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Biblioteca Nacional da França

Iluminura
catalã do
século 14
mostra o
personagem
bíblico Jó
atingido pela
hanseníase

HANSENÍASE Profª ROSA MARIA 1 - 66


HANSENÍASE
Coeficiente de Prevalência de Hanseníase por 10 mil hab.
Regiões e Unidades Federadas. Brasil, 2000 a 2007#

Região 2000 2001 2002 2003 2004* 2005* 2006 2007#


N 8,73 7,87 8,73 11,44 9,03 8,12 5,88 4,73
Ne 6,92 5,04 6,55 6,73 4,43 4,57 3,09 2,52
Se 2,87 2,60 2,47 2,40 1,60 1,52 1,13 0,61
Sul 1,35 1,01 1,00 0,79 1,02 0,92 0,56 0,78
CO 9,83 10,44 8,99 8,75 7,61 7,57 6,69 2,67
Brasil 4,71 3,99 4,33 4,52 3,16 3,10 2,37 1,65
MS 22,40 22,27 18,19 18,10 3,70 3,26 1,69 2,51
* 2004, 2005* dado em revisão # Dados provisórios

Sinan/SVS/MS, capturados 15/01/2008


http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/coeficiente_prev_hansen.pdf
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É uma doença infecto-
contagiosa, de evolução lenta,
que se manifesta através de
sinais e sintomas
dermatoneurológicos: lesões
na pele e nos nervos
periféricos, principalmente,
nas face, mãos e pés.
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AGENTE ETIOLÓGICO

MYCOBACTERIUM
LEPRAE ou
BACILO de
HANSEN

Parasita intracelular obrigatório, com afinidade por


células cutâneas e por células dos nervos periféricos

Tempo de multiplicação do bacilo é


lento em média de 11 a 16 dias
Tem alta infectividade e baixa patogenicidade

Fonte de infecção:
HOMEM (reservatório)
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MODO DE TRANSMISSÃO
Vias aéreas, através de uma pessoa doente
não tratada que o elimina para o exterior,
por meio da fala, tosse, espirro,
contagiando pessoas susceptíveis

Período de incubação: 2 a 7 anos


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Sinais e Sintomas Dermatológicos
Lesões de pele que se apresentam com diminuição
ou ausência de sensibilidade

Manchas pigmentares
ou discrômicas
Placa
Infiltração
Nódulo (tubérculo)

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SINTOMAS

Aparecimento de Entupimento
caroços ou constante no nariz,
inchados no com um pouco de
rosto, orelhas, sangue e feridas
cotovelos e mãos
Partes do corpo
Redução ou ausência de
dormentes ou
sensibilidade ao calor,
amortecidas. Em
ao frio, à dor e ao tato
especial as regiões
cobertas
Manchas em qualquer
parte do corpo, que
podem ser pálidas,
esbranquiçadas ou
avermelhadas
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INDETERMINADA

TUBERCULÓIDE

HAN SEN ÍASE BORDERLINE (ou


DIMORFA)

VIRCHOWIANA (ou
LEPROMATOSA)
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FORMAS

HANSENÍASE INDETERMINADA

É considerada a forma inicial da doença.


Em alguns casos pode resultar na cura ou
evoluir para outros tipos. Os principais
sintomas são a diminuição da
sensibilidade e o aparecimento de
manchas claras em qualquer local da pele

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HANSENÍASE INDETERMINADA

Mácula hipocrômica
com distúrbio de
sensibilidade

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FORMAS

HANSENÍASE TUBERCULÓIDE
Tanto a hanseníase tuberculóide como a
hanseníase indeterminada apresenta grande
possibilidade de evoluir para a cura espontânea. As
lesões encontradas são poucas, mas há a
diminuição da sensibilidade e alterações nos
nervos próximos a elas, podendo comprometer,
inclusive, os sensitivo-motores. Pode se manifestar
em crianças que possuem contato íntimo e
prolongado com um portador do bacilo ou na forma
neural pura, não apresentando lesões cutâneas

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HANSENÍASE
TUBERCULÓIDE

Placa de limites
precisos, com bordos
micropapulosos e
centro ligeiramente
atrófico, toda ela com
distúrbio de
sensibilidade. Esta
forma não é contagiosa
e é de evolução benígna
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Placas
eritematosas,
de
aparecimento
abrupto com
limites bem
definidos e
regulares. A
sensibilidade
está alterada;
porém, pode
ser normal na
HANSENÍASE face, devido à
TUBERCULÓIDE intensa
REACIONAL irrigação
nervosa.
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HANSENÍASE TUBERCULÓIDE REACIONAL

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FORMAS

HANSENÍASE BORDERLINE (ou DIMORFA)

Apresenta um grande número de lesões


na pele, que se assemelham tanto com
as da hanseníase tuberculóide como as
da hanseníase virchowiana, e lesões
neurais. A principal característica deste
tipo é a instabilidade imunológica,
podendo comprometer as capacidades
físicas do portador
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HANSENÍASE BORDERLINE (ou DIMORFA)

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HANSENÍASE BORDERLINE (ou DIMORFA)
TUBERCULÓIDE EM REAÇÃO
Várias placas
de
aparecimento
rápido (cerca
de 03
meses),
limites bem
definidos,
com
sensibilidade
alterada
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FORMAS

HANSENÍASE VIRCHOWIANA (ou LEPROMATOSA)

Atinge pessoas pouco resistentes ao bacilo.


