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Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas

(FGV-EBAPE)
Curso: Pós-Graduação em Gestão Empresarial – Habilitação para Mestrado
Disciplina: Estratégia Empresarial, Professor: Alexandre Faria, Título: A Escola de Poder: A Formação de
Estratégia Como um Processo de Negociação Livro: Safári de Estratégia Autores: Mintzberg, Ahlstrand,
Lampel, Categoria: Resumo (3 páginas), Autor do resumo: Luiz Otávio Silveira dos Santos, Palavras-
chave: Barganha, conflito, coalizão, interessados, jogo político, estratégia coletiva, rede, aliança.

INTRODUÇÃO

Através da escola do aprendizado, foi introduzido o tema poder e política que


anteriormente foi ignorado por outras escolas. Na prática as relações de política e poder, estão
presentes no comportamento dos indivíduos nas organizações e também na formulação de
estratégias. A escola do poder caracteriza a criação de estratégia com um processo suscetível de
influência, deixando claro o uso do poder e política para negociação de estratégias do interesse das
organizações. Desta forma a política torna-se sinônimo de exploração do poder de maneira que não
seja puramente econômica, onde inclui movimentos clandestinos para subverter a concorrência ou
desenvolver arranjos cooperativos concebidos para o mesmo fim.
As relações de poder cercam as organizações, fazendo-se necessário uma distinção entre os
dois ramos desta escola, sendo chamados de micro o que trata dos aspectos do jogo de política de
poder ilegítimo dentro da organização e o poder macro que trata do uso do poder pela organização.

PODER MICRO

Por muito tempo as pessoas foram consideradas pelos executivos como insumos de “mão-
de-obra” submissos e leais, não observando que as organizações são compostas por pessoas que
tem seus sonhos, anseios, ciúmes, interesses, temores e desejos, devendo ser considerados no
processo de formulação das estratégias. Devemos considerar que a formulação de estratégia como
um processo político.

Formulação de estratégia como um processo político

A formulação de estratégia pode ser um processo de planejamento, análise e aprendizado.


Pode ser ainda um processo de negociação e concessões entre indivíduos, grupos e coalizões.
Porém os defensores desta escola, afirmam que não é possível formular, menos ainda implantar,
estratégias ótimas, onde as metas concorrentes das pessoas e/ou grupos de pessoas distorce a
estratégia pretendida durante o caminho através de vários tipos de “jogos políticos”.
Zald e Berger (1978), descreveram os “Movimentos Sociais em Organizações”, como:
Golpe de estado, insurgência e movimentos de massa. Já Bolman e Deal (1997), formularam as
seguintes proposições a respeito do mundo da política organizacional: coalizões, diferenças
duradouras, recursos escassos, conflito e posições.
Através destas proposições, verifica-se que a idéia de formulação de estratégia é realizada
por grupos e/ou indivíduos que interferem diretamente no processo, ao contrário da formulação por
um único “arquiteto” ou de uma equipe de “estratégia” homogênea.
A emergência de estratégias políticas

A estratégia deliberada significa a realização coletiva de intenções, pela organização como


um todo. As estratégias, também podem emergir dos processos políticos, porém uma visão
integrada é pouco provável que ocorra, porque durante a formulação, as metas são cuidadas em
seqüência, de certa forma cada facção obtém sua posição.
As estratégias emergentes não são, necessariamente, más, e as estratégias deliberadas, boas;
os estrategistas eficazes as misturam de maneira que reflitam as condições existentes,
especialmente capacidade para prever e também a necessidade de reagir a eventos inesperados.

Os benefícios da política

A política nas organizações causa efeitos prejudiciais e danosos as empresas ocasionando


aberrações com o surgimento de centro de custos injustificados e/ou a sustentação de centros de
poder superados. Porém as pressões políticas também podem ser utilizadas para corrigir os
comportamentos irresponsáveis ou ineficazes das pessoas que possuem autoridade.

PODER MACRO

O Poder macro reflete a interdependência de uma organização com seu ambiente. As


organizações precisam lidar com fornecedores, compradores, sindicatos, concorrentes, bancos de
investimentos e reguladores governamentais. A estratégia relacionada ao poder macro objetiva a
captura seletiva de oportunidades em benefício da organização e o gerenciamento das demandas
dos agentes.

