarejo, samba-de-roda que ajudava a organizar. Meu sogro e minha sogra,
ao se observar na praia, em determinados Escutem o que eu vou dizer Dona Maria,
horários do dia, a chegada de barcos Por conta dos hábitos festeiros, Maria Carro não anda sem boi moradora da
carregados de peixes, que são a base da dos Santos de Freitas, 65 anos, filha de E eu canto sem beber Rua da Paz
alimentação na região. Dona Margarida, diz que herdou da mãe
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’
especial
Jaua
jaua
Esporte Radical
Sobre as dunas de Jauá é possível assistir
ao nascer e ao pôr-do-sol com uma visão
panorâmica de toda a orla do local. As
dunas são consideradas um parque
Ternos de reis quando a gente cantava a música ela recreativo natural e fazem parte da Área
A cultura local é um ponto forte. entrava sambando e o pessoal batia palma”, de Proteção Ambiental do Parque das
No passado, os ternos de reis eram lembra. “Depois, era a parte dos homens, Dunas de Abrantes. São procuradas para
as manifestações mais comumente que vinham com uma burrinha. Tinha o sandboard, um esporte que teve início
encontradas em Jauá. Dona Euzébia também o Pica Pau, que vinha na cabeça em Florianópolis, Santa Catarina. Muito
de Souza Santos, 83 anos, foi uma das de algum rapaz que dançava e cantava a semelhante ao snowboard (na neve), o
brincantes mais animadas dos ternos em Pé música dele”, completa. esporte é praticado em dunas de areia,
de Areias (uma das comunidades de Jauá). usando uma prancha de fibra ou madeira
Junto com as amigas Maria, Noca e Binha, Maria Angélica, cadê Simão? com comprimento entre 1,20m e 1,70m. Dona Euzébia:
ela saía pelas portas das casas cantando Maria Angélica, cadê Simão? Suas manobras são adaptações de outros lembrança
as quadras dos reis. Uma das brincadeiras Tá no limoeiro catando limão esportes como surf, skate e snowboard. dos ternos
que ela mais gostava de participar era a da Maria Angélica, adeus, adeus, adeus
Maria Angélica. Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/sandboard
Segundo dona Euzébia, no Dia de Reis tinha
“Uma das moças do terno representava um encontro de ternos que vinham até de
a Maria Angélica, que dançava com um Areias, como era o caso do Terno do Peixinho
balaio na cabeça, ficava escondida e Dourado, do qual ela gostava muito.
Praias de Jauá
encantam
visitantes
8 9
’
especial
CURIOSIDADES
Jaua
jaua * A Praia do Japonês tem esse nome
por conta do seu primeiro morador, que
era um japonês.
Dona Maria Freitas conta que, há algumas A Pedra da Baleia, por exemplo, é uma das
décadas, a festa em homenagem aos praias protegidas por recifes e localizada
padroeiros era bastante diferente da no centro urbano. A Praia do Grilo é outra
que acontece nos dias atuais, quando opção para os banhistas e está ao norte de
ganhou grandes proporções, ao estilo das Jauá, perto da praia da Pedra da Baleia.
micaretas. “Não tinha festa profana, tinha Águas
o dia do baile dançante. No mais, só missa Ao sul de Jauá, a Praia do Japonês é tranquilas
e procissão”. Já o carnaval de Jauá, ao excelente para prática do surf. A Praia do atraem
contrário da folia na capital baiana, é uma Sororoca é mais afastada do centro urbano banhistas
festa tranquila, marcada pela presença e também é procurada para a prática de
de blocos carnavalescos tradicionais e esportes, como surf, kitesurf e outros.
