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Equipamentos

Elétricos
Notas de aula – Para-raios
1º semestre/2017
Profª Janaína Gomes da Costa
Agenda
• Medidas para atingir coordenação de isolamento
• Função dos pára-raios nos sistemas elétricos
• Desempenho dos pára-raios
• Evolução dos dispositivos utilizados em subestações
• Características construtivas
• Procedimentos para a seleção de um pára-raios
objetivando a proteção dos sistemas elétricos
• Normas pára-raios
• Monitoramento e diagnóstico de pára-raios
Medidas para atingir
coordenação de isolamento
• A utilização de métodos de controle das sobretensões
depende do tipo de solicitação que se pretende
controlar, das características do sistema elétrico, de
fatores climatológicos associados a região por onde o
sistema se estende etc.
• A adoção de um determinado tipo de mecanismo para
controle de sobretensões deve levar em consideração
aspectos relacionados com a sua eficácia, custos e
simplicidade de implementação, entre outros.
• Os métodos e dispositivos mais utilizados para controle
das sobretensões são:
o Para-raios;
o Resistores de pré-inserção;
o Modificações na configuração do sistema
o Blindagem de linhas de transmissão e subestações contra descargas
atmosféricas.

Fonte: Livro Equipamentos de Alta Tensão


Prospecção e Hierarquização
de Inovações Tecnológicas
Pára-raios
• Os para-raios são equipamentos responsáveis por funções de
grande importância nos sistemas elétricos, contribuindo,
decisivamente, para a sua confiabilidade, economia e
continuidade de serviço porque, estando conectados
próximos aos principais equipamentos da subestação,
impedem que as sobretensões alcancem valores superiores
aqueles para os quais os equipamentos foram projetados.
• A sua atuação tem por base a absorção de uma parte da
corrente associada a onda de tensão no seu terminal, de
forma que não ultrapasse o valor máximo permitido.
• São utilizados para controle de sobretensões de qualquer
natureza, e a tensão no seu terminal depende da magnitude
e da forma de onda do surto incidente e da impedância de
surto do sistema no qual o para-raios está conectado.
Fonte: Livro Equipamentos de Alta Tensão
Prospecção e Hierarquização
de Inovações Tecnológicas
Função dos para-raios nos
Sistemas elétricos

Fonte: Curso Para-raios – Jorge Luiz de Franco


Medidas para atingir
coordenação de isolamento
• Definição do para-raios
• Posição do para-raios:
o Na entrada da linha na SE
o Próximo a equipamentos de alta tensão conectados a SE
(transformadores, reatores)
o Nas barras em SE com arranjos de barras longas

Fonte: Curso de Especificação de Equipamentos e Estudos Elétricos Voltados para


Projetos Básicos de Transmissão – Estudos de Coordenação de Isolamento de
Subestações - Marta Lacorte
Desempenho dos para-
raios no campo
• Além da exposição às mais adversas condições
climáticas os pára-raios podem ser submetidos a
diferentes solicitações, que impostas sozinhas ou
em conjunto podem acarretar no envelhecimento
dos pára-raios.
• Estas solicitações são:
o Tensão normal de operação (pára-raios de ZnO)
o Sobretensões temporárias
o Descargas de longa duração ou de alta intensidade e curta duração
o Contaminação externa do invólucro

• Penetração de umidade por perda de


estanqueidade

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Efeito-distância
• Quando se realiza um estudo de coordenação de
isolamento de uma subestação, a tensão máxima
que aparece nos terminais dos equipamentos é
função da natureza da solicitação, do dispositivo
de proteção utilizado, das características dos
equipamentos e dos comprimentos dos
barramentos da subestação.
• Localização dos para-raios apresenta uma
relevância especial porque a tensão no terminal
do equipamento pode sofrer uma acentuada
amplificação, com relação ao nível de proteção
do para-raios, devido ao efeito-distância.

