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A Maçonaria em Tempos Coloniais

Dom Pedro I foi da maçonaria por pouco mais de dois meses; lá fez pouco política e muito estrago
Cercado de lendas, o início da história da maçonaria no Brasil permanece um campo nebuloso. A começar
pela exaltação à figura de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, mártir da Conjuração Mineira de
1789. Muitos maçons não têm dúvida de que o herói pertenceu à organização. Não existem, porém, provas
documentais nem da filiação de Tiradentes nem da existência de lojas maçônicas funcionando
regularmente no Brasil do século XVIII.
O que existe são fortes indícios de que havia indivíduos nascidos no Brasil que entraram na maçonaria
quando estavam na Europa, sobretudo em Portugal. Comprovadamente, porém, a primeira loja maçônica
passou a funcionar no Brasil em 1801, no Rio de Janeiro, e foi chamada Reunião, de acordo com
testemunho de José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838). Teria sido fundada por um misterioso
“cavalheiro Laurent”, vindo da França para esse fim.
Registra-se em 1809 a criação de um Grande Oriente ou Governo Supremo, em Salvador (BA),
agrupando lojas maçônicas cariocas, baianas e pernambucanas. Do mesmo modo, existiram
várias agremiações maçônicas no movimento separatista e republicano que eclodiu, em 1817, na forma de
luta armada em Pernambuco. Alagoas, Paraíba e Ceará. Mas não havia em nenhuma dessas agremiações
ligações explícitas com um projeto de independência de todo o território brasileiro.
É somente em 24 de junho de 1822 que surge o Grande Oriente do Brasil(GOB), no Rio de Janeiro, cujo
primeiro grão-mestre foi José Bonifácio.
É exagero afirmar que a independência brasileira foi obra da maçonaria.É preciso reconhecer, porém que a
agremiação foi um importante espaço de aglutinação política de setores das elites que permitiu a separação
de Portugal, ao lado de outros espaços, indivíduos e grupos não maçônicos. Por exemplo, foram enviados
emissários maçons para articular a adesão de outras províncias à independência.
Já a passagem do imperador D. Pedro I (1798-1834) pela maçonaria foi meteórica e fulminante. Durou
pouco mais de dois meses, ao fim dos quais o monarca proibiu as atividades da fraternidade no país e
mandou prender vários dos que chamava de “irmãos”.
Essa história é curiosa. Em 2 de agosto de 1822, D. Pedro foi acolhido no grau mais elementar, como
iniciante. Na sessão seguinte, três dias depois, foi elevado a mestre. E a 4 de outubro atingiu o grau máximo
na hierarquia daPerfeição Universal, chegando a grão-mestre do GOB. Ficou nessa posição apenas 17 dias,
quando usando seu apelido maçônico (Guatimozim, em homenagem ao “imperador” asteca), interditou os
trabalhos da agremiação que o ajudara a chegar ao poder e proclamar a independência
Introdução