10 11
Nossa
Assim, eu conclui o curso de Magistério e na sociedade, a qual muitas vezes foi
Jaua
jaua
’ fiz um concurso para a área. Fiquei sabendo preconceituosa comigo. Tive que passar Por que ensinar a África
Gente
que tinha uma vaga aqui em Jauá, na Escola por poucas e boas para ser a Mônica
Tancredo Neves, e me interessei muito Bispo de hoje. Voltando à questão do na escola brasileira?
porque foi a escola em que eu estudei. Fiquei cargo de direção, esse foi mais um
como prestadora de serviço durante dois desafio que aceitei depois do trabalho Os países considerados mais desenvolvidos
anos, depois fiz outro concurso e passei. de treinamento junto à Secretaria de são os que investiram maciçamente na
Educação. Fui convidada a trabalhar educação de qualidade para jovens. A
Revista Ponto Móvel: Seu objetivo era voltar nesta escola, que, na época, tinha alguns questão é saber que tipo de educação o
para Jauá? problemas por conta da indisciplina de Brasil precisa para sair da situação em que
alunos. Fiz um trabalho de ir à casa dos se encontra. Uma educação que visa não
Mônica: Sim, minha prioridade era voltar estudantes que não estavam indo para somente o domínio das teorias e novas
Mônica Bispo Azevedo, com 17 anos na área de educação, trabalhou com diversos níveis de ensino, da alfabetização ao
Bispo em seguida, fiz uma pós-graduação na
Faculdade Visconde de Cairu. Há pouco
Mônica: Meu cabelo foi a primeira
marca da minha identidade, comecei
individuais e coletivas, fazendo delas fonte
de riqueza e de desenvolvimento.
ginásio. Hoje é diretora da Escola Tancredo Neves, a mesma em que estudou na infância. Nativa de Jauá, encontrou na tempo, prestei vestibular para Direito e a usar ‘blackão’. Embora minha mãe
educação a saída para enfrentar preconceitos e garantir sua cidadania. passei, mas não estou cursando por falta de trabalhasse espichando cabelo e eu A educação habitualmente dispensada aos
tempo. Quero ter outra profissão, além de ser já tivesse espichado o meu também, jovens é focada numa visão eurocêntrica,
Revista Ponto Móvel Cidade do Saber: por dificuldades. Por conta disso, fui morar muito, porque eu já estava na 5ª série, mas professora. resolvi assumir a minha identidade que, além de ser monocultural, não respeita
Você pode nos contar um pouco da sua com minha tia Maria, que tinha barraca de não sabia direito nem as quatro operações. a partir do meu cabelo. Aos 11 anos, as diversidades de gêneros, sexos, religiões,
trajetória até se tornar a diretora da praia. Agradeço muito a ela por isso. Aos 15 anos Revista Ponto Móvel: E como você chegou à quando eu estudava em Abrantes, classes sociais, “raças” e etnias, as quais
Escola Tancredo Neves? fui morar com minha mãe novamente, lá em direção da Escola Tancredo Neves? um aluno da escola me chamou de contribuíram para a construção do Brasil, um
Revista Ponto Móvel: Foi quando você São Cristóvão. petróleo, de escuridão, em plena aula país diverso em todos os sentidos.
Mônica: Eu nasci em Jauá e sou filha de começou a trabalhar? Mônica: Com a implementação da Lei nº de matemática e todo mundo sorriu. Me
uma família com cinco irmãos. Minha Revista Ponto Móvel: E você deu 10.639 em Camaçari, que torna obrigatório o senti arrasada, mas, a partir dali, comecei *Trecho da conferência de Kabengele
mãe, meus avós, todos nasceram aqui. Mônica: Sim, aos 7 anos comecei a continuidade aos estudos? ensino da cultura afro-brasileira nas escolas, a me interessar e estudar os grupos Munanga (diretor do Centro de Estudos
Minha mãe estudou até a 4ª série do trabalhar na barraca de minha tia. Lá fui convidada para ser coordenadora geral étnicos, buscando minhas origens. Por Africanos da Universidade de São Paulo –
ensino fundamental, porque ela casou e eu servia as mesas, mas nunca deixei Mônica: Sim, eu passei a estudar durante de um projeto nas escolas do município. Meu uma questão de consciência, a primeira USP) proferida no Teatro da Cidade do Saber,
o marido não queria que estudasse mais. de estudar. Minha mãe sempre teve a semana e, só nos finais de semana, trabalho foi bastante elogiado por conta da coisa que fiz foi parar de espichar na ocasião da comemoração do dia da África
Quando ele faleceu, ela ficou responsável preocupação com meus estudos. Aos 11 trabalhava em casa de família. Pela minha minha vivência, pois sempre me colocava meu cabelo. Mas junto com a minha (30/05/2008).