Fonte: Livro Equipamentos de Alta Tensão


Prospecção e Hierarquização
de Inovações Tecnológicas
Efeito-distância
• O efeito-distância pode ser explicado como sendo
decorrente da amplificação da tensão no terminal do
equipamento, em função da propagação da onda
que, apesar de limitada pelo para-raios, continua em
direção ao equipamento.
• Quanto maior for a distância entre o para-raios e o
equipamento, maior é a probabilidade de
amplificação da tensão no terminal do equipamento.
• A localização dos para-raios deve ser realizada de
forma que todos os equipamentos da subestação sejam
solicitados por tensões inferiores à tensão suportável
nominal a impulso atmosférico, reduzida de um
percentual correspondente à margem de segurança.

Fonte: Livro Equipamentos de Alta Tensão


Prospecção e Hierarquização
de Inovações Tecnológicas
Tensão na isolação a ser protegida
Efeitos da distância de separação

Fonte: Curso Para-raios – Jorge Luiz de Franco


Pára-raios

Fonte: Edições Furnas Centrais Elétricas –


Equipamentos Elétricos,
Especificação e Aplicação em SE’s de AT.
Tensão na isolação a ser protegida -
Efeitos da distância de separação
• A importância das características de proteção dos
pára-raios e do seu posicionamento em relação
ao(s) equipamento(s) protegido(s).
• Maiores valores de tensão residual dos pára-raios,
bem como maiores distâncias dos pára-raios em
relação aos equipamentos protegidos reduzem as
margens do proteção.

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Tensão na isolação a ser protegida -
Efeitos da distância de separação
• Uma situação de tensão incidente na subestação
bastante crítica consiste na ocorrência de
“backflashover” nas cadeias de isoladores situadas
nas últimas torres próximas a subestação.
• Essa situação provoca surtos de tensão com taxas
de crescimento bastante íngremes. Para surtos
incidentes na subestação com menores taxas de
crescimento, a proteção oferecida pelo pára-raios
será aumentada.

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Evolução dos dispositivos
utilizados em subestações
• Centelhadores com dielétrico de ar (A)
• Pára-raios de Carbeto de Silício (SiC) com
centelhadores invólucro de porcelana (B, C)
• Pára-raios de Óxido de Zinco sem centelhadores
invólucros de porcelana e polimérico (D)
Centelhadores
• Aspectos Negativos:
o Curva característica Tensão x Tempo apresenta valores altos no início.
• Problema para coordenar ondas de elevada amplitude e frente
rápida.
o Influência das condições atmosféricas
o Ruído elevado e arco elétrico na operação.
o Para os Centelhadores de 69 kV – Ocorrência com corujas e operações
frequentes ( faltam estatísticas)

Fonte: Apresentação Engº Roberto Márcio


Coutinho
Centelhadores
• Aspectos Positivos:
o Custo bem reduzido (Grande economia de recursos)
o Não estão sujeitos a danos
o Fácil inspeção para manutenção (Não requerem testes)
o Se bem coordenados não operam indevidamente.
o Pequeno risco associado à sua proteção aos equipamentos de entrada
de Linha.
o Substituem pára-raios de entrada de Linha sem comprometer a proteção
dos equipamentos.
o Não pioram o nível de desempenho da LT.

Fonte: Apresentação Engº Roberto Márcio


Coutinho
Pára-raios de SiC com
centelhadores
• Constituídos basicamente por um conjunto de
resistores não-lineares a base de Carbeto de Silício
(SiC) em série com um conjunto de centelhadores
limitadores de corrente.

