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Conceito de Espécie

Conceito de espécie
O conceito de espécie tem vindo a evoluir, desde o séc. XVII, na qual a
espécie era considerada como sendo um conjunto de indivíduos idênticos
entre si e que dão origem, através da reprodução, a novos indivíduos
semelhantes a eles próprios., e no sécu XVIII, século de Lineu, para quem
uma espécie se trata de um conjunto de indivíduos que possui características
mofológicas idênticas.
No entanto, o conceito de Lineu apresenta várias limitações, na medida em
que espécies diferentes podem apresentar-se semelhantes, e indivíduos da
mesma espécies podem apresentar-se diferentes - polimorfismo. É de
salientar a importância da metamorfose, que faz com que indivíduos que
possuam ceratas características morfológicas numa fase da vida não as
apresentem noutra.
No século XIX, após o surgir das ideias evolucionistas, é sugerido um novo
conceito de espécie por Mayr, onde já são incluídos conceitos de genética. A
espécie seria então uma população ou grupo de populações naturais cujos
indivíduos têm capacidade de se cruzar entre si, originando descendentes
férteis e estando isolados reprodutivamente de outros grupos da Natureza. No
entanto, para fazer frente a este conceito, comprovou-se que na Natureza, em
certos casos, indivíduos de espécies diferentes se cruzam dando origem a
descendentes estéreis. Assim, também o conceito de Mayr não estava
totalmente correcto pois, além de ser inadequado para espécies extintas, ou
aquelas presentes no fósseis, não pode ser aplicada a indivíduos que se
reproduzam assexuadamente, nem a populações isoladas ou fora do seu
ambiente natural.
Hoje em dia os conceitos de espécies já envolvem critérios bioquímicos e
comportamentais. Pode assim concluir-se que não existe um único conceito
de espécie, visto ser um conceito multidimensiona, pois varia conforme os
organismos considerados. No entanto, para os indivíduos que se reproduzam
sexuadamente utiliza-se o conceito biológico segundo o qual espécie trata-se
de um conjunto de uma ou mais populações que partilham o mesmo fundo
genético e se podem cruzar em condições naturais, produzindo descendents
férteis, e estando isolados reprodutivamente dos indivíduos de outras
espécies.
Para que haja o aparecimento de novas espécies é necessário que haja
isolamento reprodutivo entre populações.

FILOS

Poríferos (Espongiários)

As esponjas, principais representantes do filo porífera, são


seres muito simples, multicelulares, que apresentam inúmeros
pequenos poros na sua superfície, e um maior na zona superior. A
sua simetria pode apresentar-se radiada nas esponjas mais simples,
embora normalmente não haja simetria. Não existem verdadeiros
tecidos ou órgãos, bem como não se verifica metamerização ou
tubo digestivo.
Fisiologia
A parede externa é constituída por uma epiderme com uma única
camada de células - os pinacócitos -, sendo suportada por um
esqueleto constituído por espículas (siliciosas ou de calcário) e
fibras de espongina (uma proteína), ou apenas pelas fibras. A
parede interna, por sua vez, é constituída por coanócitos, que são
células flageladas e com um colarinho em torno da parte inicial do
flagelo, sendo a função do flagelo a renovação e movimentação da
água do espongiocélio, que se trata do substituto da cavidade
digestiva. Entra as duas paredes existe uma matriz gelatinosa, a
mesogleia, na qual se encontram os amebócitos, células estas
responsáveis pela formação das espículas e fibras de espongina,
pelo armazenamento e transporte dos alimentos, pela criação das
células reprodutoras (óvulos, espermatozóides e gémulas) , e cuja
origem está nos pinacócitos.
Prolongando-se desde a parede externa à perde interna, passando
pela mesogleia, encontram-se variadas células em diversos locais,
denominadas pórocítos. Este designação advém do facto de estas
células apresentarem um poro, que permite a comunicação entre o
meio exterior e o espongiocélio, e através do qual entra e água
repleta de sais minerais e oxigénio. A água sai depois pela abertura
do ósculo.
Existem esponjas mais complexas, que possuem câmaras vibráteis
conectadas com sistemas de canais, onde se localizam os
coanócitos.
Sistema reprodutor
A reprodução dá-se assexuadamente por gemiparidade, podendo
efectuar-se através de gomos internos e através de gomos externos,
ou ainda por regeneração. Para a reprodução sexuada formam-se, a
partir das células do mesênquima, espermatozóides e óvulos. Assim
se vê que as esponjas são animais hermafroditas.
Digestão
Os alimentos são conduzidos pelos flagelos até aos colarinhos dos
coanócitos, onde vão ser fagocitados pela célula, ocorrendo depois
uma digestão intracelular nos vacúlolos digestivos. Os produtos
digeridos seguem para a mesogleia, enquento que os resíduos são
transportados para o espongiocélio através de exocitose.
Características gerais:
Multicelulares, sem verdadeiros tecidos
Diploblásticos
Simetria radiada ou ausente
Cavidade do corpo é um espongiocélio
Não há metamerização ou segmentação
Nutrição por filtração e digestão intracelular
Não há tubo digestivo
Não há sistema respiratório: Entrada e saída de gases por difusão
directa (sem intervenção de vasos)
Não há sistema excretor
No sistema nervoso não há órgãos sensitivos
Reprodução assexuada e sexuada
Desenvolvimento indirecto: passagem por formas larvais
- Alimento: Plâncton e pedaços de matéria orgânica
- Captura do alimento: Entra pelos colarinhos dos coanócitos