Nesta forma clínica, o doente apresenta baixa
imunidade, o que possibilita a multiplicação
do bacilo. Pode se manifestar a partir da
evolução da hanseníase indeterminada ou a
partir dela mesmo. Este tipo pode apresentar
deficiências funcionais, seqüelas tardias e
comprometimento dos órgãos internos.

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Hanseníase Virchowiana com nódulos
reacionais tipo Eritema Nodoso

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HANSENÍASE VIRCHOWIANA (ou LEPROMATOSA)

Infiltração
maciça da
face.
Lóbulos
auriculares
bem
infiltrados.
Baciloscopia
nestes casos
sempre
positiva e
alta
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Sinais e Sintomas Neurológico

Lesões decorrentes de processos


inflamatórios dos nervos periféricos
(neurites), manifestam-se através:

Dor e espessamento dos nervos periféricos

Perda de sensibilidade nas áreas inervadas por


esses nervos, principalmente nos olhos, mãos e pés

Perda da força muscular

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FACE - Sinais e Sintomas Neurológico

A maioria das deformidades e incapacidades que ocorrem


na face são decorrentes da ação direta do bacilo sobre as
estruturas desta região, com exceção do lagoftalmo e da
alteração da sensibilidade da córnea que são decorrentes
de uma lesão de nervo

Sabemos que um dos locais prediletos do bacilo é a


mucosa nasal, onde podem ser encontrados hansenomas
e infiltrações. O paciente tem obstrução, podendo ocorrer
um aumento da secreção nasal que se torna viscosa, com
mau odor e aderente à mucosa, em forma de crostas

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Aparelho visual - Sinais e Sintomas Neurológico

O bulbo ocular apresenta estruturas anexas que


têm como função manter saudável a sua
superfície em contato com o meio externo.
Estes anexos são as pálpebras, cílios,
supercílios, glândula e as vias lacrimais

A madrose superciliar é a queda dos pelos das


sobrancelhas por lesão dos bulbos pilosos.
Normalmente inicia-se pela parte lateral,
podendo acometer toda a sobrancelha
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Aparelho visual - Sinais e Sintomas Neurológico

A madrose ciliar corresponde a queda dos cílios


das bordas das pálpebras. Dá-se, como no caso
anterior, por ataque dos bacilos a estes bulbos.
As vezes, como conseqüência do processo
inflamatório, ocorre uma alteração da posição
destes bulbos, permitindo que os cílios cresçam
em direção à córnea (triquíase), o que pode
causar úlceras. Estas são agravadas quando há
perda da sensibilidade da córnea

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Diagnóstico Clínico

ANAMNESE

AVALIAÇÃO DERMATOLÓGICA

AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA

DIAGNÓSTICO DOS ESTADOS REACIONAIS

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

CLASSIFICAÇÃO de GRAU de INCAPACIDADE FÍSICA


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AN AMN ESE

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AVALIAÇÃO DERMATOLÓGICA

PESQUISA DE SENSIBILIDADE
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PESQUISA DE SENSIBILIDADE

Da córnea, com
uso do fio dental

Térmica com
tubo de ensaio

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PESQUISA DE SENSIBILIDADE

Tátil com
algodão
seco

Protetora com
uso de caneta
esferográfica

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AVALIAÇÃO Identificação de neurites,
NEUROLÓGICA incapacidades e deformidades

Os principais nervos periféricos


acometidos na hanseníase são:

trigêmeos e facial, podem causar


FACE alteração na face, nos olhos e no nariz

radial, ulnar e mediano, que podem


BRAÇOS
causar alterações nos braços e mãos

fibular comum e tibial posterior, podem


PERNAS
causar alterações nas pernas e pés
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Palpação dos troncos nervosos periféricos

Palpação do
nervo radial

Palpação do
nervo ulnar

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Palpação dos troncos nervosos periféricos

Palpação do nervo mediano

Palpação do
nervo fibular

Palpação do nervo tibial posterior


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Classificação para fins de tratamento

menos de 5 lesões
PAUCIBACILARES de pele e/ou apenas
(PB) um tronco nervoso
acometido

5 ou mais lesões
de pele e/ou mais MULTIBACILARES
de um tronco (MB)
nervoso acometido
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TRATAMENTO

Poliquimioterapia P Q T
(Rifampicina, Dapsona e
Clofazimina) é administrada
através do esquema padrão de
acordo com a classificação
paucibacilar ou multibacilar
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TRATAMENTO Esquema Paucibacilar - PB

Dapsona
Dose mensal
supervisionada

Rifampicina

Medicação diária
Dapsona
auto-administrada

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TRATAMENTO Esquema Multibacilar - MB