Fonte: Curso Para-raios – Jorge Luiz de Franco


Pára-raios de SiC com
centelhadores

Fonte: Curso Para-raios – Jorge Luiz de Franco


Pára-raios de ZnO sem
centelhadores
• Constituídos basicamente por um conjunto de
resistores não-lineares de ZnO.
Pára-raios de ZnO sem
centelhadores
• Os blocos de resistência não-lineares a base de
ZnO são constituídos de um material cerâmico
denso, com um elevado grau de não-linearidade
na sua característica “tensão x corrente”.
• A ausência dos centelhadores deve-se a essa
elevada não-linearidade.
Para-raios SiC x ZnO

Fonte: Apresentação Engº Roberto Márcio


Coutinho
Curva VxI - ZnO

Fonte: Apresentação Engº Roberto Márcio


Coutinho
Pára-raios de ZnO sem
centelhadores

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Características construtivas
Pára-raios de ZnO sem centelhadores

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Características construtivas
Pára-raios sem centelhadores
• O processo de montagem deve ser tal
que os elementos de ZnO se
mantenham localizados dentro do
invólucro de porcelana de forma
concêntrica, com uma geometria
planejada para minimizar os efeitos de
ionização interna mesmo sob condições
severas de poluição externa.

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Características construtivas
Pára-raios sem centelhadores
• Os perfis das saias da porcelana devem ser tais que
garantam distância de escoamento e
características elétricas do invólucro compatíveis
com as características de proteção dos pára-raios.
• Mecanismos de alívio de sobrepressão devem ser
incorporados dentro das flanges terminais, de
modo a evitar a fragmentação ou a explosão dos
pára-raios em caso de uma eventual falha.

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Características construtivas
Pára-raios de ZnO sem centelhadores – porcelana
Detalhes de um projeto de alívio de sobrepressão

1 - Flanges terminais
2 - Anel de vedação
3 - Diafragma de alívio de
sobrepressão
4 - Mola de compressão
5 - Invólucro de porcelana
6 - Resistores não lineares de ZnO
7 – Espaçadores de alumínio

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Características construtivas
Pára-raios sem centelhadores - polimérico
Tipos de projetos construtivos

1- Invólucro
polimérico
(Silicone, EPDM ou
liga EPDM/Silicone)
2- Tubo de fibra de
vidro reforçado (FRP)
3- Flanges metálicas
4- Coluna de blocos de
Óxido de Zinco (ZnO)
5- Espaçamento de ar
interior do pára-raios

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Características construtivas
Pára-raios sem centelhadores - polimérico

1 - Terminal de linha
2 - Flange metálica
3 - Bloco metálico de
alumínio (terminação)
4 - Encapsulamento dos
blocos em um tubo de
fibra de vidro (wrapping)
5 - Invólucro polimérico de
silicone
6 - Espaçadores metálicos
7 - Coluna de blocos de
ZnO
Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de
Franco
Características construtivas
Pára-raios sem centelhadores - polimérico

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Características construtivas

Pára-raios sem centelhadores - polimérico

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Características construtivas

Pára-raios sem centelhadores - polimérico

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Características construtivas
Pára-raios sem centelhadores - polimérico
Arranjo série paralelo

• Os pára-raios com arranjo série paralelo são compostos


por dois ou mais conjuntos paralelos de elementos de
ZnO.
• Cuidados devem ser tomados nos procedimentos de
fabricação e de montagem, de modo a prever uma
repartição de corrente efetiva e uniforme pelos
conjuntos em paralelo.
• A sua construção mecânica deve prover uma
estabilidade térmica adicional de modo a garantir que
os conjuntos paralelos sejam mantidos em equilíbrio
térmico e mecânico sob todas as condições
ambientais.
Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de
Franco
Penetração de umidade por perda
de estanqueidade do invólucro
• Danificação das gaxetas de vedação durante o
processo de fechamento dos pára-raios;
• Envelhecimento das gaxetas ao longo do tempo,
com perda de suas propriedades;
• Fissuras na porcelana; trincas ou fissuras na
cimentação;
• A penetração de umidade altera as
características dos blocos de resistência não-
lineares.

