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Tratado de Lisboa

13 de Dezembro de 2007
Índice

1. Os p
países União Europeia
p

2. Os alargamentos da UE

3 Portugal e a Integração Europeia


3. Europeia. Sabia que?

4. Os Tratados

5. O Tratado de Lisboa e as principais alterações

5.1. Valores e Cidadania


5.2 Direitos Fundamentais
5 3 Solidariedade,
5.3 Solidariedade Segurança e Justiça
5.4. Um novo quadro institucional mais democrático
5.5. A Europa no Mundo
5.6 Novas competências

6 Entrada em vigor do Tratado de Lisboa


6.
Quantas presidências do Conselho da UE
g assumiu?
Portugal

Uma, em 2007.

Três: 1992, 2000 e 2007.

Duas: 1992 e 2007


Os principais Sucessos das três Presidências
Presidente: Mário Soares
1992 – De 1 de Janeiro a 30 de Junho
Primeiro-Ministro: Aníbal
Cavaco Silva
Principais Sucessos Ministro dos Negócios Estrangeiros:
- Assinatura em Maio, no Porto, do Acordo que instituiu o Espaço João de Deus Pinheiro
Económico Europeu (EEE). Secretário de Estado Assuntos
Europeus: Vitor Martins
- Reforma da Política Agrícola Comum (PAC).

2000 – De 1 de Janeiro a 30 de Junho Presidente: Jorge Sampaio


Primeiro-Ministro:
Principais Sucessos António Guterres
- Definição da estratégia de modernização e reforço da Ministro dos Negócios
competitividade e do crescimento da economia europeia Estrangeiros: Jaime Gama
(Estratégia de Lisboa); Secretário de Estado Assuntos
- Realização da 1ª Cimeira Europa – África. Europeus:
Francisco Seixas da Costa

2007 – De 1 de Julho a 31 de Dezembro Presidente: Aníbal Cavaco Silva


Primeiro-Ministro: José Sócrates
Principais Sucessos: Ministro dos Negócios
- Realização da 2ª cimeira Europa - África Estrangeiros: Luís Amado
- Realização da 1ª cimeira UE-Brasil Secretário de Estado
Assuntos Europeus:
- Assinatura a 12 de Dezembro da Carta dos Direitos Manuel Lobo Antunes
Fundamentais;
- Assinatura do Tratado de Lisboa.
Quantos países fazem actualmente parte da
p ?
União Europeia

15.

25.

27.
27
1. Bélgica (Bruxelas)

Os países da UE 2. Bulgária (Sófia)


3. República Checa (Praga)
4 Dinamarca
4. Di (Copenhaga)
(C h )
5. Alemanha (Berlim)
6. Estónia (Tallin)

25 7. Irlanda (
(Dublin)
)
8. Grécia (Atenas)
26
9. Espanha (Madrid)

6 10. França (Paris)


11. Itália (Roma)
13
7 4 12. Chipre (Nicósia)
14 13. Letónia (Riga)
27
14. Lituânia (Vilnius)
18
20 15. Luxemburgo (Luxemburgo)
1 5
16. Hungria (Budapeste)
15 3
17. Malta (La Valeta)
24 18. Holanda (Amesterdão)
10 19
16 19. Áustria (Viena)
23 22
11 20. Polónia (Varsóvia)
21 Portugal (Lisboa)
21.
21
9 2 22. Roménia (Bucareste)
23. Eslovénia (Liubliana)
24. República Eslovaca (Bratislava)
8
25. Finlândia (Helsínquia)
26. Suécia (Estocolmo)

17 27. Reino Unido (Londres)


12
Qual o ano de adesão de Portugal à
Comunidade Europeia?

1974.

1992.

1986.
1986
1. Bélgica

Os Alargamentos da UE
2. Bulgária
3. República Checa
4. Dinamarca
5. Alemanha
6. Estónia
1951 7. Irlanda
8 Grécia
8.
1973
9. Espanha
10. França
1981 25
26 11. Itália
12 Chi
12. Chipre
1986 6
13. Letónia
13
1995 14. Lituânia
4 14
15. Luxemburgo
7
2004 27
16. Hungria
18 20 17. Malta
2007 1 5 18. Holanda
15 3
24 19. Áustria
19 16 20. Polónia
22
10 23
21. Portugal
11
2
22. Roménia
23 Eslovénia
23.
21 9 24. Eslováquia
8
25. Finlândia
12
26. Suécia
17
27 Reino
27. R i Unido
U id
Portugal e a Integração Europeia. Sabia que?