Cnidários (Celenterados)

Os animais pertencentes a este filo, embora já se possa falar em


verdadeiros tecidos, não possuem órgãos. A sua simetria é
geralmenteradiada, podendo estes animais apresentar
polimorfismo. Por vezes, há a formação de um esqueleto
calcário - como nos corais. A forma do corpo dos cnidária varia
segundo três tipos: pólipos e medusa. Enquanto os primeiros são
sedentários de corpo tubular, com duas extremidades: uma onde
se agarra às rochas e outra por onde se alimenta, os segundos já
são de vida livre, de forma convexo-côncavo, com a boca na
face côncava. É de referir que não existe ânus em qualquer das
formas.
Fisiologia
Os cnidária são revestidos por uma epiderme, originada na
ectoderme, da qual fazem parte: as células epitélio-musculares;
que desempenham uma função de protecção e contracção da
parede do corpo que ajuda a digestão extracelular; as células
intersticiais que, por não serem especializadas possuem
características embrionárias que lhes permitem diferenciar-se
em qualquer tipode célula; as células sensoriais, que captam
informação do meio externo; e os cnidócitos, que são as células
que deram o nome aos cnidárias, e que se distinguem pelo facto
de apresentarem um nematocisto utilizado para captura de
alimento e para defesa, pois quando entra em actividade,
provocada por um toque no cnidocilio, lança um filamento
urticante com um líquido urticante tóxico - hipnotoxina - que
paralisa a vítima a um simples contacto.
A parede interna ou gastroderme, a qual teve origem na
endoderme, rodeia a cavidade gastro-vascular desempenhando
funções relacionadas com a digestão dos alimentos. À
gastroderme pertencem as células digestivas, que acabam de
decompor os alimentos por digestão intracelular nos vacúolos
digestivos, alimento esse que captam através dos seus dois
flagelos. Ainda na gastroderme podemos encontrar células
sensoriais, que, desta vez, captam informações do meio interno,
e as células secretoras, que produzem as enzimas que vão ser
lançadas na cavidade gastro-vascular.
Entre a epiderme e a gastroderme existe a mesogleia, uma
matriz gelatinosa, na qual se localizam as células nervosas. A
mesogleia desempenha uma função principalmente de
sustentação. Por sua vez, há ainda uma cavidade - a cavidade
gastro-vascular - na qual se dá a digestão extracelular, que
comunica com o exterior com uma boca. Os tentáculos que estes
animais apresentam permitem-lhes captar o alimento com
facilidade.
Reprodução
No cnidária, a reprodução assexuada ocorre por gemiparidade,
formando-se pequenas gemas que se vão diferenciar em novos
organismos, geralmente medusas, que depois se fixam. Por
vezes, quando as condições são favoráveis, formam-se colónias
com milhares de indivíduos. Para reprodução sexuada, formam-
se gónadas temporárias a partir das células intersticiais.
Verifica-se a existência de espécies hermafroditas e
gonocóricas, no enanto, em ambos as casos a reprodução é
externa, pois os espermatozóides são lançados para a água,
podendo uns chegar ao ovário e outros não.
Respiração
Os cnidárias não apresentam aparelho respiratório, circulatório,
excretor ou nervoso central. Assim, as trocas gasosas dão-se de
um modo directo, e por difusão através da parede do corpo.
Características gerais:
Simetria radiada secundária (só é simétrica no estado adulto
Multicelulares com verdadeiros tecidos mas sem órgãos
Diploblásticos
A cavidade do corpo é a cavidade gastro-vascular
Nutrição por ingestão, seguinda de digestão extra e intracelular
Tubo digestivo incompleto (com boca e cavidade digestiva, mas
sem ânus)
Não existe sistema respiratório (oxigénio por difusão directa)
Há um sistema nervoso simples - mecanismo sensitivo-motor
Reprodução assexuada e sexuada
Existem cnidócitos com nematocistos
Podem ser gonocóricos ou hermafroditas
Exemplos: Anemona, medusa, hidra, corais

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