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Penetração de umidade por perda
de estanqueidade do invólucro

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Penetração de umidade por perda
de estanqueidade do invólucro

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Penetração de umidade por perda
de estanqueidade do invólucro

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Características construtivas
Contadores de descargas

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Características construtivas

Detalhes de um projeto de contador de descargas

1 - Caminho principal
da corrente –
Enrolamento primário
2 - Núcleo toroidal
3 - Enrolamento
secundário
4 - Parte eletrônica
5 - Contador de
operações
(mecânico)
Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de
Franco
Detalhes de montagem de
um pára-raios

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Procedimentos para a seleção de
um pára-raios objetivando a
proteção dos sistemas elétricos

• Seleção do pára-raios com base nas informações


do sistema e determinação das suas características
de proteção;
• Verificação da suportabilidade da isolação;
• Avaliação da coordenação do isolamento;

Fonte: Curso Para-raios – Jorge Luiz de Franco


Procedimentos para a seleção de
um pára-raios objetivando a
proteção dos sistemas elétricos
• Evolução tecnológica dos dispositivos de proteção
contra sobretensões.
• Pára-raios para aplicação em subestações:
aspectos construtivos e avaliação de desempenho
no campo.
• Critérios para seleção e aplicação de pára-raios
de ZnO em subestações.
Seleção do para-raios e
determinação das suas
características de proteção
• Seleção da tensão nominal do pára-raios;
o Máxima tensão contínua de operação
o Sobretensões temporárias
• Definição da corrente de descarga nominal;
• Verificação das energias a serem absorvidas pelos
pára-raios para surtos atmosféricos e de manobra;
• Determinação das características de proteção dos
pára-raios para surtos atmosféricos e de manobra;
o Definição dos níveis de proteção;
• Verificação da suportabilidade a correntes de
falta;
• Verificação das condições ambientais;
Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de
Franco
Aspectos relevantes na otimização das
especificações atuais dos para-raios
• Seleção da tensão nominal do pára-raios
o Usualmente definida com base nos mesmos critérios utilizados para os
pára-raios com centelhadores

• Capacidade de absorção de energia


o Níveis de energia requeridos pelos usuários geralmente acima dos níveis
realmente necessários

• Suportabilidade a correntes de falta


o Valores especificados geralmente acima dos níveis de curto-circuito dos
sistemas onde os equipamentos estão instalados.

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Seleção da tensão nominal
dos pára-raios
• Tensão Contínua de Operação (MCOV)
o Corresponde ao valor limite de tensão eficaz de freqüência fundamental
que pode ser aplicado continuamente ao pára-raios sem alterações nas
suas propriedades térmicas e elétricas.
o A MCOV do pára-raios seja igual ou superior à máxima tensão operativa
do sistema no ponto de aplicação do pára-raios
o Em pára-raios aplicados em sistemas de AT e EAT, é recomendável
considerar um fator de 1,05.
• “Tensão de freqüência fundamental x tempo”
o Associada a elevada capacidade de absorção de energia dos
elementos de ZnO. Essa característica é definida pela curva “Tensão de
freqüência fundamental x tempo” (TOVPR).
o Quando da ocorrência de uma sobretensão sustentada, a característica
tensão de freqüência industrial versus tempo dos pára-raios deve
exceder a característica amplitude da sobretensão temporária versus
duração para o sistema.

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Curva “tensão de freqüência
fundamental x tempo”

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Seleção da tensão nominal
dos pára-raios
• Exemplo - Seleção da tensão nominal de um pára-
raios para aplicação em subestações,
considerando um sistema com as seguintes
características:
o Tensão nominal Un: 138 kVef
o Máxima tensão operativa do sistema Umax.: 145 kVef
o Máximas sobretensões temporárias e durações:
• 125 kV por 1 segundo
• 117 kV por 10 segundos
• 112 kV por 100 segundos

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Seleção da tensão nominal
dos pára-raios