Em Portugal

 A taxa de mortalidade infantil,, desceu dos 15,8


, ppara os 5,1
, ppor cada mil
crianças;
Em 1986 havia 196 quilómetros de auto-estradas, em 2004 passou a existir
2.091 q
quilómetros,, q
que representam
p 16,5
, % do total das infra-estruturas
rodoviárias do país;
A taxa de inflação sofreu uma clara descida; dos 11,7% passou para os 2,2%.
Nas ta
taxas
as de juro
j ro em 1986
1986, Port
Portugal
gal registava uma
ma ta
taxa
a na ordem dos 15
15,8%.
8%
Em 2005 esse número desceu até aos 3,4%.
Hoje há 3,3 médicos por mil habitantes. Há 20 anos esse número era de 2,3.
A taxa de escolarização do ensino secundário subiu, nos últimos 16 anos, dos
17,8% para os 62,5%.
No total,, Portugal
g recebeu da União Europeia,
p , nos últimos 20 anos,, 42.020
milhões de euros de Fundos Estruturais e 6.302 milhões de euros do Fundo de
Coesão.
Fonte: Portugal na Europa em números – 20 anos de adesão à União Europeia, Representação da
Comissão Europeia e do Gabinete do Parlamento Europeu em Portugal,
Portugal Fevereiro de 2006
2006.
Porquê um novo Tratado?

É necessário adaptar as regras de funcionamento das


Instituições Europeias para que estas possam ser mais
eficientes numa Europa alargada.

A Europa precisa de instrumentos que lhe permitam


fazer face à globalização e ter um relacionamento
eficaz com os outros países.

É necessário aproximar os cidadãos da União,


proporcionando-lhes novas oportunidades para que
façam ouvir a sua voz e influenciar as actividades da
União.
União
Os Tratados

Tratado de Paris (CECA) 18 de Abril de 1951

Tratados de Roma (CEE e CEEA) 25 de Março de 1957

Acto Único Europeu 17 de Fevereiro 1986

T t d d
Tratado de M
Maastricht
t i ht (UE) 7 de Fevereiro de 1992

Tratado de Amesterdão 2 de Outubro de 1997

Tratado de Nice 26 de Fevereiro de 2001

T t d C
Tratado Constitucional*
tit i l* 29 de Outubro de 2004

Tratado de Lisboa * Não entrou em


13 de Dezembro de 2007
vigor
O Tratado de Lisboa – principais alterações

1. Valores e Cidadania

2. Direitos Fundamentais
2.1 A Carta dos Direitos Fundamentais
2.2 A Convenção Europeia dos Direitos do Homem

3 Solidariedade,
3. Solidariedade Segurança e Justiça

4. Um novo quadro institucional mais democrático

5. A Europa no Mundo

6. Novas competências
O Tratado de Lisboa
Valores e Cidadania

O Tratado de Lisboa consagra o respeito pelos seguintes valores:

Liberdade Dignidade humana

Solidariedade Pluralismo
Justiça
Não
Nã didiscriminação
i i ã
Igualdade
Democracia
Tolerância

Estado de Direito Igualdade entre Homens e Mulheres


Di it do
Direitos d Homem
H e das
d Minorias
Mi i
O Tratado de Lisboa
Valores e Cidadania

A cidadania europeia foi instituída pelo Tratado de Maastricht,


em 1992,
1992 e confere direitos e deveres aos cidadãos da União
Europeia.
É instituída a cidadania da União. É cidadão da União qualquer pessoa
que tenha a nacionalidade de um Estado-Membro. A cidadania da União
é complementar da cidadania nacional e não a substitui.
Art.º 17 Tratado UE

O Tratado de Lisboa reafirma os direitos de Cidadania Europeia


A cidadania da União acresce à cidadania nacional, não a substituindo.
Quais são direitos de Cidadania Europeia
consagrados?
A Livre Circulação de Pessoas – circular e permanecer livremente
no território dos Estados-Membros.

A Capacidade Eleitoral – eleger e ser eleito nas eleições para o


Parlamento Europeu e nas eleições Municipais do Estado–Membro de
residência.

O Direito à Protecção Diplomática – em países terceiros e na ausência


de uma representação diplomática do país, o cidadão pode recorrer
a uma representação de um outro Estado-Membro.

O Acesso ao Provedor de Justiça – sempre que se verifiquem casos


de má administração das Instituições e organismos comunitários.

