RESUMO
1. INTRODUÇÃO
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admitido a cautelar interposta no tribunal superior mesmo antes de admitido o
recurso especial/extraordinário.
2.3. PREQUESTIONAMENTO
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se levar ao STJ/STF. O problema é quando a parte provoca, mas o Tribunal se cala.
Tanto o STF quanto o STJ afirmam que se isso ocorrer à parte tem que interpor os
embargos de declaração para fins de prequestionamento, que podem gerar duas
situações distintas: o tribunal pode manter-se omisso ou suprimir a omissão.
Se o recurso versar sobre uma questão de ordem pública, deve ter sido objeto
do prequestionamento, senão não será admitida. Todavia, se o recurso for conhecido
por conta de outra questão, abre-se a jurisdição do STF ou do STJ, podendo-se
alegar/apreciar questão de ordem pública (súmula 456 do STF).
Nesse sentido:
Frise-se que nas hipóteses que a decisão interlocutória (acórdão com conteúdo
de decisão interlocutória) determinar a pratica de ato que puder causar dano grave, ou
mesmo negar a concessão de providência capaz de impedir que dano de igual natureza
seja gerado, o recurso, ainda que impugnando acórdão que contém decisão que põem
fim ao processo, obviamente não poder restar retido, sob pena de desnaturamento da
própria função recursal. Também nos casos em que suscitar dúvidas sobre
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competência, a melhor solução será o julgamento imediato do recurso excepcional (e
não na forma retida), para evitar eventual invalidação dos atos praticados por órgão
que venha a ser declarado absolutamente incompetente.
Os Tribunais Superiores não tem uma posição pacifica acerca do meio cabível
para requerer o processamento do recurso excepcional retido. No STJ tem prevalecido
a posição no sentido de que a ação cautelar é o instrumento cabível para destravar o
recurso extraordinário retido. No STF entende-se que a reclamação é o
instrumento cabível para destravar o recurso extraordinário retido (mas já acatou, com
o mesmo fim, a medida cautelar).
2.8. PREPARO
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2.9. INTERPOSIÇÃO SUMULTÂNEA DE RE E RESP
2.10. PROCEDIMENTOS
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Interpostos o Recurso Extraordinário e/ou o Recurso Especial, o recorrido será
intimado para apresentar contra razões também em quinze dias.
Após este prazo os autos serão conclusos para o Presidente do Tribunal para
que este aprecie a sua admissibilidade, no prazo (impróprio) de quinze dias. Se o juízo
de admissibilidade for negativo, caberá agravo de instrumento para destrancar o
recurso especial ou o recurso extraordinário (art. 544, CPC).
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3.1. HIPÓTESES DE CABIMENTO
d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal: Nessa hipótese, era
cabível o recurso especial para o STJ. Com o advento da EC nº 45, de 2004, passou a
ser cabível o recurso extraordinário.
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Em qualquer das duas hipóteses citadas, a partir da EC 45/2004,
regulamentada pela Lei 11.418/2006, que acrescentou os arts. 543-A e 543-B ao CPC, e
pelo Regimento Interno do STF, para conhecimento do recurso extraordinário passou a
ser exigido mais um requisito de admissibilidade: a repercussão geral.
4. CONCLUSÃO
5. BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Lei nº. 5.869/1973. Institui o Código de Processo Civil. Disponível em:
<http://www6.senado.gov.br/legislacao/ListaPublicacoes.action?id=102373> Acesso
em 22 nov. 2010.
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DIAS, Luiz Claudio Portinho. Recurso extraordinário: Súmula 400 e a "razoável
interpretação do direito". Jus Navigandi, Teresina, ano 4, n. 37, 1 dez. 1999. Disponível
em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/862>. Acesso em: 22 nov. 2010.
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