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Agravo em Execução – Contra Decisão que determinou a Regressão

de Regime por Falta aos Pernoites

EXMO. SR. DR. JUÍZ DE DIREITO DA


PRIMEIRA VARA CRIMINAL DE ........

Protocolo nº .............
CÓD. TJ... - ... – Agravo em Execução Penal

.................................................
já qualificado nos autos da Execução Penal em andamento por este
Juízo, via de seu advogado in fine assinado, permissa máxima vênia,
vem perante a conspícua e preclara presença de Vossa Excelência, no
qüinqüídio legal, com fulcro no artigo 197, da Lei de Execução Penal,
combinado com artigo 589 e do Código de Processo Penal, interpor o
presente

AGRAVO EM EXECUÇÃO

contra decisão de fls......., que determinou a regressão do regime de


cumprimento de pena, do semi-aberto para o fechado, face aos
seguintes fatos, razões e fundamentos:

1 O Recorrente, cumpre pena restritiva


de liberdade no regime semi-aberto, desde ......, conforme ata de
audiência admonitória de fls........ e salvo-conduto de fls......, ocasião
em que havia uma pena remanescente de ... anos, ... meses e ... dias,
conforme cálculo de fls. ....
2 Ocorre, que ao contrário do consta na
sentença recorrida o Reeducando não ficou condicionado a pernoitar
no presídio, e sim apresentar-se mensalmente no Cartório Criminal do
Juízo, o que fez religiosamente até ..........., quando já havia cumprido
mais da metade da pena remanescente, por ocasião da última
progressão, o que vale dizer que da condenação de .... anos de
reclusão o detento já havia cumprido mais de ... anos, não podendo,
assim prosperar o argumento de o “acusado não aderiu as condições
impostas no termo de audiência admonitória...”.

3 Daí, conclui-se, que no momento em


que, por orientação de seu advogado, deixou de apresentar-se em
cartório, já estava cumprindo, no regime semi-aberto, uma pena da
qual já fazia jus ao livramento condicional. Realmente, o Recorrente,
não poderia sustar as apresentações em cartório sem ordem judicial,
porém, não é menos verdade que o Poder Judiciário (art. 66 LEP),
bem como o Ministério Público (art. 67 LEP), tinham a obrigação
funcional de colocá-lo no regime adequado ex officio no devido
tempo, não sendo justo que somente o miserável do condenado
suporte sozinho pela informação equivocada de seu advogado, pela
inércia do Ministério público e um equívoco do Juízo da Execução, se
sucumbindo a uma regressão de regime iníqua.

4 Por outro prisma, conforme bem


pontuou a Ilustre Representante do Ministério Público, o
descumprimento das apresentações em cartório não constitui, em
princípio, falta grave nos moldes do art. 52 da LEP, a ensejar, por si
só, a regressão do regime prisional, além do que as certidões de
antecedentes criminais acostadas as fls......, trata-se de pessoa
homônima, pois as fls.... consta o processo ........, por fato ocorrido
em .........., época que o Acusado estava preso conforme cálculo de
pena de fls;. ....., e, os de número ............ (fls...) .......... (fls.....), o réu
chama-se .........................., pois o Agravante jamais praticou outro
delito em sua vida.
Em conclusão tem-se que as faltas
foram justificadas de forma plausível, pois houve uma interrupção
nas apresentações que vinham sendo cumpridas de forma normal, o
que vale dizer que alguma orientação o apenado recebeu para passar
a agir de modo diverso daquele prescrito na sentença, assim sendo,
sua versão não pode ser desprestigiada de plano, como bem salientou
a Ilustre Representante do MP..

Desta forma, a interrupção das


apresentações não constitui nem personifica aquilo que o art. 50 e
118, I da LEP, considera como falta grave, apta a determinar a
regressão de regime, que representa uma sanção gravíssima e drástica
no processo executório, que poderia ser substituída por outra de
menor impacto no status libertatis do penitente, como, a título de
sugestão, verbis gratia, pelo acrescimento das falta ao tempo
remanescente da pena, como forma de compensar as referidas faltas.

EX POSITIS,
Espera o Recorrente seja o presente recurso recebido, vez que próprio
e tempestivo, e depois de ouvido o ilustre Representante do Ministério
Público, seja exarado o juízo de retratação, previsto no artigo 589 do
CPP, reconsiderando a sentença agravada, com o deferimento do
pedido, determinando o recolhimento dos respectivos mandados de
prisão. Caso assim, Vossa Excelência, não entenda seja, após as
formalidades legais, remetido ao superior grau de jurisdição para ser
conhecido e provido em todos seus termos.

Nestes termos
Pede deferimento.

LOCAL, DATA.
_________________
OAB

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