O Direito de Petição ao Parlamento Europeu - sobre assuntos que se


enquadram no âmbito das actividades da UE e que afectam directamente
os interesses dos cidadãos.

O Direito de se dirigir às Instituições e aos órgãos consultivos da União


numa das línguas oficiais e obter uma resposta na mesma língua.
O Tratado de Lisboa
Direitos Fundamentais

O Tratado de Lisboa:

Confere valor jurídico à Carta dos Direitos Fundamentais. As


Instituições da UE (e os Estados-Membros quando aplicam a legislação da
União) terão que respeitar os Direitos consagrados na carta e que
protegem os cidadãos;

Prevê a adesão da União Europeia à Convenção Europeia dos Direitos


do Homem.
Homem
O Tratado de Lisboa
Direitos Fundamentais

A Carta dos Direitos Fundamentais

A Convenção Europeia dos Direitos do Homem


O Tratado de Lisboa
A Carta dos Direitos Fundamentais

50° aniversário da Declaração Universal dos Direitos do Homem (1998)

Debate com o objectivo de criar uma lista (Carta) dos direitos fundamentais
que incluísse os direitos económicos e sociais dos cidadãos europeus

Essa Carta deveria ser inspirada:


- Na Convenção
C ã Europeia dos
d Direitos d
do Homem(1950);
9 0
- Na Carta Social Europeia (1961);
- Na Carta Comunitária dos Direitos
Sociais Fundamentais dos Trabalhadores (1989).

Composição
Constituição de uma Convenção (Dez.1999)
•15 Chefes de Estado e de
Governo
2 de Outubro de 2000: o projecto é adoptado
• 30 Membros dos
7 de Dezembro de 2000: a Carta é proclamada Parlamentos Nacionais
(sem efeitos jurídicos vinculativos,
apenas um compromisso político) •16 Membros do Parlamento
12 de Dezembro de 2007: a Carta é p proclamada Europeu
pela 2ª Vez •Presidente da Comissão
Europeia

O Tratado de Lisboa (13 de Dez.2007) atribuí-lhe valor jurídico


O Tratado de Lisboa
A Carta dos Direitos Fundamentais

Porquê uma Carta dos Direitos Fundamentais?


Reunir num texto único o conjunto
j de direitos dos Cidadãos europeus!
p
Assegurar que as Instituições da UE (e os Estados-Membros) sempre que aplicam a
legislação da União respeitam os Direitos consagrados na Carta e que reforçam a
protecção dos cidadãos.

Quais os objectivos?
Colocar o Ser Humano no cerne
Preservar e desenvolver os da acção da União Europeia
valores comuns

Respeitar a diversidade das Respeitar a identidade nacional


diferentes culturas e tradições dos Estados-Membros
Promover um desenvolvimento
equilibrado
q e duradouro

Assegurar a livre circulação (pessoas,


Assegurar a liberdade de bens, serviços, capitais)
estabelecimento
O Tratado de Lisboa
A Carta dos Direitos Fundamentais

Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia


Capítulo I Capítulo IV
Dignidade Solidariedade
Artigos Artigos
Exº Artº 2 “Ninguém
g pode ser
p Exº Artº 33 “É assegurada
g approtecção
ç da família nos
condenado à morte, nem executado” planos jurídico, económico e social”

Capítulo II Capítulo V
Liberdades Cidadania
Artigos Artigos
Exº Artº 10 “Todas as pessoas têm direito Exº Artº 45 “Qualquer cidadão da União goza do
à liberdade de pensamento, de direito de circular e permanecer livremente no
consciência e de religião
religião” território dos Estados
Estados-Membros”
Membros
Capítulo III Capítulo VI

Igualdade Justiça
g
Artigos Artigos
Exº Artº 20 “Todas as pessoas são Exº Artº 47 “Toda a pessoa cujos direitos e
iguais perante a lei” liberdades garantidos pelo direito da
União tenham sido violados, tem direito a
acção perante um tribunal”
O Tratado de Lisboa
Direitos Fundamentais

A Carta dos Direitos Fundamentais

A Convenção Europeia dos Direitos do Homem


O Tratado de Lisboa
A Convenção
ç Europeia dos Direitos do Homem

Conselho da Europa (1949)

Convenção Europeia dos Direitos do Homem (1950)

Define os direitos e as liberdades Cria um sistema internacional


que os Estados-Membros
q de protecção: o Tribunal Europeu
se obrigam a garantir a qualquer dos Direitos do Homem ao qual
pessoa sujeita à sua jurisdição Estados e cidadãos podem recorrer