• Será considerada uma margem de segurança de


5% para compensar possíveis efeitos de distribuição
não uniforme de tensão ao longo do pára-raios.
• A MCOV mínima do pára-raios deve ser igual ou superior a 88 kV.
• MCOV = 96 kV
• Vn = MCOV / 0,8 ..... Vn = 120 kV

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Seleção da tensão nominal
dos pára-raios
• Considerando-se um pára-raios com tensão
nominal de 120 kV e MCOV de 96 kV, tem-se:

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Seleção da tensão nominal
dos pára-raios

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Capacidade de absorção
de energia
• Energização ou religamento de linhas longas.
• Abertura de bancos de capacitores ou cabos,
através de disjuntores que permitam o
reacendimento ”restrike’’.
• Descargas atmosféricas: descargas diretas sobre os
condutores fase das redes de distribuição / linhas
de transmissão; descargas diretas sobre as
estruturas próximas às subestações ou sobre os
cabos pára-raios, provocando descargas de
retorno “backflashover” nas cadeias de isoladores.

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Capacidade de absorção
de energia
• Sobretensões atmosféricas (IEC 60.099-5):
• A energia absorvida por um pára-raios durante a
ocorrência de uma descarga atmosférica pode ser
obtida a partir da equação abaixo:

Upl: Nível de proteção para impulso atmosférico do pára-raios (V)


Uf: Tensão disruptiva crítica do isolamento da linha (V)
Z0: Impedância de surto da linha (W)
N: Número de linhas conectadas ao pára-raios
Td: Duração equivalente da corrente de descarga atmosférica (em segundos),
incluindo a primeira descarga e as subsequentes - Valor típico: 300 µs.

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Capacidade de absorção
de energia
• Sobretensões devido a manobra de LT’s:

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Capacidade de absorção
de energia
• Sobretensões devido a manobra de LT’s (IEC
60.099-5):
o A energia absorvida por um pára-raios durante a ocorrência de uma
manobra de linha pode ser estimada a partir da equação abaixo:

• Upm : Tensão residual para surto de manobra do pára-raios (V)


• UL: Sobretensão máxima na linha devido a operação de manobra
(V)
• Z0: Impedância de surto da linha (Ω)
• Td: Duração equivalente do surto de manobra, em segundos

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Capacidade de absorção
de energia
• Sobretensões devido a manobra de LT’s:

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Suportabilidade a
correntes de falta
• Em caso de uma eventual falha do pára-raios esses
representarão uma baixa impedância para a terra,
e serão submetidos a corrente de curto-circuito do
sistema.
• Os pára-raios devem ser projetados para suportar
mecanicamente os efeitos das correntes de curto-
circuito, sem fragmentação ou explosão do
invólucro (pára-raios de porcelana e alguns
projetos de pára-raios poliméricos) ou sem
desprendimento dos elementos de ZnO (pára-raios
de ZnO com invólucros poliméricos sem
espaçamentos internos de ar).

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Suportabilidade a
correntes de falta
• Em caso de uma eventual falha do pára-raios esses
representarão uma baixa impedância para a terra,
e serão submetidos a corrente de curto-circuito do
sistema.
• Corrente de falta que flui pelo pára-raios, em caso
de uma eventual falha:

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Suportabilidade a
correntes de falta
• A IEC 60099.4/2006, aplicável a pára-raios estabelece os
níveis eficazes de corrente presumível de falta, para os pára-
raios classe estação e distribuição:

A duração mínima de
circulação da corrente de
falta de alta intensidade
durante o ensaio dever ser
de 0,2 segundos, e 1
segundo para baixas
correntes.

