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Excelentíssimo Senhos Doutor Juiz de Direito da ____ Vara Cível da Comarca de São

Paulo - SP

AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE C/C TUTEA ANTECIPADA

LEONEL, (Nacionalidade), (Profissão), (Estado Civil), portador da Carteira de Identidade


nº (xxx), inscrito no CPF sob o nº (xxx), residente e domiciliado à Rua (xxx), nº (xxx),
Bairro Pinheiros, Cidade São Paulo, Cep. (xxx), no Estado de São Paulo, por seu
procurador infra-assinado, mandato anexo (doc.1), vem, respeitosamente, à presença de
V. Exa. propor AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE C/C TUTEA ANTECIPADA em
face de SÓLON, (Nacionalidade), (Profissão), (Estado Civil), portador da Carteira de
Identidade nº (xxx), inscrito no CPF sob o nº (xxx), residente e domiciliado à Rua (xxx), nº
(xxx), Bairro (xxx), Cidade (xxx), Cep. (xxx), no Estado de (xxx), pelos motivos que passa
a expor:
DOS FATOS:

1. O LEONEL sua esposa MARIA são proprietários de um terreno de 40.000 m², no


bairro de Itaquera, na cidade de São Paulo – SP, conforme cópia da escritura pública em
anexo.

2. Este terreno foi alugado pelos proprietários por duas vezes, sendo que desde a
ultima locação a 6 meses que se encontra vazio. Sendo os proprietários noticiados pelo
seu vizinho que o imóvel foi ocupado de forma clandestina por Sólon, que está ocupando
uma área aproximada de 3.000 m², no qual construiu um campo de futebol, um vestiário e
um pequeno bar.

3. Após tentativas de desocupação voluntárias, Sólon se recusa a sair do imóvel,


alegando de forma convicta que o imóvel pertence a prefeitura de São Paulo.

DO DIREITO:

O artigo 499 do Código Civil dispõe:

"Art. 499. O possuidor tem direito a ser mantido na posse, em caso


de turbação, e restituído, no de esbulho."

Em sede doutrinária, sobre os interditos possessórios o Des. Salvador Pompeu de Barros


Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, já teve ensejo de afirmar:

Os efeitos que advêm da posse justa são consignados pelos artigos


499 e seguintes do Código Civil.

Diz este artigo que o possuidor tem direito a ser mantido na posse
em caso de turbação, e restituído em caso de esbulho. Já tendo
visto em linhas anteriores o que seja a posse, objeto da proteção
interdital, cumpre-nos, agora, caracterizar as moléstias que podem
atingir esta posse, e os remédios instituídos pela legislação civil e
processual civil.

Diz a lei que o possuidor tem o direito de ser mantido na posse em


caso de turbação.
A turbação da posse consiste em atos praticados pelo opositor que,
sem retirar o possuidor, pratica atos que impedem a fruição total do
bem. Para estes prevê a legislação processual civil o uso da Ação de
Manutenção de posse, que está regulada nos artigos 926 e
seguintes do Código de Processo Civil, onde constam os requisitos
necessários ao ajuizamento da ação.

Na prática, em relação aos imóveis, tem ocorrido algum


dissentimento em torno da caracterização da turbação para efeito da
Ação de Manutenção de posse, quando o ofensor da posse ingressa
na área de outrem e ocupa uma parcela desta. Neste caso, são
encontrados julgados que, entendem ser própria a Ação de
Manutenção, porque o titular da posse dela não ficou privado em sua
integralidade. Pensamos de maneira diferente, porque, em realidade,
naquela parcela ocupada pelo ofensor, ocorreu a perda da posse e
não a simples turbação. Entretanto, a atual legislação processual
civil corrige eventual distorção, quando no artigo 920 diz que a
propositura de uma ação, ao invés de outra, não obstará que o juiz
outorgue a proteção apropriada.

O esbulho, que é a tomada da posse, pelo ofensor, é protegido pela


Ação de Reintegração de posse.
Além destes fatos atentadores da posse, prevê o Código Civil que o
possuidor que se sinta ameaçado de turbação ou esbulho impetre
medida ao juiz que o assegure da violência iminente.
Esta ameaça é, pela legislação processual civil, corrigida pelo
Interdito Proibitório que vem regulado nos artigos 932 e 933 do
Código de Processo Civil.

Antes de ingressarmos no estudo das Ações Possessórias, cumpre-


nos destacar que o legislador civil outorgou ao possuidor o direito de
auto-tutela de sua posse, permitindo-lhe o desforço pessoal.
Assim, o artigo 502 do Código Civil dispõe que:
"Art.502- O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-se, ou
restituir-se por sua própria força, contanto que o faça logo.
Parágrafo único. Os atos de defesa, ou de desforço, não podem ir
além do indispensável à manutenção ou restituição da posse".
Pelo exposto, REQUER:

1. Seja concedido mandado reintegratório liminar, com caráter de tutela antecipada,


sem audiência da parte, a não ser que, em sua lata sabedoria, o nobre juiz entenda
necessária justificação prévia, tendo em vista a urgência da necessidade da locação e
reintegração do bem

2. Seja citado o Requerido para todos os termos da ação, que se espera julgada
procedente para o fim indicado, condenado, ainda, o réu no pagamento de custas e
honorários advocatícios.

3. Para o caso de justificação, oferece, desde já, o seguinte rol de testemunhas:


(apresentar o rol)

4. Provar o alegado por prova documental, pericial e oral

Dá-se à causa o valor de R$ 208.000.00 (duzentos e oito mil reais).

Termos que, Pede deferimento.


São Paulo, 29 de novembro de e 2010.

(Nome e assinatura do advogado).

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