A adesão da UE à Convenção significa que fica sujeita


ao controlo do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem
O Tratado de Lisboa
Solidariedade, Segurança
g ç e Justiça
ç

O Tratado de Lisboa:

Introduz uma "cláusula de solidariedade” – No caso de algum


Estado-Membro ser alvo de um ataque terrorista ou vítima de uma
catástrofe natural ou de origem humana,
humana a União e os seus Estados-
Estados
Membros agirão conjunta e solidariamente

Atribui maior capacidade à UE para adoptar medidas de combate ao


terrorismo e criminalidade organizada

Facilita a colaboração entre tribunais dos Estados-Membros


Permite um maior desenvolvimento das políticas de emigração e
asilo
O Tratado de Lisboa
Um novo quadro institucional mais democrático

Pela primeira vez são definidos os fundamentos democráticos da


União, prevendo o direito dos cidadãos participarem na vida democrática
da União.

É introduzido o direito de iniciativa popular: 1 milhão de cidadãos


europeus, de diferentes países da UE, pode pedir à Comissão Europeia
para apresentar uma proposta legislativa sobre um determinado assunto.

O poder dos parlamentos nacionais sobre as actividades da UE é


reforçado. Passam a ser notificados dos actos legislativos Europeus. Se
um terço dos parlamentos considerar que a área não é da competência da
UE, poderão solicitar à Comissão a revisão da proposta, assegurando que
a União, não ultrapassa o domínio das suas competências.
Qual a Instituição Europeia que é eleita
directamente pelos cidadãos?

O Conselho da União Europeia

A Comissão Europeia

O Parlamento
P l t EEuropeu
O Tratado de Lisboa
Um novo quadro institucional mais democrático

Parlamento
P l
Europeu

Cidadão

Conselho
Conselho Comissão Europeia
da
Europeu
UE
O Tratado de Lisboa
Um novo quadro institucional mais democrático

Parlamento Europeu
 Conselho Europeu
Conselho da União Europeia
Comissão Europeia
O Parlamento Europeu

Os cidadãos portugueses estão directamente representados no


Parlamento Europeu, através dos 22 deputados por eles eleitos.

Poder legislativo
g - estabelece a legislação
g ç ((directivas
regulamentos,...), que influencia a vida quotidiana de cada
cidadão. Pode aprovar, alterar ou rejeitar o conteúdo das leis
europeias.

Poder orçamental - em conjunto com o Conselho, determina,


todos os anos, as despesas e as receitas da União.

Poder político - controla as actividades da União


Europeia. Tem a responsabilidade de eleger o
Presidente da Comissão Europeia.

Actualmente é composto por 736 deputados europeus.


Parlamento Europeu
Os Eurodeputados Portugueses (2009-2014)

Luís Manuel M.ª da Graça Carlos COELHO Ant.º Fernando CORREIA


Luís Paulo ALVES Regina BASTOS CAPOULAS SANTOS CARVALHO PPE DE CAMPOS
S&D PPE S&D PPE S&D

Diogo FEIO José Manuel FERNANDES João FERREIRA


Mário DAVID Edite ESTRELA Elisa FERREIRA
PPE PPE GUE/NGL
PPE S&D S&D

Nuno MELO Vital MOREIRA M.ª do Céu PATRÃO


M.
Ilda FIGUEIREDO
G O Ana GOMES S
Marisa MATIAS
PPE S&D NEVES
GUE/NGL S&D GUE/NGL
PPE

Nuno TEIXEIRA
Miguel PORTAS Paulo RANGEL Rui TAVARES
PPE
GUE/NGL PPE GUE/NGL
O Parlamento Europeu
e o Tratado de Lisboa
O Tratado de Lisboa:

 Reforça os seus poderes em matéria legislativa, orçamental e de


aprovação de acordos internacionais.

Altera a sua composição:


Alt i ã o número
ú d
de d
deputados
t d europeus não ã
poderá exceder os 751 (750 mais o presidente). Estipula que o número
de deputados por Estado-Membro não pode ser inferior a 6 nem
superior a 96.

