Química Industrial
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Gabriela Yuri Amorim Dan 5
Lucas Ernesto Rocha Matos 12
Pedro Henrique de Oliveira
cArmin Isenmann
Timóteo, 2010
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Amostra: Sorbitol
Propriedades físicas
Cor: Branco
Ponto de Fusão: 92 ± 95 C
Ensaios Preliminares
Classe de solubilidade: S 2
Análise Elementar
Análise Funcional
Observações:
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A análise orgânica é de suma importância para a identificação de
compostos orgânicos sejam eles na forma pura ou misturada (caso
esteja na forma misturada, devesse fazer a purificação da substância
antes da análise). A análise orgânica não é algo trivial, uma vez que
possui muitas classes de compostos orgânicos e estruturas orgânicas
possível. Além de análises que envolvem reações químicas (via úmida),
temos análises instrumentais e análises que avaliam o aspecto físico da
substância.
Em uma análise deve-se levar em conta também que nem sempre
dispomos de uma grande quantidade da substância a ser analisada,
logo deve-se ter certo cuidado ao analisar uma amostra evitando perdas
e desperdícios que possam inviabilizar outros testes.
Os testes feitos são de via úmida, ou seja, análise de reações química
que ocorrem nos testes, e análise das características físicas da
substância, que nos viabilizaram a descoberta da substância.
Lembrando que em alguns ensaios, deve -se fazer o ensaio em branco
(negativo) e o ensaio padrão (negativo). ¦o ensaio em branco temos a
análise somente os reagentes que serão usados no ensaio, isso é feito
para verificação dos reagentes, uma vez que estes podem possuir
impurezas que podem interferir na determinação da amostra. ¦o ensaio
padrão usa-se todos os reagentes que serão usados no ensaio mais
uma substância que possui o elemento ou função pesquisada, isso é
feito para a verificação da funcionalidade dos reagentes. Além de que
esses resultados servem para a comparação com o resultado qu e dará
ao fazer o ensaio com a amostra em questão .
A substância em questão é o sorbitol.
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Através dos ensaios preliminares juntamente com outros ensaios mais simples,
podemos identificar características físicas da substância, que poderá nos
fornecer informações que serão úteis na análise da amostra.
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¦o caso do sorbitol, nota-se que este apresenta coloração branca, que indica
que ela absorve luz na região do ultravioleta. Através desta análise podemos
dizer que possivelmente o sorbitol não possui grupos cromófogos, ou seja
grupos que apresentam ligações múltiplas que deslocam a absorção no sentido
de maiores comprimentos de ondas.
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Ao realizar este ensaio devemos levar em consideração alguns aspectos,tais
como: cor, odor, explosividade, cor da chama. ¦o caso do sorbitol, observou -se
que este queimava com uma chama azulada e com um cheiro de caramelo.
Isso ocorre pois o sorbitol possui muitos grupos ±OH, ou seja a chama é
azulada pois ela consome o oxigênio presente; o cheiro de ca ramelo é
característico deste composto pois podemos classificá-lo como um açúcar, e
quando levamos o açúcar a chama, ele irá desidratar, ou seja, perder
moléculas de água e irá caramelizar.
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funcionais, e todas as funções tem que sofrer transformações, podemos dizer
então que a reação exige condições energéticas.
Para tal condição utilizou -se a pirólise reativa (mineralização), esta consiste na
decomposição da amostra em altas temperaturas, auxiliada por reagentes que
promovem a conversão dos diferentes elementos que estão na molécula em
sua forma inorgânica mais simples, que podem então serem identificados.
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Procedimento: Colocou-se uma pequena quantidade da amostra em microtubo.
Cobriu-se a amostra com a mistura de cal-sodada e zinco em pó na propoção
3:1. Adaptou-se o microtubo em um suporte com auxílio de uma garra.
Colocou-se um pedaço de papel de filtro embebido com o reagente de ¦essler.
Acendeu-se o bico de bunsen e aqueceu -se a amostra.
Observou-se que não houve aparecimento de uma mancha castanho -
avermelhada, ou seja, não há presença de ¦H 3. Caso houvesse, o reagente de
¦essler, que é uma solução de tetraiodomercurato de potássio, reagiria com o
¦H3, formando um precipitado castanho avermelhado de Hg¦H 2IHgI2, como
mostra a reação abaixo:
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c
Observou-se que não houve descoramento da solução, ou seja não há
presença de insaturações. Caso houvesse insaturações, o p ermanganato
reagiria com as ligações duplas formando ésteres mangânicos cíclicos , que
hidrolisam para formar glicói s.
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Procedimentos: Dissolveu-se uma pequena quantidade da amostra em água e
tratou-se com uma gota do reagente de nitrocerato.