Dapsona
Dose mensal
supervisionada Clofazimina
Rifampicina

Dapsona
Medicação diária
auto-administrada
Clofazimina

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TRATAMENTO

Duração deve obedecer os prazos estabelecidos

6 doses mensais
Casos supervisionadas de rifampicina,
paucibacilares tomadas em até 9 meses

De 12 doses mensais
Casos
supervisionadas de rifampicina,
tomadas em até 18 meses multibacilares

Se houver interrupção Paucibalilares: 3 meses


da medicação Multibacilares: 6 meses
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EFEITOS COLATERAIS DA MEDICAÇÃO
CUTÂNEA: rubor da face, pescoço, prurido e
rasch cutâneo generalizado, resecamento da pele
GASTROINTESTINAIS
HEPÁTICOS
SÍNDROME PSUDOGRIPAL
DERMATITES ESFOLIATIVAS
ICTERÍCIA LEVE
É importante diferenciar um caso
reacional da doença com recidiva
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EFEITOS COLATERAIS DA MEDICAÇÃO

A coloração avermelhada da urina não


deve ser confundida com hematúria

A secreção pulmonar avermelhada não


deve ser confundida com escarros
hemoptóicos

A pigmentação conjuntival não deve


ser confundida com icterícia

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ATIVIDADES DE CONTROLE
Divulgar informações da doença para a
população em geral
Reduzir a sua prevalência a menos de um
caso por 10 mil habitantes
Busca de portadores não tratados anteriormente
Detecção precoce (para prevenção da incapacidade e
deformidades e para controlar os focos da infecção)
Acompanhamento de casos para evitar abandono
devido a efeitos colaterais dos medicamentos e
estados reacionais da doença
Investigação epidemiológica (exame de contatos)
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ATIVIDADES DE CONTROLE
Exames das pessoas que demandam
espontaneamente os serviços
Exames de grupos específicos (prisões,
quartéis, escolas e etc.)

Intensivar a busca ativa através de exames de


contato para diagnóstico e tratamento precoce
nos casos positivos, nos casos negativos
orientação sobre a doença e a vacina BCG
Faltosos devem ser identificados e feito visita familiar

Educação em saúde

Fazer previsão de medicamentos


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SITUAÇÕES ESPECIAIS

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AUTO CUIDADOS COM OS OLHOS

Inspeção dos olhos

Inspeção da
pálpebra superior

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AUTO CUIDADOS COM OS OLHOS

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AUTO CUIDADOS COM OS OLHOS
Técnica de aplicação de colírio

Retirada manual dos cílios

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Logoftalmo inicial sem ectrópio

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Logoftalmo avançado com ectrópio

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AUTO CUIDADOS COM O NARIZ

Higiene do nariz

Lubrificação do nariz

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AUTO CUIDADOS COM AS MÃOS

Hidratação e lubrificação da pele

São usadas para compensar as funções


sudorípara e sebácea danificadas

Utiliza-se água na temperatura ambiente.


Para lubrificar: vaselina, óleo mineral ou
vegetal e creme. Deve-se evitar o uso de
gorduras que atraiam insetos e roedores

OBJETIVO Melhorar as condições da pele

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AUTO CUIDADOS COM AS MÃOS

Indicação Pele seca e hiperqueratósica

- Feridas e ulcerações
Contra-
- Sinais de infecção profunda
indicação
- Micoses nos espaços interdigitais

- Mergulhar mão e antebraço na água


por 10 a 15 min
Técnica - Retirar o excesso de água e enxugar
entre os dedos
- Aplicar substância oleosa
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AUTO CUIDADOS COM AS MÃOS
É importante hidratar e lubrificar as mãos antes de iniciar os exercícios

Hidratação da mãos

Adaptação de instrumentos
de trabalho

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AUTO CUIDADOS COM AS MÃOS
Adaptação de instrumentos

orientar o paciente a não fumar

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AUTO CUIDADOS COM OS PÉS

Hidratação
dos pés

Lubrificação do
membros inferiores

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Remoção de calos

Inspeção AUTO CUIDADOS


dos COM OS PÉS
calçados

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Com relação aos aspectos sociais

Continuar o trabalho,
estudo, atividades sociais
na família e comunidade

Informar ao profissional se houver


dificuldade na continuidade dessas
atividades por causa da hanseníase

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Com relação aos aspectos físicos

Fazer auto inspeção e avaliação diária


dos: olhos, nariz, pele, mãos e pés

Fazer inspeção diária do calçado

Utilizar proteção nas atividades de vida diária

Realizar procedimentos indicados

Informar ao profissional se não


houver melhora do quadro
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Não desista do tratamento, que é longo, mas
eficaz se não for interrompido. A primeira dose
do medicamento é quase uma garantia de que a
doença não será mais transmitida
Convença os familiares e pessoas próximas ao
doente a procurarem uma unidade básica de
saúde para avaliação, quando for diagnosticado
um caso de hanseníase na família
Não fuja dos portadores de hanseníase, uma
doença estigmatizante, mas que tem cura,
desde que devidamente tratada
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