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Condições de serviço
• Quando da especificação de um pára-raios deve-
se levar em consideração as condições
ambientais.
• 4 níveis de contaminação são definidos pela IEC
60815:
o Leve: distância de escoamento: 16 mm / kVfase-fase
o Moderado: distância de escoamento: 20 mm / kVfase-fase
o Alto: distância de escoamento: 25 mm / kVfase-fase
o Muito alto: distância de escoamento: 31 mm / kVfase-fase

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Características de proteção
do pára-raios escolhido
• As características de proteção são definidas pela
IEC60099-4/06, pela combinação dos seguintes
ensaios:
o Tensão residual para impulso de corrente com frente íngreme de 1 µs
o Curva característica "tensão residual x corrente de descarga 8/20 µs”
o Tensão residual para impulso de manobra

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Características de proteção dos pára-raios -
Curva típica para pára-raios de ZnO

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Penetração de umidade por perda
de estanqueidade do invólucro

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Descargas de alta e de
baixa intensidade

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Desempenho dos para-
raios no campo
• Devido as características construtivas dos pára-
raios com invólucro de porcelana, em caso de
falha do pára-raios ocorre a passagem da corrente
de falta do sistema, com a formação de gases de
alta pressão que tendem a provocar a
fragmentação do invólucro ou até mesmo a
explosão do pára-raios, caso este não possua um
dispositivo de alívio de alta pressão.
• Os dois grandes maiores problemas verificados nos
pára-raios ao longo do tempo (perda de
estanqueidade e fragmentação / explosão do
invólucro)

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Vantagens dos para-raios
poliméricos
• A maioria dos projetos não apresentam espaçamento
interno de ar, reduzindo a probabilidade de
penetração de umidade no interior do pára-raios.
• Projetos de pára-raios sem espaçamentos internos de
ar não necessitam de dispositivos de alívio de
sobrepressão – Projetos mais simples e de menor custo.
• Melhor capacidade de dissipação de calor,
melhorando as propriedades térmicas e a capacidade
de absorção de energia.
• Redução das perdas de energia, devido a menor
corrente de fuga dos invólucros poliméricos, quando
comparados aos de porcelana.

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Desvantagens dos para-
raios poliméricos
• Menor resistência mecânica a esforços de
compressão
• Necessidade de avaliação do tipo de composto
utilizado na fabricação do polímero;
• Maior susceptibilidade à efeitos de poluição e
radiação.

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Pára-raios polimérico de 420 kV utilizado como isolador de

pedestal (Station Post) - Alemanha

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Aplicação - Sistema de 145 kV

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Aplicação - Sistema 132kV
- Noruega

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Aplicação - Sistema 110kV
- Finlândia

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Aplicação

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Aplicação - 132kV
Arábia Saudita

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Aplicação - Sistema 220kV
– Polônia

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Aplicação

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Aplicação - Sistema 220kV
- Cazaquistão

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Para-raios – Linha de
transmissão
Normas pára-raios
• ABNT NBR 16050:2012 - Para-raios de resistor não
linear de óxido metálico sem centelhadores, para
circuitos de potência de corrente alternada
• IEC 60099-4 - Surge arresters – Part 4: Metal-oxide
surge arresters without gaps for a.c. systems
• ANSI C62.11-2005 - IEEE Standard for Metal-Oxide
Surge Arresters for AC Power Circuits (> 1 kV)
Ensaios de tipo – Pára-
raios
• Ensaios de tensão suportável no invólucro sem a
parte interna ativa
• Ensaio de tensão residual
o para impulso de corrente íngreme;
o para impulso atmosférico;
o para impulso de manobra;

• Ensaios de corrente suportável de impulso:


o Ensaio de corrente de impulso retangular de longa duração, para pára-
raios 2,5 kA e 5 kA;

• Ensaio de descarga de linhas de transmissão: pára-


raios 10 kA classes 1 a 3 e 20 kA classes 4 e 5;

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Ensaios de tipo – Pára-
raios
• Ensaio de ciclo de operação:
o Ensaio de ciclo de operação sob impulso de corrente elevada;
o Ensaio de ciclo de operação sob impulso de manobra;