Desde a crise do Antigo Sistema Colonial, a maçonaria está presente em nossa história, destacando-se
inicialmente, entre alguns revolucionários da Inconfidência Mineira e da Conjuração Baiana no final do
século XVIII. Nesse período que antecede a Independência, a maçonaria assumiu uma posição avançada,
representando um importante centro de atividade política, para difusão dos ideais do liberalismo
anticolonialista.
Sua influência cresceu consideravelmente durante o processo de formação do Estado Brasileiro, onde
apareceu como uma das mais importantes instituições de apoio à independência, permanecendo atuante
ao longo de todo período monárquico no século XIX. Nesse processo, a história do Brasil Império é
também a história da maçonaria, que vem atuando na política nacional desde os primeiros movimentos de
independência, passando pelos irmãos Andradas no Primeiro Reinado, até as mais importantes lideranças
do Segundo Império, no final do século XIX.
Embora tenha, a Maçonaria brasileira, se iniciado em 1797 com a Loja Cavaleiros da Luz, criada na
povoação da Barra, em Salvador, Bahia, e ainda com a Loja União, em 1800, sucedida pela Loja Reunião em
1802, no Rio de Janeiro, só em 1822, quando a campanha pela independência do Brasil se tornava mais
intensa, é que iria ser criada sua primeira Obediência, com Jurisdição nacional, exatamente com a
incumbência de levar a cabo o processo de emancipação política do país.
Criado a 17 de junho de 1822, por três Lojas do Rio de Janeiro - a Commercio e Artes na Idade do Ouro e
mais a União e Tranquilidade e a Esperança de Niterói, resultantes da divisão da primeira - O Grande
Oriente Brasileiro teve, como seus primeiros mandatários José Bonifácio de Andrada e Silva, ministro do
Reino e de Estrangeiros e Joaquim Gonçalves Ledo, Primeiro Vigilante. A 4 de outubro do mesmo ano, já
após a declaração de independência de 7 de setembro, José Bonifácio foi substituído pelo então príncipe
regente e, logo depois, Imperador D. Pedro I (Irmão Guatimozim). Este, diante da instabilidade dos
primeiros dias de nação independente e considerando a rivalidade política entre os grupos de José
Bonifácio e de Gonçalves Ledo - que se destacava, ao lado de José Clemente Pereira e o cônego Januário da
Cunha Barbosa, como o principal líder dos maçons - mandou suspender os trabalhos do Grande Oriente, a
25 de outubro de 1822.
Somente em novembro de 1831, após a abdicação de D. Pedro I - ocorrida a 7 de abril daquele ano - é que os
trabalhos maçônicos retomaram força e vigor, com a reinstalação da Obediência, sob o título de Grande
Oriente do Brasil, que nunca mais suspendeu as suas atividades.
Instalado no Palácio Maçônico do Lavradio, no Rio de Janeiro, a partir de 1842, e com Lojas em
praticamente todas as províncias, o Grande Oriente do Brasil logo se tornou um participante ativo em
todas as grandes conquistas sociais do povo brasileiro, fazendo com que sua História se confunda com a
própria História do Brasil Independente.
Através de homens de alto espírito público, colocados em arcas importantes da atividade humana,
principalmente em segmentos formadores de opinião, como as Classes Liberais, o Jornalismo e as Forças
Armadas - o Exército, mais especificamente - O Grande Oriente do Brasil iria ter, a partir da metade do
século XIX, atuação marcante em diversas campanhas sociais e cívicas da nação.
Assim, distinguiu-se na campanha pela extinção da escravatura negra no país, obtendo leis que foram
abatendo o escravagismo, paulatinamente; entre elas, a "Lei Euzébio de Queiroz", que extinguia o tráfico de
escravos, em 1850, e a "Lei Visconde do Rio Branco", de 1871, que declarava livre as crianças nascidas de
escravas daí em diante. Euzébio de Queiroz foi maçom graduado e membro do Supremo Conselho da Grau
33; o Visconde do Rio Branco, como chefe de Gabinete Ministerial, foi Grão-Mestre do Grande Oriente do
Brasil. O trabalho maçônico só parou com a abolição da escravatura, a 13 de maio de 1888.
A Campanha republicana, que pretendia evitar um terceiro reinado no Brasil e colocar o país na mesma
situação das demais nações centro e sul americanas, também contou com intenso trabalho maçônico de
divulgação dos ideais da República, nas Lojas e nos Clubes Republicanos, espalhados por todo o país. Na
hora final da campanha, quando a república foi implantada, ali estava um maçom a liderar as tropas do
Exército com seu prestígio: Marechal Deodoro da Fonseca que viria a ser Grão-Mestre do Grande Oriente
do Brasil.
Durante os primeiros quarenta anos da República - período denominado "República Velha" - foi notória a
participação do Grande Oriente do Brasil na evolução política nacional, através de vários presidentes
maçons, além de Deodoro: Marechal Floriano Peixoto Moraes, Manoel Ferraz de Campos Salles, Marechal
Hermes da Fonseca, Nilo Peçanha, Wenceslau Brás e Washington Luís Pereira de Souza.
Durante a 1ª Grande Guerra (1914 - 1918), o Grande Oriente do Brasil, a partir de 1916, através de seu Grão-
Mestre, Almirante Veríssimo José da Costa, apoiava a entrada do Brasil no conflito, ao lado das nações
amigas. E, mesmo antes dessa entrada, que se deu em 1917, o Grande Oriente já enviava contribuições
financeiras à Maçonaria Francesa, destinadas ao socorro das vítimas da guerra, como indica a
correspondência, que, da França, era enviada ao Grande Oriente do Brasil, na época.
Mesmo com uma cisão, que, surgida em 1927, originou as Grandes Lojas Estaduais brasileiras,
enfraquecendo, momenta-neamente, o Grande Oriente do Brasil, este continuou como ponta-de-lança da
Maçonaria, em diversas questões nacionais, como: anistia para presos políticos, durante períodos de
exceção, com estado de sítio, em alguns governos da República; a luta pela redemocratização do país, que
fora submetido, desde 1937, a uma ditadura, que só terminaria em 1945; participação, através das
Obediências Maçônicas européias, na divulgação da doutrina democrática dos países aliados, na 2ª Grande
Guerra (1939 - 1945); participação no movimento que interrompeu a escalada da extrema-esquerda no país,
em 1964; combate ao posterior desvirtuamento desse movimento, que gerou o regime autoritário longo
demais; luta pela anistia geral dos atingidos por esse movimento; trabalho pela volta das eleições diretas,
depois de um longo período de governantes impostos ao país.
E, em 1983, investia na juventude, ao criar a sua máxima obra social; a Ação Paramaçônica Juvenil, de
âmbito nacional, destinada ao aperfeiçoamento físico e intelectual dos jovens - de ambos os sexos, filhos ou
não filhos de maçons.
Presente em Brasília - capital do país, desde 1960 - onde se instalou em 1978, o Grande Oriente do Brasil
tem, hoje, um patrimônio considerável, e em diversos Estados, além do Rio de Janeiro, e na Capital Federal,
onde sua sede ocupa um edifício com 7.800 metros quadrados de área construída.
Com aproximadamente 2.500 Lojas, cerca de 100.000 obreiros ativos, reconhecido por mais de 200
Obediências regulares do mundo, o Grande Oriente do Brasil é, hoje, a maior Obediência Maçônica do
mundo latino e reconhecida como regular e legítima pela Grande Loja Unida da Inglaterra, de acordo com
os termos do Tratado de 1935.

