2- Uma pessoa com cirrose hepática tem concentrações mais baixas que o normal de
proteínas plasmáticas e concentrações mais altas que o normal de TGF. Por que uma
diminuição na concentração de proteínas plasmáticas poderia causar aumento de
TGF?
3- Explique o que acontece com a pressão sanguínea do capilar, a TGF e o FSR quando a
arteríola aferente dilata e quando a arteríola eferente contrai.
R: Para estudar a eficiência da filtração deve ser utilizado um marcador que pode ser
livremente filtrado sem restrições de tamanho, que não é reabsorvido nem secretado e que
não altera a TFG. Um marcador muito utilizado é a creatinina. A creatinina é secretada em
pequenas quantidades, porém isso é compensado por ela ser endógena e não necessita ser
infundida.
5- Este caso refere-se a avaliação do efeito de um novo diurético sobre voluntários
saudáveis. Após uma única dose desse novo diurético, a velocidade do fluxo urinário
triplicou, a excreção fracional de Na+ aumentou de 1 para 20%, a excreção de K+ e
Ca++ também aumentou, mas não foram encontrados AA nem glicose na urina.
A.Com bases nesses resultados da uronanálise, que porção do néfron corresponde ao
local de atuação deste novo agente diurético?
B. Qual das proteínas de transporte através da membrana é inibida por esse novo
agente diurético? (A)Co-transporte Na+-glicose (B)Contratransporte Na+H+ (C)Canal
para Na+ (D)Cotransporte Na+Cl- (E)Cotransporte 1Na+1K+2Cl-
R:
R: É um sistema contribuinte para o gradiente osmótico da medula renal, que tem sua
base na disposição, em forma de grampo de cabelo, das longas alças de Henle dos néfrons
justaglomerulares. O ramo descendente da alça de Henle transporta o líquido tubular do
córtex renal profundamente para a medula e o ramo ascendente transporta na direção oposta.
Portanto, o líquido que se move em um tubo corre na direção oposta ao líquido que flui em
um tubo próximo paralelo, a disposição chamada fluxo contracorrente.
O ramo descendente da alça de Henle (permeável à água e uréia, mas não a outros
solutos). Osmolaridade de fora é maior e a água sai. A osmolaridade dentro aumenta. Na curva
do grampo a osmolaridade pode ficar 1,2000mOsm/litro. O ramo ascendente da alça
(impermeável a água) realiza reabsorção de Na+ e Cl- (simportes) para o líquido intersticial da
medula renal, assim a osmolaridade dentro vai diminuindo.
Os vasos retos também consistem em partes ascendentes e descentes que são paralelas
uma à outra e à alça de Henle. O sangue também flui em direções opostas nas partes
ascendente e descendente dos vasos retos. À medida que flui ao longo da parte descendente
da medula em direção à papila renal, onde o líq. Intersticial é cada vez mais concentrado, o
Na+, Cl- e a uréia se difundem do líquido intersticial para o sangue. Mas após sua osmolaridade
aumentar, o sangue flui para a parte ascendente dos vasos retos; aí o sangue flui por uma
região onde o líquido intersticial fica cada vez menos concentrado. Como resultado, os íons e a
uréia se difundem a partir do sangue para o líquido intersticial, e água reabsorvida se difunde
do líquido intersticial para os vasos retos.
A osmolaridade do sangue que deixa os vasos retos é ligeiramente mais alta do que o que
entra. Os vasos retos fornecem oxigênio e nutrientes para a medula renal sem diminuir o
gradiente osmótico.
R: Quando a pressão arterial baixa, a taxa de filtração glomerular também baixa, o que
leva às células justa-glomerulares a secretar renina (que converte angiotensinogênio em
angiotensina I). A angiotensina I sofre ação da enzima conversora e vira angiotensina II.
Nas arteríolas ela gera vasoconstrição. Na medula oblonga (no tronco cerebral) aumenta a
resposta cardiovascular, aumentando o tônus simpático. No hipotálamo induz a secreção de
ADH e a sede, que aumentam o volume e mantém a osmolaridade. No córtex da adrenal leva à
secreção de aldosterona que leva à reabsorção de Na+, que aumenta o volume sanguíneo e
mantém a osmolaridade. Revertendo, assim, a redução da pressão arterial.