pela nossa criação sozinha. Muito tempo anos fui trabalhar num lugar chamado dedicação, fui convidada diversas vezes para como mulher, cidadã, negra, que passou conscientização ficou evidenciado
depois, ela conseguiu uma pensão a que Torrão, na casa de Dona Pureza. Ela era trabalhos fixos em Salvador mas minha mãe por inúmeras dificuldades para se firmar o preconceito e a discriminação da
tinha direito, mas, até receber, passamos professora de matemática e me ajudou nunca deixou, por conta dos meus estudos. sociedade. Não foi nada fácil. Texto completo: http://terreirodejaua.files.
wordpress.com/2009/07/kabengele1.pdf
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Jaua
jaua
’ Saberes
e Fazeres Aulas e
encomendas
de telas:
Uilson Monal:
(71) 8783-2910
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Jaua
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’ Saberes Você sabia?
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Jaua
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’ Sabor Moqueca de Talaia
da Terra Por Maria dos Santos de Freitas
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Jaua
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’ Gente
que Faz
Casa de Oxalá
habilidades da
comunidade Contatos:
(71) 3623-2598/
3623-3861
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Jaua
jaua
’ Gente Terreiro de Jauá
que Faz
sedia atividades da
Assobeco
Mata existente
na área é fonte
de recursos para
oficinas
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’ Quem conta A Rua da Paz Identidade
um conto Por Maria dos Santos de Freitas Poesia por Mônica Bispo
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’ Lá vem
História
Foi somente em 28 de setembro de 1758 Força religiosa Em Camaçari, além das comemorações
que se deu a emancipação da cidade, através A religiosidade de Camaçari é secular e no Natal e no São João, comemora-se o
do decreto do Marquês de Pombal que remonta ao povoamento original. Possui Divino Espírito Santo, sob a evocação da
alterava o nome do povoado para Vila de influências culturais dos antigos donos qual foi iniciada a colonização da orla; São
Nova Abrantes do Espírito Santo. O marquês da terra, os índios, com seus cultos aos Francisco de Assis, assumido como padroeiro
também expulsou os jesuítas daquelas terras, antepassados e à natureza; do catolicismo, pelos pescadores; Maria, mãe de Jesus, sob
que, em seguida, passaram a ser chamadas desde a chegada dos primeiros jesuítas com as denominações de Nossa Senhora da
de Vila de Abrantes. os colonizadores portugueses e da matriz Conceição, Nossa Senhora do Parto, Nossa
africana, trazida pelos negros vindos de Senhora de Fátima, Nossa Senhora de Boa
Antes de ser denominado Camaçari, em diversas partes da África. Viagem; Senhora Santana, Mãe de Maria;
1938, o município teve outros nomes, a e, ainda, São Bento, São Sebastião e São
exemplo de Montenegro, pela influência Em 1558, com a chegada dos primeiros Thomaz da Cantuária, sendo este último o
política de um dos herdeiros de suas terras, jesuítas em Vila de Abrantes, inicia-se o padroeiro da cidade.
o desembargador Tomaz Garcez Paranhos processo de catequese dos índios. Vale
Montenegro. ressaltar que os Tupinambás, primeiros Fonte: Câmara Municipal de Camaçari (calendário 2006).
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’ Ação
Governamental
Obras para a
melhoria da
É elemento norteador da política pública inclusiva, informática, robótica, educação principal de fomentar o lazer e a
de Camaçari, desde 2005, o cuidado ambiental, arte-educação, ciências integração comunitária.
com as pessoas e com os patrimônios experimentais e esporte.
públicos, culturais e naturais de cada A orla de Camaçari, justamente pelo
lugar. Em Jauá, assim como ocorreu nas Também passou por reforma o Posto da princípio de fortalecer a sua inclusão às
diversas outras localidades do município, Polícia Militar, que recebeu novo telhado, ações do governo e incentivar a relação
as melhorias para a qualidade de vida pintura, locação de antenas, instalação de pertencimento da sua população
chegaram e priorizam os aspectos de grades de proteção, jardinagem à esfera municipal, tem uma gestão
do desenvolvimento social, como a e sinalização. Segundo os próprios especial para o encaminhamento
educação, a segurança e a prática moradores do local, a readequação do e providências das suas demandas,
esportiva. espaço é garantia de maior bem-estar para principalmente as mais emergenciais.