Extraído de:

http://www.gob.org.br
http://www.historianet.com.br

Adaptado por Spectrum


Mesmo com uma cisão, que, surgida em 1927, originou as Grandes Lojas Estaduais brasileiras,
enfraquecendo, momenta-neamente, o Grande Oriente do Brasil, este continuou como ponta-de-lança da
Maçonaria, em diversas questões nacionais, como: anistia para presos políticos, durante períodos de
exceção, com estado de sítio, em alguns governos da República; a luta pela redemocratização do país, que
fora submetido, desde 1937, a uma ditadura, que só terminaria em 1945; participação, através das
Obediências Maçônicas européias, na divulgação da doutrina democrática dos países aliados, na 2ª Grande
Guerra (1939 - 1945); participação no movimento que interrompeu a escalada da extrema-esquerda no país,
em 1964; combate ao posterior desvirtuamento desse movimento, que gerou o regime autoritário longo
demais; luta pela anistia geral dos atingidos por esse movimento; trabalho pela volta das eleições diretas,
depois de um longo período de governantes impostos ao país.
E, em 1983, investia na juventude, ao criar a sua máxima obra social; a Ação Paramaçônica Juvenil, de
âmbito nacional, destinada ao aperfeiçoamento físico e intelectual dos jovens - de ambos os sexos, filhos ou
não filhos de maçons.
Presente em Brasília - capital do país, desde 1960 - onde se instalou em 1978, o Grande Oriente do Brasil
tem, hoje, um patrimônio considerável, e em diversos Estados, além do Rio de Janeiro, e na Capital Federal,
onde sua sede ocupa um edifício com 7.800 metros quadrados de área construída.
Com aproximadamente 2.500 Lojas, cerca de 100.000 obreiros ativos, reconhecido por mais de 200
Obediências regulares do mundo, o Grande Oriente do Brasil é, hoje, a maior Obediência Maçônica do
mundo latino e reconhecida como regular e legítima pela Grande Loja Unida da Inglaterra, de acordo com
os termos do Tratado de 1935.

Extraído de:

http://www.gob.org.br
http://www.historianet.com.br

Adaptado por Spectrum


Infelizmente, história contada é história modificada. Isso porque a história é contada pelos sobreviventes e,
via de regra, romanceada. E os maçons brasileiros, seres humanos como quaisquer outros, não fizeram
diferente. Mas o compromisso maçônico da busca irrestrita e incessante da verdade faz com que alguns
fatos, geralmente “esquecidos”, devam ser divulgados para que, pelo menos na Maçonaria, conheça-se a
história real.
A história que quase todos os historiadores maçons contam é sempre a mesma e é mais ou menos assim:
Em 1815, nove maçons fundaram Rio de Janeiro a Loja “Comércio e Artes”, a Loja Primaz do Brasil. Então,
depois de alguns anos, em 1822, a Loja já contava com 94 membros, então resolveram dividir a Loja em três
e fundar o Grande Oriente Brasileiro, primeira Obediência Maçônica no Brasil.
Na verdade, a Maçonaria brasileira não nasceu no Rio de Janeiro e nem tampouco lá foi o berço da primeira
Obediência Maçônica. E, evidentemente, a Loja “Comércio e Artes” nunca foi a “Loja Primaz” do Brasil. Na
verdade não foi nem a décima, quanto mais a primeira.
Apesar dos esforços de muitos autores maçons em negar isso, o pioneirismo maçônico brasileiro nasceu no
Nordeste, mais precisamente na Bahia. A primeira cidade do Brasil também foi berço da primeira Loja
Maçônica: “Cavaleiros da Luz”, fundada em 1797. Nada mais justo. Se quase tudo no Brasil começou lá, por
que na Maçonaria seria diferente? O historiador e maçom Borges de Barros, que foi diretor do Arquivo
Público da Bahia e relatou pela primeira vez a existência dessa Loja, ainda deu conta de que a Loja
“Cavaleiros da Luz” foi a chama principal da Conjuração Baiana. Nada mal para os nossos pioneiros!
Mesmo com a dissolução dessa primeira Loja, com o passar dos anos a Maçonaria foi se desenvolvendo no
fértil solo baiano: em 1802 surgiu a Loja “Virtude e Razão” que, depois de breve tempo adormecida, foi
reerguida com o nome “Virtude e Razão Restaurada”, na mesma época em que, também de seu espólio,
surgiu a Loja “Humanidade”. Ainda no Nordeste, não demorou para que a luz maçônica iluminasse, por
influência da Bahia, o Estado de Pernambuco.
Sobre Pernambuco, é necessário aqui um comentário à parte:
Apesar de muitos escritores maçons assim desejarem, a “Areópago de Itambé” não era uma Loja Maçônica.
No século XVIII existiam centenas de instituições criadas aos moldes da Maçonaria, usando símbolos
iguais e similares, e até dividindo os graus em Aprendiz, Companheiro e Mestre como na Maçonaria. Era
uma verdadeira “coqueluche” de Ordens, Clubes e Associações, e era muito comum os homens livres serem
membros de duas ou mais dessas diferentes instituições, até mesmo no Brasil. Um exemplo disso é o
“Apostolado”, da qual José Bonifácio, Gonçalves Ledo e D. Pedro I também faziam parte. Ser inspirada na
Maçonaria não é o mesmo do que ser Loja Maçônica.
Em 1809, atendendo às inúmeras Lojas que já existiam, foi fundado em Salvador o “Governo Supremo” ou
simplesmente “Grande Oriente”, a PRIMEIRA Obediência Maçônica brasileira. Não era um “Grande
Oriente da Bahia”, como os poucos historiadores maçons que o citam costumam se referir, pois era
composto de, pelo menos, 09 Lojas: 03 na Bahia, 04 em Pernambuco e 02 no Rio de Janeiro. Maçons
portugueses e brasileiros, muitos deles iniciados na França e Portugal, eram membros dessas Lojas. Tudo
isso 06 anos antes da fundação da “Comércio e Artes” e 13 anos antes do GOB. Pernambuco, por contar com
maior número de Lojas, ganhou em 1816 uma Grande Loja Provincial filiada ao “Governo Supremo”.
Interessante observar que mais uma vez a Maçonaria se fez presente na história: um dos responsáveis pela
formação do Governo Supremo e tido como primeiro Grão-Mestre da Grande Loja Provincial de
Pernambuco, Antônio Carlos de Andrada, foi o líder da Revolução Pernambucana, em 1817. Prova maior do
papel decisório da Maçonaria no movimento é a lei régia de 1818 proibindo sociedades secretas no Brasil.
Antes que alguém tente justificar a constante omissão de tais fatos nas “versões oficiais” da Maçonaria
brasileira por conta dessas Lojas e Obediência não terem sido regulares, é importante observar que a Loja
“União”, fundada em 1800 no Rio de Janeiro e sempre presente nas versões históricas, também era irregular.
Somente após a adesão de algumas autoridades públicas, ela foi “refundada”, aparentemente de forma
regular, e teve seu nome modificado para Loja “Reunião”.
Até mesmo a histórica Loja “Comércio e Artes” foi fundada sem Carta Constitutiva em 1815 e trabalhou de
forma irregular até 1818, quando foi fechada. Somente quando de seu reerguimento, em 1821, a “Comércio e
Artes” se filiou ao Grande Oriente Lusitano.
Isso só nos mostra que a história da Maçonaria no Brasil é, muitas vezes, contada conforme a conveniência,
omitindo os verdadeiros pioneiros em favor dos sobreviventes, ou lembrando deles quando se quer apontar
a Maçonaria como protagonista das conjurações. Também é no mínimo intrigante como a Maçonaria
esteve presente nos movimentos revolucionários baiano e pernambucano, mas tantos historiadores
maçons e não-maçons fazem questão de negar sua participação na Inconfidência Mineira. Mas isso é tema
pra outra ocasião.
O importante é reforçar que, antes de fundada uma Loja situacionista, a qual originou a Obediência que
promoveu a independência sob a manutenção do imperialismo no Brasil, houveram várias outras Lojas e
até Obediências oposicionistas, e muitos de seus membros morreram ou sofreram duras penas defendendo
os princípios maçônicos de liberdade e democracia. E a Maçonaria brasileira de hoje tem o dever moral de
honrar essa história