Prevê que o Parlamento Europeu terá poderes para propor ao


Conselho a sua própria composição e para aprovar a Comissão no seu
conjunto.
O Tratado de Lisboa
Um novo quadro institucional mais democrático

 Parlamento Europeu
Conselho Europeu
Conselho da União Europeia
Comissão Europeia
O Conselho Europeu reúne

Os Chefes de Estado e de Governo dos Estados-Membros da


União Europeia e o Presidente da Comissão Europeia

Os Ministros dos Negócios Estrangeiros dos Estados-Membros


da União Europeia

Os Chefes de Estado dos Estados-Membros


Estados Membros da União Europeia
O Conselho Europeu

Quando o Conselho da União Europeia se reúne ao mais alto nível, ou seja,


quando reúne os Chefes de Estado e de Governo dos Estados-Membros e o
P id t d
Presidente da C
Comissão
i ã E Europeia
i ganha
h ad designação
i ã dde Conselho
C lh Europeu
E
(também conhecido como Cimeira).

g encontra-se representado
Portugal p p
pelo Primeiro–Ministro.

Democraticamente eleito;
O Conselho Europeu
Democraticamente responsável define as orientações
perante o Parlamento Nacional das políticas
í gerais
e perante os cidadãos. da União Europeia.
O Conselho Europeu
e o Tratado de Lisboa

O Tratado de Lisboa:

Transforma o Conselho Europeu numa instituição independente.

 Passa a ter um Presidente, eleito pelo Conselho Europeu, com um


mandato de dois anos e meio. Tem como principal missão garantir a
preparação
p p ç e a continuidade dos trabalhos nesta instituição
ç e facilitar o
consenso.
O Tratado de Lisboa
Um novo quadro institucional mais democrático

 Parlamento Europeu
Conselho Europeu
Conselho da União Europeia
Comissão Europeia
O Conselho da União Europeia

Representa os cidadãos

Representa os Estados-Membros

Representa os Parlamentos Nacionais


O Conselho da União Europeia

O Conselho é o principal órgão de tomada de decisões da União.


Exerce conjuntamente com o Parlamento Europeu a função legislativa e
orçamental.

Representa os Estados-Membros.
Assegura ao seu nível a representação externa em matéria de Política Externa
e de Segurança Comum.

Nas suas reuniões participa um ministro do governo nacional de cada um dos


países da UE.
O Ministro que tem de participar depende do tema a tratar. Por exemplo, se a
reunião for sobre a Educação,
Educação participa o/a Ministro(a) da Educação
Educação.
Os Ministros portugueses que participam nas reuniões têm
poderes para vincular o governo e exercem o direito de voto.

A constituição do governo resulta da vontade popular, através da


escolha do partido mais votado nas legislativas. O governo é
democraticamente responsável
p perante os seus cidadãos.
p
O Conselho da União Europeia
e o Tratado de Lisboa
O processo de decisão constitui a principal alteração no Conselho:
- É alterada a forma de cálculo da maioria qualificada
- O Conselho passa a deliberar por maioria qualificada em mais 44 áreas

A maioria qualificada assentará


no princípio da dupla maioria
(A partir do dia 1 de Novembro de 2014)

55% dos Estados-Membros 65% da população da UE

• A minoria de bloqueio terá que ser constituída por


pelo menos 4 Estados. Caso contrário, mesmo que
não se reúna os 65% da população, considera-se a
decisão adoptada.

• Um grupo de Estados (75% dos Estados-Membros


que votaram contra*) *a partir de 1 de Abril de
pode suspender temporariamente uma tomada de 2017 passará a ser 55%
decisão levando o Conselho a debater a questão
questão.
O Tratado de Lisboa
Um novo quadro institucional mais democrático

 Parlamento Europeu
Conselho Europeu
Conselho da União Europeia
Comissão Europeia
Actualmente a Comissão Europeia é
presidida por

Um português

Um francês

Um alemão
Comissão Europeia

A Comissão Europeia promove o interesse geral da União Europeia;

Participa no processo de tomada de decisão: apresenta propostas de


legislação europeia;

Supervisiona a correcta aplicação dos Tratados e do direito europeu;

Desenvolve políticas comuns e gere fundos.