a comunidade e turistas que visitam o local Trata-se da Coordenação da Orla de
O Centro Educacional Tancredo Neves, durante o ano inteiro, ao oferecer melhores Camaçari, responsável, dentre outros
por exemplo, foi reformado, o que condições de trabalho aos policiais. resultados, pela reforma das Agências de
possibilitou a ampliação da capacidade Correios, onde se inclui a da localidade
de atendimentos para, praticamente, o Ainda no aspecto da revitalização de de Jauá.
dobro de alunos. A nova unidade segue equipamentos, para torná-los mais
o padrão de qualidade estabelecido acessíveis e aptos para a realização das Em Camaçari é assim: onde estão as
pela política municipal de educação, atividades, foi recuperado o campo pessoas, estão as práticas para tornar
baseado em sete eixos: educação de futebol de Jauá, com o propósito melhores a vida e a relação com o meio.
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’ Dicas
Culturais
Baianas prontas
para o cortejo
que vai de Gajirus
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’
Painel
Criativo
Alunos apresentam
O segundo ciclo de atividades do Ponto Móvel Cidade e apresentações artísticas, resultado do que foi
do Saber, entre novembro de 2009 e fevereiro de desenvolvido em três meses de atuação do projeto
2010, também contemplou a comunidade de Pé de em Pé de Areias e em outras três comunidades da orla
Areias, em Jauá, levando à população cultura, arte, camaçariense (Buris de Abrantes, Cordoaria e Fonte das
entretenimento e esporte. Águas).
A programação foi desenvolvida na Associação Outra iniciativa da Cidade do Saber, o Palco da Cidade
Comunitária e incluiu oficinas de criação literária, também mudou a rotina dos moradores de Pé de
futebol, patchwork (arte em retalhos) e percussão. Areias, que contou com representantes neste festival
Além disso, no caminhão baú adaptado, que serve de de talentos. Foi a banda Inimigos Públicos que se
apoio ao projeto, estavam disponíveis uma mini lan apresentou na seletiva realizada na sede de Camaçari.
house, brinquedoteca e biblioteca. Elimar Pinheiro, um dos músicos do grupo, deixa o
seu depoimento sobre a participação: “Adoramos a
Integrantes das atividades educativas e familiares iniciativa! Foi uma ótima oportunidade de mostrar
participaram, em março de 2010, do encerramento o nosso trabalho, de divulgar a nossa arte, nossas
deste período de trocas de conhecimentos e composições. Esperamos que este trabalho continue
aprendizados entre educadores e educandos. No para dar visibilidade a outros artistas que não têm
Teatro Cidade do Saber foram realizadas exposições oportunidade de se apresentar”.
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Jaua’
Lazer
jaua
Expediente
CIDADE DO SABER
COORDENAÇÃO DO PROJETO
REVISTA PONTO MÓVEL CIDADE DO SABER
Assessoria de Comunicação da Cidade do Saber
(Ascom)
Responsável: Carolina Dantas
Pesquisa: Bárbara Falcón
Textos: Carolina Dantas e Bárbara Falcón
Fotos Ascom: Daniel Quirino, Clemente Júnior e
Elba Coelho
Equipe Ascom: Carolina Dantas, Bárbara Falcón,
Clemente Júnior, Daniel Quirino, Elba Coelho,
Bruno Macedo e Camila Mandarino
REALIZAÇÃO
AG Editora
Diretora executiva: Ana Lúcia Martins
Executiva de Projetos: Júlia Spínola
Edição: Ana Cristina Barreto
Fotos: Paulo Macedo
Revisão: José Egídio
Endereço: Rua Coronel Almerindo Rehem, 82, sala
1207, Ed. Bahia Executive Center, Caminho das
Árvores. CEP 41.820-768 - Salvador-BA Tel: (71)
3014-4999
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e s p e c i a l
Jauá
Executor do Projeto