Controle externo por organizações

Nas economias avançadas, o quadro de mercado aberto é substituído por sistemas


organizacionais, reguladores e profissionais de consideráveis interdependência e complexidade.
Em conseqüência disso, uma organização tem três estratégias básicas à disposição: lidar
com cada demanda à medida que ela surge, ocultar e revelar estrategicamente as informações e/ou
jogar um grupo contra o outro.

Análise dos interessados

O processo de formulação de estratégia dos interessados, elaborado por Freeman (1984), é


descrita pela análise do comportamento dos interessados; explicação do comportamento dos
interessados e análise de coalizão.
Conforme o estudo denominado de teoria da captura de Stigler (1971), que analisou o
fenômeno “organização versus fator político”, chegando a conclusão de que “o poder coercitivo
dos governos pode ser utilizado para benefício e vantagens de indivíduos e grupos”. Conforme
exemplo da Ford no Rio Grande do Sul, manobras estratégias envolveram diversos entes da
federação e a intervenção do governo federal, sendo a empresa através de manobras e jogos
políticos foi a grande beneficiada das disputas relacionadas ao novo regime automotivo.
As empresas, mesmo com o processo de análise de teorias e com inclinação para
planejamento, encontram dificuldades para estabelecer quem tem poder sobre elas e também
estruturar respostas de maneira equilibrada relacionada às pressões.

Manobras Estratégicas

As empresas elaboram estratagemas e outros esquemas, freqüentemente com a intenção de


iludir concorrentes, para atingir os seus resultados, buscando controlar o poder dos agentes
externos, com finalidade de alcançar metas sem o confronto físico destrutivo, conforme Clausewitz
“guerra é política por outros meios”.
Na escola do posicionamento, a ênfase esta na análise sistemática e avaliação dos dados,
enquanto aqui o sucesso depende de impressões intangíveis, ações rápidas e instinto sobre aquilo
que os oponentes poderão fazer.

Formulação Cooperativa de Estratégia

Os relacionamentos cooperativos tiveram rápida ascensão, tornando-se um processo


conjunto, para ser desenvolvido com parceiros. A formulação de estratégias coletivas ocorre
através de: Redes, Estratégia Coletiva, Alianças Estratégicas, Terceirização Estratégica e As
alianças Políticas.

Tipos de alianças estratégicas: (de Pekar e Allio, 1994:56).


- Propaganda colaborativa; parcerias de P&D; acordos de serviços de arrendamento; distribuição
comum; transferência de tecnologia; participação cooperada em licitações; fabricação cruzada;
empreendimento para recursos; parceria entre governo e indústria; desdobramentos internos e
licenciamento cruzado.
Algumas alianças são criadas objetivando diminuir e/ou eliminar a concorrência,
estabelecendo desta forma novos parâmetro para a rivalidade.

CONCLUSÃO

Premissas da escola de poder

Entre os acadêmicos, tem surgido uma atenção crescente sobre o lado macro da escola de
poder, com destaque para as alianças, estratégia coletiva e assemelhados, e por pesquisas
associadas à escola cognitiva. Já a noção de estratégia, tende a ser desprezada por esta escola, onde
a ênfase maior envolve o poder, outras forças como aprendizado, liderança e cultura também
recebem pouca ou nenhuma atenção por parte dos pesquisadores.
A dimensão política desempenha um papel positivo nas empresas, buscando a promoção de
mudanças necessárias bloqueadas pelas formas mais estabelecidas e legítimas de influência, porém
pode ser a fonte de muito desperdício e distorção nas organizações através das disputas entre os
interesses individuais e/ou em grupo em conflito as estratégias deliberadas das empresas.
Outra grande contribuição foi à inclusão de novos termos no vocabulário da administração
estratégica – por exemplo, “coalização”, “jogos políticos” e “estratégia coletiva”. Ela também
salientou a importância da política na promoção de mudanças estratégicas, quando agentes
estabelecidos, que buscam manter o status quo, precisam ser confrontados.

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