É composta por
27 membros,
b
um por cada
Estado-Membro

Comissão Barroso
A Comissão Europeia
e o Tratado de Lisboa

 O Tratado prevê que a partir de 2014 a Comissão Europeia terá uma


composição reduzida, correspondente a dois terços do número de
Estados Membros;
Estados-Membros;
 O Conselho Europeu de Dezembro de 2008, tendo em consideração as
preocupações do povo irlandês, acordou que a Comissão continuará a ser
constituída por um nacional de cada um dos Estados
Estados-Membros.
Membros
O Alto Representante da União para os
Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança
A nova figura criada pelo Tratado de Lisboa

Actualmente a representação
externa da União é feita através

Conselho Comissário ppara as Relações


ç Externas
Alto Representante para a Política
í e Política Europeia de Vizinhança
Externa e de segurança Comum

Com o Tratado de Lisboa dá-se a


fusão dos 2 cargos num só

Funções:
Alto Representante da União para os Conduzir a política externa
Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança e a política de defesa comum
Dupla missão: Presidir ao Conselho
- Mandatário do Conselho para a política dos Negócios Estrangeiros
externa e de segurança comum (PESC) Representar a União na
- Vice-Presidente da Comissão para as cena internacional no que se
relações externas refere à PESC
O Tratado de Lisboa
A Europa no Mundo

A União Europeia defende os seus valores e interesses a nível internacional.


É o principal parceiro comercial e o principal doador de ajuda aos
países
í em ddesenvolvimento
l i no mundo.
d

O Tratado de Lisboa:
 Ao nomear o Presidente do Conselho Europeu e o Alto Representante da União para
os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança dará coerência à acção externa
da União;
Ao criar um novo serviço europeu para a acção externa da União, constituído por
membros das Instituições Europeias e dos Estados-membros, para apoiar o Alto
Representante da União contribuirá para o reforço da intervenção da UE;
Ao atribuir personalidade jurídica à União habilita-a a actuar como uma entidade
única ao assinar acordos internacionais.
internacionais
Ao introduzir uma base jurídica para a Ajuda Humanitária a União reconhece a
especificidade da política de ajuda humanitária e a necessidade de aplicação dos
princípios do direito humanitário internacional, nomeadamente os princípios da
imparcialidade e não discriminação.
Ao prever a criação de um Corpo Europeu de Voluntários para a Ajuda Humanitária
a União valoriza os contributos dos jovens europeus nesta área.
Em que país se encontra a maior Central
Solar Fotovoltaica do mundo?

Alemanha

Espanha

Portugal Concelho de Moura, freguesia da Amareleja (Alentejo)


O Tratado de Lisboa
As novas competências

O Tratado de Lisboa introduz novas disposições


disposições, conferindo à UE novas
competências para agir em diversos domínios:

A consagração do objectivo de combater as alterações climáticas;


A introdução de disposições específicas sobre a política energética – promoção da
eficiência e poupança energética e o desenvolvimento de energias novas e
renováveis;
A introdução de uma cláusula social geral - que obriga a que as questões sociais
(promoção de um nível elevado de emprego, protecção social adequada, luta contra a
exclusão social, etc.) sejam tidas em conta quando da definição e aplicação de todas
as políticas.
í
Novas disposições prevendo políticas europeias em domínios como o espaço, o
turismo, o desporto e a protecção civil.
Quando entrará o Tratado de Lisboa
em vigor?
Para entrar em vigor, o Tratado de Lisboa teve que ser ratificado pelos 27 Estados-Membros.

Ratificação

Via parlamentar Referendo

Pelos Cidadãos
“O referendo só tem efeito
vinculativo quando o número de
Pelos
P l Deputados
D t d eleitos
l it
votantes for superior a
democraticamente pelo povo metade dos eleitores inscritos
no recenseamento”
Artº115º nº11 da Constituição
da República
p Portuguesa
g

Portugal
g
A entrada em vigor do Tratado

Ratificação

Via parlamentar Referendo


Alemanha Hungria
Irlanda
Áustria Itália
Bélgica Letónia
Bulgária Lituânia Data de entrada em vigor
1d
de D
Dezembro
b de
d 2009
Chipre Luxemburgo
Dinamarca Malta
Eslováquia
q Países Baixos
Eslovénia Polónia
Espanha Portugal
Estónia Reino Unido
Finlândia República Checa
França Roménia
Grécia Suécia http://europa.eu/lisbon treaty/countries/index pt.htm#
http://europa.eu/lisbon_treaty/countries/index_pt.htm#
Para saber mais

Ministério dos Negócios Estrangeiros


www.mne.gov.pt

União Europeia
www.europa.eu/lisbon_treaty/index_pt.htm

Gabinete do Parlamento Europeu em Portugal


www.parleurop.pt

Representação da Comissão Europeia em Portugal


http://ec.europa.eu/portugal/comissao/index_pt.htm

Centro de Informação Europeia Jacques Delors


http://dossiers.eurocid.pt/tratadodelisboa
www.aprendereuropa.pt

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