Observou-se que ao adicionar à gota do reagente de nitrocerato a solução que
antes estava amarelada, adquiriu a coloração avermelhada. Isso ocorre pois na
presença de alcoóis de até dez átomos de carbono, o hexanitrato de cério e
amônio muda de coloração devido a formação de um complexo intermediário
pouco estável, devido a oxidação do álcool pelo Ce (IV), como mostra a
questão abaixo:
O complexo tem duração rápida, logo ele se decompõe em aldeído e cetona.
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Procedimentos: Colocou-se uma pequena quantidade da amostra em um
microtubo. Adicionou-se álcool e água dissolveu-se a amostra. Com auxílio de
um conta gotas adicionou-se algumas gotas do reagente de Malapadre e
deixou-se a solução em repouso por 5 minutos.
Observou-se que ocorreu formação de precipitado de coloração branca, que
evidencia a presença de dióis vicinais, ou seja, grupos hidroxilas em carbonos
vizinhos. Isso ocorre, pois hidroxilas em carbonos vizinhos reagem diferentes
do que hidroxilas isoladas. Os carbono s que possuem hidroxilas vizinhas têm
as ligações facilmente rompidas por agentes oxidantes e formam aldeídos.
¦o caso deste ensaio o agente oxidante é o ácido periódico que é oxidado a
ácido iódico, este é detectado pela reação que ocorre com o nitrato de prata
formando o precipitado branco observado.
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Pesou-se 0,2g de iodeto de potássio. Transferiu -se para um béquer 10
mL de água fervida. Adicionou -se o iodeto de potássio e com auxílio de
um bastão de vidro dissolveu -se. A solução ficou incolor, não houve
necessidade da adição de tiossulfato de sódio.
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Pesou-se 5g de ¦aOH. Transferiu-se para um béquer e com auxílio de
uma proveta adicionou -se 100 mL de água destilada.
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.3c cc% c
Pesou-se 5g de iodeto de potássio e dissolveu-se em 5 mL de água.
Com auxílio de uma pipeta, adicionou -se 30 mL de solução saturada de
cloreto de mercúrio à solução de iodeto de potássio que estava sob
c
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constante agitação, até que todo iodeto de mercúrio (escarlate) se
dissolvesse. Com auxílio de uma pipeta adicionou -se 30 mL de hidróxido
de sódio 30%. Completou -se o volume com água até 100 mL . Com
auxilio de uma pipeta de Pasteur adicionou -se microgotas de solução
aquosa de amônia até que se iniciasse uma precipitação. Filtrou -se a
solução com lã de vidro.
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.3c cc A/+^Ac
Pesou-se 3,3g de nitrato de prata. Pesou-se 2,9g de nitrato de
manganês. Dissolveu-se ambos em 100 mL de água destilado. Com
auxílio de uma pipeta de Pasteur adicionou -se microgotas de solução
aquosa de hidróxido de sódio 1% até que se formasse um precipitado
negro. Filtrou-se a solução.
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Com auxílio de uma pipeta, diluiu-se 1,1 mL de bromo em 100 mL de
água destilada.
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Pesou-se 0,1g de permanganato de potássio. Pesou -se 0,1g de sulfato
de magnésio. Dissolveu-se ambos em 10 mL de água destilada.
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..c cc
Pesou-se 4g de nitrato de cérico amoniacal. Dissolveu -se, em
aquecimento, em 10 mL de solução aquosa de ácido nítrico 5%.
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..c +1cc
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Pesou-se 0,5g de molibdato de amônio. Dissolveu -se em 10 mL de água
destilada.
..c ccDc
Pesou-se 1,5g de anidrido crômico. Dissolveu-se em 1,2 mL de ácido
sulfúrico concentrado. Com auxílio de uma pipeta, adicionou -se água
destilada até o volume atingir 10 mL.
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..c cc#c
Pesou-se 34g de cloreto de zinco anidrido. Dissolveu -se, lentamente e
sob resfriamento, em 23 mL de ácido clorídrico concentrado.
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..c cc+7c
Pesou-se 0,15g de periodato de potássio. Dissolveu -se em 8 mL de
água. Após a dissolução, adicionou -se 0,05g de nitrato de prata. Com
auxílio de uma pipeta adicionou -se 0,5 mL de ácido nítrico concentrado.
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c
Com auxílio de uma pipeta, adicionou -se água destilada até o volume
atingir 10 mL.
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Apostila: c
c &c Professor Fábio Luís
Rodrigues, CEFET-MG, CAMPUS VII Timóteo.
Compiled by: ZVI RAPPOPORT.c; %!@cc1cc
, %c +&%!c !*% %c Science Press, LTD.
3ª Edição. c
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