POR KENNYO ISMAIL


Professora Elaine
 A Conquista do Brasil
- 22 de abril 1500: frota portuguesa de
Cabral chega a Porto Seguro na Bahia
- 1° contato com os índios : troca de sorrisos
e presentes
- A 1ª Missa no Brasil rezada no Brasil

 As nações indígenas em 1500


- tupi-guarani, Jê, aruaque, caríba, charrua, pano,
tucano e outros
- tupinambas: eram canibais
- Exploração, violência, escravidão (contra o índio)
 A Exploração do pau-brasil
- a mão-de-obra indígena
- trabalho por quinquilharias = escambo
- venda da tinta na Europa = lucros para Portugal

 A colonização necessária
- ameaça de invasões estrangeiras (piratas holandeses, ingleses e
franceses ameaçavam o litoral)
No ano de 1530, o rei de Portugal organizou a primeira
expedição com objetivos de colonização. Esta foi
comandada por Martin Afonso de Souza e tinha como
objetivos: povoar o território brasileiro, expulsar os
invasores e iniciar o cultivo de cana-de-açúcar no Brasil.

Para melhor organizar a colônia, o rei


resolveu dividir o Brasil em Capitanias
Hereditárias. O território foi dividido
em faixas de terras que foram doadas
aos donatários. Estes podiam explorar
os recursos da terra, porém ficavam
encarregados de povoar, proteger e
estabelecer o cultivo da cana-de-açúcar.
No geral, o sistema de Capitanias Hereditárias fracassou, em função da
grande distância da Metrópole, da falta de recursos e dos ataques de
indígenas e piratas. As capitanias de São Vicente e Pernambuco foram as
únicas que apresentaram resultados satisfatórios.
 Após a tentativa fracassada de estabelecer as
Capitanias Hereditárias, a coroa portuguesa
estabeleceu no Brasil o Governo-Geral. Era uma
forma de centralizar e ter mais controle da colônia.

 Também existiam as Câmaras Municipais que eram


órgãos políticos compostos pelos "homens-bons".
Estes eram os ricos proprietários que definiam os
rumos políticos das vilas e cidades.

A capital do Brasil neste período


foi Salvador.
 A base da economia colonial era o engenho de açúcar. O senhor de
engenho era um fazendeiro proprietário da unidade de produção de
açúcar. Além do açúcar destacou-se também a produção de tabaco e
algodão.

 As plantações ocorriam no
sistema de plantation, ou seja,
eram grandes fazendas
produtoras de um único produto,
utilizando mão-de-obra escrava e
visando o comércio exterior.

 O Pacto Colonial imposto por


Portugal estabelecia que o Brasil
só podia fazer comércio com a
metrópole.
 A sociedade açucareira era patriarcal, pois o senhor de engenho exercia um
grande poder familiar, social e político. As mulheres tinham poucos
poderes e nenhuma participação política, deviam apenas cuidar do lar e
dos filhos. Era também imobilista e estratificada.
 A Vida do escravo
- Muito trabalho sem remuneração (coisificação)
- Castigos físicos e tratamento desumano
- Preconceito
- Fugas, revoltas e formação dos quilombos
- Quilombo dos Palmares – líder Zumbi
 Após domínio da Espanha em Portugal (União Ibérica) a Holanda, em busca de
açúcar, resolveu enviar suas expedições para invadirem o Nordeste do Brasil. Sua
primeira expediçãoocorreu em 1621, na Bahia, contudo, esta não foi bem sucedida.
 Em 1630 os holandeses invadiram Pernambuco e ali impuseram seu domínio.

 A Holanda enviou seu príncipe (Maurício de Nassau) para governar a colônia


holandesa no Brasil. Nassau dominou enorme parte do território nordestino e os
portos que forneciam escravos, na África.