• Levantamento da característica “tensão de


freqüência industrial x tempo”;
• Ensaios de corrente de curto-circuito;
• Ensaios de tensão de radiointerferência e de
ionização interna (ANSI);
• Ensaio de poluição artificial (ANSI / IEC);

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Ensaios de tipo – Pára-
raios
• Ensaio de estanqueidade
• Ensaio de medição das descargas parciais (IEC)
• Ensaio de distribuição de corrente, em pára-raios
multicolunas;
• Ensaios aplicáveis a pára-raios poliméricos (*)

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Ensaios de rotina – Pára-
raios
• Medição da tensão de referência;
• Medição da tensão residual para impulso
atmosférico à corrente de descarga nominal;
• Ensaio de medição das descargas parciais;
• Ensaio de distribuição de corrente, em pára-raios
multicolunas;
• Ensaio de estanqueidade.

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Ensaios de recebimento –
Pára-raios
• Medição da tensão de referência;
• Medição da tensão residual para impulso
atmosférico à corrente de descarga nominal;
• Medição de descargas parciais;
• Medição da componente resistiva da corrente de
fuga a MCOV (ET’s de empresas de energia / NBR);
• Ensaio de estanqueidade.

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Ensaios específicos a pára-
raios poliméricos
• Ensaio de penetração de umidade: tem por
objetivo simular as condições que propiciam a
entrada de umidade no interior dos pára-raios.
• Ensaio de envelhecimento acelerado do invólucro
isolante: verifica o desempenho do material
polimérico utilizado no invólucro do pára-raios,
quando submetido a diferentes condições
ambientais.
• Ensaios mecânicos: verifica o desempenho dos
pára-raios com invólucros poliméricos quando
submetidos a solicitações mecânicas
representativas daquelas que ocorrem em campo.

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Monitoramento e
diagnóstico de pára-raios
• Aumenta a confiabilidade dos pára-raios em
serviço e reduz custos operacionais das empresas
de energia elétrica.
• Possibilita a detecção de pára-raios envelhecidos
permitindo uma retirada programada de serviço
antes da ocorrência da falha.
• Permite, em alguns casos, o diagnóstico prévio de
possíveis causas de degradação dos pára-raios,
aumentando a sua vida útil.

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Aspectos Operacionais
dos pára-raios
• Exposição às mais adversas condições climáticas
• Exposição às condições transitórias dos sistemas
o Possibilidade de envelhecimento dos pára-raios com o tempo;

• Necessidade do aprimoramento de técnicas de


manutenção preditivas que permitam avaliar o
desempenho dos pára-raios de SiC e de ZnO em
serviço.

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Monitoramento de pára-
raios de SiC
• Técnicas preventivas
o Medição da resistência de isolamento.
o Medição de perdas.

• Técnicas preditivas
o Devem ser confiáveis e de simples instalação
• Medição da corrente de fuga total.
• Medição da componente resistiva da corrente.
• Termovisão.
• Análise dos harmônicos na corrente de fuga.

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Medição da corrente de fuga total e
análise dos harmônicos na corrente de fuga
• O pára-raios deve possuir sub-base isolante, de
forma a permitir a instalação do sistema de
medição entre o terminal inferior do PR´s e o terra.
• Devido as diferentes configurações de projeto
torna-se necessário o conhecimento prévio das
características de corrente de fuga do projeto
analisado (amplitude e forma de onda).
• No caso da análise dos harmônicos, torna-se
necessária a utilização de um equipamento
analisador de harmônicos.

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco
Termovisão
• Técnica bastante utilizada para o diagnóstico de
diversos equipamentos de linhas e subestações.
• Este método vem sendo utilizado pela maioria das
empresas concessionárias de energia e grandes
consumidores industriais que adotam a aplicação
de técnicas preditivas em pára-raios.
• Consiste na verificação da variação da
temperatura ao longo do pára-raios.

Fonte: Curso Para-raios – Engº Jorge Luiz de


Franco

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