Com o tempo, os colonos


demonstram descontentamento
com a política holandesa e estoura
um movimento de contestação.

A Insurreição Pernambucana
durou de 1645 a 1654 quando os
colonos conseguiram expulsar
definitivamente os holandeses do
Brasil.
As missões jesuíticas na América, também chamadas de reduções, foram os
aldeamentos indígenas organizados e administrados pelos padres jesuítas. O
objetivo principal das missões jesuíticas foi o de evangelizar e catequizar os
nativos.
As bandeiras eram expedições particulares que partiam de São Paulo durante os
séculos XVI, XVII e XVIII. Geralmente ultrapassavam a linha do Meridiano de
Tordesilhas o que contribuiu para aumentar consideravelmente o território
brasileiro. Utilizavam os rios Tietê, Paraná, São Francisco e os afluentes meridionais
do Amazonas.

De apresamento: captura de índios

De prospecção: busca de metais preciosos

Sertanismo de contrato: captura de escravos


fugitivos

Monções: bandeirismo de comércio por vias fluviais

Ex: Borba Gato, Raposo Tavares, Fernão Dias, Domingos


Jorge Velho.
O Tratado de Tordesilhas, na realidade, nunca foi respeitado. A situação se agravou
com a União Ibérica.

A cobiça dos portugueses pela área do Prata é comprovada pela fundação da Colônia
do Sacramento em 1680, defronte a Buenos Aires, centro da disputa entre espanhóis e
portugueses.

O contrabando, facilitado pela presença da Colônia do Sacramento provocou


intensos choques entre portugueses e espanhóis, levando-os a assinarem diversos
tratados a respeito da região.
•Primeiro Tratado de Utrecht (1713) Firmado entre Portugal e a França para
estabelecer os limites entre os dois paises na costa norte do Brasil. Defendia a posição
brasileira na questão do Amapá.

•Segundo Tratado de Utrecht (1715) Firmado entre Portugal e a Espanha, garantindo


a posse da Colônia de Sacramento para Portugal.
•Tratado de Madri (1750) Estabeleceu os limites respeitando o princípio do uti
posseditis e abandonando inteiramente a "linha de Tordesilhas". A Colônia de
Sacramento passaria para o domínio da Espanha e o Brasil teria a posse da região de
Sete Povos das Missões.

Os padres jesuítas espanhóis,


juntamente com os comerciantes
da região não se conformaram com
as decisões do Tratado de passar a
região dos Sete Povos das Missões
para o domínio português:
instigaram os índios a uma luta,
ocasionando a "Guerra
Guaranítica”.
•Tratado de Santo Ildefonso (1777) Seguiu em linhas gerais os limites estabelecidos
pelo Tratado de Madri, embora com prejuizo para Portugal no extremo sul do Brasil.
A descoberta de ouro nos séculos XVII e XVIII vai provocar uma profunda mudança
na estrutura do Brasil colonial.

Para administrar a região mineradora foi


criada, em 1702, a Intendência das Minas,
órgão responsável pela fiscalização e
exploração das minas. Realizava a distribuição
de datas-lotes a serem explorados, e pela
cobrança do quinto ( 20% do ouro
encontrado).

Em1720, foram criadas as Casas de Fundição-


transformavam o ouro bruto ( pó ou pepita )
em barras já quintadas.

Quando ocorre o esgtamento da exploração


aurífera, o governo português fixa uma nova
forma de arrecadar o quinto: 100 arrobas
anuais de ouro por município.
A mineração mudou o eixo econômico da vida colonial -do litoral nordestino para a
região Centro-Sul; incentivou o comércio interno, garantindo a interligação da região
das minas com outras regiões do Brasil.
Houve também um grande aumento populacional na região das minas.
A sociedade passa a ter um caráter urbano e
multiplica-se o número de comerciantes,
intelectuais, pequenos proprietários,
funcionários públicos, artesãos. A sociedade
mineradora passa a apresentar uma certa
flexibilidade e mobilidade.
Na arte barroca predominam as emoções e não o racionalismoda arte renascentista.

É uma época de conflitos espirituais e religiosos. O estilo barroco traduz a tentativa


angustiante de conciliar forças antagônicas: bem e mal; Deus e Diabo; céu e terra;
pureza e pecado; alegria e tristeza; paganismo e cristianismo; espírito e matéria.

Características são:

* emocional sobre o racional;


* efeitos decorativos e visuais
* entrelaçamento entre a
arquitetura e escultura;
* violentos contrastes de luz e
sombra;
* pintura com efeitos ilusionistas
Nos séculos XVII e XVIII, os tropeiros eram partes da vida da zona rural e cidades
pequenas dentro do sul do Brasil.

Os tropeiros conduziam o gado e levaram


mercadorias para serem comercializadas na
feira de Sorocaba. De São Paulo seguiam para
os estados de Minas Gerais, Goiás e Mato
Grosso.

Em direção às minas, o transporte feito no


lombo de animais foi fundamental devido aos
acidentes geográficos da região, que
dificultavam o transporte. O tropeiro passou a
ser o principal abastecedor do mercado das
Minas Gerais.
Contestavam aspectos específicos do Pacto Colonial, não
propriamente falando em independência, possuindo caráter
regionalista.
Aclamação de Amador Bueno (1641)
Com o fim da União Ibérica, o governo português proibiu a escravização indígena.
Inconformados com essa exigência da metrópole, um grupo de bandeirantes
paulistas resolveu armar um levante. Buscando a vitória, os bandeirantes se dirigiram
ao rico fazendeiro Amador Bueno, que também era a favor da escravização indígena.

Os bandeirantes paulistas convocaram Amador Bueno


para que liderasse a revolta, aceitando o cargo de
governador da província de São Paulo.

Amador Bueno não aceitou a


proposta e jurou fidelidade ao
governo português, temendo
represálias. Assim, a revolta
bandeirante perdeu sua
sustentação
Revolta de Beckman (Maranhão - 1648)
Latifundiários do Maranhão revoltaram-se porque
faltavam escravos e os jesuítas condenavam a
escravidão indígena.

O governo português criou a Companhia de Comércio


do Maranhão para controlar o comércio na região.

Chefiados por Manuel e Tomas Beckman, os colonos se


rebelaram, expulsando os jesuítas do Maranhão,
abolindo o monopólio da Companhia e constituindo um
novo governo, que durou quase um ano

Com a intervenção da Coroa Portuguesa, foi nomeado


um novo governador para a região que puniu os
revoltosos com a condenação à prisão ou ao exílio.
Manuel Beckman e Jorge Sampaio foram condenados à
morte.
Guerra dos Emboabas
Pelo fato de terem sido os primeiros a descobrir, os paulistas
queriam ter mais direitos e benefícios sobre o ouro que
haviam encontrado.

Entretanto, os forasteiros, chamados emboabas, formaram


suas próprias comunidades, dentro da região de exploração
aurífera. Formaram-se asiim, dois grupos rivais. Os paulistas
eram chefiados pelo bandeirante Manuel de Borba Gato e o
líder dos emboabas era o português Manuel Nunes Viana.

Entre as lutas mais intensas, o combate desenvolvido no Capão


da Traição ficou conhecido pela morte de 300 paulistas pela
mão dos emboabas. No ano de 1709, a Coroa Portuguesa
determinou a imediata separação territorial das capitanias de
Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Ao fim da guerra, os
bandeirantes buscaram outras jazidas nas regiões de Mato
Grosso e Goiás
Guerra dos Mascates (1710-1714)
Conflito ocorrido em Pernambuco, resultado do choque entre a aristocracia rural de
Olinda e os comerciantes ("Mascates") de Recife.

A principal causa do confronto foi a decadência da lavoura açucareira devido a


concorrência antilhana que levou os senhores de engenho de Olinda a endividar-se
com os comerciantes de Recife.

Olinda era Vila, possuía Câmara Municipal e tinha autonomia em relação a Recife,
que era sua comarca e subordinada administrativamente.
A elevação de Recife a categoria de vila pelo rei de Portugal no final de 1709, por
pressão dos "mascates" separando-a de Olinda precipitou a guerra.

Os senhores de engenho de Olinda, liderados por Bernardo Vieira de Melo, invadiram


Recife em 1710, derrubando o pelourinho (símbolo de autonomia administrativa) e
obrigando o governador a fugir para a Bahia.

Logo em seguida, os recifenses conseguiram retomar o controle de sua cidade em uma


reação militar apoiada por autoridades políticas de outras capitanias.

Em 1711, Félix José de Mendonça foi nomeado governador


da província com a missão de pacificar o conflito.

O novo governador apoiou os mascates portugueses e


estipulou a prisão de todos os latifundiários olindenses
envolvidos com a guerra. Determinou também a
administração semestral para cada uma das cidades
garantindo autonomia política de Recife.
Revolta de Felipe dos Santos
(1720)

O principal motivo dessa revolta foi a instalação, pelo governo português, das
Casas de Fundição para controlar a cobrança do quinto.

Os mineiros, chefiados por Filipe dos Santos, revoltaram-se, exigindo que o


governo português acabasse com as Casas de Fundição e diminuísse o valor dos
impostos cobrados.

A revolta foi denunciada ao governo de


Minas Gerais, que mandou prender Filipe
dos Santos. Condenando à morte, ele foi
enforcado e esquartejado em praça
pública, em Vila Rica.
✓ reconstruiu Lisboa após o terremoto de 1755 ; criou diversas companhias de
comércio.

✓ garantiu o controle da Amazônia ; criou o Banco Real , organizou a arrecadação de


impostos (estabeleceu a derrama)

✓ organizou alfândegas, tribunais e outras instituições do Estado ; procurou reaquecer


a lavoura açucareira do nordeste .

✓ tentou diminuir a dependência econômica de Portugal


com a Inglaterra; expulsou os jesuítas de Portugal e suas
colônias, confiscando seus bens (Terror Pombalino)

✓ mudou a capital pro RJ; incentivou manufaturas na


colônia
O grupo composto pelo alferes Joaquim José da Silva Xavier, conhecido por
Tiradentes, pelos poetas Tomas Antonio Gonzaga e Cláudio Manuel da Costa,
pelo dono de mina Inácio de Alvarenga e pelo padre Rolim, entre outros
representantes da elite mineira decidiu lutar contra os abusivos impostos
cobrados pela Coroa portuguesa na região de Minas Gerais.

Influenciados pelos ideais iluministas e pela


Guerra de Independência dos Estados Unidos, o
objetivo do grupo era conquistar a liberdade
definitiva e implantar o sistema de governo
republicano em nosso país.

Sobre a questão da escravidão, o grupo não


possuía uma posição definida. Estes
inconfidentes chegaram a definir até mesmo uma
nova bandeira para o Brasil. Ela seria composta
por um triangulo vermelho num fundo branco,
com a inscrição em latim : Libertas Quae Sera
Tamen (Liberdade ainda que Tardia).
Através da delação de Joaquim Silvério dos Reis, que entregou seus
companheiros em troca do perdão de suas dívidas, várias pessoas foram presas
pelas autoridades de Portugal.
O governador da província, Visconde de
Barbacena iniciou o processo da devassa. Num
primeiro momento, onze foram os condenados à
morte pela forca, os outros eram condenados ao
degredo perpétuo na África.

Ao fim da devassa,
somente Tiradentes foi
condenado a morte: foi
enforcado na cidade do
Rio de Janeiro no dia 21
de abril de 1792. Logo
depois foi esquartejado,
e seus quartos foram
espalhados pela estrada
real, sendo a cabeça
exposta na praça central
de Vila Rica
Foi um movimento separatista que contou com a participação de sapateiros,
alfaiates, bordadores, ex-escravos e escravos. Em alguns momentos, teve o
apoio de padres, médicos e advogados.

A transferência da capital para o Rio de Janeiro, em 1763 fez com que


privilégios fossem retirados de Salvador e os recursos destinados à cidade
foram reduzidos. O aumento de impostos prejudicou sensivelmente as
condições de vida da população local.

O movimento foi fortemente influenciados pelos ideais iluministas propagados


pela Revolução francesa, pela luta de independência do Haiti e dos Estados
Unidos e pela maçonaria. Formou-se então a sociedade secrete “Cavaleiros da
Luz”.

Alguns dos participantes do movimento distribuíam


panfletos convocando a população a se posicionar contra
o domínio de Portugal. Passaram a difundir propostas e
ideais radicais entre os regimentos de soldados e a
população em geral.
O médico Cipriano Barata foi um ativo
propagandista do movimento, atuando
principalmente entre a população mais
humilde e junto aos escravos. Desse modo,
a Conjuração baiana foi assumindo feições
revolucionárias, tendo em vista a defesa
dos interesses das camadas sociais mais
pobres, dos humildes e dos escravos.

Com a delação do movimento, seus


representantes foram presos pelas
autoridades

Os membros da elite que estavam


envolvidos no movimento foram
condenados a penas mais leves ou
tiveram suas acusações retiradas.
Em contrapartida, os populares que
encabeçaram o movimento
conspiratório foram presos,
torturados e, ainda outros, mortos
Cipriano Barata e esquartejados.
Em agosto de 1807, Portugal estava preste a ser invadido pelas tropas
francesas comandadas por Napoleão Bonaparte. Sem condições militares para
enfrentar os franceses, o príncipe regente de Portugal, D. João, resolveu
transferir a corte portuguesa para sua mais importante colônia, o Brasil.
Contou, neste empreendimento, com a ajuda dos aliados ingleses.

Nos quatorze navios, além da família real, vieram centenas de funcionários,


criados, assessores e pessoas ligadas à corte portuguesa. Trouxeram também
muito dinheiro, obras de arte, documentos, livros, bens pessoais e outros
objetos de valor.

Em março de 1808, a corte


portuguesa foi instalada no Rio de
Janeiro. Muitos moradores, sob
ordem de D. João, foram
despejados para que os imóveis
fossem usados pelos funcionários
do governo.
Uma das principais medidas tomadas por D. João foi decretar a abertura dos
portos brasileiros aos países amigos de Portugal. A principal beneficiada com
a medida foi à Inglaterra, que passou a ter vantagens comerciais e dominar o
comércio com o Brasil.

Os produtos ingleses chegavam ao Brasil com


impostos de 15%, enquanto de outros países
deveriam pagar 24% (Tratados de 1810). Este
privilégio fez com que nosso país fosse inundado
por produtos ingleses, prejudicando o
desenvolvimento da indústria brasileira.

D. João também incentivou o estabelecimento de


indústrias no Brasil, promoveu a construção de
estradas e reformas em portos; criou o Banco do
Brasil e instalou a Junta de Comércio.
O rei trouxe a Missão Francesa para o Brasil, estimulando o desenvolvimento
das artes em nosso país. Criou o Museu Nacional, a Biblioteca Real, a Escola
Real de Artes, o Jardim Botânico e o Observatório Astronômico. Vários
cursos foram criados (agricultura, cirurgia, química, desenho técnico), nos
estados da Bahia e Rio de Janeiro.

Na região da Guiana Francesa, estabeleceu o envio de um destacamento vindo


do Pará sob o comando do tenente-coronel Manuel Marques com o apoio de
uma esquadra inglesa vinda pelo mar.

O objetivo era invadir a região de


colonização francesa como retaliação ao
processo de invasão das tropas
napoleônicas a Portugal. Após sucessivos
ataques, os portugueses conquistaram a
rendição do governo da Guiana em 12 de
janeiro de 1809.
Entre as causas da Revolução Pernambucana de 1817 destacam-se o declínio da
cultura da cana-de-açúcar e a influência da Maçonaria.

O movimento foi liderado por Domingos José Martins, com o apoio de Antônio
Carlos de Andrada e Silva e do Frei Caneca, chegando a proclamar a República.

Os rebeldes conseguiram conquistar Pernambuco, instalaram um governo


provisório que deveria abolir alguns impostos e elaborar uma constituição que
estabelecesse a liberdade religiosa e de imprensa, bem como a igualdade de
todos perante a lei.

D. João VI apressou-se em enviar tropas


para combater os rebeldes. Após dois
meses, as tropas sufocaram o movimento e
os principais líderes foram condenados a
morte.
A chamada Revolução do Porto foi um movimento iniciado na cidade do Porto no
dia 24 de agosto de 1820.

A burguesia portuguesa se ressentia dos


efeitos do Decreto de Abertura dos Portos que
deslocara para o Brasil parte expressiva da vida
econômica da metrópole.

O movimento exigia
✓o imediato retorno da Corte para o reino
✓o estabelecimento, em Portugal, de uma Monarquia constitucional
✓a restauração da exclusividade de comércio com o Brasil (reinstauração do
Pacto Colonial).

A junta governativa de Lord Beresford foi substituída por uma junta


provisória, que convocou as Cortes Gerais Extraordinárias e Constituintes da
Nação Portuguesa para elaborar uma Constituição para Portugal. D. João
retornou para Portugal no ano de 1821.
Partido Português comerciantes portugueses, militares e
funcionários públicos interessados na manutenção da presença de
D.João VI no Brasil e na recolonização.

Partido Brasileiro os homens mais ricos da colônia, contra a


recolonização. Eram escravistas, maçons e proprietários de terras
influenciados pelo liberalismo

Liberais radicais setores médios urbanos,


querendo algo inspirado na independência dos
EUA e na Revolução Francesa. Aceitavam a ideia
republicana.
Cedendo às pressões de Portugal, dom João voltou em 26 de abril de 1821.
Deixou, contudo, seu filho dom Pedro como regente do Brasil. Assim, agradava
aos portugueses e aos brasileiros que tinham lucrado com a vinda da corte
portuguesa para o Brasil, especialmente com a abertura dos portos.

No final de 1821 chegaram ao Rio de Janeiro decretos da corte que exigiam a


completa obediência do Brasil às ordens vindas da metrópole. No dia 9 de
dezembro de 1821, o governo brasileiro voltou a ser dependente de Portugal.

Dom Pedro recebeu ordens


para voltar a Portugal, mas o
Partido Brasileiro, grupo
formado por grandes
fazendeiros, comerciantes e
altos funcionários públicos, o
convenceu a ficar.
D. Pedro nasceu em Portugal, em 1798. Morreu em 1834,

Foi o primeiro imperador do Brasil e 28° rei de Portugal, ainda que o reinado
em Portugal tenha durado sete dias, em 1826.

Era filho de D. João VI e Carlota Joaquina.


Além disso, foi pai de D. Pedro II, segundo
imperador do Brasil.

Aos 18 anos casou-se com dona Maria


Leopoldina, arquiduquesa d’Áustria,

Seu nome completo era: Pedro de Alcântara


Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula
Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal
Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon.
D. Pedro recebeu listas com assinaturas de cerca de 8.000 pessoas pedindo
que ele permanecesse no país. Em 9 de janeiro de 1822, apoiado pelas
províncias do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, dom Pedro decidiu
permanecer. Ele foi à sacada e disse: "Se é para o bem de todos e felicidade
geral da nação, diga ao povo que fico!". Essa data ficou conhecida como o Dia
do Fico.

Portugal não aceitou


pacificamente a decisão
de Dom Pedro. As tropas
portuguesas sediadas no
Rio de Janeiro tentaram
forçá-lo a embarcar, o
povo reagiu em defesa de
Dom Pedro.
Em maio de 1822, D. Pedro determinou que qualquer decreto das Cortes só
poderia ser executado mediante o "Cumpra-se" assinado por ele. Na prática,
isso significava conferir plena soberania ao Brasil. Essa medida teve imediato
apoio: a 13 de maio, o Senado da Câmara do Rio de Janeiro conferiu ao príncipe
regente o título de Defensor Perpétuo do Brasil.

Enquanto isso, os liberais radicais sugeriam a D. Pedro a convocação de uma


Assembléia Constituinte. O príncipe acatou a sugestão e decretou a sua
convocação em junho de 1822.

No dia 14 de agosto, Dom Pedro partiu para a


província de São Paulo que se encontrava
agitada por lutas internas. A regência ficou
entregue à sua esposa dona Leopoldina.
Durante a sua ausência, chega ao Rio de
Janeiro uma carta das Cortes Portuguesas, na
qual exigia a volta imediata de Dom Pedro à
Portugal e a anulação da convocação da
Assembléia Nacional Constituinte.
Leopoldina e José Bonifácio enviaram um correio para levar essa carta a Dom
Pedro. José Bonifácio e Leopoldina enviam outra carta, cada um reforçava a
idéia de que havia chegado a hora de tomar uma decisão.

Às 16 horas e 30 minutos do dia 07 de setembro de 1822, o correio alcançou


Dom Pedro nas margens do rio Ipiranga e entregou-lhe as cartas.

Depois de ler, amassou e pisoteou as cartas, montou seu cavalo e cavalgou até
às margens do Ipiranga e gritou à guarda de honra: "Amigos, as cortes de
Lisboa nos oprimem e querem nos escravizar...Deste dia em diante, nossas
relações estão rompidas“.

O príncipe sacou a espada e


gritou: "Por meu sangue, por
minha honra e por Deus, farei do
Brasil um país livre", em seguida,
erguendo a espada, afirmou:
"Brasileiros, de hoje em diante
nosso lema será: Independência
ou Morte!".
No dia 1º de dezembro de 1822, aos
24 anos, foi coroado imperador do
Brasil e recebeu o título de Dom
Pedro I.

Apesar do processo de
independência ter base nas idéias
iluministas de liberdade, a
escravidão foi mantida.

O Brasil continuou com o modelo agrário, baseado em latifúndios e na produção


de gêneros primários voltada para a exportação. Ou seja, pouco diferente de
quando era colônia de Portugal.

Ao contrário de outros países da América Latina, que adotaram o sistema


republicano, o Brasil adotou o governo monárquico, baseado no poder de um rei.

Para ser reconhecido oficialmente, o Brasil aceitou pagar indenizações de 2


milhões de libras esterlinas a Portugal. Para isso, pediu um empréstimo à
Inglaterra, fato que iniciou a dívida externa do Brasil.

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